segunda-feira, 14 de março de 2011

Mensagem Especial

QUANDO NÃO TEMOS RESPOSTAS PARA O SOFRIMENTO?

LC. 24. 9 – 11; 13 – 21; 36 – 38

13 ¶ Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.
14 E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas.
15 Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles.
16 Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer.
17 Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos.
18 Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias?
19 Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo,
20 e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.


Introdução: Todos nós passamos dias e noite sombrias, e quando vivemos estes dias, o que nos faz mais sofrer é a falta de respostas para o nosso sofrimento. Interessante, que mesmo durante tantos anos ouvindo a respeito de Jesus, desconhecemos verdades que são muito importantes para estes momentos em nossa vida. Hoje vamos apresentar o seguinte quadro existencial:

Quando não temos respostas para o sofrimento.

1- Quando não sabemos explicar o que está acontecendo. - Lc. 24.21
- Era uma crise essencial, real. Não era uma crise secundária ou consequência da natureza pecadora do homem. Era uma crise na sua base existencial – nós esperávamos... ele era a nossa esperança...
- Algumas perguntas sem respostas, durante a crise dos três dias
    a) Existe um Deus verdadeiro? – Jo. 14. 6;
    b) Existem outros deuses?
    c) Existem outras forças do universo que podem fazer frente a Jeová?
    - Alguns questionamentos sobre o que eles haviam visto e experimentado
    a) Jesus de Nazaré era somente um homem bondoso?
    b) Jesus de Nazaré não seria, então, o Filho Unigênito de Deus?
    c) Tudo que ele havia ensinado não seria verdadeiro?
    d) Como explicar os milagres, as curas e o temor que Ele inspirava nos demônios?
    e) E agora o Deus que perdoa pecados estava morto? Mc. 2. 5 - 7

    2- Quando não sabemos mais prosseguir com nossa vida -
    - Aquele em que eles depositaram toda a sua confiança como Deus, agora estava morto;
    - Como continuar acreditando que vale a pena viver se aquele que é o autor da vida não pode sustentar a sua própria vida – Jo. 1. 2;
      - Como acreditar nas coisas boas da vida, como a liberdade e a verdade, se aquele que prometeu liberdade e disse que era a verdade, agora, estava silenciado e dominado pelo sepulcro?
        - Como continuar crendo que vale a pena viver se aquele que deu vida aos mortos foi vencido pela própria morte?
        - Como acreditar na vida eterna (Jo. 5. 24) se aquele que prometeu vida eterna estava vencido pela morte física?
          3- Quando as evidências do fracasso massacram a nossa esperança – Lc. 24. 21
          - Durante três dias a cruz matou os sonhos mais lindos que os homens sonharam. Durante três dias o universo ficou em suspense - - A sombra da cruz aterrorizou o coração dos discípulos durante três dias. Ela foi temida e odiada com todas as forças pelos discípulos – ela silenciou as palavras mais profundas e sábias que já foram ditas;
          - O auge da crise foi rompido pela maior revelação da história do mundo – Lc. 24. 5
            a) Jesus de Nazaré é o Deus que se fez homem, Ele é o Homem-Deus – Fp. 2. 5 – 11 - uparcw (ser, existir, ter a posse de alguma coisa – ser, existir, ter).
            b) A ressurreição é a prova cabal de que Jesus de Nazaré é Deus – At. 2. 24; Jo. 10. 17, 18;
            c) Deus é o Deus que se importa com o homem, e que experimentou a morte por todo homem no corpo de Jesus – Hb 2. 9;
            d) Deus não pode morrer – Jesus morreu na carne mas permaneceu vivo no espírito – I Pd. 3. 18, 19. E a cruz que era para matar Jesus serviu de instrumento de manifestação de sua vida. A mesma cruz que mata é aquela que nos fez viver. A mesma crise que era para destruir a nossa fé e a nossa esperança é a crise que nos fará solidificar a nossa fé.

            Conclusão:

            Muitos acreditam que Jesus passava as noites em oração como forma de buscar poder, mas isso não parece ser ensinado pela Bíblia, mas era apenas a manifestação da sua comunhão com o Pai. Tudo que o Pai fazia ele podia e pode fazer. Sua humilhação foi submeter – se à vontade do Pai no seu ministério terreno. O Filho em igualdade com o Pai, submeteu – se, graciosamente, à vontade do Pai e a mediação do Espírito Santo.

            Logo a oração do Filho não era em busca de poder, mas na busca de um desfrute da sua comunhão que estava limitada pelo seu ministério terreno, aceitando a orientação do Pai ( Jo. 5. 19 – 23).

            Quando ele ministrava cura ou libertação na vida dos homens, ele o fazia livremente, sabendo que aquela era a vontade do Pai (Jo. 11. 41 – 44).

            Jesus não passava as noites em oração para buscar poder para realizar curas no dia seguinte. Ele passava às noites em oração, desenvolvendo a sua comunhão com o Pai e buscando conhecer a vontade do Pai, afim de cumpri-la.

            Por desconhecermos estas coisas tão essenciais, sofremos, vivemos conflitos e até momentos de descrença e medo de fracassar. Mas agora sabemos que Jesus é Deus e que Ele nunca nos deixará, nem jamais nos desamparará.

            sexta-feira, 4 de março de 2011

            EM DEBATE O CARNAVAL...

            O CARNAVAL DA MÃE GENTIL

            A tristeza maculava a máscara esfuziante,
            um corpo esguio, uma alma errante,
            arrastando uma fantasia,
            numa dança contagiante.
            Medo,alma,corpo, sangue doente;
            alegria, festa, cores e prazeres lancinantes;
            teimosa herança de uma crassa orgia;
            uma grande marcha eletrizante,
            na batida de um coração hesitante.

            A passista girava a saia esvoaçante,
            corpo, mãos, braços estendidos no espaço,
            fantasias e medos bailando no asfalto.
            Sim, uma multidão regozijante,
            máscaras..., câmara...,ação ou glob(o)alização,
            um rodopio, dois passos e uma ilusão;
            à frente, uma avenida de glória,
            ao lado, uma favela que não deixa a memória.

            Ainda posso ver uma fantasia rastejante,
            pernas e medos, corpos desnudos,
            apreciados, cobiçados e... esquecidos;
            vencidos e vendidos á paixão doente,
            dos que desprezam a pátria mão gentil,
            que, também, atende pelo nome de ... B r a s i l.


            José Roberto Limas da Silva – 12/01/07


            Crítica ao ambiente de extrema promiscuidade nos desfiles de carnavais, veiculado pela Rede Globo, e tratados como cultura nacional. Sem dúvida esta é a maior vergonha da nossa pátria.