segunda-feira, 28 de maio de 2012

MENSAGEM DA CRUZ


COMO POSSO CARREGAR A CRUZ?

 

 
TEXTO BÁSICO: LUCAS 23. 26

 
“ Quando o conduziram, pegaram num certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus.” (Lucas 23:26 TB)

 
Introdução:

Um pouco de história: Simão era um africano, da região de Cirene, vizinha ao Egito, portanto, não era Judeu. Era um pai de família que tinha, dois filhos (Mc. 15. 21). Certamente era um trabalhador diarista que estava voltando do campo, cansado de uma jornada de trabalho, vestido de roupas surradas e não estava participando da grande festa da páscoa que estava em andamento.
Análise teológica: O cristão é aquele que carrega uma cruz (Mt. 16. 24). Cada cristão tem sua própria cruz, entretanto, nenhuma cruz é diferente da outra. Ela é individual na sua distribuição, mas igual na sua substância ou essência. A cruz existe e ela nos pertence, mas como carregá-la?

 
Tema: COMO POSSO CARREGAR A CRUZ?

1- ABRINDO MÃO DOS MEUS DIREITOS – At. 8. 33;
  • Trabalhando quando muitos estão descansando – Simão estava trabalhando quando muitos judeus estavam festejando – I Co. 9. 6 – 12;
  • Sacrificando seu conforto para que outros sejam poupados – Is. 53. 5 – muitos que estão do nosso lado estão distraídos ...;
  • Assumindo tarefas que outros se negaram a cumprir – quem deveria se dispor a carregar aquela cruz era um dos irmãos judeus, mas eles não se submeteriam a humilhação da cruz – I Co. 1. 23 -
  • Não se valendo dos seus direitos para que o plano de Deus se cumpra em sua vida – Fp. 2. 5, 6.

2- IDENTIFICANDO – ME COM A MENSAGEM DA CRUZ
  •  A primeira mensagem da cruz era desprezo, morte e maldição – Para o judeu aquele que fosse ao madeiro não teria salvação, era amaldiçoado por Deus - Gl. 3. 13 – a cruz era uma sentença romana sobre cidadãos não romanos;
  • Não é possível carregar a cruz sem se identificar com o dono da cruz – Mt. 26. 73 – a cruz não era de Simão Cireneu, mas de Jesus Cristo;
  • Simão, Cireneu, identificou-se com a mensagem de morte – ele foi visto com a mesma cruz que Jesus carregou... isto é identificação... a cruz de Cristo foi vista na vida dele.
  • Ele, Simão, não foi apenas uma testemunha da crucificação, ele recebeu uma mensagem na forma de uma cruz. A cruz tem uma mensagem para você – I Co. 2. 1, 2.

 
3- ASSUMINDO A CRUZ COMO SE ELA FOSSE SUA
  • Simão tomou a cruz para si, ele era responsável pela condução daquela cruz – Cl. 1. 24*;
  • Não basta olhar para a cruz admirado, é preciso morrer nela juntamente com Cristo – Gl. 2. 19, 20 – Rm. 6. 6;
  • A cruz do cristianismo romano se tornou um símbolo, mas para nós, é mais do que isto, ela é uma filosofia de vida.
  • Na cruz encontra -se a morte e a vida. Primeiro a cruz mata, depois ela nos dá vida plena e eterna – Rm. 6. 5
  • Somente na cruz eu assumo a minha fé de maneira bíblica -

quarta-feira, 23 de maio de 2012

PRIMEIRA AULA

INTRODUÇÃO AO GREGO DO NOVO TESTAMENTO
(figura: www.picasa.com.br)



POR QUE ESTUDAR A LÍNGUA GREGA?
Estudar esta língua é o mínimo que podemos fazer para entender, no nascedouro, a revelação que Deus dá de sua natureza, caráter e propósitos.
Nesta perspectiva é que apresentamos aos caros alunos deste módulo a importância de se estudar o grego. Nutrimos a expectativa de que os estudantes de teologia possam entender que o aprendizado da língua não é opcional, mas sim essencial para a boa ortodoxia.

Estaremos neste módulo apresentando a parte introdutória desta matéria, salientando a importância de se conhecer e memorizar o alfabeto, em seguida estaremos lendo, transliterando alguns vocábulos e, se possível, estudando as regras de acentuação e pontuação.

RAZÕES PRIMÁRIAS - HELENIZAÇÃO
Quando Alexandre Magno resolveu levar a cultura grega às terras conquistadas pela Grécia (Helenização), não podia imaginar que esta influência pudesse subsistir por tanto tempo. Passados mais de 2300 anos, a cultura grega, sobretudo a língua grega continua deixando suas marcas no oriente e no ocidente.

A LÍNGUA – ÍCONE DA CULTURA
Não obstante, esta influência na arte, na literatura, nos esportes etc, há um fator de maior significado que é o fato do Novo Testamento ter sido escrito na Língua Grega Popular (Koiné).

À medida que os domínios gregos eram alargados e a cultura levada pelos mestres gregos, outro fenômeno mais importante e mais determinante para o futuro da humanidade estava a caminho, que era a preparação para a vinda do Cristo.

A LÍNGUA GREGA NO RELÓGIO DE DEUS

Paulo registra este fato na seguinte perspectiva: Vindo porém, a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a lei (Gl. 4. 4). A plenitude dos tempos aconteceu dentro de um contexto mundial em que a língua falada era o grego, e foi esta língua que Deus usou para registrar a maior revelação que Ele deu ao mundo acerca de si mesmo. Não podemos ignorar o fato de que esta é uma língua escolhida por Deus para se revelar.

HISTÓRIA DA LÍNGUA GREGA -
(O texto em azul (abaixo) é extraído e adaptado do livro NOÇÕES DO GREGO BÍBLICO de Lourenço Stélio Rega, Edições VidaNova.)
INTRODUÇÃO: A história da língua grega tem como ponto de partida, mais ou menos 1500 A.C., antes deste período, a história desta língua é indefinida. Os estudiosos Danna e mantey dividem o desenvolvimento da língua grega em cinco períodos:

1- Período formativo: Abrange o período de 1500 a. C., até cerca de 900 a.C., época de Homero.

2- O período clássico: Abrange o período de 900 a.C. até cerca de 330 a.C., época das conquistas Alexandrinas.

3- Período Koinê - Abrange o período de 330 a.C. , até cerca de 330 d.C. Neste período, a língua grega se tornou universal, devido a extensa colonização, grande união política e comercial das diversas tribos gregas, o intercâmbio religioso entre as tribos gregas e as famosas conquistas alexandrinas. Este grego é o que foi utilizado para a composição do novo testamento. A língua Koinê era uma simplificação do grego clássico (ático), também chamada de Helenístico, Koinê, significa dialeto comum.

4- Período Bizantino - Abrange o período de 330 d.C. até 1453 d.C. Neste período ocorre a divisão do império romano.

5- Período moderno - Vem desde 1453 d.C. até os nossos dias, sendo que este grego, tem certa semelhança ao Koinê.

O GREGO DO NOVO TESTAMENTO
O grego do Novo Testamento não é uma espécie de “idioma santo”. Como já vimos, é o grego koinê, a língua universal falada pelo povo daquela época. Embora o idioma utilizado para a composição do Novo Testamento fosse o grego, temos de lembrar que Deus utilizou escritores judeus (exceto Lucas) que utilizaram o idioma grego dentro de seu estilo (hebraico), impregnando - lhe seus traços característicos. Sem contar a influência que o Grego Koinê também estava sofrendo do latim que se propagava pelo império romano.

FONTES DE INFLUÊNCIA DO GREGO DO NOVO TESTAMENTO
Há ainda no grego do Novo Testamento palavras próprias provenientes do Antigo Testamento, da vida religiosa judaica, da vida e teologia da igreja cristã da igreja cristã primitiva e até da civilização secular daquela época.Enfim, Deus utilizou um idioma riquíssimo, como veremos no decorrer do estudo deste curso.

Que Deus nos abençoe nesta empreitada santa, que é a de conhecer a Palavra de Deus na sua língua original.


terça-feira, 15 de maio de 2012

QUAL O CAMINHO DO SUCESSO PARA A MULHER DO SÉCULO XXI?

Introdução: Alcançar resultados, conquistar espaços podem ser uma grande bênção e sinal de grande sucesso, entretanto, como alcançamos este sucesso determinará nossa felicidade ou nossa infelicidade. A mulher do século XXI está alcançando o topo da escala social e precisa perguntar se está no caminho da felicidade ou não.

Texto: Juízes 4. 4, 5
4 ¶ E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.
5 E habitava debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo. ARC
I- Apresentando - se com iniciativa – Jz. 4. 4
  1. É preciso saber ocupar o lugar certo no tempo certo – Débora estava na posição certa, quando muitos não percebiam a gravidade da situação de pecado da nação – 20 anos de opressão – Jz. 4. 1;
  2. É ser dispor diante de Deus e diante dos homens – Débora era profeta e juíza em tempos de escassez de líderes. É fácil ser líder quando não se tem uma missão urgente e perigosa – v. Jz. 4. 4
  3. É se posicionar de maneira estratégica, não buscando publicidade, mas ocupando regiões áridas e brechas sociais importantes - Jz. 4. 5 – Betel e Ramá eram capitais religiosas – havia carência de relacionamento com Deus;
  4. É ser porta-voz de Deus, quando ninguém se arrisca a falar em nome de Jeová.   
2- Respeitando as relações de autoridade – Jz. 4. 4, 6
  1. Ela não tomou para si uma responsabilidade que não lhe cabia – ir para a guerra. A breve descrição de Débora é: Débora, mulher, profetiza, mulher de Lapidote – v. J. 4. 4;
  2. A mulher que terá sucesso não abre mão da proteção das autoridades constituidas por Deus – antes de ser uma juíza, ela era a mulher de Lapidote – Jz. 4. 4;
  3. É necessário conciliar autoridade espiritual com submissão – Jz. 4. 4 – esta é a grande encruzilhada da mulher. Atingir o sucesso sem desprezar a figura masculina... a serpente faz uma nova proposta: porque no dia em que comer o fruto do poder você será semelhante ao homem...
  4. A mulher precisa alcançar outros papéis sociais sem destruir as suas bases emocionais e espirituais – Jz. 5. 7 – a mulher é biológica e emocionalmente mãe – o homem não pode ser mãe só porque adotou uma criança ou porque cruzou o seu espermatozóide com um óvulo no laboratório.
3- Agindo com fé e coragem diante dos novos desafios – Jz. 4. 9b
  1. As mulheres asumiram novos desafios e agora não há como recuar – Débora não recuou;
  2. Ela creu nas promessas de Deus e agiu diante de uma crise na fé dos machos. Jz. 4. 1;
  3. Ela se dispôs a correr riscos e não teve medo de fracassar – Jz. 4. 10;
  4. A mulher de sucesso no século XXI precisará ousar e correr riscos que, até então, só pertenciam aos homens – Jz. 5. 12.