terça-feira, 25 de junho de 2013

I ENCONTRO DA FAMÍLIA


PRIMEIRA PALESTRA
OS PASSOS NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

13  Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu. I Sm. 3. 13

Introdução: Os pais têm a obrigação de alimentar, proteger e educar os filhos. Destas três obrigações a mais difícil e demorada é a educação, e por isto, muitos pais negligenciam esta área e causam grandes estragos na vida dos filhos e no bem estar da família.

Os Quatro Passos na Educação dos Filhos
Passo 1 – Informação
- A criança entra num mundo novo e estranho e precisa saber o que pode e o que não pode – Jo. 15. 15 – Gl. 4. 1, 2;
- Esta fase não se deve argumentar, mas obrigar a criança a cumprir suas tarefas – faça o que estou mandando – Jo. 13. 7;
- Nesta fase a criança não é reflexiva, nem tem capacidade de comparar as coisas. Deve ser constrangida fisicamente, sem violência, a fazer as coisas para que aprenda;
- Devemos ser claros e firmes com as informações e não abrir mão daquilo que deve ser feito – I Rs. 1. 6

Passo 2 – Formação
- Nesta fase a criança precisa de receber mais do que informação, precisa de conhecimento – 2 Tm. 3. 14, 15
- Os pais precisam de conteúdo para ensinarem os seus filhos. Devem ser professores e mestres de seus filhos – Pv. 22. 6;
- Agora elas são curiosas e reflexivas, portanto, seu ensino precisa ser lógico e coerente;
- A criança precisa enxergar nos pais, pessoas sábias, instruídas e experientes – Pv. 4. 3 – 5.

Passo 3 – Correção
- Nenhum filho deve ser criado sem correção – Pv. 29. 17 – I Sm. 3. 13;
- A correção é a forma de recolocarmos nossos filhos no caminho que eles estão tentando abandonar – Pv. 13 24 – shebet - vara, bordão, ramo, galho;
- A correção acontece no corpo, mas repercute na alma – Pv. 23. 14;
- Deus adota na sua pedagogia a correção porque ela é eficiente – Hb. 12. 6.

Passo 4 – Implementação –
- Não devemos deixar de educar nossos filhos, isto dura a vida inteira – Dt. 11. 19;
- Não devemos abandonar a educação de nossos filhos em determinado estágio, nem transferi-la para terceiros –
- A educação de nossos filhos exige aprimoramento e dedicação constantes – II Pd. 3. 18;
- Precisamos de progredir no conhecimento e na aprendizagem da vida para não perdermos o contato com o mundo de nossos filhos – 2 Pd. 1. 8.


II PALESTRA

POR QUE PODEMOS TER UMA FAMÍLIA FELIZ?
Texto básico: Salmo 128
Introdução: A cada dia se torna mais raro encontrar uma família feliz. Problemas conjugais, dificuldades na criação dos filhos, conflitos entre parentes, problemas financeiros; tudo isto vai minando a felicidade das famílias. Seria possível sonharmos com uma família feliz? Entendemos que o texto lido nos informa que uma família que serve a Deus pode ser feliz. Sendo assim, vamos descobrir por que podemos ter uma família feliz?
Porque Deus deseja que minha família se realize materialmente – v.1,2
- Uma família depende do trabalho de seus membros. O trabalho é uma forma de Deus provisionar a família – com o trabalho de tuas mãos...;
- Deus cria circunstâncias favoráveis à nossa prosperidade – Sl. 67. 6;
- Deus torna nossos bens produtivos e rentáveis – Gn. 26. 12, 13;
- Deus deseja que tudo que possuímos seja alcançado pela sua bênção – Dt. 28. 2 – 6.

Porque Deus deseja que minha família se realize emocionalmente –3, 4
- O amor entre marido e mulher é a base da família – 128. 3;
- Deus tem prazer em nossa realização afetiva – Ec. 9. 9;
- O amor dos pais é inspiração para os filhos – Sl. 128. 3, 4 – os filhos são galhos de uma árvore sadia.
- Quando os filhos não percebem amor entre os pais, eles se tornam desajustados emocionalmente – namoradores, impuros, velhacos, desconfiados.

Porque Deus deseja que minha família se realize socialmente
- É a vontade de Deus que sua família seja um instrumento de bênção para sua comunidade (Jr. 29. 6,7);
- Deus possibilita que sua família seja respeitada na comunidade – 2 Tm. 1. 16, 17;
- Deus deseja que nosso bem-estar seja estendido à comunidade. Uma família feliz faz muitas outras felizes – Sl. 128. 5, 6;
- A bênção pode até começar na minha família, mas ela não deve terminar nela. A bênção deve ser estendida à outras famílias – Gn. 12. 3



domingo, 16 de junho de 2013

Texto para mensagem: I Ts. 5. 23
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”

Introdução: A maneira como fomos criados por Deus nos dá a noção correta da forma como devemos viver. Deus criou, preservou, salvou e santificou o homem por inteiro. Nosso relacionamento com Deus não deve ser fragmentado, mas pleno e completo. Precisamos conhecer todas as dimensões de nossa existência. Hoje estudaremos as três dimensões da vida
Tema: as três dimensões da vida.

Dimensão Material – Tu és pó – Gn. 3. 19
a- A estrutura corporal e física do ser humano é terrena. Somos matéria orgânica e isto nos afeta para o bem e para o mal – no suor do rosto comerás teu pão –
b- A nossa condição de seres terrenos nos fornece uma identidade terrena: Somos feitos da terra e nossos dias são poucos – Sl. 90. 3, 4;
c- O ser humano não deve ignorar sua corporeidade, sua materialidade, sua condição física sob pena de ter uma identidade defeituosa – gnosticismo cristão. O corpo não é para ser destruído, mas preservado – I Co. 6. 19, 20;
d- O curso da nossa vida física é breve, porém, gastamos a maior parte de nosso tempo investindo em coisas terrenas. É uma contradição desprezar o corpo que alimentamos e levamos ao médico periodicamente -  Ec. 5. 18.

2- Dimensão Racional – Somos conhecedores do bem e do mal - Gn. 3. 22
a- Somos os únicos seres racionais desta terra. Esta racionalidade nos dá a identidade de ser humano, por isto ser humano é uma sina irrevogável. Nossa condição atual é a de conhecedores do bem e do mal – Nietzsche se colocava, estupidamente, como alguém acima do bem e do mal;
b- A existência humana é determinada pela matéria e pelo espírito, mas a consciência desta existência é dada pela alma. É a alma que nos faz acreditar que somos humanos – Ego eimi: Eu sou
c- A dimensão racional é a nossa identidade. Somos, antes de tudo, humanos racionais e pecadores. Jesus morreu pelos humanos – Hb. 2. 17. Sei que sou humano não pelo corpo que tenho, mas pela alma que tenho;
d- Ser um humano é um privilégio no universo. Somos os únicos seres criados por Deus, que tendo uma natureza pecaminosa, ainda assim, podemos escolher uma vida ao lado de Deus.
 
3-Dimensão Espiritual – somos filhos de Deus - I Jo. 3. 1
a- Nossa filiação divina nos fornece uma nova esfera ou dimensão da vida, até então obscurecida pelo pecado. Não tínhamos sequer consciência dela – Ef. 2. 1 - 3 – vivíamos de acordo com as paixões e apetites...
b- A dimensão do Espírito nos confere um sentido transcendente e pleno da vida – Jo. 4. 13, 14 – saímos do domínio das circunstâncias...
Nossa corporeidade nos confere consciência espacial e sensorial. Mas nosso espírito nos confere consciência de vida eterna, de espiritualidade, de sobrenatural, de céu – Rm. 8. 16;
c- A dimensão espiritual deve nortear a vida física, pois ela é eterna e soberana sobre a dimensão material e racional – O reino do Espírito não ignora o reino da matéria e da lógica, mas se sobrepõe a ele – Hb. 11. 3 e Lc. 17. 20, 21;
d- Estamos na terra, apoiados na matéria, mas a nossa esperança vem do Céu – Fp. 3. 20 (nossa comunidade definitiva, nosso estado original, nossa pátria); Somos uma revelação ambulante do caráter e da natureza de Deus.

Que criatura é esta que tem os pés nos chão e o coração no céu?

Conclusão: O homem é um ser complexo, mas organizado; o homem é um ser conflituoso, mas criado com um propósito. Somos pó, mas não apenas pó, somos espírito, mas não apenas espírito. Somos humanos de um jeito que ninguém mais pode ser, pois Deus achou tanta graça em nós que resolveu se parecer conosco.



segunda-feira, 10 de junho de 2013

TRÊS ESTADOS EMOCIONAIS

TEXTO: SALMO 42. 11
Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.

Introdução: Os estados emocionais são uma grande influência em nosso comportamento. Nossas atitudes, na sua maioria, são o resultado de nosso estado emocional. Nossos relacionamentos estão inteiramente associados com nossos estados emocionais. Como lidar com cada um deles é o tema de nossa aula.
 
ABATIDO – CANSADO – SOBRECARREGADO
- Quando estamos abatidos somos pouco produtivos – Mc. 14. 40
- Somos normalmente pessimistas e desanimados – Jo. 11. 16;
- O abatimento e o cansaço nos dão a sensação da sobrecarga. Atividades que estão além da nossa condição – Mt. 11. 28;
- O estresse se estabelece neste momento. A alma está fatigada e sente que está carregando uma carga superior às suas forças – Ec. 9. 10
PERTURBADO – OPRIMIDO – DESAJUSTADO
- A perturbação é o resultado de uma sobrecarga contínua – Sl. 42. 11
- A perturbação gera o desequilíbrio, a falta de reflexão nas atitudes – Jó 3. 26;
- A perturbação gera uma tempestade na alma. Emoções desconexas e incontroláveis – Mc. 9. 21 - 24
- A perturbação pode ser fruto de opressões psicológicas ou ações demoníacas – o endemoniado de Gadara – Mc. 5. 1 – 5.

ESPERANÇOSO – SEGURO – EQUILIBRADO
- O ânimo esperançoso é aquele estado emocional que nos dá vontade de planejar e sonhar – 42. 11 b;
- Não é possível ser esperançoso sem fé em Deus – Hb. 11.1.
- A fé garante a saúde da mente e o otimismo – I Tm. 1. 6 – não se tratando, naturalmente de pessoas que vivem a contar bravatas (são apenas falastrões, papudos, no grego matailogos – conversa inútil e vazia);
- Este estado de ânimo não gera euforia, nem tristeza, mas equilíbrio emocional saudável (paz e alegria do coração) – At. 2. 46 - Este é o estado emocional que deve ser buscado.