sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

REFLEXÃO SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS






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UMA REFLEXÃO (NADA NATALINA) SOBRE O NASCIMENTO DE JESUS.
Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? HB. 1. 5¹
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9. 6¹

O nascimento de Jesus é um divisor da história da humanidade. O Filho de Deus encarnado, o Deus-Humano inaugura um novo momento no Cosmos. Um projeto eterno é manifesto diante dos nossos olhos e, então, “o verbo se fez carne” (João 1. 14), e pudemos ver a face de Deus na pessoa de seu Filho Jesus. A humanidade caída e ferida pelo pecado é impactada com uma nova oportunidade. Se a primeira foi jogada pela janela pelos nossos pais adâmicos, agora, um novo projeto, ainda mais ousado e apaixonado do Criador. E porque outra oportunidade? O evangelho de João responde que é “porque Deus ama o ser humano, de forma tão apaixonada e intensa, que foi capaz de enviar seu Filho único para nos conquistar novamente. Mesmo que, para isto, ele tenha que provar a morte para consumar seu plano” (paráfrase livre de João 3. 16).
Uma nova história, com desdobramentos eternos, é inaugurada em tempos recentes (2000 anos atrás). A raça que, desgraçadamente, fracassou (em Adão) no Éden, tem a chance de reescrever sua história. Uma oportunidade de ouro para ter vida eterna e feliz (isto é, o céu) com exigências mínimas. O Filho de Deus não somente vai proporcionar o ingresso nesta vida, como dará as condições de manter e desfrutar desta vida. Basta fé e arrependimento! A proposta é formalizada assim: Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3.19).
Voltando a atenção, agora, para a nossa geração, e particularmente, para esta época do ano, em que se celebra o natal, quase que de forma global, devemos ter em mente não somente o fato do nascimento de Jesus, mas, também, os motivos e as consequências do nascimento. Muito embora, nos nossos natais, não haja muita referência ao nascimento de Jesus, mas consideraremos que ele seja lembrado. Entretanto, lembrar – se do nascimento de Jesus sem levar em conta a intenção de Deus com tal fato, não nos dá a dimensão do evento, pois a vinda de Jesus é o lançamento das bases de uma nova história para a raça humana.
Uma história que começa na forma de um convite para o ser humano cansado e sobrecarregado com sua trajetória pessoal e comunitária: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve
” (Mateus 11. 28 – 30). A nova história é um chamado de Deus para o acolhimento, o perdão, o reencontro do Criador com sua criatura amada. Neste sentido temos que alertar que iguais perigos rondam a raça no sentido de reeditar a rejeição perpetrada pelos nossos antepassados no éden e repetida pelos nossos irmãos judeus, resumida na célebre frase de João: Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam (Jo. 1. 11).
Não obstante, o natal que celebramos, “religiosamente”, todo ano parece desprovido deste sentido. Um natal regado a vinho e fundado na troca de presentes é bastante carnal/material e despido de valores eternos. O que temos no natal é um anestesiamento de nossa condição pecaminosa, apenas, uma trégua na vida egoísta baseada na posse e no consumismo. Diante disto, este natal de risos e abraços, troca de presentes e votos de felicidades, naturalmente, não pode ser desprezado, mas é um natal que não gera reflexão, nem arrependimento, nem culto a Deus, nem mudança de vida.
As duas passagens bíblicas que preambulam este texto falam de um momento único na histórica cósmica, um verdadeiro pleroma Divino, em que Deus oferece ao mundo uma oportunidade nova de selar um destino feliz. O Espírito Santo gera o Filho de Deus, em tudo semelhante ao ser humano, exceto na sua condição pecaminosa. Este sim é um fato a ser comemorado, pois não há projeto tão impensável e ousado. Quem imaginaria isto? Um Deus ligado ao ser humano por laços biológicos, sociais, históricos e culturais. O Jesus Emanuel é o Deus presente, no meio da gente, passeando pelas nossas ruas, nadando pelos nossos rios, comendo nossa comida e indo as nossas festas.
Mais uma vez, o natal que comemoramos é o natal do papai Noel (um velhinho escandinavo) alçado a condição de onisciente e onipotente, pois é capaz de ouvir e atender todos os pedidos das crianças do globo. É o natal do menino – Jesus que dorme no presépio, enquanto o “velhinho generoso” sua a camisa para cumprir sua agenda natalina. E o natal que deveria ser do Emanuel (o Deus presente) é o natal do Noel onipresente.
Por fim, não queremos sugerir uma ressignificação do natal, nem propor alguma coisa parecida com “o verdadeiro sentido do natal”, uma vez que o natal não tem fundamentação bíblico-cristã, mas somente religiosa-institucional. A data do natal é uma data cristianizada pelo Imperador Constantino (século IV), no sentido de ofuscar uma festa pagã na mesma data, que é a festa do ²“ressurgimento do deus – sol (Invictus)”, que coincide com o solstício de inverno no polo norte. Entretanto, nestas considerações finais, nos falta o espaço para discutirmos a pertinência desta data, sendo que nos interessa, apenas, sugerirmos que repensemos nossa postura diante da proposta de escrevermos uma nova história, para o nosso bem e o bem da nossa raça, levando em conta o que nos é proposto abaixo: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm. 5. 8). Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação” (Hb. 2.3 A).
                                                                                              José Roberto L. Silva


Bocaiuva, 22 de dezembro de 2015.
Que este seja o tempo oportuno de começarmos uma nova história!
Um abraço fraternal do Pr. José Roberto Limas e de sua Família.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
¹ - Bíblia Sagrada. Versão Online – tradução revista e corrigida de João Ferreira de Almeida.



terça-feira, 17 de novembro de 2015

Igreja Brasileira



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Como a igreja evangélica brasileira pode aproveitar as oportunidades dos nossos dias?
Texto: Atos 11. 19 – 23
19 ¶ Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.
20  Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus.
21  A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.
22  A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia.
23  Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.

Introdução: Deus está sempre trabalhando em prol da sua igreja. A igreja brasileira goza de paz e liberdade como nunca gozou na sua história. Esta conquista foi alcançada no alvorecer da república, na constituição de 1891, quando o texto constitucional passa a assegurar liberdade de culto e de reunião em templo religioso, no espaço público. Antes só era permitido o culto católico de forma pública. Hoje, a lei resguarda a nossa liberdade de culto, e isto é muito bom, porque somos tolerados, não somente na nossa crença, como também, na nossa expressão cultural. Deus esta sempre criando novas oportunidades para sua igreja. Precisamos perceber estas oportunidades. Mais do que isto, precisamos nos preparar para aproveitar estas oportunidades. Mas como fazer isto?
1-    Libertando – se de preconceitos religiosos
  • ·         O judeu pregava somente para o judeu. Os gregos eram considerados religiosos de segunda categoria – At. 11. 1 – 3 – precisamos enxergar todos os brasileiros, sem rótulos, nem mágoas religiosas;
  •        As cercas religiosas são barreiras que criamos e que nos impedem de ir às pessoas onde elas estão – Mt. 28. 19, 20
  •         Deus não enviou os gentios à igreja, mas a igreja aos gentios – At. 11. 12 – os justos em busca dos injustos. Não devemos ficar em nossas catedrais evangélicas esperando pelo povo brasileiro, precisamos ir onde o povo se reúne (no teatro, no mercado, no congresso nacional, na academia brasileira de letras, na esfera pública em geral) e anunciar – lhes a salvação de Deus;
  •         É preciso abrir mão de tradições religiosas que não condizem com a obra de Deus hoje – At. 11. 3. A circuncisão não era uma prática religiosa apropriada para os gentios.
2-    Permitindo que Deus realize coisas novas
  •      Uma nova dispensação na história da igreja estava começando – a igreja judaica nacionalista estava passando o bastão para a igreja gentia multinacional – At. 11. 20, 21 – a igreja evangélica brasileira de hoje não é mais a igreja moldada na tradição européia e norte – americana dos primeiros missionários metodistas, batistas, congregacionais, anglicanos e presbiterianos. Precisamos de uma liturgia, de uma cultura evangélica que esteja contextualizada à cultura brasileira;
  •      Deus estava começando um projeto novo, e os cristãos tradicionais da Judéia não estavam preparados para esta nova oportunidade – At. 11. 1 – 3 – eles não estavam dispostos a aceitar os gentios em pé de igualdade;
  •        Era o momento de correr riscos, de se expor à situações novas – At. 11. 22 – os gentios tinham vida social e cultural diferente da vida dos judeus. Precisamos correr o risco de sermos criticados e, diante da crítica, mostrarmos que nossa cultura vale a pena;
  •        Deus havia preparado uma igreja nova, com mensageiros novos para uma missão nova – At. 13. 1, 2.
  •         E você está preparado para estes novos tempos? A sua cultura religiosa é superior á cultura do sistema? Sua fidelidade vai além do templo religioso? O tempo vai dizer se estamos ou não preparados para este novo momento. Que Deus nos ajude!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

PERGUNTAS E RESPOSTA PARA A VIDA




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TRÊS PERGUNTAS NECESSÁRIAS, TRÊS RESPOSTAS ESSENCIAIS

Texto: João 14. 6

6  Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Introdução: Algumas respostas para o homem são essenciais. O ser humano não vive bem consigo mesmo se não entender o que de fato é a vida. Se existe um jeito certo de viver, como alcançá-lo? O ser humano está indo em que direção? Qual o seu destino final? Jesus mostra que quando voltamos para Deus, através Dele, recebemos a vida, a verdade e o caminho. Mas o que significam estas três coisas?

1-    Eu sou a vida – o que é a vida?
  •   O fundamento, a essência, a base para as demais coisas – I Jo. 5. 12 – Jesus é a vida na fonte, na origem – aquele que começou, que criou, que conduziu a vida, que idealizou – ele é o archegô – Atos 3. 15
  •  O sopro que dá movimento e ordem ao ser – Gn. 2. 7 – Jo. 20. 22 (emfusao – soprou).
  • Jesus é a vida porque ele cria e recria. A criatura que morre por causa do pecado é vivificada em Cristo novamente, quando se arrepende e converte – 2 Co. 5. 17
  •  Quem dá saúde e bem estar original – Jo. 6. 6 – saúde não é controle sobre as doenças, mas vida sem possibilidade de doenças – Gn. 2. 9; 3. 22, 24 – Ap. 2. 7, 22. 2, 14, 19 – saúde vem do latim salus, que significa estar salvo – significa também estar são, inteiro, livre de doenças.
  • Jesus é o ponto de partida, o começo. A vida é que dá sentido a tudo. Sem a vida não há história – Jo. 1. 4

2-    Eu sou a verdade – como viver a vida?
  • Jesus é o jeito certo de viver (livre) – Jo. 8. 32
  • Forma de encarar a vida – 2 tm. 4. 3, 4
  • É a forma de agir no mundo – 2 Tm. 2. 15
  • É a realidade da vida – Jo. 16. 13
  •  É a leitura e a interpretação dos fatos, como deve ser – Jo. 14. 17 – O mundo não interpreta bem os fatos – Atos 2. 12 – 15.

3-    Eu sou o caminho – para onde vai a vida?
  • Jesus é a direção a ser seguida – Jo. 8. 12;
  • É a jornada a ser percorrida  – Mt. 8. 21, 22;
  • É ele quem nos liga ao lugar certo – Mt. 7. 13 – é Ele que nos conduz ao destino final -
  • É a carreira que devemos abraçar e que produzirá os melhores resultados – Pv. 4. 18

terça-feira, 29 de setembro de 2015

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UM BREVE ESTUDO SOBRE O AQUECIMENTO DA TERRA
TEXTOS:
Isaías 24. 6
6 Por isso a maldição tem consumido a terra; e os que habitam nela são desolados; por isso são queimados os moradores da terra, e poucos homens restam.


Isaías 30.26
26 E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do seu povo, e curar a chaga da sua ferida.

2 Pe. 3.10 – 12
Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?

O Fato (o que acontecerá):
·         O texto de Isaías 24.6 afirma que os moradores da terra serão queimados e, que poucos restarão;
·         O texto de Isaías 30. 26 explica o processo do superaquecimento e o momento em que isto acontecerá;
·         O texto de 2 Pd. 3. 10- 12 detalha o processo de superaquecimento global, onde grande parte dos elementos (metais, objetos, plantas, animais, construções) incandescerão e se fundirão. Certamente a água sobre o planeta evaporará (rios, lagos, possivelmente, o mar);
·         Possivelmente, após este superaquecimento, uma nuvem de vapor se formará, gerando um eclipse total (solar e lunar) global. Este quadro é descrito em Mateus 24. 29 e Marcos 13. 24.

Motivos (causas):
·         No versículo 5 de Isaías 24 diz: Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna”. Portanto, a causa é o pecado que contaminou todos os moradores da terra, virando cultura, verdadeiro estilo de vida. Neste contexto os princípios divinos estão sendo quebrados em todas as esferas (inclusive, na religiosa).
·         Fazendo uma ponte com o Novo Testamento, vemos que estes fenômenos astronômicos estão associados à multiplicação do pecado e esfriamento da fé da igreja (Mt. 24. 12, 29).
·         O juízo de Deus está sempre associado à generalização do pecado na terra ou numa região (cidade, por exemplo). Foi assim nos dias de Noé (generalizado na terra). O texto nos informa: “E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra (Gn. 6.12).” Foi assim, também, em Sodoma, nos dias de Ló (pecado generalizado na região), pois somos informados que: “Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito (Gn. 18.20).”
·         Vemos um juízo global no caso de Noé e um localizado no caso de Ló. Portanto, quando pensamos em superaquecimento global, trata – se de um juízo global e dentro de um contexto de apostasia generalizada da humanidade (global) ou numa região. Não devemos pensar em eventos desta proporção, como é o caso do superaquecimento global, sem associá-lo com o fim dos tempos, previsto na Bíblia. Paulo orienta à igreja de Tessalônica, prudência na interpretação dos fatos, quando recomenda que: Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele. Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.  Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição (2 Ts. 2. 1 – 3).”

Momento (Quando):
·         O tempo em que estas coisas acontecerão está dentro de um contexto histórico de restauração da nação de Israel (Isaías 30. 26, Rm. 11. 25, 26) que não poderá acontecer enquanto eles não reconhecerem o Messias (Jesus Cristo – Zc. 12. 10).

·         Não somente isto, o tempo do superaquecimento é um tempo de juízo sobre todos os moradores da terra, por isto, acreditamos que pertence ao tempo da grande tribulação (II Pe. 3. 10 – 12);

·         As mudanças nos corpos celestes e na estrutura do planeta serão dramáticas demais para dizermos que já está acontecendo hoje (Isaías 24. 19, 20 e 30. 26.

·         O superaquecimento da terra, certamente, está dentro de um processo que já começou. As intempéries climáticas de nossos dias são um sinal claro da generalização do pecado (poluição, destruição da vegetação/animais, contaminação das águas etc);

·         Portanto, devemos ver, no momento atual, uma preparação para estes dias de juízo para a raça humana na terra. E, assim, como Jesus nos lembra que quando a figueira lança os seus renovos está anunciando a chegada do verão, igualmente este quadro deve nos fazer vigilantes para a iminente volta de Jesus.