segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O DIA DA VITÓRIA PLENA





O DIA DA VITÓRIA PLENA
Texto: Salmo 54. 7
"Pois Ele me livro livrou de todas as angústias, e os meus olhos contemplaram a derrota dos meus inimigos."

Introdução: Cada dia que vivemos é uma vitória parcial sobre as adversidades e o pecado. Há, entretanto, momentos de vitórias mais abrangentes e duradouras. As vitórias plenas acontecem em dados momentos, como aconteceu com o nascimento de Isaque, com a saída do Egito, com a conquista da Palestina, com a ascensão de Davi ao trono, com a libertação do cativeiro da babilônia, com o nascimento de João Batista, com a ressurreição, com o pentecostes etc. Existe o tempo da vitória plena em nossa vida; mas como são estes dias?

1- É o tempo que conseguimos vencer os inimigos internos – a angústia e o medo

  • Os inimigos internos são os mais difíceis de serem vencidos, pois eles moram em nós. Salmo 55. 12 – 14;
  • O que pode causar males definitivos e duradouros é aquilo que está dentro de nós – Mt. 15. 17, 18;
  • No tempo da vitória plena, adquirimos autoridade plena sobre os adversários internos – 2 Co. 6. 10;
  • No tempo da vitória plena, a angústia, o medo e a tristeza são transformados em alegria, ousadia e júbilo – Is. 61. 3, 4.



2- É o tempo que estabelecemos nossa vitória sobre os inimigos externos – as pressões sociais (desemprego, privações, perseguições).

  • As pressões dos inimigos externos tentam nos fazer retroceder de nossos sonhos e expectativas. Há um tempo de prevalecermos sobre estes inimigos e prosperarmos – At. 9. 31;
  • No tempo da vitória plena vemos com nossos próprios olhos a vitória chegando – Is. 60. 5;
  • Há um tempo de colhermos os resultados de nosso trabalho nesta terra – Salmo 126. 6; 2 Co. 9. 6, 10;
  • No tempo da vitória plena estes inimigos não podem nos fazer mais mal, porque eles perderam o poder de nos magoar e ferir-nos – Lc. 1. 57, 58.






terça-feira, 13 de setembro de 2016

MENSAGEM SOBRE A FAMÍLIA






MENSAGEM SOBRE A FAMÍLIA
Texto: Gênesis 2. 24
24  Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.

Introdução: Hoje, há quem pense que a família tradicional (pai/mãe, filhos) está ultrapassada. Muitos advogam que este modelo não está contextualizado mais com a realidade social da homoafetividade, das produções independentes, dos novos arranjos familiares etc. Nós, cristãos, defendemos a ideia da família e para isto precisamos explicar a sociedade o porquê da família. Esta é a nossa reflexão hoje. Por que a família?

Tema: Por que a família?
ICT: A relação marital entre um homem e uma mulher é a base para começar uma família. Esta é a relação mais íntima que existe entre pessoas.
Tese: A família é uma instituição Divina que fundamenta a sociedade e o bem estar do indivíduo.

1-    Porque ela é uma instituição divina – Gn. 2. 24

  • O ponto de partida para entendermos o porquê da família é que ela é um projeto de Deus (uma instituição) – Gn. 2. 24 – o porquê da família não é baseada na função, mas na instituição;
  • A instituição mais original e mais antiga é a família. Todos os projetos posteriores foram a partir de uma família – administração do Éden (Adão e Eva), Dilúvio (Noé e Família), nação de Israel (Abraão e Sara), Vinda de Jesus (Maria e José), Igreja (funcionava na casa de uma família – Maria, mãe de João Marcos – Atos 12);
  • Deus criou e capacitou a família para administrar a terra – Gn. 1. 27. Ele criou a família na união de um macho com uma fêmea. Não existe família, biblicamente falando, a partir da união de dois humanos do mesmo sexo – o texto de Gn. 1. 27 – usa três expressões que precisam ser entendidas na sua origem – Adam (humano), Zacar (macho, no sentido biológico, cromossomático), Nequeba (fêmea, no sentido biológico, cromossomático) –


2-    Porque ela tem todos os elementos necessários ao bem estar do indivíduo – Salmo 128

  • A família é a primeira bênção que recebemos neste mundo – Sl. 128. 3 – uma casa, amigos e sustento...; as tartarugas marinhas desovam na praia, depois de 45 a 60 dias nascem as tartaruguinhas sem a presença da mãe e nadam para o mar. A maioria morre de fome ou devorada por algum predador. A cada mil que nasce, uma ou duas chega à idade adulta - este não é um modelo de família.
  • É na família que você recebe proteção e é preparado para a vida. Guardado na aljava dos pais, os filhos são flechas que vão sendo preparadas para a vida – Sl. 127. 4;
  • É constituindo uma família que você se realiza – material, emocional e socialmente – Sl. 128, 1 – 5 – um trabalho, um amor e prosperidade.


3-    Porque a sociedade não sobrevive sem a família –

  • A vida na sociedade só é possível a partir do amor entre um homem e uma mulher – Gn. 24. 67 – quando deslocamos o amor erótico do homem pela mulher, para o amor erótico entre o homem e homem, mulher e mulher estamos caminhando para o fim da família – Se Isaque não gostasse de mulher, o projeto de Deus estaria inviabilizado...
  • A sociedade não tem o poder de produzir famílias sadias. Famílias sadias produzem uma sociedade saudável – Gn. 7. 1 – Deus preservou a família e abriu mão da sociedade corrompida. Não são leis boas que produzem boas famílias, boas famílias produzem boas leis;
  • O fim da família é o fim da sociedade humana – Mc. 13. 12, 13.


Conclusão: Precisamos justificar a necessidade da família baseados, primeiramente, na sua instituição, depois baseado no seu papel social na vida do indivíduo e na sociedade. A igreja precisa resgatar a origem e a importância da família na sociedade.

sábado, 3 de setembro de 2016



O CONFLITO ENTRE A FAMÍLIA QUE TEMOS E A FAMÍLIA QUE DESEJAMOS
Texto integral: Lucas 15. 11 - 32
Texto básico: Lucas 15. 11 – 13.

11 ¶ Continuou: Certo homem tinha dois filhos;
12  o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
13  Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.

Introdução: Muitos pais ficam chocados quando descobrem que seus filhos não são, exatamente, aquilo que esperavam. Muitos filhos não conseguem entender o mundo dos seus pais e perdem a conexão com eles. Na família é comum haver este descontentamento: pais que estão frustrados com a forma de viver de seus filhos e filhos que não gostam do mundo dos seus pais. Vamos buscar uma saída para este problema, admitindo que existe um conflito entre a família que temos e a que desejamos, e a partir daí, buscar uma solução.

1- A FAMÍLIA QUE TEMOS, NORMALMENTE, NÃO É A FAMÍLIA QUE ESPERÁVAMOS
  •        Os pais (do texto) esperavam uma família unida, mas um dos filhos queria sair de casa;
  •         O pai queria que os dois filhos trabalhassem com ele na fazenda, mas um dos filhos queria ir para a cidade grande – muitas vezes, os planos de nossos filhos são diferentes dos nossos;
  •        Os pais trabalhavam duro para ter uma vida decente, mas o filho mais novo queria somente diversão. Nossos filhos não são capazes de medir a importância das coisas que adquirimos porque não trabalharam, ainda, para conquistar as coisas. Eles receberam tudo de graça, mas um dia eles saberão;
  •        O(s)s pai(s) do texto ficaram frustrados com a ingratidão do filho. A maioria dos filhos são ingratos por natureza. Não é maldade, é imaturidade. O filho mais novo achava que o pai tinha obrigação de sustentá-lo e pediu sua parte na herança.

2- A FAMÍLIA QUE DESEJAMOS, NEM SEMPRE É POSSÍVEL
  •        Aquela família tinha um projeto de vida para seus filhos. Eles eram camponeses e viviam da agricultura e da criação de animais. Esta era a vida mais segura e apropriada para os filhos. Mas naquele momento, não foi possível;
  •        Não devemos desistir da família que desejamos, mas é preciso aceitar que, em muitos momentos ela não é possível. O rapaz mais novo estava decidido a morar longe dos pais e viver uma vida diferente dos valores de sua família – v. 13;
  •        A família que desejamos, nem sempre é a família que precisamos. Aquele jovem tinha um temperamento que precisava ser tratado fora de casa – v. 14 – 17;
  •         É preciso aceitar o fato de que Deus tem sua forma própria de nos ensinar a viver. A fome, a solidão, a humilhação foram a “escola” daquele rapaz. Dentro de casa havia comida, companhia e respeito, mas isto não era suficiente para educar aquele filho.

3- A FAMÍLIA QUE PRECISAMOS É O ALVO QUE DEVEMOS BUSCAR
  •         Existe a família que não queremos, existe a família que desejamos e existe a família que precisamos. A família que precisamos é a família que é capaz de reconhecer erros e se arrepender – o jovem reconheceu seu erro. O pai queria uma família que não errasse, mas a família que ele precisava era aquela que era capaz de reconhecer seus erros – v. 18, 19
  •         A família que precisamos é a que toma a iniciativa de perdoar e acolhe aqueles que fracassaram – v. 20. A família que não erra, nem fracassa, simplesmente, não existe;
  •         Como pais, precisamos criar um ambiente de perdão, acolhimento e festa em nossa família. Ela não é a família que desejamos, mas é a família que nós precisamos para sermos felizes – v. 22, 23.