domingo, 15 de janeiro de 2017



QUANDO NOSSOS PLANOS CRUZAM COM OS DE DEUS?

Textos: Mt. 15. 21 - 28 e Mc. 7. 24 - 30

21 ¶ Partindo Jesus dali, retirou-se para os lados de Tiro e Sidom.
22  E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada.
23  Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós.
24  Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25  Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me!
26  Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
27  Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.
28  Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.
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24 ¶ Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro e Sidom. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se,
25  porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés.
26  Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio.
27  Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
28  Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças.
29  Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha.
30  Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara.


Introdução: Há um ponto de interseção entre os nossos planos e os planos de Deus. Perceber onde é este ponto, ou seja, onde eles se cruzam é o segredo para obtermos o melhor de Deus para nossa vida. Deus tem sempre o melhor, entretanto, acostumamos a agir baseados nas nossas próprias ideias e isto nos leva a andar paralelamente aos seus planos. Devemos descobrir como cruzar nossos planos com os de Deus, mas como fazer isto?

1- Perceba o mover de Deus ao seu redor –
·        Jesus estava em Jerusalém, mas se dirigiu para o litoral da Fenícia (Tiro e Sidom). O plano de Deus não estava acontecendo em Jerusalém, nem na Galileia – Mt. 15. 21;
·        A mulher Cananeia (Siro-Fenícia) percebeu o mover de Deus ao seu redor – Jesus estava na sua praia – Mc. 7. 24b;
·        Precisamos estar atentos: será que Jesus não está realizando algo novo em nossa cidade, rua ou casa – Lc. 24. 15, 16.

2- Tenha uma atitude e um discurso certo para a ocasião
·        A mulher estrangeira tomou a decisão de procurar Jesus pessoalmente – Mt. 15. 22 – apesar das barreiras culturais e religiosas – Mt. 15. 23, 24;
·        É preciso ter a atitude e o discurso certo para a ocasião – quando os planos se cruzam – Mt. 15. 25;
·        A mulher Cananeia não veio em busca de igualdade de direitos religiosos ou com uma reclamação acerca da demora em ser atendida. Ela disse: Senhor me socorre, ou seja, eu preciso da tua ajuda – Mt. 15.25.

3- Não desista do seu milagre
·        A mulher estava disposta a buscar seu milagre em Deus a qualquer custo – Mt. 15. 26, 27;
·        É preciso não desistir diante dos primeiros e dos últimos obstáculos – Mt. 15. 23 (silêncio), Mt. 15. 26 (provação);
O milagre é para quem sabe o que quer e está disposto a lutar por ele – v. 27. Juntando as migalhas podemos ter um pão completo. Não preciso de resolver todos os meus problemas de uma só vez, mas resolver um por vez, até que todos sejam resolvidos. A mulher tinha outras necessidades, mas a mais urgente era a cura de sua filha

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

MENSAGEM DA VIRADA 2016/2017


O QUE FAZER QUANDO O SOFRIMENTO CHEGA AO FIM?
Gênesis 41.
39  Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu.
40  Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu.
41  Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito.
42  Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro.
43  E fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo, o constituiu sobre toda a terra do Egito.
44  Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito.
45  E a José chamou Faraó de Zafenate-Panéia e lhe deu por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e percorreu José toda a terra do Egito.

Introdução: Num único dia Deus mudou a sorte de José para sempre. Treze anos de sofrimentos ficaram para trás. Aquela provação havia acabado. Um novo tempo se iniciava e José precisava estar preparado para este novo momento. Acreditamos que um ciclo foi terminado em 2016. Temos diante de nós um tempo em que determinados sofrimentos chegaram ao fim. Mas o que fazer quando o sofrimento chega ao fim?

1- Preparar-se para uma nova postura
·         Estar pronto para assumir uma posição de liderança. Não ter medo de influenciar pessoas – O Egito vai te ouvir – Gn. 41. 40, 41;
·         Com o fim do sofrimento haverá mudanças na sua posição no estrato social. O novo tempo exige mobilidade social (I Sm. 2. 8);
·         Entender que a sua posição exige uma adaptação a novos hábitos sociais – forma de vestir-se, lugares novos, hábitos novos – linho em vez de roupa de presidiário, palácio em vez de cela, comida fina em vez de quentinha etc – v. 42
·         Não se trata de algo que você buscou, nem que seja essencial para sua vida. Trata-se de um novo tempo em sua vida – v. 43 – Fp. 4. 12.

2- Provisionar o presente para enfrentar privações vindouras – Gn. 41. 48 - 50
·         O fim do sofrimento é um período temporário, por isto, devemos administrar com sabedoria os recursos presentes – Gn. 41. 48;
·         É preciso aproveitar os dias de paz e prosperidade é construir reservas para o futuro – celeiros em volta da cidade – recursos que podemos lançar mão deles no futuro;
·         Precisamos construir coisas boas e duradouras nos dias de descanso e paz – v. 50 – casar, ter filhos, estabelecer amizades frutíferas e estáveis;
·         É o tempo de recolhermos todas as bênçãos que Deus nos conceder. Não desperdiçar nada, para que no futuro tenhamos uma reserva – Gn. 41. 49 – Jo. 6. 12.

Texto complementar: Gênesis 45. 3 - 8
3  E disse a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque ficaram atemorizados perante ele.
4  Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
5  Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.
6  Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita.
7  Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento.
8  Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito.

3- Acolher e perdoar os que lhe causaram sofrimentos – Gn. 45. 3 - 8
·         O fim do sofrimento, de maneira geral, é um atestado de que fomos testados e aprovados. Por isto precisamos acolher aqueles que nos feriram na caminhada até aqui – v. 4, 5;
·         Muitos estão sofrendo porque nos causaram dores e precisam do nosso acolhimento – os irmãos de José viviam tocados de remorsos – Gn. 42. 21, 22;
·         Apesar dos danos que sofremos eles faziam parte da pedagogia de Deus. Não devemos inocentar as pessoas, mas entender que existe uma soberania de Deus em tudo isto – Gn. 45. 5;

·         O fim do sofrimento é um tempo de acolher, perdoar e sustentar aqueles que precisam de nossa atenção – Gn. 45. 7 – somos os tutores destas pessoas. Deus confiou a nós estas vidas...