sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

UMA MENSAGEM SOBRE O NATAL (NASCIMENTO) DE JESUS.


Texto: Isaías 9. 6
6  Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;

Introdução: Isaías participou de quatro reinados: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Sua experiência como cidadão foi considerável, e como profeta do Senhor, foi capaz de conhecer a vontade de Deus para a nação e, ao mesmo tempo, teve habilidade para conhecer os anseios do povo. A iminência de uma invasão assíria sempre os amedrontava, mas Deus sinalizava que o maior perigo ainda estava por vir (Babilônia). Não obstante, este quadro de inquietação e de iminência de uma guerra, Deus, apontava para um tempo de paz permanente. A vinda do Messias, ou seja, o nascimento de Jesus era uma proposta de paz para um povo angustiado. Paz no meio das guerras, dos conflitos e das perseguições. Primeiramente uma paz no coração, na alma, depois uma paz completa, em que o povo teria descanso de seus inimigos e de toda sorte de pressões. Este seria o reino messiânico tão esperado pela nação de Israel. Mas quando o natal de Jesus chegou, ou seja, quando o Messias veio, Israel não entendeu, nem tampouco o recebeu. E o Messias só foi aceito fora de Israel, e nós gentios, hoje cristãos, somos quem desfrutamos desta paz que Cristo nos dá, não a paz que o mundo tem, porque o governo político de Cristo ainda não começou, mas chegará um dia que um só será o Senhor de toda a terra, aí sim, a paz será externa também. O natal é, portanto, uma proposta de paz entre Deus e os homens, e entre homem e homem.

Três conclusões sobre o natal.
1-    Jesus nasceu primeiramente para o seu povo – um filho se nos deu - Mateus 15. 24
·         O ponto de partida para entendermos o natal de Jesus, é que ele nasceu em Israel, no meio do seu povo. O natal de Jesus foi um evento local e direcionado à nação de Israel. Não foi um evento global e pirotécnico, mas um nascimento simples e discreto. Somente alguns poucos pastores tiveram conhecimento do fato.
·         Ele é um filho da nação de Israel. Deus tinha uma aliança com a nação e o coroamento desta aliança era a vinda de Jesus – Ml. 3. 1;
·         Jesus é antes de tudo, um judeu. Nascido em família judia, criado nos costumes judaicos – Gl. 4. 4;
·         Seu ministério foi regional e não global, porque ele queria resgatar o seu povo – Gl. 4. 5.

2-    Jesus veio como legítimo sucessor da dinastia de Davi – Salmo 89. 35 – 45 – o governo está sobre seus ombros
·         Jesus veio para cumprir a lei, as profecias e os salmos do antigo testamento – Lc. 24. 44;
·         O nascimento de Jesus era uma proposta de redenção para uma nação inteira – Mt. 23. 37 – 39;
·         Sua genealogia desemboca no trono de Davi, agora, usurpado por Herodes e Pilatos – Herodes é filho de Esaú (Idumeu) e Pilatos é cidadão Romano. Dois estranhos no trono, que por direito seria do Filho de Davi – Mt. 1. 2, 16;
·         Os próprios adversários viram nele, o legítimo sucessor do trono de Davi – João 18. 37, 19. 3, 14, 19, 20.

3-    Jesus veio como Deus para todo homem – Fp. 2.  5- 11
·         Jesus nasceu para participar da raça e se identificar com ela – ele participou da vida social, religiosa e cultural da nação, sem ser contaminado pelo pecado – Hb. 2. 17, 18 – Hb. 4. 15
·         O nascimento foi local, mas a obra de Jesus tinha um alcance universal – Ele nasceu em Belém, mas a sua salvação alcançou todas as nações da terra – Mt. 28. 19, 20;
·         A igreja não pode perder de vista sua identificação com o ser humano, nem com sua localidade, porque seu projeto é universal – o projeto de redenção não é só para a igreja, mas para o ser humano – I Tm. 2. 3 - 6

·         O natal é um chamado para todos os homens a fim de se reaproximarem de Deus -  é um encontro marcado com todo ser humano – Lc 2. 14.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

TRÊS SIMBOLISMOS E SEUS SIGNIFICADOS
Texto: 2 Crônicas 4.6 – 8
6  Também fez dez pias e pôs cinco à direita e cinco, à esquerda, para lavarem nelas o que pertencia ao holocausto; o mar, porém, era para que os sacerdotes se lavassem nele.
7  Fez também dez candeeiros de ouro, segundo fora ordenado, e os pôs no templo, cinco à direita e cinco à esquerda.
8  Também fez dez mesas e as pôs no templo, cinco à direita e cinco à esquerda; também fez cem bacias de ouro.

Introdução: O Novo Testamento interpreta e cumpre o Velho Testamento. O que o Antigo Testamento falava simbolicamente, se manifesta em vida plena e real na pessoa de Jesus Cristo. O verbo se fez carne, literalmente, a palavra se materializou na pessoa de Cristo. A Bíblia diz que o verbo se fez carne e viveu entre nós, aí sim, vimos a glória do unigênito de Deus, ou seja, vimos a glória de Deus na face de Jesus. Diante disto, cada mensagem, cada doutrina, cada profecia do Velho Testamento aponta para Cristo. É nosso dever buscar compreensão e significado em todo e qualquer texto das Escrituras, pois este texto traz sempre uma revelação de Cristo. Estamos diante de um texto que aponta simbolicamente para realidades da vida cristã. Vamos examiná-lo.

1-    Simbolismo 1 – Simbolismo das pias – lugar de purificação – 2 Cr. 4. 6
·         O sacrifício precisava ser purificado, antes de ser oferecido a Deus. A salvação só é possível mediante a purificação – I Jo. 1. 9 – não havendo arrependimento, não há perdão, não havendo perdão, não há purificação;
·         A primeira experiência salvífica é a purificação dos nossos pecados, ou seja, a remoção da sujeira. Antes do sacrifício subir ao altar ele precisa ser lavado – 2 Cr. 4. 6;
·         O sacrifício só será aceitável  se fosse purificado. O que nos faz aceitáveis a Deus é a purificação pelo sangue de , não nosso desempenho cristão – I Co. 6. 9 – 11;
·         A única coisa que impede o descrente de entrar o Reino de Deus é que ele não foi purificado pelo sangue de Cristo. A única coisa que te garante estar no Reino de Cristo é a sua purificação no sangue de Cristo. As dez pias simbolizam a primeira e mais importante  experiência da vida cristã – Ef. 1. 7;
·         O sangue que nos purifica é a vida de Cristo derramada sobre a nossa, lavando nossa alma (consciência) contaminada pelo pecado.

2-    O simbolismo dos candeeiros – Conhecimento e discernimento das coisas espirituais – v. 7
·         Após o ingresso no Reino de Deus, nos deparamos com realidades espirituais que nos eram desconhecidas – 2 Co. 5. 17;
·         Os candeeiros iluminavam o templo para que o culto acontecesse de forma regular e contínua.
·         Somos um templo iluminado para compreendermos as realidades espirituais – I Co. 2. 12 – 14;
·         O Espírito Santo nos ilumina a tal ponto de sermos capazes de entender as realidades materiais e espirituais – I Co. 2. 15.

3-    O simbolismo da mesa – v. 8 – ponto de encontro e comunhão
·         A mesa é o lugar central da casa. É onde o pai de família se reúne com os seus;
·         As mesas do templo tinham doze pães sobre elas, simbolizando as 12 tribos de Israel. São chamados pães da proposição ou pães da presença (Lehem Panim – pães da face) – Ex. 25. 30;
·         A mesa com os pães representam o tipo de relacionamento que devemos ter com Deus – Lc. 22. 14, 15;

·         A intimidade com Deus é construída na mesa, na comunhão. As maiores revelações acontecem quando estamos na mesa com Deus  - Lc. 22. 19, 20.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

TEXTO: GÊNESIS 39
1 ¶ José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá.
2  O SENHOR era com José, que veio a ser homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.
3  Vendo Potifar que o SENHOR era com ele e que tudo o que ele fazia o SENHOR prosperava em suas mãos,
4  logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.
5  E, desde que o fizera mordomo de sua casa e sobre tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; a bênção do SENHOR estava sobre tudo o que tinha, tanto em casa como no campo.

O QUE É A PROSPERIDADE?
Introdução: Muito se fala em prosperidade. Seja na igreja, seja no mundo. As relações sociais são estabelecidas com base no nível de prosperidade das pessoas. A posição na escala social é construída a partir da renda e dos bens que as pessoas adquirem. A prosperidade é coisa muito importante para a maioria das pessoas. Mas o que de fato é a prosperidade?

1-    É uma atitude em relação à vida, não uma circunstância da vida – Gn. 39. 2 – José enxergava oportunidade e provisão onde se encontrava;
2-    A prosperidade é para ser vivida não para ser alcançada – José vivia como próspero sendo escravo. A prosperidade não era um objetivo era uma forma de enxergar o projeto de Deus em sua vida – Deus o tornou próspero, não foi José que conquistou a prosperidade – v. 2;
3-    A prosperidade não está nas coisas, mas na pessoa. Gn. 39. 3. A prosperidade estava em José, não nas coisas que ele tinha. Havia prosperidade nas suas mãos...
4-    Posso ser miserável tendo muitas posses, também, posso ser próspero sem nenhuma posse;
5-    As posses, os bens e as oportunidades procuram aqueles que sabem administrá-las para a glória de Deus – Gn. 39. 4;
6-    A prosperidade é uma condição que Deus nos dá que afeta todas as coisas que estão ao nosso redor – Gn. 39. 5


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

POR QUE EU DEVO DAR O DÍZIMO?
Texto: Malaquias 3. 10
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.”

“entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.” (Hebreus 7:6 RA)

Introdução: O dízimo e as ofertas a Deus são tão antigos como o homem. Na família de Adão já se tinha a instrução de entregar as ofertas. Já existia uma regulamentação com relação à forma de se ofertar. De tal forma que Caim desrespeitou as regras e foi rejeitada sua oferta. Abraão e Jacó eram dizimistas, antes da regulamentação da lei. O dízimo e as ofertas sempre foram uma prática do povo de Deus. Antes da lei, durante a lei e depois da lei. Jesus mesmo referendou esta prática no texto de Mateus 23. 23. Ele disse fazei estas coisas...
Observamos, entretanto, que a igreja moderna não tem muito zelo com esta prática bíblica, hoje queremos demonstrar porque você deve dar o dízimo.

1-    Motivo um – Dar o dízimo é reconhecimento de autoridade  -
·         Quando entregamos o dízimo estamos reconhecendo as autoridades que Deus colocou sobre nossa vida – Gn. 14. 18 – 20;
·         Reter o que é de Deus é apropriação indébita – (apropriar – se daquilo que tinha a posse de outro sobre aquele bem) – M. 3. 8;
·         Pagamos impostos porque reconhecemos as autoridades humanas (Rm 13. 4 – 6) – Não entregar o dízimo é negar a autoridade de Deus sobre nossa vida;
·         O dízimo é o reconhecimento da importância do sacerdote, ou seja, do ministério pastoral na igreja – Ne. 13. 10 – 12.

2-    Motivo dois – Dar o dízimo é uma demonstração de fé – Ml. 3. 10
·         O dízimo é uma prova de confiança na provisão de Deus – Ml. 3. 10b;
·         O dízimo é a fé em ação – é preciso obedecer à palavra, não somente, com concordância, mas com a atitude de trazer. Isto envolve decisão e ação ...
·         Quando entregamos o dízimo, entendemos a generosidade de Deus – At. 20. 35;
·         Não dizimar é sinal de desconfiança na providência de Deus. Não acreditar que ele tem poder sobre a sua criação para nos abençoar – janelas nos céus, provisão no campo, sucesso na vida social – Ml. 3. 10, 12.

3-    Motivo três – Dar o dízimo é uma prova de maturidade espiritual
·         A pessoa que não entrega o dízimo é imatura e infiel – Ml. 1. 14. O dízimo é uma demonstração de fidelidade;
·         A pessoa que prometeu a Deus entregar o dízimo e não está fazendo isto. Está roubando a Deus – Ml. 3. 8;
·         Entregar o dízimo é sinal de verdadeira conversão – Ml. 3. 7 – Lc. 8. 1 – 3;
·         A nossa vida pertence a Cristo. Por que então nossos bens não pertencem a Ele? – Gl. 2. 20 – Gn. 14. 20. Se eu não sou dono da minha vida, como posso ser dono de meus bens?




quarta-feira, 24 de setembro de 2014

COMO UMA IGREJA PODE CRESCER?
Rebento, Planta, Crescente, Plântula
pixabai.com
Texto: Atos 9. 31

A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número.”

Como uma igreja pode crescer?
Introdução: Crescer é algo bastante natural. Os seres vivos tendem a crescer espontaneamente, quando se encontram ajustados ao seu meio. As plantas crescem onde há luz, solo e água. Os animais se desenvolvem onde há alimentos e abrigo. Crescer parece ser uma regra da vida, pelo menos, no que tange à vida físico/material.

O crescimento orgânico e físico, entretanto, não é suficiente para o ser humano. Seu desenvolvimento é mais complexo e abarca questões intelectuais, psicológicas, emocionais e espirituais. Entretanto, a interioridade e a exterioridade, espiritualidade e materialidade estão em constante comunhão. Uma não vive à margem da outra. Elas se cruzam, se complementam, se afetam. A complexidade do Ser está nisto aí: corpo, alma e espírito estão em permanente interação.

Mas voltando à questão do crescimento, e especialmente, o crescimento da igreja, que é o tema da nossa reflexão; acreditamos que o desenvolvimento da igreja passa pelo crescimento do indivíduo. Separar um do outro vai gerar, apenas, uma igreja instituição. E certamente, existe um caminho bíblico para o crescimento da igreja, que tem no cristão, um papel fundamental. Vamos descobrir nesta mensagem como uma igreja pode crescer?

1-    Priorizando relações pacíficas e harmoniosas
·         O ponto de partida para uma vida saudável é ter a paz. A paz atinge todas as partes da vida – Judéia, Galiléia e Samaria;
·         A paz deve ser a base para nossos relacionamentos – 2 Ts. 3. 16;
·         A paz é a base para uma vida cristã saudável e aceitável a Deus – Mt. 5. 23, 24;
·         A paz é o caminho para uma consciência tranqüila e sadia – Nós fomos chamados para a paz – Cl. 3. 15.


2-    Buscando ser ativo e atuante na sua comunidade
·         Edificar é construir a partir de algo que já existe – edificar sobre a sua fé em Cristo – Mt. 7. 24;
·         Não basta pertencer a comunidade, é preciso trabalhar por ela, a fim de que ela cresça e progrida – 2 Pd. 1. 8;
·         Deus nos chamou para construir a partir daquilo que ele nos deu. Toda a criação está trabalhando, até as plantas. Não é justo que eu somente usufrua sem dar nada – Ec. 9. 10 – se você não fizer, outro terá que fazer o seu trabalho;
·         A edificação é que dá visibilidade a minha fé. Se eu não faço é sinal de que eu não creio – Tg. 2. 26.


3-    Dependendo do Espírito Santo
·         O Espírito Santo é aquele que orienta e ensina a igreja que direção seguir – Sl. 32. 8;
·         Ele é o líder da igreja, e, portanto, a igreja precisa estar atenta ao que Ele está dizendo – Ap. 2.7, 11, 17, 29 – Ap. 3. 6, 13, 22;
·         O crescimento da igreja depende mais do quanto ela ouve, do que do quanto ela faz – Sl. 81. 13 – 16;
·         Para caminhar é preciso saber em que direção seguir, para seguir em frente é preciso suportar as lutas, para suportar as lutas precisamos ser consolados, motivados e confortados pelo Espírito Santo. Por isto, o cristão precisa aprender a depender do Espírito Santo.
Conclusão: A igreja que cresce é aquela que busca viver em paz, que está pronta para trabalhar em favor do outro e que está sempre atenta à direção do Espírito Santo.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

MENSAGEM EM ISAÍAS 63.19

“Tornamo-nos como aqueles sobre quem tu nunca dominaste e como os que nunca se chamaram pelo teu nome.”

Igreja, Cristianismo, Religiosa
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O QUE A IGREJA PRECISA TER PARA IMPACTAR O MUNDO?

Introdução: O texto nos informa que em dado momento da história Israel se tornou um povo que não tinha mais relacionamento com Deus. Um povo que perdeu suas referências, sua história, sua intimidade com Deus. Tanto a nação de Israel quanto a igreja foram criados com o propósito de demonstrar que tipo de relacionamento Deus quer ter com o ser humano. A nação de Israel e a Igreja servem de Modelo. Deus usa Israel e a igreja para dizer que todo ser humano precisa de uma identidade e uma finalidade na vida. A identidade diz quem eu sou a finalidade diz o que devo fazer. A igreja precisa saber quem é para entender o que deve fazer. A nação de Israel no seu nascedouro no Egito e no deserto impactou o mundo antigo com sua mensagem, os milagres e os livramentos de Deus. A igreja primitiva virou o mundo de pernas para o ar com sua mensagem de salvação e perdão, oferecidos gratuitamente na pessoa de Jesus Cristo, aquele que é o Senhor dos Senhores e Rei dos Reis. E a igreja prevaleceu sobre os hereges, perseguidores e sobre o próprio império romano, que se rendeu a ela. E nós, como igreja moderna, como poderemos impactar o mundo atual, que parece desprovido de entusiasmo, encanto e esperança? Como disse Max Weber é um mundo que se desencantou. O que a igreja precisa ter para impactar o mundo?

1-   A igreja precisa ter consciência da sua identidade
·        Porque a primeira consciência é a consciência de si mesmo. Sem sabermos quem somos, nada seremos, nada faremos – Sem identidade não há sentido para nossa existência – Jesus disse: Ego Eimi He rodós, kai He aleteia, kai He Zoe -  Jo. 14. 6. Se não soubermos quem é Jesus, não poderemos entender o que ele pode fazer por nós.
·        A igreja precisa estar consciente que sua identidade está atrelada ao nome de Jesus. Se a igreja não souber quem é Jesus, não descobrirá sua identidade. Evangélica, gospel, protestante isto não nos dá identidade – Atos 19. 15. No mundo espiritual precisamos de uma identidade definida. A identidade diz quem você é.
·        A igreja carrega em si o nome de Jesus. Este é o único nome que deve ser exaltado pela igreja, pois é este nome que dá identidade à igreja – Atos 4. 12– no céu o nome de Jesus será visível em nós, aqui este nome é invisível. Nossas ações é que dão visibilidade ao nome de Jesus – Ap. 22. 3,4
·        A identidade diz quem somos na essência, diz quem somos na procedência – a igreja que perde sua identidade é uma igreja bastarda – I Jo. 3. 1.

2-   A igreja precisa ter uma finalidade – Rm. 12. 2
·        Quando a igreja tem como parâmetro ás demandas do sistema mundano (político, econômico, social) ela não atende as verdadeiras demandas. O que vemos no mundo são os problemas, ou seja, as conseqüências do pecado. Não adianta atacar somente as conseqüências, quando as causas permanecem intocadas – Rm. 12. 2;
·        A igreja precisa de entendimento espiritual para que suas finalidades sejam apropriadas – a leitura dos fatos precisa ser espiritual, para que sua ação seja efetiva e abençoadora – renovação da mente – a primeira palavra summorfoneste (ter a mesma forma, estar junto desta forma) - metamorfoneste (transforme a forma, mude, altere a forma).
·        Uma igreja que enxerga somente o seu entorno político, sócio e econômico é uma igreja míope e sem força para realizar a vontade de Deus – Ap. 3. 16, 17 – A igreja de Laodicéia não era uma igreja cheia de pecados, mas seu grande defeito é que ela estava acomodada ao sistema – não era fria, nem quente. Era uma igreja confortável e simpática, mas que estava perdendo a finalidade aos olhos de Deus;
·        Laodicéia - Era uma igreja dominada e dirigida pelos homens. Que enxergava, apenas, as coisas deste mundo. Deus estava pelo lado de fora (Ap. 3. 20). A igreja só tem sentido de existir quando Deus está assentado à sua mesa, dizendo qual a razão de sua existência – a razão para a igreja não está, primariamente, em atender as necessidades dos homens, mas em cumprir a vontade de Deus – Rm. 12. 2. Não estamos aqui para renovar o mundo, mas para contrariá-lo, confrontá-lo e questioná-lo. A renovação que precisamos é mental e espiritual.


Conclusão: Vamos nos aproximar de Deus com sincero coração e pedir a Ele que mude nossos planos, que governe nossos corações, que coloque em nossa mente a sua vontade. Vamos buscar a Deus e pedir os dons espirituais. Ele não será demorado em nos responder.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

TEMPO DE SILENCIAR E TEMPO DE FALAR
Emoticon, Muito, Calma, Shoo, Calado            Alto Falante, Desenhos Animados, Isolado
TEXTO: APOCALIPSE 10. 4, 10. 9 – 11
4-Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em segredo as coisas que os sete trovões falaram e não as escrevas.
9  Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.
10  Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.
11  Então, me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.

Introdução: Vivemos o tempo em que as pessoas tornam público o que não devem, e deixam de falar aquilo que precisava ser dito. Temos uma vida privativa e uma vida que queremos que todo mundo saiba. É necessário saber o tempo certo de permanecer em silêncio e o tempo de falar. Mas qual é o tempo de silenciar e o tempo de falar?
1-   TEMPO DE SILENCIAR – AP. 10. 4
·        É o tempo de ouvir – não tirar conclusões imediatas – Tg. 1. 19 – o homem seja paciente;
·        É o tempo de ouvir e pensar – Maria guardava no coração – Lc. 2. 19 – ela não ficava compartilhando nas redes sociais ou se vangloriando diante das amigas;
·        O tempo do silêncio é o tempo de amadurecimento, da estruturação emocional, psicológica e espiritual – At. 9. 29, 30;
·        O mais importante não é falar o que Deus está dizendo, mas guardar o que Ele está dizendo – Ap. 1. 3, Sl. 119. 11;
·        O silêncio é o sinal de discrição, de domínio sobre os pensamentos e sentimentos – nem tudo que sentimos e pensamos precisa ser dito – Provérbio: a discrição do homem o torna longânimo;
·        O silêncio em alguns momentos é a mensagem mais poderosa – Mt. 27. 12 – 14.

2-   TEMPO DE FALAR – AP. 10. 9
·        Existem coisas que não devem ser retidas em nosso interior, mas que precisam ser ditas – Mateus 28. 19, 20 – a salvação é uma mensagem de interesse universal;
·        A mensagem de salvação que não enxerga além das barreiras sociais, culturais e religiosas é uma mensagem sectária e bairrista – At. 1. 8;
·        A retenção desta mensagem gera amargura e sofrimento, pois pensar somente na sorte da humanidade pecadora, diante de tão grande salvação é muito triste – Ap. 2. 3, 4 – Ap. 10. 10 – é preciso avisá-los;
·        Existem coisas que não cabem em nós, que são de domínio público, que não devem ser dominadas por nós – 2 Rs. 7. 9;

·        Há muitas coisas que Deus deseja dizer ao mundo e que devem ser ditas através da igreja – I Pd. 1. 12 – Deus está falando através da história, através da natureza, através das circunstâncias diárias, mas a mensagem mais importante, Ele confiou á igreja. Os anjos podem ser mais eficientes, mas não conseguem entender esta mensagem com profundidade como nós.