SERMÕES - ANO 2018
Texto:
Josué 11. 23
Assim Josué tomou toda esta terra, conforme a tudo o que o Senhor tinha
dito a Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas
divisões, segundo as suas tribos; e a terra descansou da guerra.
O
que fazer quando a guerra acaba?
Introdução:
Para conquistar Canaã, foi preciso fazer muitas guerras. As nações que ocupavam
a terra não queriam ceder a terra, que por direito, pertencia a Israel. Mas eis
que chegou o momento que Israel prevaleceu e a terra estava conquistada diante
dos seus olhos e a guerra havia encerrado. O que fazer de agora em diante? Esta
era a decisão que havia de ser tomada: O que fazer agora, que a guerra acabou? Está
é uma pergunta que devemos fazer, agora, que o ano de lutas e batalhas (2017)
já passou?
1- Ocupar os
territórios conquistados
·
A terra estava
conquistada legalmente, mas não estava povoada pela nação – precisamos de nos
apossar da herança que Deus já nos deu em Cristo Jesus –I Pd. 1. 3, 4 –
precisamos assumir nossa condição de herdeiros dos céus, cidadãos dos céus,
filhos do Deus altíssimo;
·
O inimigo estava
subjugado e a terra à disposição. Cabia ao povo assumir sua porção – usufruir
da vitória alcançada – Ef. 1. 3 – a bênção já foi dada, precisamos usufruir
dela;
·
A preguiça em
ocupar os territórios alcançados é um convite á invasão do inimigo –Mt 12. 43 –
45 – não demore para assumir seu relacionamento com Cristo...
2- Edificar uma
casa estável – Jr. 29. 5a
·
Nos tempos de
paz precisamos construir uma casa estável. Uma família equilibrada e feliz. Nos
tempos de guerra nossa família sente nossas ausências, mas no tempo de paz,
precisamos dar atenção para eles – Pv. 24. 27;
·
Produza uma
família valorosa e fiel que seja capaz de influenciar a sociedade – Jr. 35. 2 –
6;
·
Preparemos
nossos filhos no serviço do Senhor para que eles sejam os líderes da igreja de
amanhã – Atos 12. 12 – nossa família promovendo o reino de Deus.
3- Prosperar na
terra – Jr. 29.5b
·
Nos dias de
guerra não há tempo para plantar, nem colher, pois o inimigo está disputando a
terra conosco, mas quando a guerra termina é hora de plantar e colher – IRs. 4.
25 – At. 9. 31;
·
O cristão
precisa pensar em crescer e progredir na vida. O crescimento do cristão promove
o reino de Deus – Jo. 15. 1, 2, 8;
·
Quando o cristão
fiel prospera, a igreja prospera junto com ele. Nos tempos de paz, precisamos
plantar pomares, precisamos de projetos a longo prazo – Jr. 29. 5 – 7.
TRÊS PERGUNTAS
NECESSÁRIAS NA EVANGELIZAÇÃO
Introdução:
Uma das tarefas principais da igreja é a evangelização. Mas o que
é, de fato, evangelização.. Sabemos que ela é a estratégia de Deus para
alcançar o homem perdido. Como fazer esta evangelização, como atingir nossos
contemporâneos, como entrar no mundo e pregar a mensagem de salvação, sem ser
dominado por ele? Existem algumas perguntas que precisam ser feitas sobre
evangelização:
Texto: Marcos
16.15
15
E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
καὶ εἶπεν αὐτοῖς· πορευθέντες εἰς τὸν κόσμον ἅπαντα κηρύξατε τὸ εὐαγγέλιον
πάσῃ τῇ κτίσει
1- O que é o evangelho?
·
A primeira pergunta é: o que é o evangelho? A palavra
Euangelion significa boa mensagem, boa notícia. O evangelho é as boas notícias
de Deus trazidas ao mundo – Lc. 2. 10;
·
O evangelho, antes de tudo, é uma mensagem de boas
coisas, de boas notícias, de oportunidades para o ser humano – Lc. 2. 14;
·
O evangelho é uma mensagem de libertação e de salvação –
Efésios 1. 13;
·
O primeiro propósito do evangelho não é mostrar ao homem
seu estado de rebeldia, mas a atitude amorosa de Deus para com o ser humano –
Atos 20. 24;
·
A primeira mensagem do evangelho é de salvação e não de
condenação. A condenação é o resultado da rejeição ao evangelho, mas não o
objetivo principal do evangelho – Rm. 1. 16 – Jo. 3. 17;
·
O evangelho é a mensagem que busca a reconciliação do
homem com Deus. Deus não está interessado, primeiramente, em demonstrar o
quanto o pecador é mau e perverso. O pecador só entende isto depois que se converte
– 2 Co. 5. 19, 20.
2- Por que
pregar o evangelho?
·
O
evangelho precisa ser pregado de forma pública e convincente – At. 14. 1
·
O
evangelho não é para ser guardado, mas para ser proclamado – os aedos e os
rapsodos proclamavam as obras dos deuses e dos heróis – através da declamação
de poesias e cânticos – Mc. 16. 15 (pregai o evangelho);
·
A
pregação não pode ser substituída por máquinas humanas. Deus não aceitou nem
anjos, o que dirá de mídias eletro-mecânicas – 1 Pe. 1. 12.
3- Para quem
pregar o evangelho?
·
A pregação do evangelho não é direcionada a
nenhum grupo social especifico – Rm. 1. 16;
·
Todos os seres humanos precisam receber o
evangelho – Rm. 3. 23;
·
O
evangelho é capaz de atingir qualquer pessoa, de qualquer nível intelectual e
cultural. O evangelho não é produto cultural, mas criador de uma nova cultura –
At. 19. 18, 19.
Escola Bíblica
Dominical
Texto: I Co. 6. 18 – 20
18 Fugi
da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas
aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.
19 Acaso,
não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o
qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 Porque
fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.
Tema: Por que a prostituição é um pecado tão grave aos olhos de
Deus?
Introdução: Vivemos num país onde a prostituição é legitimada pela cultura.
Festas como o carnaval criam um clima de erotização da população, como se o
Brasil fosse um imenso bordel. Muitos dizem que nada mais é do que uma
manifestação cultural. Sim, é uma manifestação cultural, mas que depõe contra
nossa moralidade, nossa família e nossas crenças. Nós, como cristãos, devemos
ter uma postura clara e enérgica em relação à prostituição, porque nosso Deus
considera a prostituição um pecado da maior gravidade. E porque Deus assim o
considera? Vejamos!
1-
Porque a prostituição atinge nossa dignidade pessoal
·
O
primeiro penalizado pela prostituição é o próprio indivíduo. A prostituição
destrói a unidade emocional do ser. Entrega-se o corpo a quem não tem o direito
sobre ele – I Co. 6. 16;
·
A
prostituição contraria as regras morais e sociais, pois desvirtua o propósito
da criação – Gn. 2. 24;
·
Na
prostituição, a pessoa está se desonrando, desprezando a santidade do próprio
corpo – I Co. 6. 18;
·
A
prostituição é a descaracterização ou a diminuição do verdadeiro amor. Há o
empobrecimento dão ato sexual – I Co. 13. 4 – 7.
2-
Porque ela é um atentado contra a santidade de Deus em nossa vida
·
Quando
um cristão se prostitui, ele ignora a presença de Deus em sua vida – I Co. 6.
15;
·
A
prostituição afasta o Espírito Santo do seu santuário – I Co. 6. 19;
·
Quem
peca contra a santidade de Deus, atrai sua ira – Hb. 10. 26 – 31;
·
Porque
a prostituição toma o lugar da glória de Deus,
na vida do ser humano – I Co. 6. 20.
Duas
evidências da presença do Espírito Santo na vida do cristão
Atos
1. 8
8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
Romanos
8:16 O próprio Espírito
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Introdução: A nossa salvação é invisível aos olhos das pessoas, todavia,
existem algumas evidências que demonstram a presença do Espírito Santo em
nossas vidas. Hoje, falaremos de duas delas.
Evidência
1 – A certeza da salvação
·
A
maior evidência da presença do Espírito Santo na nossa vida é a certeza de que
se é salvo – Rm. 8. 16
·
A
certeza de salvação é um testemunho interior, não primeiramente, uma convicção
intelectual – a convicção vem do espírito para a razão e não da razão para o
espírito – 1Co. 2. 11;
·
A
residência do Espírito santo em nós traz consigo a convicção da presença – a
certeza é dada pela presença, não pela visitação – Ef. 1. 13, 14;
·
A
certeza de salvação é a condição básica para a santificação – quem não é salvo
não se santifica, logo a santificação é a prova da salvação – sem santificação,
não houve salvação – Hb. 12. 14.
Evidência
2 – Manifestações do poder espiritual
·
O
crente salvo realiza sinais que só podem ser feitos por um poder sobrenatural –
Mc. 16. 17;
·
O
crente salvo vive uma vida diferente daqueles que estão no mundo – Gl. 5. 22;
·
Ele
recebe poder de Deus para testemunhar a respeito da sua fé e de seus valores –
Atos 1. 8;
·
O
crente salvo recebe capacitações especiais para realizar a obra de Deus – I Co.
12. 6, 7.
Quem deve educar nossas crianças?
“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da
vida, ela não se desviará dele.”[1]
Historicamente, sabemos que o Estado romano facultava aos pais, a
prerrogativa de sacrificar as crianças recém-nascidas. Os pais, percebendo
alguma coisa que não lhes agradava naquela criança, tinham a liberdade de
sacrificá-la. Poderia ser uma doença, uma anomalia comportamental, um defeito
físico, um período de escassez de alimentos ou, ainda, para controlar o número
de membros da família. Neste sentido o infanticídio era prática recorrente na
jurisdição do império romano. Tal fato foi abolido a partir do século IV (d.
C), por intervenção da igreja cristã, que passou a ter influência cultural e
política no Império Romano.
O infanticídio é uma mácula na história da humanidade que nos
envergonha como seres humanos. Não obstante, tal fato precisa ser lembrado a
fim de que não se repita em nossos dias. A história pode ser uma boa pedagoga
para nossa ação educacional e política. Neste sentido, temos a lamentar que,
atualmente, o nosso estado brasileiro sinta-se competente para ingerir de forma
invasiva a educação de nossas crianças, oferecendo material pedagógico/didático
que perturbam a orientação sexual das crianças. Os pais não podem esquecer que
cabem a eles, essencialmente, a responsabilidade de educar seus filhos,
especialmente, nos aspectos ligados á vida moral e social, o que envolve
valores, crenças e tradições.
A tolerância do Império Romano com o infanticídio pode ser
reeditada, atualmente, em outros moldes, especialmente quando o estado “mata”
ou permite a escola “matar”, nas crianças, a oportunidade de um crescimento
físico, mental e emocional saudável. A escola não tem o direito de arruinar os
valores morais e éticos que a criança recebe na família. Ela, a escola, não
substitui a família, mas deve ser um ponto de apoio da mesma.
O texto preambulado diz “educa a criança no caminho que deve
andar”, sendo que esta missão pertence, precipuamente, aos pais, no período
da infância, porque as bases morais, intelectuais e sociais são lançadas nesta
fase da vida. Sabemos que nenhum edifício é seguro se não possuir um fundamento
seguro e sólido. É na infância que os valores morais e éticos são fundados.
Qualquer interferência em fases posteriores da vida (adolescência, juventude e
adultez) é precária e dolorosa.
Não podemos nos esquecer que “é dever dos pais, não da escola, a
educação religiosa e moral”[2].
Portanto, quando o estado através da escola quer interferir na orientação
sexual das crianças, está invadindo o ambiente familiar e assumindo uma
autoridade que ele (o estado) não possui sobre nossas crianças. Quando uma
escola declara que a família não é composta por pai, mãe e filhos, ela está
desconstruindo um modelo milenar, que foi a base da civilização humana, bem
como, está atentando contra os princípios divinos para a manutenção da
organização social.
Todos nós sabemos que existem outros arranjos familiares, sobretudo
em face da morte ou ausência de um dos cônjuges/pais. Há o caso de crianças que
são criadas pelos avós, parentes etc. Estas são famílias legítimas, com toda a
certeza, mas não são o modelo. São situações que fogem á regra geral. Neste
sentido, não é justo, transformar a exceção em regra.
Temos conhecimento de escolas que não comemoram mais o dia dos
pais, porque isto seria ofensivo aos filhos que não têm pais. A escola falha aí
em deixar de ser conscientizadora e orientadora do filho órfão ou abandonado,
mostrando-lhe a importância da paternidade, bem como, ensinando-lhe a
importância daquelas pessoas que exercem esta paternidade, mesmo não sendo
“pais biológicos”. A falsa piedade demonstrada em não tocar no tema
“paternidade” demonstra a irresponsabilidade da escola pública e do estado para
com o bem estar das crianças. A criança que não possui um pai presente ou vivo
hoje, amanhã poderá ser um pai cuidadoso e presente, bastando ser bem orientado
para isto.
Portanto, a questão da sexualidade e do gênero das crianças é um
assunto que pertence, exclusivamente, aos pais. De tal forma que, quando um
professor questiona a orientação sexual de uma criança, este professor lança
dúvida e confusão na cabeça da criança. Sabemos, também, que a sexualidade
humana é uma característica biológica (XX e XY). A norma da concepção humana é
ser masculino e feminino. O gênero é a consciência desta sexualidade. Sendo
que, esta consciência é formada principalmente pelo convívio com os pais. Esta
consciência acontece de forma natural e espontânea em consonância com a
sexualidade da criança.
Por fim, ninguém fora da família está autorizado a ingerir neste
processo, muito menos o estado, através da escola. Cabe aos pais e responsáveis
pela criança facilitar esta tomada de consciência e estruturação sadia da
sexualidade da criança. Ademais a constituição biológica da criança já aponta
para a normatização desta orientação sexual.
Quem
deve educar nossas crianças?
“Eduque
a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida, ela não se
desviará dele.”[3]
Criou
Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou – Gn. 1. 27
27 וַיִּבְרָא
אֱלֹהִים אֶת־הָאָדָם בְּצַלְמוֹ בְּצֶלֶם אֱלֹהִים בָּרָא אֹתוֹ זָכָר
וּנְקֵבָה בָּרָא אֹתָם׃
1- A educação da criança cabe primeiramente aos pais
·
O
texto preambulado diz “educa a criança no caminho que deve andar”, sendo
que esta missão pertence, precipuamente, aos pais, no período da infância,
porque as bases morais, intelectuais e sociais são lançadas nesta fase da vida.
Sabemos que nenhum edifício é seguro se não possuir um fundamento seguro e
sólido. É na infância que os valores morais e éticos são fundados. Qualquer
interferência em fases posteriores da vida (adolescência, juventude e adultez)
é precária e dolorosa.
·
Não
podemos nos esquecer que “é dever dos pais, não da escola, a educação religiosa
e moral”[4].
Portanto, quando o estado através da escola quer interferir na orientação
sexual das crianças, está invadindo o ambiente familiar e assumindo uma
autoridade que ele (o estado) não possui sobre nossas crianças. Quando uma
escola declara que a família não é composta por pai, mãe e filhos, ela está
desconstruindo um modelo milenar, que foi a base da civilização humana, bem
como, está atentando contra os princípios divinos para a manutenção da
organização social.
·
Portanto,
a questão da sexualidade e do gênero das crianças é um assunto que pertence,
exclusivamente, aos pais. De tal forma que, quando um professor questiona a
orientação sexual de uma criança, este professor lança dúvida e confusão na
cabeça da criança. Sabemos, também, que a sexualidade humana é uma
característica biológica (XX e XY). A norma da concepção humana é ser masculino
e feminino. O gênero é a consciência desta sexualidade. Sendo que, esta
consciência é formada principalmente pelo convívio com os pais. Esta
consciência acontece de forma natural e espontânea em consonância com a
sexualidade da criança Gn. 1.27.
·
O
infanticídio é uma mácula na história da humanidade que nos envergonha como
seres humanos. Não obstante, tal fato precisa ser lembrado a fim de que não se
repita em nossos dias. A história pode ser uma boa pedagoga para nossa ação
educacional e política. Neste sentido, temos a lamentar que, atualmente, o
nosso estado brasileiro sinta-se competente para ingerir de forma invasiva a
educação de nossas crianças, oferecendo material pedagógico/didático que
perturbam a orientação sexual das crianças. Os pais não podem esquecer que
cabem a eles, essencialmente, a responsabilidade de educar seus filhos,
especialmente, nos aspectos ligados á vida moral e social, o que envolve
valores, crenças e tradições.
Qual deve ser a ação da igreja em relação ás crianças?
Texto: Mateus 19
13 Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse
as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam.
14 Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de
vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.
15 E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.
13 Então lhe trouxeram alguns meninos, para que lhes impusesse as
mãos e orasse por eles; e os discípulos repreenderam aos que os trouxeram.
14 Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os impeçais de
virem a mim; porque dos tais é o reino dos céus.
15 Depois de lhes impor as mãos, partiu dali.
Introdução: A criança nem sempre tem seu espaço
reconhecido na igreja. De maneira geral, elas são vistas como aquelas que
choram, dão trabalho e tiram a atenção do culto. Mas como elas são vistas por
Deus, dentro do seu reino? Elas não dispõem de um discurso convincente, nem tem
força física ou política para exigir seus direitos. Cabe a nós, adultos,
oferecer às crianças o que é devido a elas. Neste sentido, a igreja precisa ter
uma ação justa em relação às crianças. Mas Qual deve ser a ação da igreja em
relação ás crianças?
1- Dar
a dignidade que a criança possui no Reino de Deus
·
As crianças são
o modelo de espiritualidade para a igreja – Mateus 18. 1 – 5;
·
As crianças têm
preeminência no Reino de Deus. Elas estão à frente dos adolescentes, dos jovens
e dos adultos – Mt. 18. 14;
·
A igreja
precisa dar o primeiro pastoreio para as crianças – Jo. 21. 15 (Arnía/arnion –
cordeiros/cordeiro). Os cordeiros são as crianças, as ovelhas (próbatá) são os
adultos. A melhor sala, o melhor material, os professores mais bem preparados.
2- Não obstaculizar o relacionamento da criança com Deus – Mt. 19.
13 – 15
·
O culto dos
adultos não deve impedir, diminuir ou substituir o culto das crianças – não as
impeçam de vir a mim. O culto é delas e Jesus...
·
Muitas vezes,
Deus se manifesta no culto infantil, mas não se manifesta no culto dos adultos,
porque o coração dos adultos está endurecido pelo pecado – Ism. 3. 1 – 4.
·
O louvor mais
puro e poderoso é o que é feito por uma criança – Mt. 21. 15, 16.
3- Não escandalizar as crianças com nosso comportamento irreverente
– Mt. 18. 6, 7
·
Nossos maus
hábitos (mentira, falsidade, vícios) afastam as crianças de Deus – Mt. 18. 6;
·
A criança olha
para a vida de forma ingênua e esperançosa. Não temos o direito de perverter o
coraçãozinho delas – Mt. 18.7;
·
As crianças da
nossa geração são as ovelhinhas perdidas que foram afastadas do rebanho pelo
mau comportamento dos adultos. Cabe a nós, como igreja, buscarmos estas
ovelhinhas – Mt. 18. 10 – 14 ( o contexto do texto está associado ás crianças e
não aos adultos).
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 28 DE
JANEIRO DE 2018.
Texto: Lucas 5. 17 - 20
17 Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele
ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de
todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor
estava com ele para curar.
18 Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um
paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus.
19 E, não achando por onde introduzi-lo por causa da
multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para
o meio, diante de Jesus.
20 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem,
estão perdoados os teus pecados.
Introdução: A sociedade e a ciência nos convenceram de que milagres não existem.
Que não devemos esperar por eles. Que a vida precisa ser vivida nos limites de
suas limitações biológicas. Ocorre que existem questões da vida que exigem um
milagre. Podemos nos acomodar e aceitar o fato como uma sina ou acreditarmos
que é possível um milagre. Se eu, ainda, acredito na possibilidade do milagre,
preciso saber as condições para que ele ocorra.
Quais as condições para que aconteça o milagre?
1- Preciso buscá-lo – isto é a atitude de fé prática
·
O milagre que eu saia da posição em que me encontro. Não posso
continuar com a mesma atitude passiva (deitado na minha maca) – v. 18;
·
Não posso desistir diante das primeiras dificuldades – havia uma
multidão. As estatísticas podem roubar sua fé...
·
Preciso romper as barreiras físicas, sociais e psicológicas e ir em
busca do meu milagre – v. 19 – vamos passar pelo telhado se for preciso...
·
Preciso ser ousado, criativo e corajoso se quero alcançar o milagre –
v. 19 – colocaram o homem na frente de Jesus – v. 19b
2- Preciso aceitar as condições de Jesus – isto é
obediência
·
O milagre pode ser a solução de um problema que nós mesmos criamos –
por isto, uma palavra de Deus pode resolver tudo – v. 20;
·
O importante não é como Deus fará o milagre, mas que o milagre vai
acontecer – não deixe que os experts falem por você (os escribas e fariseus) –
v. 21 – 24;
·
Obedeça às instruções que o Senhor te der e o milagre vai acontecer
espontaneamente – Lc. 5. 24, 25.
Mensagem de domingo à
noite – 28 de janeiro de 2018.
Texto: Isaías 49. 1
1 ¶
Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos de longe, escutai! O SENHOR me chamou
desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome;
2 fez a minha boca como uma espada aguda, na
sombra da sua mão me escondeu; fez-me como uma flecha polida, e me guardou na
sua aljava,
3 e me disse: Tu és o meu servo, és Israel, por
quem hei de ser glorificado.
Tema: Duas bênçãos que o
crente deve se apropriar
Introdução: Existem algumas bênçãos que já foram
disponibilizadas para você, antes mesmo de você nascer. Precisamos tomar
conhecimento delas e nos apropriarmos destas bênçãos. Mas que bênçãos são
estas?
1- A bênção da eleição
–Is. 49. 1
·
Precisamos assumir a posição de eleitos, antes do nosso
nascimento – a bênção já estava pronta, antes de nascermos – Is. 49. 1;
·
Fomos elegidos em Cristo e para Cristo – Ef. 1. 3, 4;
·
Deus nos conhecia, antes de nós mesmos nos conhecermos e
reconhecermo-nos – Ef. 1. 4, Jr. 1. 5;
·
Fomos eleitos e depois chamados – Gl. 1. 15. Fomos escolhidos
em Cristo e chamados no evangelho da graça – “a graça irresistível dos
calvinistas?”
2- A bênção da vocação – Is. 49. 2
·
A bênção de servir no Reino de Deus – Is. 49 2, 3 – Deus te
fazer um instrumento nas mãos Dele;
·
Com a vocação vem a capacitação – Jr. 1. 5 – 9;
·
Com a vocação vem a capacitação, com a capacitação vem a
função (ministério) – Jr. 1. 10;
·
A vocação garante o sucesso da missão – is. 50. 4 – 7.
Conclusão: Tome posse daquilo que já
destinado para você desde a eternidade, não faça como Esaú que desprezou a sua
bênção. Mais tarde, querendo herdá-la, não foi mais possível.
Por que a
experiência do milênio é necessária? Texto: Apocalipse 20
1 ¶ Então, vi descer do céu um anjo; tinha
na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
2 Ele
segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil
anos;
3
lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais
enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é
necessário que ele seja solto pouco tempo.
4 Vi
também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de
julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem
como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem
tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e
reinaram com Cristo durante mil anos.
Isaías 65. 17 - 25
17 ¶ Pois eis que eu crio novos céus e nova
terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.
18 Mas
vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio
para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo.
19 E
exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se
ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor.
20
Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não
cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar
só aos cem anos será amaldiçoado.
21
Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o
seu fruto.
22
Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros
comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus
eleitos desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos.
23
Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são
a posteridade bendita do SENHOR, e os seus filhos estarão com eles.
24 E
será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os
ouvirei.
25 O
lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a
comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte,
diz o SENHOR.
2 Pedro 3. 11 – 13
11 ¶ Visto que todas essas coisas hão de ser
assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e
piedade,
12
esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os
céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.
13
Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra,
nos quais habita justiça.
Por que a experiência do milênio é
necessária?
Introdução: O milênio é um período de mil anos de paz e
tranqüilidade, marcado pela ausência de Satanás do mundo. É um período em que a
igreja reina com Cristo, após o arrebatamento e a ressurreição. A pergunta que
se faz é: Por que o milênio é necessário, uma vez que, a igreja já entrou na
eternidade e as questões relacionadas com a medição do tempo não são mais
significativas para a igreja? Portanto fica a pergunta: Por que a experiência
do milênio é necessária?
1- Para que a nação de Israel seja
restaurada nesta terra
·
Israel se ausentou da cena mundial, como povo de Deus, desde
a sua rejeição a Cristo – Mt. 21. 43;
·
No milênio, a capital do mundo será Jerusalém – Zc 14. 16;
·
O ministério sacerdotal na terra será por conta dos Judeus –
Isaías 65. 17 – 19 – Ap. 7. 4, 14. 3;
·
A nação de Israel experimentará paz como nunca experimentou,
desde a sua criação – Is. 65. 25.
2- Para que a terra seja restaurada a sua
condição original
·
As condições de vida atuais são precárias devidas á natureza
pecaminosa do homem seduzida pelas tentações de Satanás – No milênio não haverá
tentações externas – Ap. 20. 1 – 3;
·
Haverá paz social e paz ecológica – equilíbrio entre as
relações humanas e animais – Is. 65. 25;
·
O homem viverá mais devido ao minoramento da ação do pecado
sobre o ser humano – 1s. 65. 20;
·
As condições de trabalho serão mais justas e a terra será
mais frutífera – Isaías 65. 21 – 23.
Qual o
sentido de estar vivo?
Texto: Ec. 9. 4
4 ¶ Para aquele que está entre os vivos há
esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto.
Introdução: Muitas vezes nos ausentamos da vida, sendo indiferente,
improdutivo, alienado. Começamos a acreditar que a vida é somente uma espera
pela morte, nos esquecendo que temos uma vida para viver. Mas qual é o sentido
de estar vivo?
1- Vivo, posso dedicar minha vida a Deus
·
Tenho a maravilhosa oportunidade de dedicar minha vida a Deus
– Sl. 116. 8 – 14 – cumprirei os meus votos...;
·
Vivo, o meu culto é um sacrifício santo e agradável. Morto,
meu culto não exige sacrifício m- Rm. 12. 1;
·
Nesta carne, posso glorificar a Deus que uma forma que não
poderei fazer na eternidade – o corpo é dado por Deus para que possamos
glorificá-lo – 2Co. 6. 19, 20;
·
Enquanto vivo, posso fazer a obra que, ainda, não fiz – há
sempre a possibilidade de fazer melhor hoje, o que fiz ontem –
2- Vivo, posso servir as pessoas
·
Sou produtivo para a igreja na condição atual - Fp. 1. 23,
24;
·
Vivendo posso empatizar com o sofrimento do meu próximo – a religião
não pode gerar anulação da vida física (Lc. 10. 31, 32);
·
Vivo, posso ser útil para minha comunidade – Atos 9. 36 – 39;
·
A vida é uma chance para amar e servir as pessoas – Gl. 5.
14.
Por que é preciso renovar a aliança?
Texto: Josué 5. 2
2 Naquele tempo, disse o SENHOR a Josué: Faze
facas de pederneira e passa, de novo, a circuncidar os filhos de Israel.
3 Então, Josué fez para si facas de pederneira
e circuncidou os filhos de Israel em Gibeate-Haralote.
4 Foi esta a razão por que Josué os circuncidou:
todo o povo que tinha saído do Egito, os homens, todos os homens de guerra,
eram já mortos no deserto, pelo caminho.
5 Porque todo o povo que saíra estava
circuncidado, mas a nem um deles que nascera no deserto, pelo caminho, depois
de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
6 Porque quarenta anos andaram os filhos de
Israel pelo deserto, até se acabar toda a gente dos homens de guerra que saíram
do Egito, que não obedeceram à voz do SENHOR, aos quais o SENHOR tinha jurado
que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu
dar a seus pais, terra que mana leite e mel.
7 Porém em seu lugar pôs a seus filhos; a estes
Josué circuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram
no caminho.
Introdução: Em dados momentos de nossa vida, precisamos relembrar alianças
que fizemos ao longo de nossa vida, não somente relembrar, mas restaurá-las e
renová-las. Mas, porque precisamos renovar as alianças
1- Porque é preciso realçar
as coisas que foram boas na nossa vida – Js. 5. 5 - 7
·
As pessoas que estão renovando a aliança com Deus são aquelas
que nasceram no deserto. Esta geração aprendeu a lidar com as limitações –
escassez de alimento e água, feras, desconforto, sol escaldante – mas
permaneceu fiel ao lado de seu Deus. Isto não devia ser esquecido...;
·
Esta geração atual era o fruto de um trabalho duro e
persistente – Js. 5. 6, 7 – eles eram o sinal de que vale a pena lutar e
perseverar. Analise as conquistas boas que você alcançou;
·
A circuncisão era a marca da aliança para os judeus.
Carregavam a aliança no corpo. Precisamos deixar marcos que realcem nossas
vitórias, elas precisam estar vivas em nossa memória – Jr. 31. 21;
·
A aliança precisa ser renovada para que as coisas boas que
Deus fez em nossa vida, não sejam esquecidas – Ap. 2. 2 – 4.
2- Porque é preciso
esquecer e abandonar as coisas que foram ruins – Josué 5. 2 – 4.
·
A circuncisão é um corte, produzindo uma secção, uma
separação que significa santificação. Precisamos separar de nossa alma aquelas
memórias que não representam nenhum bem em nossa vida presente – Jeremias 3.
21;
·
A geração que morreu no passado representa as coisas que
devem ser deixadas para trás – fracasso, incredulidade, rebeldia, murmuração
eram para serem deixadas para trás – a nova geração não queria esta herança de
derrotas – 2 Co. 5. 17;
·
A renovação da aliança é a oportunidade de pedirmos perdão a
Deus pelos pecados que fizeram parte de nossa história e começarmos uma etapa
nova em nossa vida – I Rs. 18. 30 – 32;
·
Para que as bênçãos novas venham sobre nossa vida é
necessário abrir mão das memórias tristes e amargas do passado – Isaías 43. 18,
19.
POR QUE O MAL ESTÁ PRESENTE NO MUNDO?
Texto introdutório: Lucas 9
38 E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta
voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único;
39 um espírito se apodera dele, e, de repente, o menino grita, e o
espírito o atira por terra, convulsiona-o até espumar; e dificilmente o deixa,
depois de o ter quebrantado.
40 Roguei aos teus discípulos que o expelissem, mas eles não
puderam.
41 Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando
estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.
42 Quando se ia aproximando, o demônio o atirou no chão e o
convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o
entregou a seu pai.
Texto1: Gênesis 2
16 ¶ E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim
comerás livremente,
17 mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás.
Texto 2: Gênesis 3
6 ¶ Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos
olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e
deu também ao marido, e ele comeu.
22 ¶ Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um
de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também
da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.
Introdução: A
presença do mal no mundo é evidente. As obras dos homens e a situação do planeta
mostram, claramente, que o mal tem atingido a humanidade e a criação. Muitas
perguntas são feitas, como por exemplo, por que Deus permite o mal? Se Deus é
tão bom porque o homem pode se tão mau? Por que o mal não cessa? Etc?
1- Por que o mal foi uma escolha feita pelo homem
·
O mal
só pode surgir no mundo a partir da escolha do ser humano – Gn. 2. 16, 17 – Gn.
3. 6;
·
O mal
não é eterno, mas temporal para o homem. Ele acontece em dado momento da
história. Ele é fruto de uma escolha - Gn, 3. 22;
·
Deus
não escolheu o mal para o homem e para a sua criação. O homem no exercício da
sua liberdade optou pelo mal – Gn. 7. 29;
·
O mal
não é uma condição original (a priori), mas uma escolha a posteriori, ou seja,
o mal não podia entrar no mundo se o homem não optasse por ele – Rm. 5. 12.
Adão carrega a raça toda em si. Suas escolhas determinariam o destino da raça.
2- Por que o mal continua sendo a escolha do homem
·
O
pecado nos torna pecadores na natureza e na vivência, ou seja, somos pecadores
na essência e nas relações sociais – Rm. 3. 10 – 12;
·
A
redenção em Cristo Jesus quebra o domínio do pecado e livra-nos da condenação
dele, mas não anula nossa natureza de pecador – Rm. 6. 14, Rm. 8. 1, Rm. 7. 15
– 19;
·
O
fato de termos uma natureza pecaminosa nos leva a pecar em algum momento e isto
alimenta o sofrimento e a dor neste mundo – 1Jo. 1. 8 – 10;
·
O
pecado roubou o bem da humanidade, o pecado nos matou como raça. A morte física
é o último capítulo do mal na vida do cristão – Rm. 6. 23. A obra de Cristo em
nossa vida não nos deixa aprisionados pela morte e pelo mal. Rm. 8. 11 – I Co.
15. 54 – 57.
TRÊS ATITUDES SÁBIAS DIANTE DA VIDA
Texto: 2 Co. 6. 10
“Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas
enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.”
Introdução: A vida
não segue um curso previsível, precisamos de sabedoria de Deus para cada
desafio. A palavra de Deus é o livro da vida, porque nela encontramos
orientações e conselhos para uma vida abundante e feliz (Jo. 10. 10b).
1- Não se deixe dominar pela tristeza
·
A tristeza,
decorrente das aflições deste mundo, é inevitável, mas não precisamos
permanecer tristes – Jo. 16. 33;
·
Escolha
uma vida alegre em vez de uma vida triste – Ne. 8. 9, 10 – A tristeza te
enfraquece a alegria te fortalece...
·
A
alegria nos torna fortes e motivados, já a tristeza permanente nos empurra para
o abismo – Atos 27. 33 – 36;
·
A
tristeza permanente contamina todo o corpo, o coração alegre gera cura em todo
o corpo, mas a tristeza permanente adoece todo o corpo – Pv. 17. 22.
2- Não deixe que as limitações o impeçam de servir a Deus
e as pessoas
·
A
escassez material não deve afastá-lo do serviço a Deus e as pessoas – Jo. 6. 5
– 9 – Ele serviu com o que tinha e isto foi suficiente;
·
A
pobreza é um teste para minha fidelidade – Mt. 25. 18 – posso usar minha
pobreza para abençoar outras pessoas, empatizando com seu sofrimento,
oferecendo meu tempo (que é grande, porque sou pobre) e minha oração;
·
Use
o pouco que você tem no Reino de Deus para que Deus seja glorificado – 2 Co. 8.
1, 2;
·
A
doação de um pobre é mais significativa do que a doação de um rico – sua
pobreza é riqueza nas mãos de Deus – Mc. 12. 42 – 44.
3- Não deixe o consumismo dominar sua vida
·
Não
deixe que sua vida seja baseada no quanto você pode consumir – Lc. 12. 15;
·
Posso
não ter nada que seja, efetivamente, uma posse, mas posso usufruir das coisas
boas que Deus deixou no mundo. A posse não garante usufruto satisfatório – Mc.
10. 29, 30;
·
Só
posso usufruir de tudo se abrir mão de ser dono de tudo. O desejo do ter (para
mim só) é que alimenta o consumismo – Atos 2. 44, 45;
·
O
capitalismo nos tornou consumidores em vez de cidadãos, de pessoas, de irmãos,
de amigos. As relações sociais são pensadas a partir da capacidade de consumo,
não a partir das demandas psicológicas, emocionais e sociais das pessoas.
Cristo nos libertou do jugo do materialismo para viver uma vida sem apego ás
coisas – Mt. 6. 25.
Quais
são os perigos da riqueza?
Mc. 10. 17 - 22
17 ¶ E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro
e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida
eterna?
18 Respondeu-lhe Jesus: Por
que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.
19 Sabes os mandamentos: Não
matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não
defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe.
20 Então, ele respondeu:
Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.
21 E Jesus, fitando-o, o
amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos
pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.
22 Ele, porém, contrariado
com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.
Introdução: A riqueza é
um estado de abundância e sobras. O rico é o que tem mais do que precisa. Ser
rico, em si mesmo, não é mau. Porque ser rico e ser pobre são circunstâncias.
Entretanto, a riqueza pode se tornar uma armadilha, se não for corretamente
compreendida. Quais são os perigos da riqueza?
1- Perigo 1 – A falsa segurança que a riqueza traz
·
A impressão que
eu posso me safar de qualquer situação – “que farei, bom mestre...”;
·
A riqueza dá a
sensação de autonomia sobre a vida – v. 20. A observância da religião, sem
envolver-se com as dores da renúncia – Mt. 16. 24
·
A riqueza dá a
falsa ideia de que tenho tudo que eu preciso. Ela se torna uma condição para a
felicidade – v. 22;
·
A riqueza
oferece uma segurança que somente Deus pode me dar. Ela oferece e não pode
cumprir, mas ilude a pessoa que confia nela – Mc. 10. 24.
2- Perigo 2 – Elas querem, sempre, o primeiro lugar em nossa vida
·
A
riqueza é exigente e vai querer o primeiro lugar em nossa vida – não podeis
servir a dois senhores – Mt. 6. 24
·
A
riqueza não admite um papel secundário – v. 21, 22;
·
A
riqueza pode sufocar a fé, pois exige dedicação principal a ela – I Tm. 6. 9;
·
A
riqueza pode assumir o papel de dono da nossa vida, quando ela determinar as
escolhas que você faz – o Jovem decidiu não seguir a Jesus, porque a riqueza
era seu senhor – v. 22.
Como posso alcançar a santificação?
Texto:
I Ts. 4. 3 e 2 Co. 5. 17
“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos
abstenhais da prostituição.”
Introdução:
Deus nos escolheu para a santificação. Somos uma das estratégias de Deus para
mostrar ao mundo que Ele é um Deus santo. Portanto, este é a mais elevada
missão nossa. Mas para manifestar esta santificação, primeiro, preciso
experimentá-la. Desta forma, precisamos saber como alcançar a santificação.
1- Com a presença de Cristo em mim – 2Co. 5. 17a
·
Jesus
começa a santificação e a conduz até o dia final – I Co. 6. 11. Não há nada que
façamos para adquirir a santidade. A santidade é conseqüência da presença de
Cristo em nós...
·
Cristo
é a nossa fonte de santidade (I Co. 1. 30). Toda aparência de santidade que não
foi construída a partir de Cristo, não passa de falsa piedade;
·
Quem
não busca a comunhão com Cristo acaba reproduzindo uma santidade exterior, que
não tem valor para Deus – Mt. 23. 27;
·
A
santidade não é uma busca em si mesmo, ela é uma decorrência da presença do
santificador – I Pd. 1. 15, 16 – Você não se torna santo para parecer com Deus,
mas porque você se parece com Deus, por isto vive em santidade;
2- Vivendo como nova criatura – 2 Co. 5. 17b
·
A
nova criatura deseja a santidade, a velha criatura, o pecado – Rm. 12. 2
(metamorfose) – mudança de mentalidade;
·
Devemos
investir na nova criatura e não somente combater a velha criatura (renovar a
mente com valores espirituais) – Ef. 4. 22 – 27;
·
A
nova criatura se alimenta de coisas espirituais. A dieta de santidade é feita
de alimentos espirituais – Ef. 5. 18 – 21;
·
A
nova criatura precisa ler, interpretar e meditar com regularidade ás Escrituras
Sagradas. As escrituras são o leite materno para a nova criatura – I Pd. 2. 2.
3- A santidade exige renúncia ao pecado do passado e disposição
para novos aprendizados – 2 Co. 5. 17c
·
A
santificação atual é um processo (e não aquele ato inaugural, ligado à
regeneração) e acontece no presente, somente – Rm. 6. 19;
·
A
santificação é incorporação do caráter de Cristo, dos novos pensamentos, dos
novos propósitos – isto exige uma atitude de renúncia voluntária – Gn. 5. 24 –
a maior renúncia é a do ser...
·
A
santificação no presente é o melhor sinal de que compreendemos o tamanho e a
importância da nossa salvação – Mt. 13. 44 – santificar é hagios (separação,
purificação);
·
A
santificação exige abandono do pecado e atualização com os projetos de Deus, no
presente – 2 Co. 5. 17c – Jr. 31. 22 – I Rs. 21. 28, 29. Na santificação
deixamos de viver do que somos, para viver do que Deus é... ICo. 15. 28.
O QUE FAZER DIANTE DE SITUAÇÕES QUE SÃO MAIORES DO
QUE NÓS?
Texto: Atos 12. 6- 11
6 Quando Herodes estava
para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado
com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere.
7 Eis, porém,
que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou,
dizendo: Levanta-te depressa!
Então, as cadeias caíram-lhe das mãos.
8 Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele
assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a
capa e segue-me.
9 Então, saindo, o
seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; parecia-lhe,
antes, uma visão.
10 Depois de terem
passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente;
e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele.
11 Então, Pedro, caindo
em si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me
livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico.
Introdução: Existem situações que se deparam diante de nós e,
para as quais, não temos uma saída. A impossibilidade de resolver uma situação
nos faz sofrer, porque sentimo-nos imobilizados. Como reagir diante de uma
situação que é maior do que você?
1- Deixe que Deus faça aquilo que somente ele pode
fazer –At 12. 7, 10
·
Não cabia nenhuma ação de resistência física aos soldados e ao
estado romano, porque somente Deus daria bom êxito nesta situação – não por
força, nem por violência - Zc. 4. 6;
·
O enfrentamento de forças superiores ás nossas pertence a Deus
- 2 Cr. 20. 7 – se apresentem, mas não
lutem...
·
As portas que não temos forças para abrir, não devemos
forçá-las, mas deixar que Deus abra-as para nós – Atos 12.10 e Isaías 45. 2;
·
Quando surgem situações que são maiores do que nós, temos a
oportunidade de desistir de tudo ou de glorificar a Deus, confiando nele de
todo o nosso coração – Sl. 37. 5.
2- Assumir a responsabilidade de fazer aquilo que me
cabe fazer – v. 7b, 8
·
Aquilo que me cabe fazer, não deve ser transferido para Deus –
levantar, calçar, vestir-se;
·
Deus trabalha com as minhas potencialidades. Devo ser criterioso
com aquilo que posso fazer (não esqueça a capa);
·
A minha posição não deve ser passiva, mas dependente. Senhor o
que me compete fazer nesta situação?
·
Devo estar pronto para agir na hora certa, sem protelar o que
deve ser decidido agora – Gn. 19. 15, 16.
Como devo lidar com os erros dos meus filhos?
Introdução:
Nós, como pais, nos debatemos com os erros e cabeçadas que nossos filhos
cometem nesta fase da adolescência. Gostaríamos de ter um livro que nos
ensinasse como entender a mente deles, como agirmos com eles, como suportar
esta fase tão difícil e sobrevivermos emocionalmente a tudo isto. As decepções
e os fracassos deles vão arrefecendo nosso entusiasmo com a paternidade e a
maternidade. Sendo assim, vamos a pergunta mais importante: Como devo lidar
com os erros dos meus filhos?
Eclesiastes 7:16
Não sejas demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; por que te
destruirias a ti mesmo?
1- Não estabeleça um padrão de desempenho inalcançável
·
Há duas coisas que não são verdadeiras na nossa vida de pais: 1º Primeiro:
nossos filhos não são, nunca foram, nem serão os melhores filhos do mundo. Segundo:
eles não são, nunca foram, nem serão os piores filhos do mundo...
·
Portanto, nossos esforços devem ser direcionados para tirar o
melhor que eles podem dar, não em transformá-los nos melhores filhos do mundo.
Os referenciais absolutos de valores (justiça, verdade, bondade, honestidade)
continuam valendo e devem ser ensinados, mas sabemos que existe o processo...
·
Alcançar a justiça é, também, perdoar, ser misericordioso e
tolerar o que pode ser tolerado. Não se trata de ser irresponsável e
condescendente com o erro, mas suportar imperfeições e continuar na busca de
coisas melhores – Jesus disse: Misericórdia quero e não sacrifícios...
·
Nossa missão não é fabricar pessoas perfeitas e geniais. Nossa
missão é amá-las e dar-lhes o suporte necessário para elas descobrirem sua
verdadeira identidade; elas serão o que elas são de fato. Nosso papel de pais é
tentar tirar do caminho aquilo que não faz parte da história deles;
·
Não adianta tentar tirar deles o que eles não têm para dar.
Nossa ação deve ser em tirar o melhor que eles podem dar. A maioria deles não
será o gênio da sala, nem o craque do futebol. Nossos filhos são pessoas
comuns. Nosso papel é ajudá-los a se descobrirem como pessoas normais e
valorizarmos eles, desta forma.
·
Todo padrão elevado demais, tende a se tornar injusto e
inadequado para nossa humanidade frágil e pecadora. Na lei de Moisés a justiça
era por mérito (por obras). Jesus ensinou que todos são injustos, logo a
justiça não é meritória, mas atribuída. Jesus é nossa justiça.
·
Deixe que seu filho utilize da reserva de valores que você e sua
família têm. Você tem uma história boa, ceda a sua história de justiça e
retidão para seu filho. Tenha paciência com seu filho(a). Vai chegar o dia que
ele vai querer construir sua própria história.
TRÊS
OLHARES DIFERENTES SOBRE A VIDA
Texto: Lucas 5. 1 – 1
1 ¶ Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para
ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;
2 e viu
dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado,
lavavam as redes.
3
Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse
um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões.
4 Quando
acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para
pescar.
5
Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada
apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes.
6 Isto
fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as
redes.
7 Então,
fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E
foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.
8 Vendo
isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de
mim, porque sou pecador.
9 Pois,
à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus companheiros,
10 bem
como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios. Disse Jesus a
Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens.
11 E,
arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram.
Introdução: Esta narrativa pode chamar a sua atenção por diversos
fatores (objetos, palavras, ações, pessoas). A forma como vemos a vida e o
mundo (cosmovisão) não é igual para todos. Cada um enxerga a vida e valoriza
determinados aspectos dela. A vida não é uma coisa igual, cada um enxerga e
interpreta o mundo e a vida baseado na sua subjetividade/sujeitidade (cultura,
valores, experiências, sentimentos, emoções). Muitas vezes estas cosmovisões
parecem contraditórias ou excludentes, entretanto precisamos conhecê-las bem,
para não sermos preconceituosos e intolerantes com as demais pessoas, que
enxergam a vida diferente de você. Precisamos conduzir estas leituras da vida
para a construção de uma vida sábia e temente a Deus. Vamos conhecer, hoje,
três olhares diferentes sobre a vida.
1- 1º Olhar – A vida é uma sucessão de rotinas
– Lc. 5. 1, 2 (o contemplativo)[5]
·
Nesta
cosmovisão, o primeiro olhar é o olhar da rotina, da repetição das tarefas, da
mesmice da vida – preparar o barco, adentrar o mar, pescar, vender os peixes,
fazer a feira, ir para casa, comer, dormir, acordar e começar tudo de novo...
Ec. 1. 9;
·
A
vida é enxergada como uma sequência de fatos obrigatórios – não existem
novidades, a vida é cíclica – Ec. 1. 10. Para os gregos o tempo era um ciclo de
eventos que se repetiam indefinidamente...[6]
·
Qual
o propósito, então, da vida? Neste sentido, estamos aqui para contemplar, não
para mudar o mundo – Ec. 1. 14 – não é ser indiferente ao mundo, é simplesmente
admitirmos que não podemos mudar as coisas – Ec. 1. 14, 15;
·
Nesta
leitura da vida, ela é como uma rede que vamos remendando. Quando não der para
remendar mais é porque chegou a nossa hora de partir – Mt. 4. 21.
2º Olhar – A vida pode nos surpreender a
qualquer momento – Lc. 5. 3 – 7 (o paciente[7])
·
Nesta
cosmovisão, cada dia é uma oportunidade “do novo” na nossa vida – Lc. 5. 3 –
Jesus está sempre fazendo algo novo na minha vida;
·
Desta
forma, nossa vida é um palco dos milagres de Deus–Lc. 5.3–6;
·
Portanto,
cada dia reserva uma surpresa para mim – Rm. 6. 4;
·
A
vida é a própria oportunidade – As oportunidades vão me alcançar, naturalmente
– Dt. 28. 2.
3º Olhar – A vida é determinada pelas minhas
escolhas (o agente[8])
– Lc. 5. 4, 5, 8, 9.
·
Neste
olhar, nossa vida muda quanto eu faço escolhas certas–Lc.5. 5;
·
Por
isto, não posso ficar observando a vida passar, nem ficar esperando que o
milagre venha até mim. Eu vou até ele – Gn.42.1, 2;
·
Neste
sentido, as bênçãos de Deus chegarão à minha vida, se eu fizer as escolhas
certas – Lc. 5. 5 – 11;
·
Portanto,
a minha história é a soma de todas as escolhas que eu fiz ao longo dela – Hb.
11. 8, 17.
ONDE ACONTECEM AS VERDADEIRAS MUDANÇAS?
Texto: Lucas 6. 41
41 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na
trave que está no teu próprio?
42 Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do
teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro
a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está
no olho de teu irmão.
Introdução: A
sociedade brasileira clama por mudanças. Mudanças na política, na economia, na
educação, na saúde etc. Mas como elas podem ser implementadas, de onde deve
partir as mudanças? Nosso sermão, hoje, visa responder onde e como acontecem as
mduanças?
1- No interior do ser humano
·
A mudança acontece onde é possível auto-reflexão, onde é
possível se auto-examinar – 1Co. 11. 28. Não há mudança real e permanente
quando ela não é fruto de uma decisão pensada;
·
O ser humano muda quando ele se torna vulnerável, quando
ele se dispõe perante Deus a perceber seus erros e aceitar ser ensinado – Sl
139. 23, 24;
·
O primeiro cuidado que o homem deve ter é com sua alma,
com as realidades íntimas, pois são elas que determinam o seu ser – Mt. 15. 17,
18;
·
O desconhecimento acerca de si é a pior ignorância – A
frase de Sócrates, “conheça te a ti mesmo” é analisada por Michel Focault como
uma forma de cuidado consigo mesmo. Ele diz: “é preciso que ocupes contigo
mesmo, que não esqueças de ti mesmo, que tenhas cuidados contigo mesmo”.[9]
A mudança só pode começar a partir do coração do homem.
2- Nas ações particulares de cada indivíduo
·
As reformas estruturais nem sempre vem em benefício da
maioria, porque não são a soma das reformas pessoais (reforma da previdência,
reforma política, reforma tributária etc). A estrutura só pode ser bem
construída quando é o resultado do esforço particular de cada um – Atos 4. 32 –
36;
·
O cidadão que examina sua própria situação é o que pode
contribuir com sua ação particular para o bem estar geral da comunidade – At.
4. 36, 37;
·
As atitudes pessoais são as melhores ferramentas para as
mudanças que a sociedade precisa – Jo. 8. 7 – Jesus particularizou a ação de
cada um, ou seja, uma ação guiada pela consciência individual e não pela
consciência coletiva – Weber e Durkheim
·
Deus enxerga cada ser humano, nas suas particularidades e
nas suas ações individuais – Rm. 14. 12.
Quem é o Nosso Deus?
Texto: Jonas 1. 9
9 Respondeu-lhes
ele: Eu sou hebreu; e temo a Jeová, Deus do céu, que fez o mar e a terra.
Josué 2. 11
11 Ouvindo isto,
desmaiou-nos o coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa
presença; porque o SENHOR, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo
na terra.
Introdução: Precisamos de saber quem é o nosso Deus para que
possamos amá-lo e servi-lo corretamente. Não podemos amar quem não conhecemos.
A Bíblia é o melhor lugar para conhecermos quem é o nosso Deus. Vamos, então, a
pergunta, quem é o nosso Deus?
1- Ele é o Deus que governa a terra e o céu – Onipotente
·
O nosso Deus
domina sobre todo o universo – Ele não é um deus territorial – I Sm. 5. 1 – 4-
os deuses da antiguidade eram adorados localmente e, de maneira geral, não
admitia estrangeiros entre os adoradores;
·
Ele é o
criador de todas as realidades invisíveis e visíveis – Cl. 1. 16 Por isto Ele é
Senhor absoluto sobre a criação – Is. 42. 5;
·
Tudo é
sustentado pelo seu poder – O universo permanece em funcionamento pela força do
seu poder – Cl. 1. 17 – Hb. 1. 1 – 3.
2- Ele é o Deus que conhece tudo e todos – Ele é
onisciente
·
Deus conhece
todas as criaturas do universo – Isto é conhecimento amplo, completo e total –
Hb. 4. 13
·
Deus conhece
cada um em particular – Sl. 139. 1 – 4 – Deus conhece cada pensamento, mesmo os
mais íntimos – Lc. 5. 22;
·
Deus conhece
todos os homens, inclusive aqueles que não nasceram – Is. 45. 1 – 4
3- Ele é o Deus que pode se fazer presente em qualquer
parte do universo – Onipresente
·
Deus não
está preso ao espaço (não está contido pelo espaço, pois ele é Transcendente),
mas se manifesta no espaço(é imanente)–Is.40. 22;
·
Sua presença
pose manifestar em qualquer parte do universo – Mt. 28. 20;
·
Não há lugar
no universo que Deus não possa ir – Sl. 139. 7 – 10.
O QUE A SOCIEDADE ESPERA DE VOCÊS?
Texto: João 1. 19 - 23
Introdução: Precisamos estar atentos com as possibilidades e as
oportunidades que a vida nos reserva. Vocês alcançaram algo importante na vida.
Certamente, há muito para se alcançar. Entretanto, precisamos estar apercebidos
com o que a vida pode nos oferecer e aquilo que podemos oferecer á sociedade.
Neste sentido, hoje, vamos pensar no que a sociedade espera de vocês, senhores
formandos.
1- Que vocês não
sejam o que não podem ser
·
Precisamos saber exatamente o que não somos, ou seja, aquilo que não
temos a competência de ser – Eu não sou o Cristo – Jo. 14. 20;
·
Não devemos alimentar a nossa vida de ilusões que nos impeçam de
reparar nossas deficiências – a formação acadêmica visa suprir deficiências,
lacunas, ignorâncias. Ela não nos garante conhecimento completo sobre as coisas
– Eu não sou o Cristo, eu não sou o salvador do mundo, eu não tenho a solução
para todas as coisas;
·
Não ser é uma forma de abrir as portas para aquilo que precisamos ser –
Não sou profeta, não sou Elias – a humildade para reconhecer as carências é o
caminho para uma vida de sucesso – Jo. 21. 5;
·
Devemos assumir tudo que não podemos ser, para que não nos frustremos
ao longo da vida e evitemos que as pessoas tenham expectativas que não podemos
corresponder – João 14. 27.
2- Que vocês sejam tudo que devem ser
·
Eu preciso assumir minha identidade e minhas competências – Eu sou a
voz que clama no deserto;
·
Preciso assumir meu discurso, preciso ter uma mensagem clara para as
pessoas que estão ao meu redor – endireitai o caminho do Senhor – minha
formação acadêmica deve ser crítica e inovadora (João era um contestador do
sistema religioso);
·
Eu não devo reproduzir uma proposta de vida que não seja a minha.
Preciso ser original e corajoso – Sou o precursor de coisas boas, sou um
mensageiro de uma vida melhor. Minha profissão deve ser uma forma de tornar a
vida melhor – Jo. 4. 28;
·
Preciso de uma postura humilde para não ser o que não tenho capacidade
de ser, mas preciso, também, de ousadia para ser e fazer tudo que me convém ser
e fazer – ICo. 15. 9, 10.
Como deve ser a
vida do Cristão neste mundo?
Mateus 4. 4:
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão
viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
Introdução:
Precisamos ser prudentes neste mundo, porque a vida exige sabedoria. Paulo diz
que devemos viver como sábios e não como néscios (Ef. 5. 15). O louco não é
prudente, mas o sábio age com prudência. Na condição de filhos de Deus, como
novas criaturas, como representantes do Reino de Deus na terra, precisamos
saber como deve ser nossa conduta neste mundo.
1- Não viver somente de pão – projeto material
·
Vivemos num sistema mundano em que todas as coisas são planejadas em função
do pão – Pv. 28. 21. Mudamos nossa jornada de trabalho para acumular pão. A
civilização coletora não acumulava, a civilização sedentária trabalha para
produzir excedentes...
·
O fundamento para o estabelecimento de uma sociedade é o abastecimento de
pão... Ec. 6. 7;
·
O fundamento para a vida cristã não pode ser material, pois se for assim,
nosso coração ficará preso á terra – Fp. 3. 19, 20; I Co. 15. 19;
·
O sustento material é, apenas, um aspecto da vida, não o mais importante –
Mt. 6. 31 – 33.
2- Viver da Palavra de Deus – projeto espiritual
·
Construir uma fé baseada na palavra e na vivência desta palavra - Tg. 1.
22. O conhecimento racionalista visa explicar, o conhecimento compreensivo visa
vivenciar. Eu preciso ler e viver o texto da Bíblia (dinâmica do Bombom);
·
Viver objetivamente neste mundo, movido por uma crença subjetiva. A palavra
constrói a fé e a fé constrói sua vida prática – Rm. 10. 17 e Tg. 2. 20- 22;
·
A palavra é o agente criador, que produz toda a realidade – Hb. 11. 3. O
mundo vive e se sustenta da palavra – Jo. 1. 1 – 3, 14.;
·
Nenhum projeto humano tem sucesso se não houver compreensão da palavra –
Gn. 11. 6 – 8.
Até onde vai minha
capacidade de influenciar meu filho?
Introdução: Não vou focalizar em primeiro lugar a vida
escolar dos nossos filhos, mas nosso relacionamento com eles. Nós somos a
matriz comportamental de nossos filhos. Na escola eles somente reproduzem
nossas vivências familiares. Vou tentar provar isto, nesta conversa de pais...
1- Até onde sou capaz de amá-lo
·
Amar sem
gerar obrigação. Não amamos nossos filhos por que eles nos dão motivos – Rm. 5.
8;
·
Minha
influência é do tamanho do meu amor. Mesmo que seja uma influência silenciosa –
Pv. 4. 3, 4;
·
Ninguém pode
influenciar tanto nossos filhos, como nós, porque somente nós, os pais, amamos
eles como filhos – Jo. 15. 13 – somente os pais oferecem sua vida diariamente
para seus filhos (trabalhando, levantando antes deles, dormindo depois deles,
dando a primeira comida para eles, comprando a melhor roupa para eles,
sacrificando sua saúde, carregando eles no ventre, no colo, na cacunda e ao
longo da vida). Alguém ama tanto nossos filhos assim? Então este é o tamanho de
sua influência. A principal influência nossa não são nossas palavras, são
nossas ações ao longo da vida...
2- Até onde sou capaz de ter esperança
·
Não posso
deixar que as decepções roubem minha esperança. A amargura dos pais bloqueia a
sua capacidade de acessar a vida do seu filho – não diga: estou cansado, eu
desisto, não vou falar nada mais, não adianta, eu abro mão de você etc...;
·
Quando
estivermos decepcionados, magoados, desiludidos, não precisamos dizer isto para
eles. Vamos conservar a esperança de que dias melhores virão – Rm. 4. 18 – 20
(NTLH) – ele teve esperança quando não havia motivos para ter esperança...
·
A minha
influência é do tamanho da minha esperança. Não devo me preocupar se minha
influência parece relevante ou não. Devo continuar crendo que um dia a minha
influência prevalecerá... Hb. 6. 15. Deus fará que a nossa influência determine
a vida de nossos filhos e não a influência do mundo – Nosso papel é continuar
crendo e trabalhando pelo bem estar deles. Que Deus nos ajude!
COMO A DEPRESESSÃO ENTRA E SAI DA
VIDA DE UMA PESSOA?
Texto: I Reis 19
1 ¶ Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e
como matara todos os profetas à espada.
2 Então, Jezabel
mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver
se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles.
3 Temendo, pois,
Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que
pertence a Judá; e ali deixou o seu moço.
4 Ele mesmo, porém, se
foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro;
e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma,
pois não sou melhor do que meus pais.
5 Deitou-se e dormiu
debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.
6 Olhou ele e viu, junto
à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu,
bebeu e tornou a dormir.
7 Voltou segunda vez o
anjo do SENHOR, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te
será sobremodo longo.
8 Levantou-se, pois,
comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta
noites até Horebe, o monte de Deus.
Introdução: A depressão atinge todas as pessoas, em maior ou menor grau.
Ela está associada a nossa condição de humanos mortais e pecadores. Precisamos
compreender como ela funciona para que ela nãos nos vença. Passar pela
depressão é inevitável, vencê-la é o nosso desafio. Hoje vamos descobrir
como ela entra e como ela sai da vida de uma pessoa.
1- Ela entra quando nos deparamos com um fato que não temos
controle sobre ele
·
A rainha expediu um decreto de morte para Elias. Uma mensagem de morte
chegou até ele e ele não estava preparado para ela – I Rs. 19. 2;
·
Quando um fato se torna maior que a minha capacidade de reagir, ou
seja, quando sou vencido pela tristeza – I Rs. 19. 4 – separar-se das pessoas
queridas é começar a morrer... (Foi para o deserto);
·
A depressão é um sentimento de morte, de tristeza, de desencanto com a
vida – I Rs. 19. 4 (basta, não sou melhor...);
·
É quando brota um sentimento de desesperança que bloqueia nossa
capacidade de crer numa solução– 2Co. 1. 8.
2- Ela saiu quando retomamos o ciclo natural da vida
·
A depressão procura mudar nossos hábitos orgânicos (não comer, nem
beber) – morte física e emocional – primeira providência comer e beber – vencer
a tristeza do corpo... – Irs. 19. 6;
·
A depressão busca mudar nossos hábitos sociais (fugir para o deserto –
Deus mandou comida, bebida e um amigo;
·
Buscar apoio e companhia. Deus sempre disponibiliza um anjo para cuidar
de nós – I Rs. 19. 5, 6;
·
A depressão se afasta de nós quando nos alimentamos do pão de Deus –
Jesus Cristo é o pão de Deus – a energia e o vigor voltou novamente – caminhou
quarenta dias e quarenta noites quem estava querendo morrer...
Como não ser devorado pelas feras da vida?
Texto: Daniel 6. 19, 20
19 Pela manhã, ao romper do dia,
levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões.
20 Chegando-se ele à cova, chamou
por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo!
Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido
livrar-te dos leões?
Introdução: Vivemos cercados de feras. O mundo é perigoso. Existem
feras na escola, no trabalho, na política, na religião, na vida. Como não ser
devorado por elas? Como sobreviver num mundo hostil e perigoso?
1- Servindo a Deus, continuamente –
·
Daniel
servia a Deus, desde a sua mocidade – Dn. 1. 8 –
·
É preciso
assumir a sua fé, diariamente, diante dos perigos. Daniel não se intimidou com
os leões porque estava acostumado a enfrentá-los em outras áreas da vida. Quem
se arrisca no palácio, não tem medo da cova dos leões – Dn. 6. 16;
·
Daniel
servia a Deus como estilo de vida, não como atividade religiosa – Dn. 6. 10;
·
Só posso
servir a Deus continuamente, se este serviço começa no meu coração. A dedicação
a Deus começa no coração e se materializa na ação – Mt. 15. 8.
2- Sendo sincero diante de Deus e das pessoas – Dn. 6.
21, 22
·
Minha fé não
deve ser contraditória ao meu comportamento social. Daniel tinha uma conduta
adequada diante de Deus e das pessoas – Atos 24. 16;
·
Daniel
sobreviveu aos leões, porque os leões eram uma sentença de morte para ímpios,
não para justos – Dn. 6. 24 – Daniel não fazia parte da dieta deles;
·
É necessário
ter uma vida transparente e respeitável diante de Deus e da sociedade – Daniel
não mudou sua rotina, deixando de fazer o que todo mundo já sabia que fazia –
Dn. 6. 10;
·
As feras não
devoraram Daniel porque ele nunca ficava longe do seu Deus – Dn. 6. 22. Até as
feras respeitavam Daniel... (Jó).
Onde
está seu coração?
Mateus
6. 21
Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará
o seu coração.
Introdução: A pior das angústias do ser humano, na pós-modernidade, é a
ansiedade decorrente do moderno estilo de vida. A globalização gerou um
ambiente mundial de inquietações e incertezas. As preocupações com a escassez
dos recursos naturais, a violência urbana, os conflitos sociais, os desmandos
da política, as crises econômicas; tudo isto se tornou patrimônio da
humanidade. Tal situação se tornou tão grave, que não existe um dia sequer em
que fiquemos livres deste quadro de inquietação e sofrimento. É um mundo
ansioso e aflito. Mas por que o homem sente – se, assim, tão ameaçado? Por que
o coração do homem não descansa? O que se passa no coração do ser humano? Onde
está o coração do ser humano?
1- Seu coração está nesta terra
·
Seu projeto de
vida se concretizará em realizações materiais – isto te expõe à diversas
angústias (insegurança, temores, incertezas, fraquezas, morte) – Lc. 8. 14;
·
Quando seu alvo
é a vida terrena você se torna prisioneiro do sistema – Rm. 12. 2 – conformado
ao mundo;
·
A ansiedade é um
sintoma de que nosso coração está neste mundo – Mt. 6. 25 – por mais justa que
seja a ansiedade, ela mostra que nossa inquietação é material...
·
Se o nosso
tesouro for terreno, nossos sentimentos, pensamentos e expectativas serão
mundanos – I Co. 15. 19.
Onde deveria estar seu coração, então?
2- Seu coração deveria estar no céu
·
Seu projeto de
vida encontrará realização em coisas espirituais – isto te traz descanso porque
o reino de Deus não é abalável ou incerto – Hb. 12. 28;
·
Quando nossas
expectativas existenciais estão firmadas no reino de Deus, conseguimos viver
num ambiente de justiça, paz e alegria – Rm. 14. 17;
·
Se meu tesouro
está no céu não há nenhum risco de perda ou dano – Mt. 6. 20;
·
Quando meu
tesouro está no céu, minha prioridade é buscar as coisas de lá e não as que são
aqui da terra – Cl. 3. 1 – 4.
A comunhão, lugar de
revelação
Textos: Lucas 24
28 Quando se aproximavam da aldeia para onde
iam, fez ele menção de passar adiante.
29 Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica
conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com
eles.
30 E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando
ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu;
31 então, se lhes abriram os olhos, e o
reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles.
41 E, por não acreditarem eles ainda, por causa
da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma coisa
que comer?
42 Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe
assado e um favo de mel.
43 E ele comeu na presença deles.
44 A seguir, Jesus lhes disse: São estas as
palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo
o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
45 Então, lhes abriu o entendimento para
compreenderem as Escrituras;
1- Precisamos convidar Jesus a tomar lugar em
nossa vida
·
Precisamos de um
lugar separado para Jesus em nossa vida. Um lugar que seja somente Dele – eles
o constrangeram ;
·
Jesus precisa
ocupar o lugar principal em nossa vida. Precisamos dar a ele espaço em nossa
vida - Ap. 3. 20;
·
Nossa vida deve
ser uma casa adornada para acomodar Jesus – somos a casa de Deus – Sl. 132. 3 –
5;
·
Jesus não pode
assentar-se em nossa mesa se primeiro não for convidado á entrar -
2- O partir do pão é a chave da
revelação (comer junto)
·
A mesa posta é
um convite à comunhão. A mesa só é posta para os íntimos – Lc. 24. 30;
·
Comer junto é
compartilhar a vida, é revelar muito do que somos – Lc. 24. 31;
·
A revelação mais
elevada só acontece na comunhão – eles o reconheceram, antes só queimava o
coração. Lc. 24. 32;
·
O partir do pão
nos abre os olhos para a realidade da presença de Jesus entre nós – Lc. 42, 43.
Como reagir diante das ameaças do inimigo?
Texto:
Isaías 36. 21
21
Eles, porém, se calaram e não lhe responderam palavra; porque assim lhes
havia ordenado o rei, dizendo: Não lhe respondereis.
Introdução: As ameaças do inimigo muitas
vezes minam a confiança do cristão. O inimigo é especialista em ameaçar e nós
como servos de Deus, precisar saber como reagir. Ele brama com um leão,
buscando alguém para tragar. Precisamos ter uma reação apropriada, mas como
deve ser esta reação?
1- Guarde um momento de silêncio –
Is. 36.21
·
Reações imediatas, nem sempre são inteligentes – tenha
hora que melhor é aguardar – Jo. 8. 6b;
·
As armadilhas do inimigo, muitas vezes são jogos de
palavras – Gn. 3. 1 – uma resposta insegura pode complicar as coisas;
·
Não responder, muitas vezes, é uma boa resposta –
confunda o inimigo com seu silêncio – Mc. 15. 4, 5;
·
Em dados momentos, o silêncio pode ser mais poderoso do
que muitas palavras -
2- Humilhe-se perante Deus – Is. 37. 1
·
Antes de enfrentar o inimigo, humilhe-se diante de Deus –
Tg. 4. 7;
·
A humilhação é uma declaração de dependência, de
esvaziamento, de reconhecimento de incapacidades – Is. 37. 1;
·
Oração sem humilhação não representa muita coisa diante
de Deus – a melhor oração é aquela que sai de um coração humilhado – 2 Cr. 7.
14;
·
A humilhação é uma atitude que abre as portas para o
milagre de Deus em nossa vida – Mc. 7. 27 – 29.
DO QUE DEPENDE A SUA VITÓRIA?
Texto: Rm. 4. 5
Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio,
a sua fé lhe é atribuída como justiça.
Introdução:
A vida é uma sucessão de vitórias e derrotas. Alguns são mais bem
sucedidos que os outros. A vitória depende de que? Como posso alcançar as
vitórias que a Bíblia me oferece? Como ser um cristão vitorioso?
1- Depende do quanto você é capaz de crer
·
O seu sucesso
não é pelo quanto você faz, mas pelo quanto que é capaz de crer; Abrão não fez
grandes obras, mas é o pai da fé – Gn. 15. 5, 6;
·
A vitória do
cristão não depende da sua capacidade de realizar grandes coisas, mas de sua
capacidade de crer, mesmo diante de circunstâncias desfavoráveis – Rm. 4. 18
(NTLH);
·
Crer é confiar.
Quem confia espera. Quem espera, demonstra confiança naquele que prometeu – Rm.
4. 18 – 21;
·
Deus trabalha
conosco, baseado na capacidade que temos de confiar Nele, não no quanto podemos
fazer por Ele – Jz. 6. 15, 16.
2- Depende do quanto você é capaz de obedecer –
·
A crença
verdadeira é acompanhada de obediência - Abraão creu, demonstrando obediência –
Hb. 11. 8;
·
A vitória se
estabelece no momento em que, crendo demonstramos obediência – Gn. 22. 15 – 18;
·
A obediência a
Deus é a materialização da fé. Crença sem obediência é superstição – Tt. 1. 16;
·
As promessas
são dadas mediante nossa fé. O cumprimento de muitas delas depende de nossa
obediência – Dt. 28. 1, 2 – Jo. 15. 7.
COMO
CONJUGAR O DEUS JUSTICEIRO DO VELHO TESTAMENTO COM O DEUS GRACIOSO DO NOVO?
Texto:
Deuteronômio 25. 17 – 19
17 Lembra-te do
que te fez Amaleque no caminho, quando saías do Egito;
18 como te veio ao
encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam
após ti, quando estavas abatido e afadigado; e não temeu a Deus.
19 Quando, pois, o SENHOR, teu Deus, te houver dado
sossego de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR, teu Deus, te
dá por herança, para a possuíres, apagarás a memória de Amaleque de debaixo do
céu; não te esqueças.
Introdução:
Os ateus, agnósticos e inimigos do judaísmo e do
cristianismo gostam de dizer que o Deus do velho testamento é um deus
guerreiro, violento e sanguinário. Outros críticos consideram uma contradição o
Deus Jeovah Sabaoht (Deus dos exércitos) ser o mesmo Deus gracioso do Novo
Testamento. Que resposta nós podemos dar a estes críticos? Para começar vamos
repetir o questionamento deles: Como explicar que o Deus justiceiro do velho
testamento seja o mesmo Deus gracioso do novo?
1- No velho testamento Deus destrói
os inimigos para remover provisoriamente o pecado
·
Ele é um Deus
zeloso com sua santidade e não admite que o pecado domine sua criação – Gn. 3.
15;
·
Todo aquele que
assume o pecado como regra de vida se torna inimigo de Deus – Rm. 6. 23 – Dt.
25. 17 – 19 – os amalequitas eram saqueadores, assassinos e covardes – Deus não
deixou isto passar em brancas nuvens – I Sm. 15. 3.
·
Deus não perdoa
o pecado em si, Deus perdoa o pecador. O pecado é imperdoável, pois é uma
ofensa contra Deus. Todo pecado traz consequências – Rm. 5.12 – Alguém terá que
pagar pelo pecado;
·
O juízo de Deus
está sobre todos nós, segundo a carne. Deus odeia o pecado, quem não abre mão
dele se torna inimigo de Deus – Nm. 16. 32,33.
2-
No novo testamento ele morre pelos inimigos para remover definitivamente o
pecado
·
Não existem dois
deuses, o Deus que faz justiça na terra é o mesmo que perdoa o pecador
arrependido – Salmo 7. 12, At. 3. 19 -;
·
Deus, em Cristo,
assumiu as consequências eternas do pecado, ao se oferecer na cruz. Quem não
assumir os benefícios da cruz está irremediavelmente debaixo da ira de Deus –
Rm. 3. 23 – 26 – Rm. 5. 8;
·
Deus condenou o
pecado da raça humana na vida de Jesus. Ele foi o cordeiro de Deus que tirou o
pecado do mundo – quem insiste no pecado será destruído da pior forma, possível
- João 1. 29 – Hb. 10. 26 – 31;
·
Deus ama tanto o
homem e odeia tanto o pecado, que foi capaz de dar seu Filho para salvar o
homem e destruir o poder do pecado – I Jo. 3. 8, Jo. 3. 16.
O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE O JEJUM?
Texto: Joel 2. 12
“Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR:
Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com
pranto.”
Mateus 6. 7, 8
7 Tu,
porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
18 com
o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará.
Lucas 5. 34, 25
34 Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer
jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo?
35
Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias,
sim, jejuarão.
1- A doutrina do Jejum – Joel 2.
12
·
Não existe um mandamento direto para jejuar
(como orar, por exemplo), mas um mandamento por inferência – Lc. 5. 34, 35;
·
O jejum não é uma finalidade em si mesma, mas
um caminho para atingir outros objetivos como a vida de oração e comunhão com
Deus – Joel 2. 12;
·
O jejum é admitido em toda a Bíblia, mas não
se trata de uma obrigação, mas de uma disposição interior do servo de Deus –
Mt. 6. 7, 8;
·
O jejum não pode ser um substitutivo para a
devoção a Deus (oração e leitura da palavra). Ele é o caminho para a devoção a
Deus – Atos 14. 23.
2- A prática do Jejum – Jr. 36. 6
·
A religião judaica tinha por hábito escolher
dias específicos para jejuar – Jr. 36. 6 e Zc 7. 3;
·
O jejum no novo testamento é um fato
inquestionável dentro do judaísmo e do cristianismo – Mt. 9. 14, 15, Atos 13.
2, 3;
·
A prática do Jejum é um exercício espiritual
extremamente importante no serviço do Senhor – Mt. 4. 2, 3,4 – At. 14. 23;
·
O ministério de intercessão da igreja depende
muito da prática do jejum – Daniel 10. 2, 3, 12.
POR QUE EU DEVERIA JEJUAR?
Texto: Mateus 4. 2
2 E,
depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
Introdução: O jejum é uma prática milenar que
extrapola a questão religiosa e cristã. Povos e religiões do mundo inteiro têm
esta prática. Cada grupo tem suas motivações para praticar o jejum. Mas, e nós
cristãos, qual é a motivação para o jejum, por que nós deveríamos jejuar?
1- Para ser fortalecido por Deus
no momento das tentações
·
O jejum no deserto visava aperfeiçoar a
dependência do Filho em relação ao pai – No deserto só havia o Filho, o Pai e o
diabo – Mt. 4. 1;
·
Nos dias de jejum não existe nenhum paliativo
humano (bonificações materiais), você vai lutar contra as tentações do diabo e
se aproximar de Deus;
·
O jejum te dá discernimento das artimanhas do
inimigo e te fortalece para não ceder as suas astúcias – Mateus 4. 3, 4 – a
satisfação do apetite naquele momento era um sinal de fraqueza...
2- Para aumentar a precisão no manejo das Escrituras Sagradas
·
Diante do inimigo, não basta citar textos da
Bíblia, é preciso agir com precisão – Mt. 4. 5 - 7
·
O jejum te possibilita clareza na
interpretação das Escrituras – Dn 10. 12 – 14 – o inimigo tenta barrar a
revelação de Deus para sua vida;
·
O jejum te dá a possibilidade de uma
compreensão mais panorâmica e mais abrangente das Escrituras – Mt. 4. 7.
3- Para aperfeiçoar meu
relacionamento com Deus
·
O jejum liberta meu corpo das inclinações
carnais, abrindo espaço para uma consagração maior a Deus – Rm. 8. 13;
·
O jejum refina o meu culto, direcionando-o,
exclusivamente, a Deus – Mt. 4. 8 – 10;]
·
Quando jejuo, estou dizendo (simbolicamente)
para mim mesmo, que estou abrindo mão da minha vontade, para agradar a Deus –
Mt. 6. 7, 8.
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
1 ¶ Sabe, porém, isto: nos últimos dias,
sobrevirão tempos difíceis,
2 pois
os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes
aos pais, ingratos, irreverentes,
3
desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis,
inimigos do bem,
4
traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que
amigos de Deus,
5 tendo
forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.
Três atitudes que demonstram que
estamos no fim dos tempos
1- Desestruturação da família
·
Relações de autoridade estão sendo minadas.
Perda do poder de governar os filhos – o estado usurpando os pais – marxismo
cultural. O patriarcalismo visto como vilão da história – Gn. 9. 20 – 25 –
não se deve ler este texto com os óculos do século XXI... o marxismo de
Antônio Gramsci visa destruir os pilares da sociedade tradicional (família,
igreja, patrimônio). O feminismo que recomenda as mulheres que não gerem
filhos, que adiem o casamento, que recomendam uma vida liberal (promíscua)
destrói a família e faz da mulher prisioneira do sistema estatal (solitária,
doente e sem proteção);
·
A família nuclear sendo desestruturada,
impedindo que o padrão de conduta social seja a partir de filhos sujeitos aos
pais – Ef. 6. 1 – 3; o mundo contemporâneo é regido pelos interesses dos
filhos, quando deveria ser regido a partir daqueles que estão trabalhando. A
desconstrução das relações de autoridade pela educação – o empoderamento dos adolescentes
e jovens pelo conhecimento teórico/científico faz com que se tornem soberbos em
relação ao conhecimento dos pais – onde estão as aulas de bons hábitos, bons
costumes, boas maneiras. A maioria dos jovens são grosseiros, fúteis e
irreverentes.
·
A irreverência dos filhos dentro da família,
mostra que eles não reconhecem a autoridade dos pais sobre a vida deles – você
só se submete a uma autoridade quando você a respeita – Rm. 13. 4, 5 – não é
possível exercer autoridade se você não tem o poder de punir.
2- Falta de afeição natural
·
Pessoas sem sensibilidade ao sofrimento do
outro. A banalização do mal de Hanna Arendt. O outro não está ligado a mim por
laços fraternais – filosofia de Caim – Gn. 4. 9;
·
Apatia afetiva, preguiça de amar, dificuldade
em se comprometer com alguém – Ap. 3. 16, 17 – eu e meu celular nos bastamos...
·
Distância do sofrimento, desinteresse pelo
outro – Levita e o sacerdote diante do samaritano – as casas e seus muros nos
separam do resto do mundo – Lc. 10. 31, 32;
·
Incapacidade de amar as pessoas como elas são.
Ama-se os artistas, os grandes atletas, os heróis, mas não se ama as pessoas
comuns do seu cotidiano -
3- A busca pelo prazer pelo prazer
·
A busca do prazer, do entretenimento, da
satisfação pessoal. A doutrina do ser feliz. Se te faz feliz, tudo bem... – a
incapacidade de chorar e de sofrer – Jo. 11. 33 – 35 – Rm 12. 15;
·
O prazer se torna uma finalidade em si mesma.
Logo o prazer é o que justifica a vida – amigos dos prazeres, inimigos de Deus
– 2 Tm. 3. 4;
·
O prazer é um aspecto da vida, não o fundamento
da vida – Epicuro ensina que os prazeres devem ser regrados (alimentação, sexo,
lazer etc). A vida não é um parque de diversões – Já Aristipo dizia que o
prazer é a busca fundamental da vida. Fugir do que faz sofrer e buscar a
satisfação dos prazeres corporais.
MENSAGEM DA QUARTA-FEIRA –
A AUTORIDADE DO NOME DE JESUS
Texto: Judas v. 9 e Lucas 10. 17 – 19
Introdução: O nome de Jesus carrega em si mesmo um poder. Como
podemos usar o nome de Jesus com sabedoria e reverência? Como não banalizar a
expressão em nome de Jesus? Nesta noite, vamos aprender sobre a autoridade do
Nome de Jesus.
1- Autoridade diante dos ímpios e homens maus
– Atos 13. 6 – 12
·
O cristão não deve se intimidar com as palavras e as
ações dos homens maus – At. 13. 6 – 12;
·
A palavra do cristão pode e deve ser firme diante de um
quadro de impiedade – At. 13. 10;
·
O nome de Jesus te investe de autoridade para repreender
a maldade – Mt. 21. 12, 13.
2- Diante das enfermidades
·
O nome de Jesus tem poder para curar os enfermos – At. 3.
6 – 8;
·
Há autoridade no nome de Jesus para restaurar a saúde dos
enfermos – Mt. 8. 6 – 8;
·
O nome de Jesus é o único nome que tem todo o poder no
céu e na terra – Mt. 28. 18.
3- Diante dos demônios e de todo o poder das
trevas
·
Os demônios se sujeitam ao nome de Jesus – Mt. 8. 16;
·
Jesus autorizou e comissionou sua igreja para evangelizar
e neste processo deveria libertar os endemoniados – Mc. 16. 15 – 17;
·
A ação do cristão deve ser baseada na autoridade que a
Bíblia te dá – Jd. 1. 9 – Mateus 4. 4.
MENSAGEM PARA SER PREGADA NO CULTO DA MOCIDADE
DA CBN- FRANCISCO DUMONT
TEXTO: JO. 4. 14 E 7. 38
“Aquele, porém, que beber da água que eu lhe
der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma
fonte a jorrar para a vida eterna.”
“ Quem crer em mim, como diz a Escritura, do
seu interior fluirão rios de água viva.
Duas Marcas de Uma Espiritualidade Profunda
(madura)
Introdução: O que é uma pessoa madura na fé? Alguém
místico, estranho, isolado da sociedade? Alguém que seja uma figura religiosa
eminente, um apóstolo, um grande líder religioso? Quais são as marcas de uma
espiritualidade profunda (madura)?
1- Marca um: Possui Hábitos espirituais
introspectivos e discretos
·
A água que Cristo nos ofereceu se tornou em fonte. Esta
fonte jorra de dentro para fora, ou seja, ela nasce em nosso interior – Jo. 4. 14;
·
A experiência cristã é, inicialmente, íntima e silenciosa
(espiritual e invisível). A espiritualidade original não é alardeadora, nem
pirotécnica, mas introspectiva e discreta – Jo. 7. 38 – As línguas de Atos são
conseqüência, não causa...
·
Não se pode confundir experiência espiritual com
espiritualidade, a experiência exige manifestação, a espiritualidade não –
posso ter uma experiência com sinais externos e não me tornar alguém maduro na
minha caminhada. I Sm. 19. 23, 24;
·
A profundidade de um rio pode ser observada externamente,
mas não experimentada, porque se conhece a profundidade no interior do rio. O
texto grego (Jo. 7. 38) diz “ek poiliaV que significa do interior para o exterior de
dentro para fora. Portanto, não se constrói uma espiritualidade a partir de
obras cristãs, mas a partir da interioridade. Obras cristãs e hábitos
religiosos externos não produzem espiritualidade, espiritualidade produz obras
cristãs.
2- Marca dois – Frutifica com qualidade e
abundância
·
A espiritualidade profunda (madura) é medida pela
qualidade e pela quantidade dos frutos que eu gero. Antes de serem muitos eles
precisam ser bons – Lc. 6. 43, 44;
·
Os frutos depois de serem bons, precisam ser abundantes.
A espiritualidade madura produz qualidade e quantidade – Jo. 15. 5, 8;
·
Assim como as cheias e inundações dos rios promovem a
fertilização e a irrigação de suas margens, o enchimento do Espírito Santo
produz vida no nosso entorno social. A espiritualidade que não promove o outro
é vã e egocêntrica – At. 4. 31, 32 – produz obra missionária e generosidade com
os outros;
·
A espiritualidade madura (profunda) produz discípulos
para Cristo, não admiradores do seu ministério – At. 8. 9 – 12 – o perigo dos
admiradores quererem comprar o seu ministério...; não se mede o seu ministério
pelos seguidores que você tem no Instagran, mas pelos discípulos de Cristo que
você gerou.
Tema: Marcas de uma espiritualidade madura
(profunda):
Texto: Jo. 4. 14
Introdução
TRÊS ATITUDES NECESSÁRIAS PARA UMA VIDA SOCIAL
SAUDÁVEL
Texto: Gênesis 12. 1 – 4
1 ¶ Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua
parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;
2 de ti farei uma
grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!
3 Abençoarei os
que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas
todas as famílias da terra.
4 ¶ Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló
foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
Introdução: A vida social da atualidade é competitiva e estressante.
As pessoas ficam expostas a muitos conflitos. Muitos vivem adoecidos
emocionalmente em função destes embates, outros procuram se isolar da
sociedade, a fim de evitar mais contrariedades. Nenhuma das atitudes é adequada
para nossa vida familiar e social. Hoje, baseados na história da família de
Abraão, vamos estabelecer três atitudes para uma vida saudável.
1- Construa um ambiente de equilibrada
autonomia – Gn. 12. 1
·
Não ser refém dos laços afetivos familiares. O amor e o
carinho que lhe tributam não devem amarrá-lo a um estilo de vida que você não
concorda – deixar a terra, os parentes e a casa;
·
Quando nossa família manda em nós, não podemos ser
felizes, nem livres, nem sadios. O serviço á família deve ser espontâneo e
alegre, não uma imposição – Mc. 3. 31 – 34;
·
Não permita que sua família decida sobre seu
relacionamento com Deus – Jo. 7. 3 – 5.
2- Assuma a condição de uma pessoa abençoada –
Gn. 12. 2
·
Você já é uma pessoa abençoada por Deus. Assuma esta
condição na família e na sociedade, como o abençoado do Senhor– Gn. 26. 27–29;
·
Assuma a posição de abençoado e abençoador – Gn. 12. 2.
Deus te abençoa diariamente para que você abençoe outros. Eu posso abençoar
alguém sem pronunciar uma palavra sequer – facilitando sua vida, orando por
você, socorrendo você...
·
As bênçãos espirituais, que são as mais importantes, já
estão disponibilizadas – Ef. 1. 3 – cabe a mim, entender que elas são para mim
e buscá-las... Se eu te digo, vai lá em casa buscar umas jabuticabas, já
disponibilizei a bênção para você...
3- Disponha – se a arriscar tudo para servir a Deus – Gn. 12. 4
·
Não podemos vacilar quando o convite for para andar com
Deus. Quem anda com Deus se torna sadio, próspero e feliz – Deus convidou
Abraão para andar com Ele – Gn. 17. 1 Hastag (hasteg partiu Abraão sem saber
para onde ia) – Hb. 11. 8;
·
Abraão acreditou no projeto de Deus, não pelo projeto em
si, mas pela companhia de Deus. Abraão não precisa de projetos, precisava de
Deus. As pessoas não estão, essencialmente, infelizes porque lhes faltam
projetos de vida. Estão assim porque lhes falta Deus...
·
Não é razoável servir a Deus sem uma dose de aventura e
renúncia. Abrir mão de seguranças e conveniências faz parte do chamado para
servir a Deus – Lc. 14. 33.
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
O que fazer diante das adversidades?
Texto: Ez. 37. 1 – 10
Introdução: Dizem que vivemos numa sociedade patriarcal e machista,
mas percebemos claramente que este é um discurso pró-forma (mera formalidade).
Porque na verdade as mães são as guardiãs da cultura ocidental. A criança
aprende valores e desenvolve sua visão de mundo a partir da mãe. Logo o
patriarcalismo e o machismo não mandam em nada. Feito este esclarecimento,
pensamos no quanto pesa esta responsabilidade sobre as mães, pois é sobre ela
que recaem as aflições, as inquietações de suas crias e, não raro de seus
cônjuges. Hoje, a fim de oferecermos um lenitivo para nossas mães, vamos
ensiná-las como lidar com as adversidades e com os problemas, já que eles
sempre chegam, primeiramente, para as mães. Vamos, então, as dicas.
1- Dimensione o tamanho (a extensão) dos seus
problemas
·
Não posso ter uma ação adequada sem conhecer o que está,
de fato, acontecendo – Ez. 37. 1, 2 e Mc. 9. 21 – 24 – preciso de um
conhecimento panorâmico, periférico, abrangente – Muitas vezes, o problema não
pode ser conhecido se não conhecermos sua periferia – não conheço uma cidade,
andando, apenas na parte central... Em Marcos 9. 21 a 24, o problema estava na
periferia, também...;
·
Depois que eu tenho uma visão panorâmica, vou me ater aos
detalhes, às especificidades. Após este olhar sobre o vale inteiro, vou ter um
olhar sobre cada osso – Ez. 37. 1, 2;
·
Depois destes dois olhares, sou capaz de dimensionar a
gravidade do problema e aí sim, reconhecer que o problema está além de minhas
condições de resolvê-lo – Ez. 37. 3 – a partir daí, vou colocar diante Deus a
situação...;
2- Ouça o que Deus tem a dizer sobre os seus
problemas – Ez. 37. 4, 5
·
O mais importante na solução do problema é ouvir o que
Deus tem a dizer – ossos secos ouçam a palavra do Senhor;
·
Esteja atento ao que Deus está te ensinando através
daquele problema – 2 Co. 12. 9. O problema pode ser problema e solução ao mesmo
tempo.
·
A solução começa no momento que você começa a ouvir a
palavra do Senhor – Sl. 119. 67, 71 – Ez. 37. 4;
·
Os ossos secos da nossa vida precisam aprender a ouvir no
momento de aflição. O sofrimento não deve nos tornar surdos – Ex. 6. 9.
3- Profetize sobre os seus problemas
·
A partir do momento que você dimensionou seu problema e
descobriu qual a vontade de Deus para aquela situação, você deve profetizar
sobre seus problemas – Ez. 37. 7;
·
A solução que virá, muitas vezes, acontecerá dentro de um
processo – Ez. 37. 7 – um osso se ajuntando com o outro;
·
Deus trabalha de forma sistêmica e organizada. A
restauração de Deus é completa. Não faltará nenhum osso. Mc. 8. 23 – 25;
·
A obra de restauração é uma obra que promove a vida de
Deus em nós – quando profetizamos estamos ministrando vida de Deus– Ez. 37. 10.
TRÊS
PROPÓSITOS DE DEUS PARA O HOMEM
Texto: Eclesiastes 3. 11
11 Tudo
fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do
homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até
ao fim.
Introdução: Muitas
pessoas reclamam da falta de propósito em suas vidas. Não encontram sentido
naquilo que são e nem no que fazem. Olham para a vida e a criação e veêm tudo
como obra do acaso. Entretanto, a Bíblia afirma que tudo foi criado atendendo a
um propósito. Nada foi criado aleatoriamente, tudo pertence a um plano divino.
E o homem, criado à semelhança de Deus, faz parte deste projeto. Mas quais são
os propósitos de Deus para a vida do homem?
1- Que ele tenha um trabalho e seja produtivo
·
O
trabalho é uma obrigação de todo ser humano. Não há a opção de não trabalhar –
Gn. 3. 19 – I Ts. 4. 11
· O trabalho é um privilégio e uma bênção – Sl 128. 2 –
Todo trabalho honesto é proveitoso para o homem – Pv.14.23;
· Quem não trabalha é chamado de preguiçoso e está fadado a
fracassar na vida - Pv. 6. 6 – 11 e 2 Ts. 3. 11, 12.
· O trabalho é o meio de suprirmos nossas necessidades e
daqueles que dependem de nós – At. 20. 34, 35.
2- Que ele saiba usar bem o tempo
·
O tempo
não pode ser retido, nem domado. Precisamos ser sábios em lidar com ele – Sl.
90. 12;
· Não devemos nos antecipar ao tempo, nem procrastinar. O
tempo tem sua própria estrutura – 2 Co. 6. 2;
· O calendário cria a ilusão que contamos o tempo e que
submetemos ele à nossa agenda. Nós é que nos submetemos à agenda do tempo – Ele
passa e vai nos levando com ele –Sl. 90. 10 – Para Deus o tempo não
passa–Sl.90.4 e 2Pd.3.8;
· O tempo que
dispomos se chama Hoje. Não existe outro tempo para nós. Temos que saber viver
neste momento – Hb. 3. 15.
3- Que ele dê lugar ao desejo pela eternidade
·
Somos
movidos pelo desejo da eternidade – As marcas da eternidade estão impregnadas
em nossa alma – Gn. 2. 7 – nephesh é alma, fôlego de vida, condição essencial
(nossa verdadeira humanidade);
· Carregamos o desejo pela eternidade em tudo que fazemos.
A busca da perfeição é a busca pela eternidade. As manifestações culturais são
uma busca pela transcendência, pela superação do cotidiano. Ec. 3. 11b
· Existe uma demanda do nosso coração pela presença de
Deus, isto começa desde a infância – Salmo 42. 2 – Nefesh é alma, e está
associada ao processo da respiração (a coisa mais básica de nossa vida) – Deus
é o oxigênio da alma ;
· A eternidade precisa ser vivida, experimentada, sentida.
Não vivemos somente das experiências corporais, mas especialmente das
espirituais – Mt. 6. 33 – Rm. 14. 17.
TRÊS EXPERIÊNCIAS NECESSÁRIAS NA
VIDA DO CRISTÃO
Texto: Ezequiel 40. 4
4 Disse-me o
homem: Filho do homem, vê com os próprios olhos, ouve com os próprios ouvidos;
e põe no coração tudo quanto eu te mostrar, porque para isso foste trazido para
aqui; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto estás vendo.
Introdução: Algumas experiências são
obrigatórias na vida cristã. Ignorá-las ou deixá-las de lado vem em prejuízo de
nossa jornada. Vamos analisar, hoje, três experiências indispensáveis na vida
do crente.
1- Habilidade de leitura dos fatos
·
A primeira experiência, na compreensão dos
fatos, visual – Êxodo 3. 2, 3;
·
A primeira fase do conhecimento das Escrituras
é a leitura (visual) – Atos 8. 27, 28 – algumas impressões, certezas, dúvidas e
perguntas surgem diante do que nossos olhos vêem;
·
A observação visual é importante para a
compreensão daquilo que Deus quer nos mostrar – Rm. 1. 20.
2- Humildade para ouvir – habilidade
auditiva
·
Quando ouvimos atentamente, temos maiores
possibilidades de entendermos os fatos – Ex. 3. 4, 5;
·
A preguiça de ouvir é sinal de auto-suficiência
e rebeldia – Salmo 81. 11 – 16;
·
Precisamos desenvolver o prazer da audição.
Quem não tem prazer na palavra de Deus, nunca entenderá os seus caminhos – Mt.
13. 15a.
3- Capacidade de memorização e obediência
·
Não basta ler e ouvir, é preciso guardar a
mensagem – Ap. 1. 3;
·
A memorização é o processo cognitivo que leva à
aprendizagem. Sem a aprendizagem não há obediência permanente – Tg. 1. 23, 24.
A prática exige lembrança...
·
Só posso praticar aquilo que está guardado na
memória afetiva e intelectual – Sl. 119. 11 – Leb no hebraico é sede da
razão/pensamento e da emoção.
A QUESTÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS CIÊNCIAS
1- O
que é gênero? É um caráter biológico que define macho e fêmea, ou um papel
social exercido que caracteriza o homem ou a mulher. O gênero é biológico ou
aprendido? Nas ciências naturais, gênero é usado em referência a macho ou
fêmea, biologicamente falando. Nas ciências sociais, em alguns segmentos, é
usado como papel social. A ciência natural trabalha com o natural/biológico,
enquanto a ciência social trabalha com o comportamental/social.
Nas
ciências sociais: O gênero pode
ser binário (homem ou mulher), ou não binário. O indivíduo pode assumir mais de
um gênero ao longo da vida.
2- O
que é sexo? É o caráter biológico, cromossomático, caracterizado pela
presença do aparelho reprodutivo masculino ou feminino. Nas ciências naturais,
muitas vezes, é usado intercambiavelmente.
3- O
que é orientação sexual: É o interesse afetivo/sexual por uma pessoa do
sexo diferente (heterossexual), ou por uma pessoa do mesmo sexo (homossexual),
ou pelos dois (bissexual), ou por nenhum destes (assexual).
A QUESTÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NA RELIGIÃO CRISTÃ.
Texto
básico: Gênesis 1. 27
וַיִּבְרָא
אֱלֹהִים אֶת־הָאָדָם בְּצַלְמוֹ בְּצֶלֶם אֱלֹהִים בָּרָא אֹתוֹ זָכָר וּנְקֵבָה
בָּרָא אֹתָם׃
E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou.
1- A
questão da ideologia de gênero remonta à instituição, chamada família.
- Deus
criou e capacitou a família para administrar a terra – Gn. 1. 27, 28. Ele criou
a família na união de um macho com uma fêmea. Não existe família, biblicamente
falando, a partir da união de dois humanos do mesmo sexo – o texto de Gn. 1. 27
– usa três expressões que precisam ser entendidas na sua origem – Adam
(humano), Zacar (macho, no sentido biológico, cromossomático), Nequeba (fêmea,
no sentido biológico, cromossomático) –
- A
ideia de Deus é que a espécie humana seja composta de machos e fêmeas, em primeiro
lugar por critérios reprodutivos e em segundo lugar, por critérios sociais. O
modelo proposto por Deus para a vida em sociedade é de famílias, tendo a
presença de um pai e uma mãe;
- A
confusão de gênero e de orientação sexual é causada pela promiscuidade do ser
humano, a busca incessante pelo prazer corporal, além das perversões sexuais
que o homem pecador incorre;
- Os
transtornos psicológicos que geram a confusão quanto ao gênero e a orientação
sexual devem ser tratados, não normatizados. Não se deve liberar a prática
sexual baseado no prazer do indivíduo. O sexo como qualquer necessidade
fisiológica deve ser corretamente direcionado, senão produz morte e destruição
– Rm. 6. 23, Rm. 1. 22 – 28;
-A raiz da discussão sobre a ideologia de gênero não está
na ideia de inclusão social ou de valorizar o papel da mulher na sociedade, mas
na rebeldia do ser humano em confrontar as diretrizes divinas é tão antiga como
a presença do homem na terra – Gn. 2. 15 – 17;
- O problema do homem não está nas suas instituições, mas
na sua natureza pecaminosa e propensa para o mal – Rm. 3. 10. Uma sociedade patriarcal ou
matriarcal, machista ou feminista, capitalista ou comunista, democrática ou
despótica não é garantia de justiça e bem estar. Estes são, apenas, modelos políticos,
culturais e sociais que se sucedem ao longo da história. O problema está,
primeiramente, dentro do homem, não fora dele. O que contamina o homem é o que
sai de dentro dele, não o que vem de fora – Mt. 15. 11, 17, 18.
POR QUE CHEGAMOS ATÉ ESTE NÍVEL DE DEPRAVAÇÃO?
Texto: Romanos 1. 28 – 32
Introdução: Estamos inseridos dentro de uma sociedade permissiva.
Tudo é permitido em nome da diversidade cultural, do pluralismo das ideias e da
tolerância. O mercado global criou uma estratégia para anular as diferenças e
os conflitos ideológicos, propondo uma condescendência total com as ações
sociais do indivíduo. Tudo é permitido ao indivíduo, desde que ele não
comprometa o mercado, nem ofereça risco imediato à sociedade. As suas ações particulares
e sociais, por mais absurdas que forem, não devem ser condenadas, desde que não
ofereça riscos iminentes á sociedade. E o resultado é um nível de depravação
moral nunca visto na história do homem. E a pergunta é exatamente esta, por
que chegamos até este nível de depravação?
28 E, por
haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma
disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,
29 cheios de toda
injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio,
contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores,
30 caluniadores,
aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males,
desobedientes aos pais,
31 insensatos,
pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.
32 Ora, conhecendo
eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas
praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.
1- Por rejeitarmos a verdade de Deus (enquanto
humanidade)
·
A rejeição deliberada da verdade é uma rebelião contra
Deus, pois é uma tentativa de tornar Deus mentiroso – Rm. 3. 4
·
Quando escolhemos a mentira, nos aliamos ao diabo – Jo.
8. 44;
·
Quando não queremos a verdade para nossa vida, estamos
rejeitando o próprio Senhor Jesus – Jo. 14. 6
·
A verdade liberta, a mentira escraviza. Quem vive na
mentira é um escravo do pecado – Jo. 8. 34 – um escravo não entende de
liberdade... só pode falar de liberdade quem é livre – Jo. 8. 36.
2-Por estarmos debaixo do juízo de Deus
(enquanto humanidade).
·
O juízo de Deus começa no fato de Deus deixar o pecador à
mercê de suas próprias vontades – condição mental reprovável. A prática
do pecado já traz consigo a punição – Rm. 1. 28;
·
A mente que não possui Cristo está obscurecida pelo
pecado e influenciada pelo diabo – Ef. 2. 1- 3 – Ef. 4. 17 – 19;
·
A maldade do ser humano não pode atingir a Deus, senão a
si mesmo e ao seu próximo – Rm. 6. 23.
·
Quem aprova o pecador se torna participante do seu
pecado. Não hesite em condenar o pecado. Rm. 1. 32. O fato de a maioria
praticar um pecado, não o torna tolerado por Deus. Deus abomina o pecado. O
juízo é extensivo aos que aprovam o pecado.
Escola bíblica dominical
E criou Deus o
homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou
Tema: Ética cristã e direitos humanos.
Introdução: Nossa ética cristã precisa estar equilibrada entre as Sagradas Escrituras
e os direitos humanos. Não podemos transgredir o texto bíblico, nem ignorar a
importância do ser humano. Vamos tratar do assunto, baseados nas Escrituras e
na Declaração Universal dos direitos humanos.
1- O ponto de partida para reconhecermos um direito é a condição essencial do ser humano – direito
natural – Gn. 1. 27
·
Nascemos com este direito, pelo simples fato de sermos
humanos – artigo 3 da DUDH e G. 9. 6 e Gl. 5. 1 –
·
As relações afetivas, religiosas, políticas e filosóficas
não devem nos aprisionar – somos livres – Gl. 5. 1, Cl. 1. 13;
·
Os direitos humanos são necessários porque somos carentes
de: alimento, de proteção e de educação – artigo 7, 25, 26 do DUDH – livre acesso aos recursos,
como a terra e ao trabalho – Salmo 24. 1;
·
A lei não pode ser mais importante que o ser humano – Mc.
7. 10 – 13 – os direitos visam promover a justiça e o bem estar do ser humano,
nas suas relações com os demais. Um direito humano não pode privilegiar nenhum
grupo racial ou social – Artigo 2 do DUDH;
·
A religião precisa respeitar os direitos humanos, na sua
elaboração – Ilustração: Mateus 12. 1 – 8;
- A guarda do sábado era um meio, não um fim
em si mesmo – a ideia era promover o culto a Deus e o descanso físico;
- Quando a lei se torna mais importante que o
ser humano, ela precisa ser reavaliada – Is. 58. 6 – 12;
- Um jejum sem generosidade, sem justiça
social, sem amor ao outro (outridade, alteridade) não faz sentido. Quem é o
outro, um que não seja você.
Por que devemos ser mensageiros de boas notícias?
Texto básico: 2 Rs. 7. 9
2 Reis 7:9
Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é
dia de boas-novas, e nós nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã,
seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do rei.
Isaías 52:7
Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas,
que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz
a Sião: O teu Deus reina!
Ap. 10. 9 Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que
me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele
será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.
Introdução: Vivemos num mundo cheio de más notícias,
pessimismo e infelicidade. As alegrias são passageiras e localizadas. As más
notícias são constantes, as boas notícias, raras. Mas, Deus nos chamou para
sermos portadores de boas notícias. O evangelho significa boa nova. Mas, porque
devemos ser portadores de boas notícias?
1- Por que são as boas notícias alimentam nosso
coração de esperança
·
As boas novas fortificam a alma e o corpo – Pv. 15.30
·
A nossa mensagem impacta, primeiramente, a nossa alma – do que a boca
fala se farta o coração – Pv. 18. 20;
·
As boas novas de salvação tornam a vida melhor – Isaías 52. 7. A vida
fica mais leve e suave quando da mensagem de Deus sai de dentro de nosso
coração;
·
As boas novas matam a fome/sede de esperança do homem – Pv. 25.25.
2- As boas novas são a mensagem principal de Deus ao
mundo
·
Ela é o noticiário das 8 de Deus – os anjos anunciando aos
pastores a vinda de Jesus – Lucas 2. 10, 11;
·
Devemos ser mensageiros de Deus, estabelecidos estrategicamente, onde
possamos ser ouvidos – sobre os montes –Is. 52. 7 – um mensageiro mudo ou escondido
não leva as boas novas –Is. 40. 9.
·
Quando guardamos as boas novas para nós, somos tidos por culpados,
diante de Deus – 2 Rs. 7. 9 e Ez. 33. 7, 8;
·
A mensagem de Deus precisa estar em nosso coração e em nossos lábios –
Ap. 10. 10.
Como deve ser o comportamento cristão diante das tentações e
provações?
Texto:
I Pedro 5. 8, 9.
Introdução:
As provações e tentações tendem a nos fragilizar emocionalmente. Ficamos mais
sensíveis e desanimados. Nossa mente fica meio desorganizada. Mas, não devemos
permanecer assim. Devemos ter um comportamento diferenciado na provação. Mas
como deve ser este comportamento diante das tentações e provações?
8
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como
leão que ruge procurando alguém para devorar;
9 resisti-lhe firmes na fé, certos de que
sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada
pelo mundo.
1- Resistir ao inimigo
·
A
resistência é ao diabo, é um enfrentamento de ordem pessoal – resisti-lhe
(pronome pessoal oblíquo – lhe, referente ao diabo);
·
A
resistência é espiritual e bíblica – Jó. 2. 9, 10;
·
A
luta contra ele é uma luta direta e agressiva, não é uma atitude contemplativa,
mas ativa – Mt. 16. 22, 23;
·
Não
há espaço para concessões. A luta contra ele é feita de forma decidida e
violenta – o diabo cessou de desafiar, mas quis negociar. Nesta hora,
precisamos ser definitivos. Mt. 4. 9, 10.
2- Estar consciente de sua condição de servo de Cristo
·
A
sua condição de filho de Deus não o torna invulnerável aos sofrimentos deste
mundo – sofrimentos iguais ao nosso estão acontecendo com outros filhos de Deus
– I Pd. 5. 9;
·
Enquanto
estivermos neste mundo, as aflições são inevitáveis. Precisamos permanecer de
bom ânimo – Jo. 16. 33;
·
A
nossa condição de servo de Deus nos garante que não seremos provados além do
que podemos suportar e que toda luta tem um fim – I Co. 10. 13;
·
A
nossa perseverança nas provações é um indicativo de que glórias eternas estão a
nossa espera – Rm. 8. 17, 18.
Observação: Acabei de
orar por Ana Cecília, ministrando a libertação de toda obra do diabo, de toda
enfermidade, de toda ação de demônios. Em nome de Jesus, ministrei a bênção da
cura na vida dela. Que esta oração seja para a Glória de Deus.
COMO É O CUIDADO DE DEUS?
Mateus 18. 12 – 14
12 Que vos parece?
Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos
montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?
13 E, se
porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa
desta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.
14 Assim, pois,
não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.
Introdução: Vivemos numa sociedade que não sabe cuidar. As pessoas
que querem ser cuidadas precisam pagar por isto. Às vezes, até começamos a
cuidar de alguém, mas logo esquecemos daquela pessoa. Deus não cuida assim. Mas
como é o cuidado de Deus, então?
1- O cuidado de Deus é particularizado – Mt.
18. 12
·
Ele nos enxerga no meio da multidão – Mc. 3. 3 – 5;
·
Deus não nos trata como uma massa, como uma multidão –
At.9. 3 – Atos 26. 14 (Saul, Saul) – a quem tu persegues;
·
Não somos mais uma ovelhinha no meio do rebanho – somos a
ovelhinha – Jo. 10. 3 – as vacas tinham nome: malhada, Zuleica, pintada etc;
·
Deus não tem um tratamento padrão para com todas as
ovelhas – cada relacionamento é individualizado – Nm. 12. 6 – 8.
2- O cuidado de Deus é prático e efetivo – Mt.
18. 12
·
Deus está comprometido conosco – Hb. 13. 5;
·
Jesus abriu mão do sucesso e do seu bem estar no céu para
te buscar num mundo cheio de trevas – Fp. 2. 6 – 8;
·
O seu cuidado é movido por amor – o seu resgate encheu o
coração de Deus de alegria – Mt. 18. 13;
·
Jesus é o bom pastor que vai em busca da sua ovelhinha
quando ela se extravia – Jo. 21. 15 – 17.
MENSAGEM DA QUARTA FEIRA – 20 DE JUNHO DE 2018
Texto: Salmo 41. 1, 2
1 ¶ Feliz é aquele que atende ao fraco; Jeová o
livrará no dia do mal.
2 Jeová
o guardará, lhe conservará a vida e far-lhe-á feliz na terra: Não o entregarás
à vontade dos seus inimigos.
1 ¶ Bem-aventurado o que acode ao necessitado;
o SENHOR o livra no dia do mal.
2 O
SENHOR o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à
discrição dos seus inimigos.
Introdução: A Bíblia está afirmando que àquelas
pessoas que se importam em cuidar dos mais fracos, receberão bênçãos especiais
da parte de Deus. Por que Deus age assim e que bênçãos são estas?
Quais são as bênçãos na vida daquele
que cuida do outro?
1- Deus dá livramentos especiais a
estas pessoas – Sl. 41. 1
·
Devido ao seu interesse pelos outros, você é
preservado no dia da calamidade – Gn. 19. 9, 15, 16;
·
Quando cuidamos dos fracos e desamparados, Deus
nos prospera de uma forma especial – 2 Co. 9. 8, 9 – Deus te dá sempre a mais
para você investir no outro;
·
Quando você se esforça para livrar as pessoas
do mal, você será tratado de forma diferente no dia da sua aflição – Lc. 7. 1 –
6;
·
Quando você é cuidadoso com o povo de Deus, o
Senhor te honrará – Nm. 25. 11 – 13.
2- Deus lhe proporciona grandes
alegrias – Sl. 41. 2
·
Quando você vê a bênção na vida de alguém que
você cuidou, você sente uma alegria inexplicável – Is. 53. 15;
·
Quando você cuida de pessoas, você descobre a
verdadeira alegria da vida – III Jo. 1. 4;
·
Deus te concede o dom de ser feliz, porque a
felicidade sua mora no outro – Quando você cuida do outro, você está cuidando
de você – Gl. 5. 14;
·
O cuidado com o outro te dá sentido para a vida
– Lc. 22. 27 – Ninguém é feliz sentado na mesa, a vida inteira, esperando ser
servido.
Avisos: Orações, culto da quarta, EBD
reforçada, missões mundiais, culto de aniversário.
TRÊS VERDADES ACERCA DOS RECURSOS MATERIAIS
Texto: Jo. 21. 4 – 10
4 Mas, ao clarear
da madrugada, estava Jesus na praia; todavia, os discípulos não reconheceram
que era ele.
5 Perguntou-lhes
Jesus: Filhos, tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
6 Então, lhes
disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Assim fizeram e já
não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes.
7 Aquele discípulo
a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor! Simão Pedro, ouvindo que
era o Senhor, cingiu-se com sua veste, porque se havia despido, e lançou-se ao
mar;
8 mas os outros
discípulos vieram no barquinho puxando a rede com os peixes; porque não estavam
distantes da terra senão quase duzentos côvados.
9 Ao saltarem em
terra, viram ali umas brasas e, em cima, peixes; e havia também pão.
10 Disse-lhes
Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar.
Introdução: Jesus indaga os discípulos se eles tinham algo para
comer. Entretanto, já havia comida na praia. Jesus pede dos seus peixes, sendo
que ele já tinha o peixe necessário. Como entender esta narrativa?
1- Todos os recursos materiais pertencem a
Deus – v. 6
·
Ele é dono por ter sido o criador - Salmo 24. 1 – todos
os recursos materiais são originalmente de Deus;
·
Não existe nada que não tenha sido criado por Ele – Jo.
1. 2, 3;
·
Ele, além de criar, sustenta todas as coisas – hb. 1. 3
·
Tudo que está na terra, tudo que está nas águas foi
criado por Deus– Salmo 104. 24 – Jo. 21. 9 - Peixes e pão na praia, peixes nas
águas.
2- Toda capacidade para explorar os recursos vem
de Deus
·
A habilidade para explorar os bens que Deus deixou foi
dada por Deus – lançai a rede – v. 6
·
Os conhecimentos científicos, as ferramentas, as
habilidades para explorar os recursos da natureza foram disponibilizados para a
mente do homem – trabalho feito com ciência – Eclesiastes 2. 26 -
·
Deus autorizou o homem a explorar os recursos naturais,
precisamos fazer isto com inteligência e humildade – Gn. 9. 1 – 3.
3- Uma parte dos recursos deve ser devolvida
para o seu Dono verdadeiro – Jo. 21. 10
·
Abraão entendeu isto e reconheceu o sacerdócio de Cristo
no mundo – Gn. 14. 18 – 20. Quando dou o meu dízimo estou reconhecendo a
presença de Deus na igreja e no mundo;
·
Ele não pede a totalidade, mas uma parte para
compartilhar como prova da nossa gratidão – pegaram 153 peixes, será que não
era possível compartilhar uma parte daquilo;
·
Deus nos dá inteligência e saúde para trabalhar e ganhar
dinheiro, será que não podemos compartilhar isto com ele, através da sua
igreja? II Co. 9. 13, 14;
·
Entregar uma parte é reconhecer que a totalidade pertence
a Deus. O dízimo e as ofertas são um teste claro para ver onde está seu
coração- Mt. 6. 21.
O QUE FAZER QUANDO SUA FAMÍLIA
NÃO QUER SERVIR A DEUS JUNTO COM VOCÊ?
Texto: Mc. 3. 20, 21
20
Então, ele foi para casa. Não obstante, a multidão afluiu de novo, de
tal modo que nem podiam comer.
21
E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender;
porque diziam: Está fora de si.
Introdução: Nem sempre temos o apoio de
nossa família para servirmos a Deus. Muitos deles não querem caminhar conosco.
Isto nos fragiliza porque nossa família de sangue tem muita influência em nossa
vida. Como lidar com esta situação, o que fazer quando sua família não quer
servir a Deus junto com você?
1- Não deixe de fazer aquilo que
Jesus te deu para fazer
·
Nossa família não tem o direito de impedir
a obra de Deus através de nós – Mc. 3. 21;
·
O serviço à nossa família não substitui a
obra de Deus. Precisamos de uma agenda que comporte as duas atividades – Lc. 1.
23;
·
Nossa família não deve determinar a forma
como servimos a Deus – Jo. 7. 3 – 6;
·
Não devemos diminuir nossa devoção a Deus
por que não temos apoio familiar – Jo. 7. 8, 9 (faça tudo que Deus te deu para
fazer);
2- Valorize aquelas pessoas que
Deus colocou ao seu lado –Mc.3.31 – 35
·
Honre aqueles que estão caminhando ao seu
lado, na presença de Deus – Mc. 3. 34;
·
O amor de Deus é derramado em nossos
corações através do Espírito Santo e através da comunhão com nossos irmãos em
Cristo compartilhamos este amor – Fp. 2. 1, 2;
·
Quando nossa família não puder nos
acompanhar, Deus envia outros para caminhar do nosso lado na obra de Deus – Mc.
10. 29, 30;
·
Tenha um estilo de vida que inclua seus
irmãos em Cristo. Quando fizer uma festa ou realizar um evento, não esqueça
daqueles que estão ao seu lado, o tempo todo – Gl. 6. 10.
ESTUDO SOBRE A EUTANÁSIA
Texto: 2 Rs. 8
9 Foi, pois, Hazael
encontrar-se com ele, levando consigo um presente, a saber, quarenta camelos
carregados de tudo que era bom de Damasco; chegou, apresentou-se diante dele e
disse: Teu filho Ben-Hadade, rei da Síria, me enviou a perguntar-te: Sararei eu
desta doença?
10 Eliseu lhe respondeu: Vai
e dize-lhe: Certamente, sararás. Porém o SENHOR me mostrou que ele morrerá.
11 Olhou Eliseu para Hazael
e tanto lhe fitou os olhos, que este ficou embaraçado; e chorou o homem de
Deus.
12 Então, disse Hazael: Por
que chora o meu senhor? Ele respondeu: Porque sei o mal que hás de fazer aos
filhos de Israel; deitarás fogo às suas fortalezas, matarás à espada os seus
jovens, esmagarás os seus pequeninos e rasgarás o ventre de suas mulheres
grávidas.
13 Tornou Hazael: Pois que é
teu servo, este cão, para fazer tão grandes coisas? Respondeu Eliseu: O SENHOR
me mostrou que tu hás de ser rei da Síria.
14 Então, deixou a Eliseu e
veio a seu senhor, o qual lhe perguntou: Que te disse Eliseu? Respondeu ele:
Disse-me que certamente sararás.
15 No dia seguinte, Hazael
tomou um cobertor, molhou-o em água e o estendeu sobre o rosto do rei até que
morreu; e Hazael reinou em seu lugar.
O que é Eutanásia?
Eu: boa, agradável
Tánatos: morte
A eutanásia é a ideia de intervir sobre o sofrimento de alguém que
não tem esperança de melhora. A eutanásia seria o apressamento da morte.
Motivações:
- Amor ao paciente: matar é amor?
- Alívio da dor: Como fica a soberania de Deus;
- Impaciência com o processo de sofrimento;
- Motivações econômicas
- Motivações egoístas: 2. Rs. 9. 8 – 15.
Consequências:
- Assumir o risco de quem deve morrer e quem deve viver – I Sm. 2
- Desprezar o propósito de Deus na vida do ser humano – Sl. 139. 16
- Tomar o lugar de Deus na criação – Jo. 1. 3 e Atos 3. 15;
- Cometermos injustiças contra o outro ser humano: Sabemos pouca
coisa do processo da morte. Ninguém volta para contar como funciona;
- Fecharmos as portas para o milagre de Deus na vida de alguém – 2
Rs. 13. 21.
POR QUE NÃO DEVEMOS RECUAR DURANTE AS PROVAÇÕES
Texto: 2 Co. 4. 8, 9
8 ¶ Em tudo somos atribulados, porém não angustiados;
perplexos, porém não desanimados;
9 perseguidos,
porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos;
Introdução:
As provações tendem a nos abater e nos deixar tristes. Se aceitarmos esta
tristeza como uma conseqüência obrigatória, podemos tornar esta tristeza uma
amargura, uma depressão profunda. A Bíblia diz que não é este o propósito das
provações, pelo contrário, diz que é para o nosso crescimento e amadurecimento
na fé. Diante disto precisamos entender porque não devemos recuar diante das
provações:
1- Porque as tribulações não devem ser transformadas
em angústias
·
A
angústia é o sentimento de tristeza profunda – I Sm. 1. 7 – isto rouba sua
alegria com as coisas boas que Deus te deu. A tristeza não pode ser maior do
que a vida...
·
A
tribulação é inevitável, a angústia sim. Entristecidos mas sempre alegres – 2
Co. 6. 10;
·
As
tribulações não devem ser transformadas em finalidades em si mesmas, mas
exceções que a vida permite que passemos – I Pd. .1 6;
2- Porque as perplexidades não devem nos desanimar
·
A
perplexidade é um estado de indecisão, é estar pasmo sem saber o que fazer, é
estar estupefato. Não é por que não estamos entendendo o que está acontecendo
que Deus nos deixou na mão – Jó 42. 2, 3;
·
O
fato de não sabermos que fazer daqui para frente não deve nos desanimar, porque
é Deus quem conhece o nosso caminho – Is. 48. 17;
·
As
perplexidades nos aproximam de Deus. Elas são oportunidades para tomarmos novas
direções, construirmos novos projetos de vida – Atos 16. 7.
3- Porque as perseguições não podem nos separar do
amor de Deus
·
As
perseguições não nos distanciam de Deus, mas nos aproximam Dele – Rm. 8. 38,
39;
·
As
perseguições são oportunidades de experimentar a bondade de Deus – Mt. 5. 11,
12;
·
As
perseguições devido a nossa fé é uma prova clara que Jesus está no controle da
nossa vida – Mt. 5. 11, 12 – a nossa identificação com Cristo incomoda o mundo.
O QUE É UMA VIDA PARA A GLÓRIA DE DEUS?
Texto: I Co. 10. 31
31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais
outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.
Introdução: Na socedade, as pessoas querem alcançar
a glória a qualquer custo. Ganhando muito dinheiro, tornando-se um político
poderoso, virando uma celebridade da televisão/cinema/internet. Todos querem
ser vistos, comentados, reconhecidos, aplaudidos, honrados, glorificados. Mas a
Bíblia diz que devemos viver para a glória de Deus. Mas, o que é uma vida para
a glória de Deus?
Respostas:
1- Usar
das coisas básicas da vida para glorificar a Deus – comer e beber – I Co. 10.
31;
2- Usar
cada momento do dia, cada acontecimento do cotidiano para honrar a Deus – Lc.
16. 10;
3- Não
perder oportunidades de exaltar o nome de Deus – Dn. 2. 27, 28;
4- Planejar
sua vida de forma que as obras de Deus sejam vistas – Is. 43. 6, 7;
5- Não
deixar que suas vitórias, seus sucessos, suas conquistas te tornem soberbo e
arrogante – Dn. 4. 29 – 32;
6- A
glória de Deus deve ser buscada, porque os homens querem a glória para si –
Atos 3. 11 – 13;
7- Não
precisamos fazer coisas grandiosas para glorificar a Deus, precisamos oferecer
a adoração mais sincera – Lc. 21. 1 – 4;
AS FACES
CONTRADITÓRIAS DA VIDA CRISTÃ NA SEGUNDA CARTA AOS CORÍNTIOS
Texto:
2 Co. 4. 7
7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro,
para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Introdução: Não admitimos, mas a vida é cheia de contradições e de paradoxos.
Este texto apresenta um paradoxo na vida do cristão. Se não reconhecermos estes
paradoxos podemos entrar em conflito com a vida e nos tornarmos pessoas
profundamente infelizes. A vida cristã apresenta várias faces, vamos conhecer
algumas destas faces
1- A face da fraqueza e da fortaleza
·
Somos
vasos frágeis, mas carregamos a presença de um Deus poderoso – 2 Co. 4. 7;
·
Nossa
fraqueza abre as portas para a manifestação do poder de Deus – 2 Co. 12. 9;
·
Ser
fraco é ser forte para o cristão – 2 Co. 12. 10
2- A face do sofrimento e da alegria
·
O
sofrimento traz o consolo de Deus – 2 Co. 1. 5;
·
O
sofrimento não inviabiliza a alegria – 2 Co. 6. 10;
·
O
sofrer e o alegrar são cara e coroa da mesma moeda, chamada vida – 2 Co. 8. 2.
3- A face da morte e da vida
·
A
morte e a vida fazem parte da caminhada cristã – 2 Co. 4. 10;
·
Viver
em Cristo é morrer um pouco todo dia (orgulho, auto-suficiência) – 2 Co. 6. 11;
·
Quando
morremos para nós e para o mundo encontramos a verdadeira vida – 2 Co. 4. 11.
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Texto:
Pv. 5. 18, 19.
18 Seja bendito o teu
manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,
19 corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te
os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.
Gênesis
1. 31.
31 ¶
Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o
sexto dia.
Texto:
2 Tm. 4. 1 – 5.
1 ¶ Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos,
alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de
demônios,
2 pela hipocrisia dos que
falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,
3 que proíbem o casamento
e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com
ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade;
4 pois tudo que Deus criou é
bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável,
5 porque, pela palavra de
Deus e pela oração, é santificado.
Por
que o sexo é uma coisa boa na vida do casal?
1- Foi Deus quem estabeleceu o sexo como necessidade na vida do ser
humano
·
O
meio seguro de procriar a raça humana – Gn. 1. 28;
·
O
meio mais íntimo de proximidade física entre o homem e a mulher – Pv. 5. 18,
19;
·
O
sexo promove a unidade física e psicológica do casal – Gn. 2. 24;
·
O
sexo não é meramente um momento de lazer, mas atende a um propósito de Deus na
vida do homem – 1Tm. 4. 1 – 5;
·
O
sexo demonstra a relação de amor e sujeição de um ao outro – I Co. 7. 3, 4;
·
O
sexo só é satisfatório orgânica, mental e emocionalmente falando, quando é
desfrutado dentro do casamento (comprometimento, apoio, respeito, valorização
do outro) – 2Sm. 13. 12 – 15;
·
A
prostituição é o desprezo pelo próprio corpo – é usar o corpo como objeto e não
como parte do seu ser – I Co. 6. 16;
·
O
sexo fora do casamento ridiculariza a presença de Cristo em nossa vida – ICo.
6. 15.
AS BÊNÇÃOS QUE VOCÊ RECEBE
QUANDO VÊM À IGREJA?
Texto: Salmo 133
1 ¶ Oh! Como é bom e agradável viverem
unidos os irmãos!
2 É
como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de
Arão, e desce para a gola de suas vestes.
3 É
como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o
SENHOR a sua bênção e a vida para sempre.
Introdução: A sua vinda na igreja abre
espaço para as bênçãos de Deus na sua vida. Estar na igreja é estar no ambiente
da bênção. Existem bênçãos que você pode receber fora da igreja, mas existem
muitas outras que você só recebe quando está junto com seus irmãos, na casa do
Senhor. Mas quais são estas bênçãos que você recebe quando vem à igreja?
1- A bênção da comunhão e da
unidade – reunidos
·
A comunhão com os irmãos torna a vida mais
suave e menos dura – o óleo hidrata e amacia a pele – Sl. 133. 2;
·
O melhor lugar para construir amizades
sinceras e duradouras é na igreja – At. 18, 2, 3 – Rm. 16. 3 - 2Tm. 4. 19 (seja
sábio);
·
Na igreja, nossas necessidades são supridas
– At. 4. 32 – 35.
2- Acesso à revelação de Deus
para a igreja – reunidos Jo. 20. 19 – 29
·
O crente, que falta aos cultos regulares da
igreja, perde as revelações mais importantes – Jo. 20. 19 – 23;
·
O cristão que se ausenta, gradativamente
vai se tornando incrédulo – Jo. 20. 24, 25;
·
O crente que falta aos cultos pode ser
repreendido por Jesus – Jo. 20. 26 – 29.
3- A bênção do revestimento de
poder – reunidos – At. 2. 1 - 4
·
As manifestações mais poderosas do Espírito
Santo, normalmente, acontecem de forma coletiva – At. 2. 1 – 4, 2 Cr. 7. 1 – 3;
·
Os que estavam ausentes em pentecostes não
foram batizados com o Espírito Santo – At. 2. 5, 6;
·
Há experiências espirituais que não podem
ser individualizadas, mas que são proporcionadas por Deus para o corpo inteiro
(igreja) – Lc. 24. 49 – 53.
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
SALMO 127
3 Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do
ventre, seu galardão.
4 Como flechas na mão do guerreiro, assim os
filhos da mocidade.
5 Feliz o homem que enche deles a sua aljava;
não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta.
PLANEJAMENTO
FAMILIAR
1- Deus
ordenou a raça humana a procriar;
2- Deus não
estabeleceu quantos filhos;
3- os Filhos
são bênçãos de Deus. Mas como tudo na vida exige trabalho, esforço e paciência;
4- O
controle de natalidade e o planejamento familiar.
5- Taxa de
fecundidade: 15 aos 49 anos: 1,77 por
mulher
6- Fatores
que aumentaram a população nos anos anteriores: alimentação, controle de doenças,
avanço da medicina -
DUAS EXPERIÊNCIAS QIE A
PATERNIDADE NOS PROPORCIONA
Texto: Jo. 1. 12
12
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
1João 3. 1, 2
1 ¶ Vede que grande amor nos tem concedido
o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de
Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele
mesmo.
2
Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que
haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a
ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
Lucas 15. 20 – 24
20
E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu
pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
21 E
o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de
ser chamado teu filho.
22 O
pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o,
ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23
trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
24
porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi
achado. E começaram a regozijar-se.
Introdução: A maior carência do ser humano
é a de um pai que o ama. Somos criaturas de Deus que clamam por paternidade.
Por um lado, sofremos a paternidade, por outro exercemos a paternidade. Tudo
isto é muito interessante, mas não é suficiente para explicar a paternidade. Precisamos
analisar a paternidade, na perspectiva de Deus. Hoje, vamos analisar duas
experiências fundamentais na paternidade.
1- A grandiosidade de sermos
amados por um pai amoroso
·
Só conhecemos a felicidade plena quanto
somos amados por um pai amoroso – I Jo. 3. 1a;
·
A paternidade biológica nos faz cria, mas a
paternidade emocional nos faz filhos – Jo. 1. 12 – os judeus são filhos
naturais, mas perderam a posição de filhos emocionais e espirituais, quando
rejeitaram o pai (no filho);
·
O amor de um pai cuidadoso e amoroso nos
cura de todos os males e nos explica quem somos – assim como Ele é, nós
seremos. A mais elevada honra para um filho é parecer com seu pai... – I Jo. 3.
2;
·
Fomos investidos da mais elevada honraria
do universo. Filhos do Deus eterno. Carregamos o DNA espiritual de Jesus. Somos
uma criação diferente de tudo que já foi criado, pois temos uma natureza mortal
(carnal) e outra imortal (espiritual) – Jo. 1. 12.
2- O desafio de exercermos a
paternidade, tendo como modelo o Deus eterno.
·
Só exercendo o papel de um pai verdadeiro
para dar uma pequena mostra do que é o amor de Deus – Lc. 15. 20 – o coração
perdoador e reconciliador do pai...;
·
Deus permite que compartilhemos o
sentimento de pai, para entendermos o seu coração amoroso – Lc. 15. 21;
·
A paternidade verdadeira não é opressiva
nem acusadora, mas misericordiosa e recheada de alegria. Os pais devem fazer
festa para os filhos – Lc. 15. 22, 23;
·
A maior glória de um pai não é gerar um
filho, mas ser capaz de amá-lo e perdoá-lo quando este filho fracassar e
recebê-lo de volta – Lc. 15. 32.
Onde estão os frutos do Senhor?
Introdução: Deus investiu alto em nossa vida, dando Jesus para morrer em
nosso lugar. Ele espera que nós venhamos a dar frutos para alimentar outras
pessoas. Deus, periodicamente, vem buscar frutos em nossas vidas. Hoje,
perguntamos, onde estão os frutos do Senhor?
Texto: Lucas 20. 9
9 ¶ A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo
homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por
prazo considerável.
10 No devido tempo, mandou
um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores,
porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio.
11 Em vista disso,
enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o
ultrajarem, o despacharam vazio.
12 Mandou ainda um terceiro;
também a este, depois de o ferirem, expulsaram.
13 Então, disse o dono da
vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem.
14 Vendo-o, porém, os
lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para
que a herança venha a ser nossa.
15 E, lançando-o fora da
vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha?
16 Virá, exterminará aqueles
lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não
aconteça!
17 Mas Jesus, fitando-os,
disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores
rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular?
1- Você se negou a entregá-lo
·
Você não
reconhece Deus como Senhor de sua vida e das coisas ao seu redor – despachou
vazio – Jo. 1. 11;
·
Quando não
oferecemos a Deus nossos talentos, estamos destituindo ele da posse destes bens
em nossa vida – Lc. 20. 11;
·
Quando nossos
recursos não são oferecidos para Deus, estamos dizendo que ele não é o dono
deles;
·
Quando não
entregamos os frutos é porque não os temos ou porque resolvemos afrontar a Deus
– Mt. 20. 11, 12.
2- Você roubou ele de Deus, definitivamente – Mt. 20. 14
·
A morte de
Jesus foi uma tentativa de tomar o reino das mãos de Deus – Mt. 20. 14;
·
Quando não
entregamos o que pertence a Deus, estamos roubando-o – M. . 3. 8 – 12;
·
Os judeus se
sentiam como se fossem donos do reino de Deus. A rejeição de Jesus foi
deliberada e planejada – Mt. 27. 17 – 20;
·
Quem rouba de
Deus ficará sem nada – Mt. 20. 16.
AS BÊNÇÃOS DA LEITURA BÍBLICA
Texto: Salmo
19. 7
“A Lei do
Senhor é perfeita e restaura a alma; O testemunho do Senhor é fiel e da
sabedoria aos símplices.”
Introdução: A
leitura da Bíblia não deve ser, meramente, um exercício cognitivo e racional. A
leitura, também, não deve ser somente uma leitura religiosa e espiritual. Neste
sentido, devemos pensar numa leitura e numa hermenêutica que contemple aspectos
objetivos e subjetivos; racionais e espirituais. Na verdade, quando fazemos uma
leitura adequada da Bíblia, ela oportuniza bênçãos sobre nossa vida. Mas
que bênçãos são estas?
1- Acesso a
uma vida mais elevada e significativa – Salmo 19.7a
· A leitura
das Escrituras nos faz sair da mediocridade da vida mundana e material – 2 Tm.
3. 16, 17;
· Vivemos num
mundo imperfeito, temos uma natureza corrompida pelo pecado, mas desejamos a
perfeição e a eternidade – Somente a Bíblia responde a esta questão – Ec. 3.11;
· Nossa alma
precisa de tratamento, pois o pecado a desestruturou e a fere continuamente. O
conhecimento das Escrituras cura as feridas da alma –Is.53. 5;
· Não existe
cura científica e médica para a alma porque ela não é material – só a palavra
de Deus pode penetrar as partes mais profundas do ser humano – Hb. 4. 12.
2- Acesso a
sabedoria verdadeira
· Não se trata
de uma sabedoria que se adquire, somente, pelo estudo das ciências humanas – I
Co. 2. 6 – 9;
· Nosso
conhecimento acerca da natureza e sobre nós é rudimentar e limitado – Jó. 38. 1
– 4 – Nosso conhecimento acerca da origem da terra e do universo, não passa de
hipóteses. Logo o conhecimento racional/objetivo é somente sombra/projeção de
um conhecimento mais elevado. Não obstante, precisamos começar pelo
conhecimento lógico/cognitivo e racional, pois o texto precisa ser
decodificado;
· Uma leitura
adequada da Bíblia nos leva ás respostas corretas e confiáveis à respeito da
criação e organização da terra – Gn. 1. 1 – 3. Tudo que ela nos informa sobre
as demais coisas estão corretas, porque duvidaríamos do seu testemunho acerca
da criação (o texto diz que o testemunho do Senhor é confiável);
· A sabedoria
verdadeira só pode ser alcançada quando se acessa a fonte dela – a sabedoria
provisória e imperfeita deste mundo é sombra de uma sabedoria eterna e
definitiva – Cl. 2. 2, 3 – quem não conhece a Cristo permanece na ignorância.
Observação: A
Bíblia não é somente para ser lida, mas crida. Só há conhecimento dela quando
seus preceitos são cridos, experimentados e praticados. O questionamento que a
ciência faz das Escrituras é metodologicamente equivocado, pois a ciência não
possui um método adequado para estudar o objeto chamado fé.
DOIS SINAIS DE QUE VOCÊ É UM
CRENTE MADURO.
Texto: I PD. 4. 10
10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que
recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
Introdução: A maturidade cristã não é alcançada pelos anos de caminhada,
nem pelo tamanho da sua igreja ou pelos cargos que você tem na igreja. A
maturidade é percebida no comportamento, na atitude do cristão diante da
sociedade. Nesta noite, vamos apresentar dois sinais na vida de um cristão
maduro. Vamos a eles!
1- Ter como projeto de vida o serviço ao outro- I Pd. 4.
10a
·
O mais elevado sinal de maturidade na vida social é quando você compreende
que você vive para servir ao outro – Jo. 13. 12 – 14;
·
Quando você é capaz de servir o outro por amor é sinal de que você entendeu
a obra de Deus na sua vida – Mc. 10. 43 – 45;
·
Servir ao outro com o desejo de ser retribuído é fazer o mesmo que o mundo
faz – Mt. 5. 46, 47 – o serviço precisa ser desinteressado, sem espera de
compensação;
·
O serviço ao outro deve ser uma proposta de vida e não ações isoladas na
vida. Não se serve, apenas, quando as circunstâncias são favoráveis – serve-se
ao outro com o que você tem e quando o outro está precisando – Lc. 10. 30 – 36.
2- Administrar com sabedoria os bens que Deus te deu
·
Não temos o direito de desperdiçar as coisas boas que
Deus nos deu – somos os economistas de Deus – Mt. 25. 14 – 18;
·
O crente maduro não desperdiça nada daquilo que Deus lhe
deu, pois tudo que temos tem utilidade no reino de Deus – Mt. 14. 16 – 18;
·
A pessoa que é imatura está sempre achando que o que tem
é muito pouco – Mt. 25. 24, 25;
·
Tudo que Deus nos deu tem valor para ele. Precisamos,
apenas, saber usar os dons que ele nos deu. A graça de Deus está presente em
tudo que Ele nos deu – somos os despenseiros da sua multiforme graça (ela se
manifesta de muitas maneiras) – I Pd. 4. 10b.
Texto: 1 Pedro 5:5
“Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são
mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de
humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a
sua graça.”
1- Porque Deus resiste ao soberbo
·
A soberba é a auto-suficiência, o auto empoderamento.
Está é a origem do pecado na raça humana – Gn. 3. 5;
·
A soberba é a tentativa de viver sem Deus, de dirigir o
próprio destino – Ez. 28. 2;
·
A soberba é rebelião contra a direção de Deus, é a
escolha dos seus próprios caminhos. Deus não ouve o soberbo – Is. 66. 3, 4;
·
Deus resiste ao soberbo e o lança no fracasso – Tg. 4. 6
– resistir a ordem estabelecida por alguém – antitassomai;
2- Porque Deus concede sua graça aos humildes
·
Deus está atento á oração do humilde, porque o humilde
depende de Deus para tudo – Is. 66. 2;
·
A humildade abre as portas para a honra. O caminho para o
sucesso no reino de Deus é a humildade –; Pv. 16. 18 - Pv. 15. 33;
·
A humildade verdadeira é a que vem do coração, que se
revela no comportamento manso – Mt. 11. 28, 29 - a humildade e a mansidão de Jesus é quem dá
descanso ao nosso coração –
·
As orações de um coração humilde são ouvidas e atendidas
por Deus. Deus se agrada da modéstia e da humildade – Sf. 3. 12.
AS TRÊS BÊNÇÃOS SOBRE A VIDA
DAQUELES QUE TEMEM A DEUS.
Texto: Salmo 25. 12 – 14
12 Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá
no caminho que deve escolher.
13 Na prosperidade repousará a sua alma, e a sua
descendência herdará a terra.
14 A intimidade do SENHOR é para os que o temem,
aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.
Introdução: Somos
uma geração que não gosta de palavras como submissão, sujeição, dependência,
reverência, obediência. Gostamos da liberdade que nos isenta de submissão e de
sujeição. Amamos a independência e a emancipação. Não gostamos da ideia de
estar sujeito a quem quer que seja. O temor do Senhor fala de reverência,
respeito, espanto, recato, sujeição. Se você serve a Deus e não teme e treme
ante sua pessoa, você não teme a Deus, ainda. Hoje, queremos falar das bênçãos
que estão sobre a vida de quem teme a Deus.
1- A bênção da direção – instruirá no caminho –
Sl. 25. 12
·
A vida exige direção e propósito. A vida sem um caminho a
ser trilhado é, totalmente, absurda – Salmo 25. 12;
·
Quem teme ao Senhor não vive em dilemas existenciais.
Deus lhe dá sentido e missão – Salmo 32. 8;
·
Quem teme ao Senhor não se perde pelo caminho, pois Jesus
é o seu caminho – Jo. 14. 6 – Ego eimi he rodós (caminho/vereda).
2- A bênção da provisão – na prosperidade repousará - Salmo 25. 13
·
Quem anda no temor do Senhor tem todas as suas
necessidades satisfeitas – Salmo 34. 9;
·
A provisão de Deus alcança quem está andando na presença
Dele. A pobreza e as limitações não nos destroem quando estamos em comunhão com
Jesus – Lc. 22. 35;
·
A maior prova de que tememos a Deus é quando deixamos que
Jesus seja o Salvador e o Senhor de nossa vida – Quem assim vive tem todas as
suas necessidades supridas - Fp. 4. 19.
3- A bênção da comunhão – a
intimidade do Senhor - Salmo 25 – 14
·
Deus não confidencia com estranhos e
desinteressados – Sl. 25.14;
·
O temor ao Senhor demonstra que estamos
interessados em ouvir os segredos de Deus – Am. 3. 7 (Noé, Abraão);
·
Quando tememos ao Senhor, estamos em comunhão
com seu Espírito e passamos a entender os seus propósitos para nossa vida e
para aqueles que estão do nosso lado – Nm. 2. 6 – 8 – não temos segredos para
os verdadeiros amigos.
COMO DEVE SER
MINHA RELAÇÃO COM A PALAVRA DE DEUS?
Texto: 1 Pd. 2. 2
2 desejai ardentemente, como
crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos
seja dado crescimento para salvação,
Introdução: As novas
mídias facilitaram o acesso ao texto sagrado. Todos podem ter a bíblia na tela
do celular ou do Micro-computador. Entretanto, o texto bíblico parece estar
numa relação virtual com o cristão. O cristão está construindo uma relação
consultiva com o texto, não uma relação reativa, participativa, integrativa,
incorporadora. O texto está lá e eu aqui. Será esta a relação correta com a
palavra de Deus? Como deve ser minha relação com a palavra de Deus?
1- Uma relação de afetividade - ardentemente
·
A Bíblia não é
somente um manual de orientação, ou um livro de preceitos. Ela é objeto de
nossa afeição – Sl. 119. 97;
·
Lemos e
meditamos nas Escrituras porque elas nos consolam e nos animam – Rm. 15. 4;
·
A nossa relação
com a Bíblia deve ser intensa e apaixonada – Sl. 119. 14;
·
A leitura não é
somente racional, mas emocional e prazerosa – Sl. 119. 92
2- Uma relação de proximidade – como crianças recém-nascidas
·
A criança
precisa da proximidade da mãe, assim como o crente precisa da proximidade da
palavra – Sl. 119. 98;
·
A Bíblia não é
para ser guardada em um lugar, mas guardada dentro de nós – somos a prateleira
da Bíblia – Sl. 119. 11;
·
A palavra de
Deus não deve estar longe de mim. Quanto mais próxima de mim, mais bênçãos ela
me proporciona – 2 Rs. 22. 10, 11;
·
Se a palavra
ficar longe de mim, não posso lê-la, nem ouvi-la – is. 50. 2.
3- Uma relação de confiança
·
A leitura da
Bíblia precisa ser acompanhada de fé – confiança – Hb 4. 2;
·
Ler, apenas por
curiosidade, satisfaz o intelecto, mas não chega ao coração – precisamos ler,
confiando que aquela é a genuína palavra de Deus – I Pd. 2. 2;
·
As verdades das
Escrituras quando são lidas e ouvidas com confiança são capazes de transformar
nosso mundo interior e nossa vida social – Atos 16. 31 – 34;
·
Lemos a Bíblia
não somente para saber seus preceitos, mandamentos e orientações, mas para
praticarmos o que está escrito – Tg. 1. 22 – 24;
ANÁLISE DE JOÃO 8. 1 - 11
1 ¶ Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.
2 De madrugada, voltou
novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os
ensinava.
3 Os escribas e fariseus
trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a
ficar de pé no meio de todos,
4 disseram a Jesus: Mestre,
esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
5 E na lei nos mandou Moisés
que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?
6 Isto diziam eles
tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia
na terra com o dedo.
7 Como insistissem na
pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem
pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.
8 E, tornando a inclinar-se,
continuou a escrever no chão.
9 Mas, ouvindo eles esta
resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por
um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no
meio onde estava.
10 Erguendo-se Jesus e não
vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles
teus acusadores? Ninguém te condenou?
11 Respondeu ela: Ninguém,
Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu
tampouco te condeno; vai e não peques mais.
Por que precisamos da graça de Deus?
Introdução: A graça é o dom de Deus para o homem. Não há vida sem a
graça de Deus. Tudo que Deus faz é mediante sua graça, ou seja, mediante sua
bondade gratuita e imerecida. Deus é gracioso o tempo todo. Precisamos admitir
que precisamos de sua graça. E por que precisamos dela?
1- Porque iremos pecar em algum momento – Jo. 8. 1 - 5
·
A regra é que
todos pecaram. Não há um justo – Rm. 3. 10, 23;
·
Em algum
momento, todos nós seremos surpreendidos em alguma falta – I Jo. 1.8;
·
Porque o pecado
é uma experiência universal. Não há quem não peque – Ec. 7. 20.
2- Por que nossos atos merecem a condenação – Jo. 8. 5 - 7
·
O salário do
pecado é a morte. A condenação é justa para o que transgrediu a lei – Rm. 6.
23;
·
O pecado nos
condena a morte eterna, mas a graça nos livra desta condenação – Rm. 8. 1, 2 –
a lei da vida prevaleceu sobre a lei da morte;
·
Jesus espera
que reconheçamos os nossos erros – escrevia na terra, para que as pessoas se
dessem conta da situação de cada um – Jo. 8. 6 – 9 – por fim, chamou-os a
pensar no pecado particular de cada um.
3- Por que Jesus veio para salvar não para condenar o homem – Jo.
8. 10, 11.
·
A graça nos
ensina que a vontade de Deus é que todo homem seja salvo – I Tm. 2. 3, 4;
·
O objetivo de
Deus é oferecer perdão e misericórdia ao homem. A morte de Cristo possibilita
ao homem, o acesso a esta graça – Jo. 3. 17;
·
Antes de ser o
juiz, Jesus é o advogado, o intercessor, o mediador – nem eu te condeno – J. 8.
11.
[1]
ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Sagrada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,
2003, Provérbios 22. 6.
[2]
LOBO, Marisa. Ideologia de gênero na educção. Curitiba: Ministério Marisa Lobo,
2016, p. 7.
[3]
ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Sagrada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,
2003, Provérbios 22. 6.
[4]
LOBO, Marisa. Ideologia de gênero na educção. Curitiba: Ministério Marisa Lobo,
2016, p. 7.
[5] Contemplativo: é
aquele que tem uma atitude de contemplação, de observação poética da vida...
[6] Nossa ideia de tempo é de tempo histórico, a ideia das
sociedades antigas e dos gregos era do que o tempo não era linear, mas
associado ao cosmos/natureza, em que os fatos são repetições cíclicas, não
fatos que caminham para um desfecho final, mas fatos que se reproduzem no
presente, o que já foi no passado.
[7] Paciente: Aquele que
sofre a ação. No caso do texto, aquele que recebe a ação da vida. Ele é passivo
no processo.
[8] Agente: é aquele que
toma a iniciativa da ação. Ele intervém no processo.
[9] FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do Sujeito. São
Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 6.
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