QUEM É O HOMEM?
“Que é o homem mortal para
que te lembres dele? E o filho do homem para que o visites? Contudo, pouco
menor o fizeste do que os anjos e de glória e honra o coroaste - Salmo 8. 4,
5.”
O texto diz que o homem
não é um ser angelical, e sim um ser mortal, mas que possui uma posição de
honra e liderança entre as coisas criadas. Este é o grande conflito que atinge
o ser humano, uma vez que ele foi criado para ocupar uma posição de honra,
entretanto, precisa conviver com sua imperfeição e finitude.
A contradição se
estabelece à medida que este possui uma alma imortal que precisa habitar num
corpo perecível e mortal. Neste sentido, nenhum ser do universo vive o desafio
da raça dos humanos, que ao mesmo tempo sofre as aflições de ter uma natureza
pecaminosa, mas que deseja, ansiosamente, a eternidade (Ec. 3. 11).
A necessidade de se
compreender e, por extensão, compreender o outro e a vida humana na terra vai
permear a alma do ser humano de todas as épocas. Nesta busca é que vamos
encontrar, na teologia, respostas satisfatórias, uma vez que, conforme
conhecemos Deus, vamos conhecendo a nós mesmos. Logo o postulado de Sócrates, “conhece – te a ti mesmo”, pouco nos
ajudará se, antes, não conhecermos o Criador.
Diante desta perspectiva é
que temos como ponto de partida a pessoa do Criador, do projetista, do
construtor do universo (Jo. 1. 3). Portanto, nossa abordagem sobre o homem
(Antropologia) só ganhará legitimidade se partirmos destes pressupostos. E por
isso toda investigação do homem a partir do próprio homem será sempre
preconceituosa, parcial e imperfeita.
P. S – Para ampliar a reflexão acesse a página ANTROPOLOGIA –
Pr. José Roberto Limas da Silva