TEOLOGIA E VIDA: google imagens
A Arca de Noé e sua contemporaneid...: google imagens A Arca de Noé e sua contemporaneidade. “Então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe ...
A meditação das Escrituras é uma exigência constante no texto inspirado. A prática de examinar e interpretar as Escrituras era um hábito dos judeus piedosos e da igreja primitiva. Modernamente possuímos uma teologia mais pragmática, ou seja, usamos a Bíblia para atingir objetivos concretos, não temos tempo para meditar e aprofundarmos no conhecimento. Isto é uma grave perda para a nossa igreja, moderna e tecnológica.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
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A Arca de Noé e sua contemporaneidade.
“Então, se arrependeu o
SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Disse o
SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o
animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
Porém Noé achou graça diante do SENHOR.” (Gênesis 6:6-8 RA)
“Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque
reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração. De todo
animal limpo levarás contigo sete pares: o macho e sua fêmea; mas dos animais
imundos, um par: o macho e sua fêmea. Também das aves dos céus, sete pares:
macho e fêmea; para se conservar a semente sobre a face da terra.” (Gênesis
7:1-3 RA)
Nossa geração acostumou com a ideia de pensar na Arca de Noé como
uma história mítica, fantasiosa. Não nos parece um fato histórico/real.
Adotamos um estilo de vida que não cabe mais intervenções divinas, sobretudo,
desta proporção. Vivemos a vida como se ela fosse legítima posse nossa. Criamos
nossas famílias dentro de uma ética privativa, sem nos darmos conta que estamos
num planeta que não criamos, num corpo mortal e numa história que não temos
controle sobre ela. Talvez a geração de nossos filhos e netos dirão que foi uma
fábula a destruição de Pompéia, que as bombas de Hiroshima e Nagazaki foram um efeito
especial de filme holywoodiano e que o holocausto foi uma invenção dos judeus.
Ah! Estava esquecendo! E a Tsunami foi uma marola no litoral do Oceano Índico.
Você acha isto espantoso? Nossa geração faz isto todo dia. Joga
para debaixo do tapete aquilo que não se enquadra com seu padrão de vida,
permanecendo indiferente ao que é certo, justo e bom. O dilúvio é uma
experiência do passado que merece ser considerada em nosso presente, sobretudo,
pelo simbolismo da Arca de Noé para a nossa geração. A arca simboliza a
proposta de uma vida decente e aprovada por Deus, simboliza o projeto de Deus
para a família. Não somente isto, a família de Noé é um modelo para a nossa.
Uma família que preza os valores, que tem coragem de defender sua crença, sua
ética e sua filosofia de vida.
Nossa geração tem diante de si a possibilidade de permanecer alheio
e indiferente ao projeto de justiça, bondade e amor proposto por Deus ou de
“entrar para a arca” e ser um remanescente que Deus usará para a construção de
uma vida digna e significativa. A história de Noé foi lembrada por Jesus[1]
e usada para alertar os caminhos das gerações vindouras. Sobre nós pesa a
responsabilidade de produzirmos uma família piedosa e justa que continuará o
projeto da família de Noé.
[1]
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem.
Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o
perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a
vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24:37-39 RA)
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