Porque precisamos dominar o que sentimos, pensamos e falamos?
Salmo 131
2 Pelo contrário, fiz calar e
sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua
mãe, como essa criança é a minha alma para comigo.
Introdução: O texto fala de alguém
que conseguiu silenciar seus sentimentos, palavras e ações diante de uma
situação que exigia determinada postura. Não deixou que suas emoções ditassem
seu comportamento. Nós, também, precisamos dominar o que sentimos, pensamos e
falamos. Mas porque não podemos deixar que o que sentimos, pensamos e falamos
determine nossas ações no mundo?
1- Porque nossos sentimentos não representam, necessariamente, o que
deve ser sentido – Sl. 131. 2
·
Nem
sempre temos o sentimento adequado diante dos acontecimentos – Ne. 8. 9, 10;
·
Muitas
vezes, nossos sentimentos foram, enganosamente, forjados – At. 8. 9 – 11;
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Muitas
vezes, nossos sentimentos estão mal direcionados – Jn. 4. 10, 11 – sofremos e
choramos por coisas que não são dignas de compaixão, enquanto outras mais
importantes são ignoradas.
2- Porque nossos pensamentos não são formulações completas da realidade
- Nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, ou seja, não temos a profundidade do pensamento de Deus – Is. 55. 8, 9;
- Podemos ter uma noção do que Deus pensa sobre determinado fato, nunca o conhecimento completo – I Co. 13. 9 – 12 – a profecia é um recorte da realidade, não toda a realidade.;
- Nossos pensamentos são incapazes de abarcar a realidade necessária para o nosso bem estar. Nossas intervenções, de maneira geral, ignoram o todo. Isto não é bom. Por isto, Deus age conosco considerando “o todo” que está envolvido nossa vida – Ef. 3. 20
3- Porque nossas palavras não expressam a verdade completa
- Tendo em vista que nossos sentimentos e pensamentos não expressam a compreensão completa dos fatos, nosso discurso não expressará a verdade completa dos fatos – Ec. 5. 1 – 3;
- A verdade absoluta está circunscrita à palavra que é de Deus – Jo. 17. 17 – toda interpretação, comentário ou exposição desta palavra está sujeita a incorreções;
- Quanto mais falamos, mais sujeitos estamos aos equívocos e enganos – Pv. 17. 28.