UMA MENSAGEM SOBRE O NATAL (NASCIMENTO) DE JESUS.
Texto: Isaías 9. 6
6 Porque um menino nos nasceu, um
filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será:
Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;
Introdução:
Isaías participou de quatro reinados: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Sua
experiência como cidadão foi considerável, e como profeta do Senhor, foi capaz
de conhecer a vontade de Deus para a nação e, ao mesmo tempo, teve habilidade
para conhecer os anseios do povo. A iminência de uma invasão assíria sempre os
amedrontava, mas Deus sinalizava que o maior perigo ainda estava por vir
(Babilônia). Não obstante, este quadro de inquietação e de iminência de uma
guerra, Deus, apontava para um tempo de paz permanente. A vinda do Messias, ou
seja, o nascimento de Jesus era uma proposta de paz para um povo angustiado.
Paz no meio das guerras, dos conflitos e das perseguições. Primeiramente uma
paz no coração, na alma, depois uma paz completa, em que o povo teria descanso
de seus inimigos e de toda sorte de pressões. Este seria o reino messiânico tão
esperado pela nação de Israel. Mas quando o natal de Jesus chegou, ou seja,
quando o Messias veio, Israel não entendeu, nem tampouco o recebeu. E o Messias
só foi aceito fora de Israel, e nós gentios, hoje cristãos, somos quem desfrutamos
desta paz que Cristo nos dá, não a paz que o mundo tem, porque o governo
político de Cristo ainda não começou, mas chegará um dia que um só será o
Senhor de toda a terra, aí sim, a paz será externa também. O natal é, portanto,
uma proposta de paz entre Deus e os homens, e entre homem e homem.
Três
conclusões sobre o natal.
1- Jesus nasceu primeiramente para o seu povo – um filho se
nos deu - Mateus 15. 24
·
O ponto de
partida para entendermos o natal de Jesus, é que ele nasceu em Israel, no meio
do seu povo. O natal de Jesus foi um evento local e direcionado à nação de
Israel. Não foi um evento global e pirotécnico, mas um nascimento simples e
discreto. Somente alguns poucos pastores tiveram conhecimento do fato.
·
Ele é um
filho da nação de Israel. Deus tinha uma aliança com a nação e o coroamento
desta aliança era a vinda de Jesus – Ml. 3. 1;
·
Jesus é
antes de tudo, um judeu. Nascido em família judia, criado nos costumes judaicos
– Gl. 4. 4;
·
Seu
ministério foi regional e não global, porque ele queria resgatar o seu povo –
Gl. 4. 5.
2- Jesus veio como legítimo sucessor da dinastia de Davi –
Salmo 89. 35 – 45 – o governo está sobre seus ombros
·
Jesus veio
para cumprir a lei, as profecias e os salmos do antigo testamento – Lc. 24. 44;
·
O nascimento
de Jesus era uma proposta de redenção para uma nação inteira – Mt. 23. 37 – 39;
·
Sua
genealogia desemboca no trono de Davi, agora, usurpado por Herodes e Pilatos –
Herodes é filho de Esaú (Idumeu) e Pilatos é cidadão Romano. Dois estranhos no
trono, que por direito seria do Filho de Davi – Mt. 1. 2, 16;
·
Os próprios
adversários viram nele, o legítimo sucessor do trono de Davi – João 18. 37, 19.
3, 14, 19, 20.
3- Jesus veio como Deus para todo homem – Fp. 2. 5- 11
·
Jesus nasceu
para participar da raça e se identificar com ela – ele participou da vida
social, religiosa e cultural da nação, sem ser contaminado pelo pecado – Hb. 2.
17, 18 – Hb. 4. 15
·
O nascimento
foi local, mas a obra de Jesus tinha um alcance universal – Ele nasceu em
Belém, mas a sua salvação alcançou todas as nações da terra – Mt. 28. 19, 20;
·
A igreja não
pode perder de vista sua identificação com o ser humano, nem com sua
localidade, porque seu projeto é universal – o projeto de redenção não é só
para a igreja, mas para o ser humano – I Tm. 2. 3 - 6
·
O natal é um
chamado para todos os homens a fim de se reaproximarem de Deus - é um encontro marcado com todo ser humano – Lc
2. 14.