CURSO DE FORMAÇÃO DE OBREIROS 2018
UMA PALAVRA INTRODUTÓRIA.
EFÉSIOS 4. 15, 16
“Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que
é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo
auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu
próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Efésios 4. 15, 16).”
O crescimento de todo organismo é processual. Não se atinge a
maturidade no início, por isto, nenhuma etapa deve ser atropelada, se quisermos
um organismo sadio. A igreja é um organismo e precisa percorrer todo o
processo, senão ela se torna grande e problemática, cheia e doente. Precisamos
de um crescimento processual e sadio.
A igreja cresce de forma sadia quando este crescimento acontece de
forma ajustada e consolidada, e isto só é possível quando todos os membros
cooperam e crescem em harmonia com o corpo. Esta cooperação se materializa
através das áreas de atuação de cada membro da igreja.
Neste sentido, podemos dividir estas áreas em cinco frentes:
Diaconia, Liturgia, Pregação, Evangelismo e Mordomia. O ano de 2018 será
dedicado ao treinamento destas áreas de atuação na igreja. Começamos aqui nesta
pequena apostilam discutindo estes temas. Contamos com vocês!
Fraterno abraço do Pr. José Roberto.
O MINISTÉRIO
DIACONAL
Considerações
Iniciais
“Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve
murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam
sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade
dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus
para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa
reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste
serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da
palavra. O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio
de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau,
prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando,
lhes impuseram as mãos.” (Atos 6:1-6 RA)
O diaconato é uma exigência da igreja local desde o
seu nascedouro, na igreja primitiva, conforme nos informa o texto registrado em
Atos, capítulo 6, nos primeiros seis versículos. Tendo em vista a
multiplicidade e a diversidade de pessoas que frequentam as igrejas (viúvas
gregas e judias, conforme o texto), há de se ter no diaconato, uma ferramenta
indispensável para identificar e cuidar das diversas necessidades desta
comunidade tão plural que é a igreja de Jesus.Neste sentido, a igreja precisa
levar em conta sua dimensão institucional e seu papel social dentro de uma
comunidade. Desta forma, os diáconos são àqueles que são capazes de perceberem
e agirem dentro do âmbito das necessidades físicas e espirituais da igreja,
mas, sobretudo, no que tange às necessidades materiais da igreja. Para tanto, o
ministério diaconal precisa estar ciente de suas atribuições, mas,
especialmente, de seu chamado bíblico para servir. Com estas considerações iniciais,
vamos conhecer melhor o lugar do diaconato na igreja local.
I - O que é um diácono?
1- Inicialmente, diácono é um oficial da igreja que
desempenha funções ligadas à promoção do bem estar da igreja local e daqueles
que a igreja se propõe a acompanhar, sendo um agente de promoção do bem estar
físico e social da igreja – At. 6. 3
2- A palavra Diácono (διάκονος) de acordo com o
Novo Testamento pode significar servo, ministro ou transliterado como diácono.
Sendo assim a palavra pode se referir ao ministério (At. 1. 17, 25; 19. 22), ao
serviço de um servo que cuida das necessidades físicas (Rm. 15. 25, 26, 2 Co.
8. 4) e de um diácono propriamente dito (Fp. 1. 1 e I Tm. 3. 8).
II - Exigências para o exercício do diaconato
1- Tenha respeito da comunidade não religiosa – At. 6. 3 – 1 Tm. 3 – boa reputação,
respeitáveis, de uma só palavra, não dados ao vinho.
- Os diáconos devem ter vida social e moral transparente. Devem ser
modelos de cidadãos daquela comunidade; observe que não é modelo de
religioso;
- Os diáconos
precisam ter livre trânsito na comunidade em que estão inseridos;
- Eles devem
ser respeitados pela sua idoneidade e fidelidade aos compromissos daquela
comunidade (At. 6. 3 em termos de comportamento como cidadão exemplar);
2- Seja escolhido pela comunidade religiosa
(igreja).
- O diaconato é alcançado dentro da comunidade religiosa. São os
cristãos que compõem aquela comunidade que estão aptos a elegerem o
diácono (At. 6. 5);
- O chamado do
diácono é exercido por Deus através da igreja. Não existe na Bíblia,
menção de chamado particular de Deus para alguém ser diácono sem
submetê-lo a apreciação e aprovação da igreja – I Tm. 3. 10.
3- Tenha maturidade espiritual – cheio do Espírito
Santo e sábio – At. 6. 3
- Não podemos confundir maturidade com vocação ministerial. Alguém pode
ser maduro sem efetivamente ser um pastor ou ministro da palavra. O
diácono deve ser maduro na compreensão das coisas de Deus – 1 Tm. 3. 9.
13;
- Os diáconos
devem ser homens de fé que confiem na providência de Deus. Eles
administram os celeiros da igreja e convivem com as limitações materiais
da igreja e a grande demanda das pessoas;
- Os diáconos
precisam ser sábios quanto ao conhecimento do funcionamento da igreja e da
economia eclesiástica – quais as reais necessidades do rebanho, as
necessidades do pastor e de sua família.
4- Tenha vida familiar equilibrada – 1 Tm. 3. 11,
12
- A vida da igreja é um reflexo da vida familiar. Tudo que acontece em
nossas casas afeta a igreja. Sendo assim, o diácono precisa ter uma
família equilibrada;
- Biblicamente,
o diácono precisa ser casado. Não somente isto, tendo em vista seu ofício
social ele terá dificuldades se não for casado. Imagine um diácono jovem e
solteiro levando uma cesta básica para uma mulher que seja viúva jovem ou
recém separada do marido?
- A diaconisa
não é uma expressão bíblica. Entretanto, alguns querem acreditar que a
referência de 1 Tm. 3. 11, é uma orientação para o estabelecimento de
diaconisas e não uma exigência para a esposa do diácono – outro texto
evocado é Rm. 16. 1;
- Uma boa possibilidade
é que o serviço diaconal deva ser feito a quatro mãos, uma vez que o
exercício do mesmo, fatalmente, carece de uma ação feminina. Determinadas
necessidades femininas (materialmente, falando) só poderão ser
compartilhadas a outra mulher. Outra razão para isto é que o texto
continua falando para os diáconos nos versos subsequentes (. v. 12, 13);
- Sendo assim é
bíblico e razoável imaginar que o diaconato é uma atividade que deve ser
exercida pelo casal consagrado para este mister;
- A maioria das
qualificações para o diaconato são voltadas para a sua família – vida
afetiva e sexual bem cuidada (uma só esposa). Filhos sujeitos à autoridade
do pai, senão não haverá tempo nem energia para cuidar das outras famílias
carentes. O primeiro serviço diaconal é exercido na família, servindo a
esposa e os filhos (1 Tm. 5. 8).
III- O ofício do diácono na
igreja:
A palavra Diákonos (na língua
grega) já aponta para a função. O diácono é alguém que serve espontaneamente.
Não há um constrangimento externo, como é o caso do escravo (doulos, na língua
grega), que serve por imposição. Diferentemente, o diácono executa um trabalho
consciente, espontâneo, mas, sempre, criterioso. Ele não é um mercenário
(misthios, na língua grega) que trabalha para receber um salário, mas serve
baseado num código de ética que sua própria consciência lhe fornece.
Analisando a palavra grega
DIÁKONOS, dando diácono na nossa língua, vê se que seu significado está ligado
à prestação de um serviço de um homem livre ou escravo. Quando comparamos com o
ofício de outras classes de trabalhadores na bíblia encontramos um significado
mais apropriado para a função diaconal.
IV - Conclusão acerca do ofício diaconal:
- O diácono está diretamente ligado á fidelidade
dele em relação ao trabalho. É o comprometimento com a atividade que o
faz diácono. Não basta dizer que é fiel ao mestre, é preciso, também, ser fiel
ao trabalho esperado do diácono.
- O diácono realiza seu trabalho, especialmente,
fora das quatro paredes. O diácono é a mão que leva o pão à mesa dos
necessitados.
- As qualificações dos diáconos giram em torno da
vida social, devocional e familiar. Ele deve demonstrar seu compromisso cristão
servindo à igreja e aos necessitados fora dela – Diaconia é serviço.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada ARA. 2ª Edição. São Paulo:
Sociedade Bíblica do Brasil; 1993.
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia OnLine 3.0, Módulo Avançado. São
Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil; 1993.
CURSO DE
FORMAÇÃO DE OBREIROS 2018- ATIVIDADES
NOME C0MPLETO:
DATA:
ATIVIDADES
AVALIATIVAS
1- Marque a alternativa
correta
( ) O diácono é um ministério que existia desde
o velho testamento;
( ) O diácono é o primeiro degrau para se
tornar um pastor;
( ) As atividades materiais e sociais são a prioridade no diaconato;
( ) A palavra diácono significa escravo.
2- Marque com V ou F
( ) O diácono deve ser um modelo de
religiosidade e não de vida social ilibada;
( ) A escolha dos diáconos é feita pela
liderança da denominação;
( ) O diácono, de acordo com a Bíblia, não
precisa ser casado;
( ) O diácono ou a diaconisa pode ser casado
com um cônjuge descrente;
( ) As qualificações principais do diácono
estão ligadas a sua vida familiar;
( ) O diácono é um servo que serve
espontaneamente e não por obrigação;
( )As principais atividades dos diáconos estão
voltadas para o ambiente interno da igreja;
( ) O diácono é um eventual substituto do
pastor nas suas ausências;
Perguntas e dúvidas
1- Anote
suas perguntas no espaço abaixo
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CURSO DE
FORMAÇÃO DE OBREIROS 2018.
NOME C0MPLETO:
DATA:
GABARITO DE
RESPOSTAS.
1- Marque a alternativa
correta
( ) O diácono é um ministério que existia desde
o velho testamento;
( ) O diácono é o primeiro degrau para se
tornar um pastor;
(X ) As atividades materiais e sociais são a prioridade no diaconato;
( ) A palavra diácono significa escravo.
2- Marque com V ou F
(F) O
diácono deve ser um modelo de religiosidade e não de vida social ilibada;
(F) A
escolha dos diáconos é feita pela liderança da denominação;
(F) O
diácono, de acordo com a Bíblia, não precisa ser casado;
(F) O
diácono ou a diaconisa pode ser casado(a) com um cônjuge descrente;
(V) As
qualificações principais do diácono estão ligadas a sua vida familiar;
(V) O
diácono é um servo que serve espontaneamente e não por obrigação;
(F)As
principais atividades dos diáconos estão voltadas para o ambiente interno da
igreja;
( F) O
diácono é um eventual substituto do pastor nas suas ausências;
Perguntas e dúvidas
1- Anote
suas perguntas no espaço abaixo
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
O LUGAR DA LITURGIA NA
IGREJA.
Introdução:
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de
Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional (Rm. 12. 1)[1]“
O
cristão pode não ser um brilhante pregador ou um exímio professor de educação
religiosa, mas precisa ser um especialista na arte da adoração. Sua missão e
ação principal no mundo é ser um adorador. Diante disto, o culto ganha uma
dimensão privilegiada na vida cristã, e por isto acreditamos que seja
necessário rever o conteúdo, a forma e o objeto de nosso culto, ou seja,
redescobrir o papel da liturgia na igreja.
A palavra Liturgia
provem de dois radicais gregos (Laos, que significa povo e Ergos, que significa
trabalho). Logo, na acepção da palavra, “Liturgia significa serviço público.
Este sentido foi estendido ao serviço cultual/religioso dado o caráter público”. A
igreja cristã não pode prescindir de uma boa liturgia, pois ela diz respeito ao
tipo de adoração que é praticado ali. Neste sentido, “a liturgia é, ou pelo
menos, deveria ser o reflexo da teologia professada pela igreja.”
Podemos dizer que a maneira como nosso culto acontece explica muita coisa a
respeito de nosso relacionamento com Cristo.
A
história de Israel deixa evidente a relação entre culto e relacionamento. O
culto sempre é a exteriorização desta relação. Em tempos de crise espiritual o
primeiro elemento que visibiliza esta situação é o tipo de culto prestado. A
crise ganha contornos drásticos a ponto do Espírito Santo clamar: “Tomara houvesse entre vós quem feche as portas,
para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em
vós, diz o Senhor dos Exércitos,
nem aceitarei da vossa mão a oferta.[4] “
Analisando a realidade cultual da igreja cristã moderna,
encontramos situações desconfortáveis e inquietantes. Em alguns ambientes
religiosos têm acontecido coisas estranhas, para não dizer bizarras e
estúpidas. Um fator facilmente verificável é a falta de reverência na condução
do culto, transformando – o num local de algazarra, gritaria, histeria e
pobreza litúrgica. Músicas e melodias mundanas, cantores profanos, pregadores
fanfarrões etc.
Naturalmente que existem exceções a este comportamento.
Mas a liturgia reinante em alguns segmentos religiosos é desprovida do culto
reverente e criterioso recomendado pelas sagradas escrituras, que enfatiza que
“aos retos fica bem louvá-lo (Salmo 33. 1b).”
Nossa
proposta, neste breve estudo, é buscar compreensão teórica sobre a liturgia a
fim de revermos nossa práxis litúrgica. Vamos as considerações necessárias.
Exigências para a ministração na Casa
do Senhor (Reflexão sobre o lugar da liturgia na igreja).
Texto: Romanos 12. 1
1 ¶ Rogo-vos, pois, irmãos,
pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
1- Preparação física – Rm.
12. 1
·
Zelo com a
disposição física do espaço de adoração – Ml. 1. 7 – pão mofo, animais
defeituosos, mobília estragada, equipamentos defeituosos (microfones
estragados, caixas de som inadequadas etc);
·
O ministro mal
trajado para a função, mal cuidado fisicamente (sem aparência adequada, sem
higiene) – 2 Tm. 5. 23 – Ez. 44. 16 – 18;
·
A falta de zelo
com os horários, ensaios e preparação do ambiente de culto – Jr. 48. 10.
2-
Preparação Psicológica e emocional
·
O ministrante da
igreja precisa ter uma formação intelectual à altura dos ministrados – 2 Tm. 2.
15 – Jo. 7. 14, 15;
·
O ministrante
precisa ser sensato e equilibrado mentalmente – evitando polêmicas – 2 tm. 2.
216, 23 – 26;
·
O ministro
precisa estar ajustado emocionalmente para não desfocar o culto da adoração a
Cristo – depressivo, triste, eufórico, irado, melancólico – cuidado com os
personalismos.
3-
Preparação espiritual
·
A ministração
exige discernimento espiritual (há coisas que parecem de Deus, mas não são) –
uma música sugerida, uma oportunidade de testemunho pedida, podem desviar o
foco – At. 16. 16 – 18, Ex. 7. 6, 7;
·
É preciso ter
convicção do que é para ser feito, não é seguro improvisar – Lc. 13. 31, 32 e
Jr. 36. 1 – 6, 28;
·
O ministro
precisa ser um adorador, alguém que ministra, primeiramente, diante de Deus –
não deve constranger outros a adorar a Deus, mas prestar o seu culto, cantando,
tocando, ensinando, pregando etc.
A MORDOMIA CRISTÃ
Texto: Provérbios 3. 9, 10
9 Honra ao
SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda;
10 e se
encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
Introdução
A palavra mordomo vem da palavra
mordomia, que significa administração. Ser um mordomo é administrar coisas. No Novo
testamento, a palavra mais apropriada é oikonomos (administrador de uma casa).
O termo oikonomos é traduzido com frequência pela palavra dispenseiro. Logo, o
mordomo é um administrador, um despenseiro, um economista de bens que recebeu
de Deus. O texto em epígrafe (acima) diz que devo exercer minha mordomia,
honrando a Deus com a melhor parte dos meus bens e de meu salário. Mas como
posso servir a Deus com meus bens e com minha renda?
A verdade é que quando cuidamos da
casa de Deus, estamos honrando o dono da casa. O contrário se revela, também,
verdadeiro, ou seja, quando nossa atitude para com a casa de Deus é de desprezo
e indiferença, estamos desonrando a Deus. Tal situação é verificada nos dias do
profeta Malaquias, conforme o texto: “Ofereceis sobre o meu altar pão imundo
e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do
SENHOR é desprezível” (Ml. 1. 7).
Desta forma, só posso honrar a Deus,
se sou capaz de honrá-lo na sua casa. A falta de interesse pela manutenção da
casa do Senhor é recorrente na história bíblica. Podemos pensar no retorno da
nação de Israel do cativeiro babilônico com a proposta de reconstruir o templo
de Salomão, bem como, a cidade de Jerusalém. Não demorou para que o povo se
esquecesse da sua missão principal e dedicar-se, exclusivamente, ao cuidado com
suas posses, levando o profeta Ageu a fazer dura reprimenda:
“No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a
palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de
Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote,
dizendo: Assim fala o SENHOR dos Exércitos: Este povo diz: Não veio ainda o
tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada. Veio, pois, a
palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso, é tempo de
habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?”
(Ageu 1:1-4 RA).
Não devemos nos esquecer que o investimento
de recursos na obra de Deus, não somente é agradável aos seus olhos, como lhe
dá a oportunidade de nos abençoar. Deus não precisa dos nossos recursos, mas
usa-os para nos tornar participantes de sua obra e nos prosperar na terra.
Somos ensinados pelas Escrituras que o nosso investimento no Reino de Deus,
redunda em muitas bênçãos, conforme nos instrui o apóstolo Paulo:
“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou
por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos
abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência,
superabundeis em toda boa obra,” (2 Coríntios 9:7-8 RA).
Desta forma, quando priorizo minha
contribuição econômica, fazendo disto uma regra de conduta, possibilito aos
ministros de Deus, avançar na obra de Deus. A minha fidelidade a Deus nos
dízimos e ofertas possibilita um resultado mais eficaz na propagação do Reino
de Deus na terra. No ministério de Paulo, quando havia generosidade ele podia
ser mais efetivo e produtivo. Quando isto não acontecia, ele precisa “fazer
tendas” para sobreviver, conforme relatado no livro de Atos.
“Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto. Lá, encontrou
certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália,
com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus
se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo
ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era
fazer tendas. E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto
judeus como gregos. Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo se
entregou totalmente à palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus.”
(Atos 18:1-5 RA)
Outro fato digno de nota é que quando
contribuo com generosidade pela causa do Senhor, crio possibilidades da igreja
abençoar outros irmãos necessitados. As privações dos meus irmãos enfraquecem
toda a igreja, porque um corpo somente é sadio se todos os membros estão com
saúde. Uma igreja é próspera quando suas riquezas abençoam todos os membros.
Neste sentido, a minha prosperidade precisa incluir meu irmão e isto está
claramente demonstrado nas Escrituras, conforme o texto do apóstolo Pedro: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom
que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1 Pedro 4:10
RA).
Não posso me esquecer de que tenho a
obrigação bíblica de sustentar meu irmão se ele for atingido por uma situação
que não pode se safar. Tal ensinamento está previsto na Lei Mosaica: “Se teu
irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então, sustentá-lo-ás. Como
estrangeiro e peregrino ele viverá contigo” (Lv. 25. 35). Mais do que sito,
a minha negligência em cuidar do meu “irmão menor”, revela um coração
inconverso e ímpio, colocando em cheque a minha posição de filho de Deus.
Devemos pensar, com bastante atenção, sobre o texto de Mateus:
“Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e
te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos
forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou
preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo
que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o
fizestes.” (Mateus 25:37-40 RA)
A praticidade de nossa fé precisa ser
avaliada á luz de nossas obras, especialmente, se estamos dispostos a alimentar
e vestir os famintos e descamisados. Por fim, a mordomia cristã é a
oportunidade que temos de expressar gratidão e o reconhecimento da maravilhosa
graça de Deus, uma vez que não podemos pagar por ela (Ef. 2. 8). Resta-nos
expressar nossa gratidão, servindo à igreja do Senhor e a comunidade dos
santos.
Como exercer a mordomia cristã? (esboço de estudo)
1- Priorizando o bem estar da casa de Deus
·
O cristão que
não cuida da casa de Deus não é feliz, nem bem sucedido – Ag. 1. 9;
·
Quando cuidamos
da casa de Deus estamos honrando o dono da casa – Ml. 1. 13;
·
Quando
investimos no Reino de Deus, damos oportunidade de Deus nos abençoar – Ml. 3.
10-12, Fp. 4. 17;
·
Quando entrego
o meu dízimo e a minha oferta na igreja, possibilito aos ministros de Deus o
avanço da obra de Deus – Lc. 8. 1 – 3.
2- Considerando as necessidades dos meus irmãos
·
Preciso servir
aos meus irmãos que passam por privações, para que no futuro eles tenham a
condição de me servirem também – 2Co. 8. 13 – 15;
·
Minha
prosperidade precisa incluir meu irmão – I Pd. 4. 10;
·
Quando sirvo ao
meu irmão, estou servindo ao próprio Deus – Fp. 4. 17. O irmão que nunca serve
ao outro demonstra, claramente, que não é um filho de Deus - – Mt. 25. 37 – 40;
·
Tenho a
obrigação de sustentar meu irmão em Cristo se ele for atingido por uma situação
da qual ele não consegue se safar – Lv. 25. 35.
Conclusão: Uma das provas
de que o cristão nasceu de novo é quando ele é capaz de se importar com a
manutenção da igreja, no sentido de sustentar seus ministros, bem como, possibilitar
com seus recursos, o avanço da obra missionária. O cristão que diz amar a Deus,
mas não o serve com seus bens, está desalinhado com a palavra de Deus. O amar
envolve dedicação, trabalho e envolvimento de todas as esferas de nossa vida.
Não podemos servir a Deus somente em espírito, mas também em verdade (com nossa
mente e nosso corpo). Portanto, damos provas de nosso compromisso com Deus
quando sustentamos a igreja com nossos dízimos, ofertas e talentos.
INTRODUÇÃO À HOMILÉTICA (ARTE DA PREGAÇÃO)
A idéia de
trabalhar uma disciplina que seja tão abrangente e envolvente deveria ser
suficiente para justificar o nosso interesse por tal matéria. A Homilética
sendo a arte de elaborar e proferir discursos com eficiência, alcança não
somente o segmento religioso, mas também àquelas pessoas que se dirigem às
massas, sejam eles, políticos, artistas, professores, jornalistas, advogados
etc.
Evidentemente
que o tempo que iremos usar para expor a disciplina não será suficiente, dada a
largueza do seu conteúdo e alcance. Sendo assim, deter-nos-emos na sua
aplicação religiosa e congregacional, ou seja, a homilética no âmbito da
pregação cristã.Não obstante, os seus princípios gerais, uma vez que a
homilética é uma ciência também, poderão ser aplicados por pessoas que proferem
discursos, palestras etc no âmbito secular.
O nascedouro da
homilética remonta aos filósofos gregos que encontraram na retórica e na
oratória (duas atividades ligadas a homilética, que em tempo serão discutidas)
a possibilidade de apresentar e difundir seus ensinamentos, não somente isto,
de fazer prevalecer sistemas de crenças, conhecimentos e posicionamentos
políticos.
Como dissemos, o
nascedouro da Homilética foi na Filosofia Grega, mas é no cristianismo que
encontramos o desenvolvimento desta arte, que é a de elaborar discursos e
pregá-los. No ambiente da congregação cristã, encontramos o terreno fértil para
a pregação do evangelho, e neste sentido, muitos homens e mulheres buscaram, ao
longo dos séculos, se esmerarem nesta arte.
Não podemos
perder de vista também que a Homilética é uma ciência que trabalha com
princípios que regem a elaboração e a comunicação de um discurso (sermão,
pregação, homilia). Finalmente, na proposta de estudarmos a Homilética, temos
antes de tudo o desejo de cumprir o que o Espírito Santo, através do apóstolo
Paulo nos exorta a fazer: prega a palavra, insta, quer seja oportuno,
quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm.
4. 2). Diante deste imperativo, resta-nos prepararmo-nos
da melhor maneira para cumpri com eficácia este mandato.Que o Todo Poderoso,
Nosso Senhor Jesus Cristo, nos capacite para esta obra maravilhosa, usando o
que iremos aprender neste módulo.
Fraterno abraço!Pr. José Roberto Limas da
Silva
I-
IMPORTÂNCIA DA HOMILÉTICA
A disciplina se reveste de imensa
importância, quando observamos que os grandes eventos bíblicos, sempre, foram
marcados por grandes pregações (Moisés na entrega da Lei, Jesus no Sermão do
Monte, Pedro na conversão de milhares de pessoas, durante Pentecostes). A
palavra pregada é um poderoso instrumento para promover salvação do pecador e
santificação da igreja – (Mc. 16. 15 – 20). Não existe meio mais poderoso que
Deus tenha escolhido e aprovado para anúncio do seu reino e de sua glória (Rm.
10. 13 – 17).
Cuidados Especiais no Estudo e Prática da
Homilética:
1- A artificialidade: O uso da técnica em
prejuízo da unção. O mecanicismo na exposição da Mensagem;
2- A Imitação: O risco de copiar um padrão
e não ter identidade própria. Cada pregador deve ter um estilo próprio;
3- O Criticismo: O conhecimento pode
trazer a arrogância e o perfeccionismo, deixando a conduta piedosa e longânima,
tão próprias do cristão.
II- O SERMÃO:
A partir deste ponto faremos considerações
mais estritas quanto a Homilética, colocando o seu foco, basicamente, sobre o
Sermão, que é o discurso cristão no ambiente congregacional ou evangelístico.
Neste sentido vamos tratar então da Forma e do Conteúdo do Sermão.
Vamos classificar então os diversos
sermões de duas maneiras: Quanto a Forma e quanto ao Conteúdo.
1- Quanto à forma: Diz respeito na forma como se
apresenta o sermão em termos de estrutura.
a) Temático: O sermão é
construído e desenvolvido sobre um tema. A escolha do tema precede os demais
aspectos constitutivos do sermão. O texto bíblico é usado para ilustrar e
referendar os argumentos esboçados. Pouca atenção é dada a exêgese do texto e
sua, eventual, contextualização;
b) Textual: Neste Sermão o ponto de partida para a
mensagem é um texto bíblico (normalmente, um texto pequeno). O sermão não pode
fugir da passagem mencionada; eventuais citações são breves e com a finalidade
de reforçar o texto escolhido;
c) Expositivo: O sermão expositivo é mais abrangente e
doutrinário. Sua exposição considera os ensinamentos gerais das Escrituras. O
seu discurso não é limitado pelo tema ou pelo título do sermão. Seu objetivo é
discorrer sobre as verdades dos textos mencionados.
2- Quanto ao conteúdo: Está relacionado com o assunto e as
informações contidas no discurso (sermão).
1- Sermões Evangelísticos: Voltados
para o anúncio das boas – novas. Ênfase especial sobre o pecado da humanidade,
a salvação de Cristo, a vida eterna etc. Neste sermão há de se levar em conta
que parte dos ouvintes não são cristãos, por isto, as questões do vocabulário e
do tempo devem ser dimensionadas adequadamente;
2- Sermões doutrinários: Neste
sermão contempla-se as grandes doutrinas da Bíblia, e, de maneira geral, a
forma destes sermões são expositivas e visam a defesa da fé cristã.
3- Sermões de consagração: São,
normalmente, sermões exortativos no sentido de buscar uma vida de santidade, de
devoção a causa do Reino de Deus etc.
4- Sermões de consolação: Estes
estão direcionados ao consolo e edificação dos crentes em geral. Tem como
finalidade precípua trazer alento aos ouvintes.
5- Sermões éticos: Neste sermão
grandes questões morais são enfatizadas, levando em conta aspectos da vida
social como exploração dos fracos, aborto, pena de morte etc.
6- Sermões Mistos: Estes sermões
englobam mais de um tipo de conteúdo. Por exemplo: Consagração e consolo.
III - COMPOSIÇÃO DO SERMÃO:
Texto: Bíblico.
Tema: É a idéia central do sermão. Sua titulação deve ser
clara, objetiva, atraente e contextualizada. O tema pode ser, eventualmente,
usado como título. Entretanto, a melhor maneira de tornar o sermão objetivo é
dar-lhe um título específico.
Introdução: É a apresentação do seu assunto e deve,
portanto, gerar curiosidade e interesse pelo conteúdo do seu sermão.
Normalmente, a introdução é a última parte a ser feita na elaboração do sermão.
Corpo do Sermão
O corpo do Sermão é formado por tópicos e
subtôpicos, que irão conter as idéias principais do sermão que darão suporte ao
tema proposto. A parte mais importante do sermão é o seu corpo. Nele as idéias
devem ser desenvolvidas harmoniosamente e conservando a unidade entre os
tópicos. Tudo que for dito, deve estar alinhado como o assunto do sermão.
Conclusão: Deve terminar o discurso da maneira
mais natural, própria e adequada. Ela deve ser a conclusão do sermão todo, e
não apenas do último tópico. Precisa ser breve e abrangente, mas nunca uma
repregação do que já foi falado.
Aplicação: O apelo é o clímax da pregação.
Portanto deve ser feito com a seriedade devida e tem em vista a aplicação da
mensagem na vida do ouvinte. Não subestime esta oportunidade.
IV - ALGUNS CONSELHOS:
Básico: Dependa totalmente de Deus
e não se desespere em momento algum, o Senhor está na supervisão da mensagem
que Lhe pertence.
A) Sempre que entender que Deus está
falando ao seu coração, ou ministrando algo, anote em lugar seguro, não confie
na sua memória;
B) Não existem lugares exclusivos para
elaborar um sermão;
C) Leia o texto pelo menos três vezes -
decore - o se for pequeno - a parte mais importante da mensagem é o texto, portanto
anuncie - o e leia o corretamente, sem pressa;
D) Um bom pregador lê bons livros, senão
fica desatualizado;
E) Não leve papéis, foto, dinheiro, etc,
dentro da Bíblia, senão o esboço;
F) Tenha conhecimento de tudo o que você
vai falar;
G) Citações de outras pessoas que você não
confirmou na palavra, são perigosas;
H) Mantenha se fiel a proposta do seu
tema;
I) Identifique seus cacoetes e evite-os
J) Evite os chavões sobretudo áqueles que
você repete sempre;
K) Evite o evangeliquês: Privilégio, é um
prazer estar aqui, agradeço a oportunidade; não sou merecedor; não sou digno;
não estou preparado; quem está feliz diga amém;
L) Não exija atenção para você, conquiste
a atenção;
M) Não antecipe a exortação na introdução,
deixe para o desenvolvimento da mensagem;
N) Não diga que a mensagem vai terminar
meia noite, alguns poderão acreditar nisto;
O) Não diga que é um iletrado e ignorante,
se isto for verdade, as pessoas vão descobrir dentro da mensagem;
P) Não coloque temas polêmicos que a
Bíblia não te dará respostas seguras, igualmente, evite títulos extensos, ou
que reflitam à realidade congregacional;
Q) Evite termos grosseiros e chulos, assim
como as gírias;
R) Não demore demais na introdução do
assunto, alguns podem desistir de ouvir o restante;
S) A conclusão precisa ser clara e
coerente com o que você propôs no tema.
T) Atenção com o tempo e com a reação á
sua mensagem;
U) Utilize só o tempo que lhe for dado;
V) Não use o sermão para desabafar ou para
se vingar de pessoas;
X) Seja educado com os seus ouvintes;
Z) Muitos sermões são construídos ao longo
do tempo, nem sempre ele são elaborados num momento só.
Y) Respeite os costumes daquele ambiente;
não tente mudar áquilo que é a práxis local;
W) Não critique, nem mude a disposição de
móveis, microfones, etc. Use o que tem, e será suficiente.
V - CONCLUSÃO DO MÓDULO DE HOMILÉTICA
“ Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que
há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a
palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com
toda a longanimidade e doutrina.” (2 Timóteo 4:1-2 RA)
Caro Aluno, Nosso módulo encerra aqui, mas a
homilética nos seguirá por toda a vida. Não somente isto, cremos que na vida de
muitos, a referida disciplina será uma constante companheira no decurso de sua
jornada cristã.Portanto, cumpre nos dizer que damos, apenas, os primeiros
passos no conhecimento desta disciplina. Teremos, pelo menos, mais um módulo,
que será, possivelmente, a Homilética avançada, que dará especial atenção na
questão da interpretação do texto (inclusive os originais), bem como, na
capacidade de redigir bem o conteúdo do sermão.
Neste primeiro
módulo, sem dúvida, abordamos as questões mais importantes que são a elaboração
do esboço do sermão, bem como, a pregação do mesmo. Os passos seguintes
dependerão de um melhor conhecimento da Hermenêutica e da exêgese bíblicas. O
que recomendamos aos queridos é que exercitem, exercitem e exercitem a prática
de escrever e pregar sermões dentro das técnicas aprendidas. A Homilética não
se limita a teoria da sala de aula, mas a pregação (querigma) pública da
palavra de Deus.
Por fim, agradecemos o interesse
demonstrado pela disciplina, e, com a finalidade de incentivá-los ainda mais na
busca da excelência na arte da pregação, apresento um Sermão da lavra do vosso
professor.
Inobstante, e em tempo, esclarecemos para
os amados que cada sermão é um milagre de Deus em nossa vida. E o que se segue
não é, primeiramente, fruto de técnicas, mas da abundante graça de Deus em
nossa vida.
Por fim, o sermão que é apresentado mostra
as etapas que vocês já percorreram e as que ainda precisarão desenvolver.
Um abraço, boa leitura e Deus vos abençoe!
ANEXO I -ESBOÇO
E SERMÃO
Texto: Atos 26. 24, 25
Tema: O que o Conhecimento Pode nos Oferecer?
Idéia Central do Texto: Paulo é questionado em sua defesa, pelo governador Festo,
acusando – o de que estava fora de seu juízo completo, devido a sua formação
intelectual elevada (as muitas letras). Paulo, entretanto, reafirma a sua
completa sanidade mental, e a sua convicção acerca do discurso de defesa da sua
fé (apologética).
Tese: A formação
intelectual não é inimiga da fé.
Objetivo Geral:
Evangelístico
Objetivo Específico: Levar
aos ouvintes (uma platéia eclética), a compreenderem a importância de uma boa
formação educacional, considerando que isto, não é um fator de afastamento da
fé bíblica. Pelo contrário, o verdadeiro crescimento intelectual (a sabedoria)
deve estar a serviço da fé, como foi o caso de Paulo. Por fim, possibilitar os formandos
a repensarem a importância da sua graduação, dentro do plano de Deus para suas
vidas.
I - O Conhecimento nos capacita à defender os princípios
fundamentais da vida.
·
Paulo usa sua
capacidade de oratória, e conhecimentos para produzir uma defesa consistente;
·
Não podemos expor
nossas idéias, se não demonstrarmos conhecimento suficiente;
·
Uma formação
intelectual adequada é a condição para a comunicação;
·
O discurso de Paulo
foi á altura dos seus ouvintes, assim deve ser o nosso.
II – O conhecimento nos oferece saúde mental, e não
insanidade – At. 26.24b e 25a
·
O mito de
que quem estuda muito fica louco, ainda sobrevive;
·
O conhecimento só se
transforma em loucura quando está divorciado de Deus – I Co. 2. 6 – 8; 3. 19
·
A verdadeira sabedoria
tem origem divina – Pv. 1, 2
·
O conhecimento traz
consigo saúde, sucesso e longevidade; Pv.
III- O Conhecimento nos aponta o caminho da verdade – At.
26. 25b
·
Não podemos
chegar a verdade sem o conhecimento – Jo. 8. 32;
·
O conhecimento para
Paulo era um meio, e não um fim;
·
Uma fé sadia não
despreza conhecimentos humanos ( revelação natural)- Rm. 1. 28.
·
Jesus demonstrou
conhecimentos espirituais e humanos – Jo. 3. ,Jo. 7
SERMÃO
Texto: At. 26. 24, 25
“Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo o
interrompeu em alta voz: Estás louco, Paulo! As muitas letras te fazem delirar!
Paulo, porém, respondeu: Não estou louco, ó excelentíssimo Festo! Pelo
contrário, digo palavras de verdade e de bom senso.” (Atos 26:24-25 RA).
“Quando Paulo estava se defendendo assim, Festo gritou: —Paulo,
você está louco! Estudou tanto, que acabou perdendo o juízo! Paulo respondeu:
—Eu não estou louco, Excelência; estou em perfeito juízo e digo a verdade.”
(Atos 26:24-25 NTLH).
24 ΤαῦταδὲαὐτοῦἀπολογουμένουὁΦῆστοςμεγάλῃτῇφωνῇφησιν· μαίνῃ,
Παῦλε· τὰπολλάσεγράμματαεἰςμανίανπεριτρέπει. 25 ὁδὲΠαῦλος· οὐμαίνομαι, φησίν,
κράτιστεΦῆστε, ἀλλὰἀληθείαςκαὶσωφροσύνηςῥήματαἀποφθέγγομαι.
TEMA: O QUE O CONHECIMENTO PODE NOS OFERECER?
INTRODUÇÃO: Nestes
dias em que a informação campeia livremente pelos meios de comunicação,
precisamos discernir o que de fato estamos recebendo, por meio da mídia. A
informação nem sempre produz conhecimento, sendo que, muitas vezes, são apenas
mecanismos de manobra das grandes massas. Entretanto, precisamos de
conhecimento que gere educação, e esta é uma necessidade básica para a vida,
que não pode ser negligenciada. (Vox Scripturae).
Podemos igualmente pensar no Brasil e os disparates entre o
nível educacional das classes mais favorecidas, que levam os seus filhos para
estudar em faculdades estrangeiras e as classes extremamente pobres que tem
como média de ensino a 5ª e 6ª Série do ensino Fundamental. Ademais uma vida
cristã piedosa há de se considerar a urgência de se obter um conhecimento
integral, não somente religioso mas, também, secular. Portanto, esta reflexão
será oportuna, para vocês que estão colando grau numa disciplina que se
preocupa, fundamentalmente, com a aprendizagem da língua, que é o curso de
Letras. Uma vez que a linguagem é, assim, um dos principais
instrumentos na formação do mundo cultural (Livro Filosofando).
Portanto, nesta ocasião vamos pensar no Conhecimento e no
que ele tem para nos oferecer.
I- O Conhecimento nos capacita à defender os princípios
fundamentais da vida – At. 26. 24a
1- Paulo usa sua capacidade de
oratória e conhecimentos para produzir uma defesa consistente;
A vida nos
possibilita oportunidades e adversidades, mas em todas as situações, devemos
nos valer da capacidade que nos foi dada por Deus para produzirmos a defesa dos
nossos princípios de vida (sejam morais ou espirituais). Falar com ousadia,
sempre foi e é uma boa maneira de demonstrar a confiança que temos naquilo que
cremos (Ef. 6. 19). Conta-se também, que Sócrates que viveu em Atenas
no século V A.c. era um homem feio, mas, quando falava, era dono de um estranho
fascínio(extraído do Livro Filosofando).
2- Não podemos expor nossas idéias, se não demonstrarmos
conhecimento suficiente;
Uma exposição deficiente de conhecimento a respeito de
qualquer matéria, nos levará ao ridículo ou ao questionamento. Ser impreciso e
superficial é sempre o maior passo para o fracasso nas nossas relações
profissionais e, porque não dizer, no exercício da nossa religiosidade (Mt. 22.
29);
3- Uma formação intelectual adequada é a condição para a
comunicação;
Quem deseja comunicar, precisa atentar para a importância
de se conhecer bem o conteúdo da sua mensagem. Para que haja comunicação,
necessário se faz que o interlocutor entenda a mensagem, senão será uma
mensagem de mão única. A formação intelectual primorosa do comunicador
(professor, jornalista, pastor, advogado, etc) é condição sinequa non para que
sua mensagem alcance os objetivos propostos (Is. 29. 11, 12);
4- Nosso discurso, como o de Paulo, deve ser á altura dos
nossos ouvintes.
Um discurso contextualizado à realidade cultural e
intelectual dos ouvintes é fundamental para defendermos os princípios
fundamentais da vida e da nossa fé. Jesus sabia se dirigir aos doutores e às
pessoas incultas (Mc. 4. 33). Não podemos menosprezar o indouto trazendo lhe um
discurso sofisticado e rebuscado, entretanto não devemos desprezar o sábio e o
culto. Precisamos sim, de um discurso adequado à capacidade de entendimento de
cada um.
II – O conhecimento nos oferece saúde mental, e não
insanidade – At. 26.24b e 25a
1- O mito de que
quem estuda muito fica louco, ainda sobrevive;
Nos tempos em
que a maioria da população brasileira era de origem rural, existia o mito de
que se alguém estudasse muito, passaria o juízo. Hoje, entretanto, sabemos que
isto não era, nem é fato real, mas mesmo assim, ainda sobrevive resquícios
deste mito. E quem sabe, por isto, temos uma pátria com tantas
pessoas analfabetas. Há ainda, aqueles que foram alfabetizados, mas que não se
interessam pelo conhecimento. E isto é tão evidente, que temos em nosso país,
um dos índices mundiais mais baixos em termos de leitura; havendo jovens que
passam um ano inteiro, sem ler sequer, um livro;
2- O conhecimento só se transforma em loucura quando está
divorciado de Deus – I Co. 2. 6 – 8; 3. 19
O conhecimento prejudica, somente, quando ele visa
alimentar o ego do homem. O conhecimento é uma bênção para a humanidade,
entretanto, quando ele se torna independente de Deus, poderá trazer ruína para
o homem e seu semelhante ( Rm. 1. 21). Perceber que o conhecimento visa
introduzir idéias apropriadas a respeito da criação e manutenção da vida, é
obrigação do estudante comprometido com a verdade. Porque todo conhecimento que
auto proclama independência do homem em relação a Deus, está fadado ao fracasso
completo, haja visto, a descoberta recente das ciências de que a teoria da
evolução é uma grande mentira, bem como, a comprovação que a teoria do Big Bang
é uma grande farsa.
3- A verdadeira sabedoria tem origem divina – Pv. 2. 6
Não há sabedoria que seja verdadeira, que não tenha sua
origem em Deus. Todo conhecimento humano é imperfeito e parcial, tendo em
vista, que o imperfeito não pode criar o perfeito. As faculdades mentais do
homem tem sua origem em Deus, e somente uma mente iluminada pelo Espírito Santo,
poderá chegar a verdade. A sabedoria habita com os humildes, como ensinou o
salmista, pois o arrogante é auto suficiente e não tem tempo para aprender.
Entretanto, o humilde quando busca o conhecimento e a sabedoria, alcança,
porque sua busca não começa em si, mas Naquele que tem toda a sabedoria;
4- O conhecimento traz consigo saúde, sucesso e
longevidade; .
Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que
adquire conhecimento (Pv. 3. 13). Esta é e perspectiva de quem
experimenta o conhecimento, pois a saúde, o sucesso e a longevidade estão
associados à obediência dos princípios que governam a vida. O conhecimento nos
ensina a viver dentro de um mundo planejado e criado para que o homem
experimentasse paz e felicidade (Gn. 1. 31). A ignorância em todos os níveis só
trazem prejuízo para a raça humana, e uma das facetas mais tristes do homem
separado de Deus, é o seu estado de ignorância acerca dos verdadeiros valores
da vida (Oséias 4. 6);
III- O Conhecimento nos aponta o caminho da verdade
1- Não podemos chegar a verdade sem o
conhecimento – Jo. 8. 32;
O termo
Gnosis é conhecimento, experiência, o entendimento dos fatos
ou das verdades, ou mais visão, discernimento.
Já o termo
sofia (sofia) é certamente a palavra superior de todas estas. É
propriamente sabedoria. Denota excelência mental no sentido mais
alto e completo, expressando uma atitude bem como um ato da
mente. Compreende conhecimento e implica bondade, que inclui o esforço pelos
fins mais dignos, bem como o uso dos melhores meios para a sua realização.
Nunca é atribuído a ninguém exceto Deus e boas pessoas, a não ser em sentido
claramente irônico.
Ambos os
termos (sofia e gnosis) são usados para expressar conhecimento, e portanto,
podemos afirmar que o conhecimento real e efetivo, é aquele que nos conduz á
verdade.
2- O conhecimento para Paulo era um meio, e não um fim;
O conhecimento que Paulo tinha era, apenas uma ferramenta.
Ele o usava com um propósito maior, que era o de glorificar a Deus (I Co. 10.
31). Não o usava como exibição de sua elevada cultura, mas como instrumento de
propagação da mensagem cristã. O conhecimento e a inteligência de Paulo, não
estavam a serviço de mera conjecturação filosófica, mas tinha finalidades
utilitárias e nobres. Esta é a busca sadia e adequada do conhecimento.
3- Uma fé sadia não despreza conhecimentos humanos (
revelação natural)- Rm. 1. 28.
Os atributos invisíveis de Deus, bem como sua criação e
manutenção da ordem cósmica são observáveis pelos sentidos humanos, e
consequentemente, passíveis de serem incorporados ao conhecimento humano.
Portanto, o conhecimento acerca das obras de Deus são indispensáveis para que o
reconheçamos como Senhor de todas as coisas. Somente o insensato, ou seja
aquele que não detêm o “conhecimento”, diz em seu coração: Deus não existe (Sl.
14. 1a).
Portanto, um cristão maduro, considera a importância do
conhecimento, e mais do que isto, usa este conhecimento para a consolidação de
sua fé.
4- Jesus demonstrou conhecimentos espirituais e humanos –
Jo. 3. ,Jo. 7 (como sabe ele letras, sem ter estudado).
Jesus nunca foi considerado um ignorante ou desatualizado,
ou mesmo mal informado. Muito embora, não tenhamos conhecimento, de uma
educação formal de Jesus nos bancos da universidade. Ele, recebeu educação e
instrução elevadas, uma vez que os seus contemporâneos se surpreendiam com o
nível de seu conhecimento e discurso: “Os líderes judeus ficaram muito
admirados e diziam: —Como é que ele sabe tanto sem ter estudado? (João 7.15).”
A abordagem de Jesus não era somente de ordem espiritual,
mas seu ensinamento está repleto de aplicação de conhecimentos naturais. Ele
demonstrou crescimento em todos os níveis de conhecimento, tanto humano quanto
espiritual, este é o grande desafio do estudante comprometido com a verdade (Lucas
2. 52).
Conclusão: Nosso
conhecimento só será completo, se o recebermos de Deus. E para termos acesso a
este conhecimento, é somente através de Jesus Cristo, que é a sabedoria de Deus
(I Co. 1. 30). A presença de Cristo em nós, leva nos ao verdadeiro conhecimento
acerca de nós e da nossa natureza. Precisamos nos dar conta da nossa situação
de ignorância acerca da verdadeira vida que Deus tem para nós. E o fato de
sermos ignorantes nos leva ao pecado e a rebeldia contra Deus, mas o conhecimento
de Deus nos constrange ao arrependimento (Rm. 3. 10, 11) e a conversão (At. 3.
19).
Apelo: Você que neste dia de formatura completa uma etapa na
busca do conhecimento humano, poderá encontrar nesta oportunidade o maior
tesouro do conhecimento, que é Jesus Cristo, e alcançar o maior prêmio que o
conhecimento pode dar que é a vida eterna. Faça esta escolha e colherá os
frutos por toda a eternidade. Amém!
UMA REFLEXÃO SOBRE A EVANGELIZAÇÃO
Introdução: Uma
das tarefas principais da igreja é a evangelização. Mas o que é, de fato,
evangelização? Sabemos que ela é a estratégia de Deus para alcançar o homem
perdido. Como fazer esta evangelização, como atingir nossos contemporâneos,
como entrar no mundo e pregar a mensagem de salvação, sem ser dominado por ele?
Existem algumas perguntas que precisam ser feitas sobre evangelização.
Apresentamos a seguir alguns sermões a respeito do tema, porque o evangelho não
é para ser, apenas, teorizado, mas, sobretudo, pregado.
TRÊS PERGUNTAS
NECESSÁRIAS NA EVANGELIZAÇÃO
Texto: Marcos
16.15
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o
evangelho a toda criatura.
καὶ εἶπεν αὐτοῖς· πορευθέντες εἰς τὸν κόσμον ἅπαντα κηρύξατε τὸ εὐαγγέλιον
πάσῃ τῇ κτίσει
1- O que é o evangelho?
·
A primeira pergunta é: o que é o evangelho? A palavra
Euangelion significa boa mensagem, boa notícia. O evangelho é as boas notícias
de Deus trazidas ao mundo – Lc. 2. 10;
·
O evangelho, antes de tudo, é uma mensagem de boas
coisas, de boas notícias, de oportunidades para o ser humano – Lc. 2. 14;
·
O evangelho é uma mensagem de libertação e de salvação –
Efésios 1. 13;
·
O primeiro propósito do evangelho não é mostrar ao homem
seu estado de rebeldia, mas a atitude amorosa de Deus para com o ser humano –
Atos 20. 24;
·
A primeira mensagem do evangelho é de salvação e não de
condenação. A condenação é o resultado da rejeição ao evangelho, mas não o
objetivo principal do evangelho – Rm. 1. 16 – Jo. 3. 17;
·
O evangelho é a mensagem que busca a reconciliação do
homem com Deus. Deus não está interessado, primeiramente, em demonstrar o
quanto o pecador é mau e perverso. O pecador só entende isto depois que se
converte – 2 Co. 5. 19, 20.
2- Por que pregar o evangelho?
·
O evangelho
precisa ser pregado de forma pública e convincente – At. 14. 1
·
O evangelho não
é para ser guardado, mas para ser proclamado – os aedos e os rapsodos
proclamavam as obras dos deuses e dos heróis – através da declamação de poesias
e cânticos – Mc. 16. 15 (pregai o evangelho);
·
A pregação não
pode ser substituída por máquinas humanas. Deus não aceitou nem anjos, o que
dirá de mídias eletro-mecânicas – 1 Pe. 1. 12.
3- Para quem pregar o evangelho?
·
A pregação do evangelho não é direcionada a
nenhum grupo social especifico – Rm. 1. 16;
·
Todos os seres humanos precisam receber o
evangelho – Rm. 3. 23;
·
O evangelho é
capaz de atingir qualquer pessoa, de qualquer nível intelectual e cultural. O
evangelho não é produto cultural, mas criador de uma nova cultura – At. 19. 18,
19
Qual mensagem a igreja precisa levar ao mundo?
Texto: 1 Co. 2. 1 - 5
1 ¶ Eu,
irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz
com ostentação de linguagem ou de sabedoria.
2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a
Jesus Cristo e este crucificado.
3 E foi em fraqueza, temor e grande tremor que
eu estive entre vós.
4 A minha palavra e a minha pregação não
consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do
Espírito e de poder,
5 para que a vossa fé não se apoiasse em
sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
Introdução: Nestes dias de pluralismo religioso, em que a igreja recebe grandes
influências do mundo religioso e secular, temos dificuldade em discernir o
verdadeiro evangelho. Há muitas mensagens sendo pregadas, há ponto de algumas
contradizerem ás outras. Há um turbilhão de informação religiosa nos meios de
comunicação (televisão, no rádio, nas redes sociais, no marketing religioso, na
literatura). Precisamos redescobrir a mensagem que Deus entregou a sua igreja e
pregá-la de acordo com a doutrina bíblica. Hoje, vamos propor a seguinte
reflexão: Qual mensagem a igreja precisa levar ao mundo?
1- Uma mensagem simples e sem maquiagem – v. 1
·
O evangelho precisa ser anunciado de forma
simples, sem retoques – 2 Tm. 4. 1 – 4;
·
O evangelho só tem poder se for pregado de
acordo com a doutrina bíblica. Sem a doutrina ele é, apenas, uma mensagem
humana – Gl. 1. 8, 9;
·
A mensagem quando é retocada é porque está em
busca de aprovação humana. Este evangelho não é o de Cristo – Gl. 1. 10.
2- A mensagem da cruz em estado bruto – v. 2
·
O evangelho sem a cruz, não é o evangelho de
Cristo. Cristo ensinou, pregou e curou antes da crucificação, mas só salvou a
alma do homem a partir da cruz – 1Co. 1. 18;
·
O evangelho da prosperidade e da cura sem a
cruz é somente terapia para o corpo – Fp. 3. 18, 19;
·
Só o escândalo da cruz nos faz usufruir das
bênçãos da salvação – I Co. 1. 18, 23.
3- Uma mensagem espiritual e sobrenatural – v. 3 – 5
·
A mensagem que a igreja prega precisa antes de
tudo, ser espiritual. O evangelho não é uma mensagem de auto-ajuda ou resposta
para questões filosóficas – I Co. 2. 13, 14;
·
O evangelho, que a igreja prega, não é
dependente de argumentações humanas (persuasão sofista), mas baseado no poder
no poder de Deus para agir sobre o homem e sobre a natureza – Mc 16. 15 – 18;
·
A pregação do evangelho tem como função
principal a salvação dos pecadores e não reformas sociais e culturais. As
reformas são conseqüência da salvação dos homens, não causa de salvação – Mc.
16. 15, 16. A urgência é a salvação da alma do homem...
TODA
GLÓRIA A DEUS!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada ARA. 2ª
Edição. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil; 1993.
ALMEIDA. Bíblia OnLine 3.0, Módulo Avançado. São
Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil; 1993.
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada NTLH. S
P.: Sociedade B. do Brasil; 1993.
STRONG, James. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong.
Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.
VOX SCRIPTURAE – Revista Teológica Latino-Americana, Volume VII,
número 2, 1997, página 92.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, Introdução à
Filosofia. São Paulo: Editora Moderna; 1991.
[1]Sociedade Bíblica do Brasil:
Almeida
Revista E Atualizada, Com Números De Strong. Sociedade Bíblica do Brasil,
2003; 2005, S. Rm 12:2
[4]Sociedade Bíblica do Brasil:
Almeida
Revista E Atualizada, Com Números De Strong. Sociedade Bíblica do Brasil,
2003; 2005, S. Ml 1:10