sábado, 24 de dezembro de 2016

UMA REFLEXÃO SOBRE A DATA DO NATAL


Será que a mentira pode proceder da verdade? Uma reflexão sobre a data chamada “Natal”.
O profano em essência não pode se tornar santo em essência. Palavras podem mudar de significado, elas são apenas símbolos que lhes atribuímos sentidos, ou seja, a palavra recebe o sentido que a comunidade lhe atribui, mas as coisas têm natureza própria (substancial). Uma cobra é uma cobra e uma pomba é uma pomba. O nome pagão de um mês não transforma o mês em pagão. O importante é o que se faz no mês. Outro exemplo: Céu é ouranos (ourano) na língua grega e está relacionado a um deus pagão, mas o céu continua sendo santo, independente de sua nomenclatura pagã. Consideremos agora o nome natal, que não é, essencialmente, bom ou ruim. O que se faz no natal é que é bom ou ruim. O que se faz no natal: presentes, papai noel, amigo oculto, árvores encantadas, comilança, consumismo, etc.
Antes de tudo, façamos algumas perguntas: Qual a essência do natal? Quem idealizou a festa do natal? Qual o objetivo do natal? É o natal uma festa bíblica? A igreja comemora que tipo de festa? No natal as pessoas se aproximam mais de Deus? O natal é uma festa que beneficia cultural e socialmente o Brasil?A festa do natal é uma festa cristã ou uma festa comercial?
Podemos e devemos dar a liberdade às igrejas de comemorarem ou não o natal, mas conclamar as igrejas a comemorarem o natal é um desrespeito à consciência alheia e ao governo local e independente da igreja. Será que devemos transformar a festa do Bonfim (na Bahia) na festa da paixão de Cristo? Será que devemos transformar o dia de Aparecida (considerada padroeira do Brasil pelos católicos) no dia do evangélico, como parece que alguém já fez numa cidade brasileira?
A festa do natal é uma das festas mais populares no mundo e é grandemente apreciada pelos cristãos, por isto o desejo de santificar esta data, cuja origem é pagã e idólatra. Quem quiser comemorá-la não deveria dizer que é o natal de Jesus. Porque na essência não é. Desta forma, ninguém tem autoridade para dizer que a data (25/12) é o natal de Cristo, porque a festa do natal só foi introduzida quando o cristianismo se tornou religião oficial do império, no século IV D. C. Somos informados que “o mais antigo documento autêntico conhecido, que menciona a festa natalina, isolada e comemorada em Roma a 25 de dezembro, é a Depositio Martyrum filocalina, esboço de calendário litúrgico que remonta ao ano de 335”[1].
Esta data foi escolhida para fazer frente à celebração ao Dia do nascimento do deus-sol, que era um festival romano, celebrado no dia 25 de dezembro, em que se comemorava o ressurgimento do deus-sol (Religião Mitraíca). O espírito desta festa é o culto ao deus-sol e, neste sentido, a data do natal é uma herança do paganismo legada ao cristianismo. Por isto, deveríamos perguntar se a festa do natal é do papai noel ou de Jesus? Seria possível dar significado ao que não tem significado? Podemos afirmar que a festa do natal não tem origem, nem essência cristã. Se ela não tem significado nem essência cristã, como podemos encontrar significado naquilo que não tem?
Conclusivamente e considerando o nascimento de Jesus, percebemos que não houve troca de presentes. Somente Jesus recebeu presentes. Se quisermos celebrar o natal, biblicamente falando: Tragamos uma oferta especial neste dia para a casa de Deus! Louvemos a pessoa do Filho de Deus como fizeram os anjos naquele dia! Façamos um jejum neste dia, dediquemos grande parte deste dia à oração. Renunciemos à ceia de Natal, pois Jesus não estava num hotel “cinco estrelas” quando nasceu. Não havia conforto, nem decoração, nem uma mesa farta. Numa estrebaria não existe conforto… Não é verdade?


Deus te abençoe! Pr. José Roberto




[1] Vidigal, José Geraldo.www.universocatolico.com.br.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

MENSAGEM DE DOMINGO



TROCANDO DEUS POR PESSOAS, COISAS OU LUGARES

Mateus 22. 237, 38
37  Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.
38  Este é o grande e primeiro mandamento.

Introdução: O amor a Deus precisa ser intenso e pleno. Amá-lo significa retirar qualquer concorrência desta relação. Em certo sentido, este amor é exclusivista e incompartilhável. Amar a Deus significa amar menos qualquer outra coisa, lugar ou pessoa. Mas muitas vezes, o ser humano troca Deus por pessoas, coisas ou lugares, mas  quando isto acontece?

1- Quando escolhemos pessoas no lugar de Deus

  • Escolhemos as pessoas quando preferimos ouvir as pessoas em vez de ouvir a voz de Deus – Mc. 15. 14, 15- Pilatos
  • Trocamos Deus por pessoas quando a opinião das pessoas prevalecem sobre nossa convicção religiosa – I Rs. 13. 15 – 19;
  • Escolhemos pessoas no lugar de Deus, quando amamos estas pessoas mais do que a pessoa de Deus – Mt. 10. 37 – No caso de Abraão, Isaque é fruto da relação, não a relação com Deus. A relação é mais importante que Isaque...
2- Quando escolhemos coisas no lugar de Deus

  • As coisas se referem a tudo que está relacionado com nossa vida material – dinheiro, profissão, tempo, bens, influência etc – Mt. 19. 21, 22 – evn gavr evcw, ktevmata pollo – porque estava possuindo muitas propriedades (estava curtindo sua riqueza);
  • O apego ás coisas é traduzido pela falta de tempo e disponibilidade para servir a Deus – Lc. 14. 18, 19;
  • As coisas são as demandas mais primitivas e elementares do ser humano. A primeira tentação de Satanás aconteceu nesta esfera – Mt. 4. 3, 4. O materialismo histórico é uma tentativa de colocar a produção material no lugar de Deus – em suma, havendo trabalho e renda para o homem todas as suas demandas serão supridas. Por isto, quando nosso alvo principal é o trabalho, Deus está sendo trocado pelas coisas.


3- Quando escolhemos lugares no lugar de Deus – Jo. 4. 20, 21

  • Trocamos Deus pelos lugares, quando o lugar sagrado se torna mais importante do que aquele que o sacralizou – Mt. 12. 5, 6 – o sábado se tornou um espaço sagrado...
  • O mais importante não é o lugar, mas o que se faz naquele lugar. O lugar não determina minha relação com Deus, minha relação com Deus determina o lugar – Gn. 28. 18, 19;
  • Deus não está preso á lugares ou circunstâncias. Ele é onipresente – Sl. 139. 8 – 10;
  • O apego excessivo a determinado lugar pode virar uma topolatria – I Rs. 20. 23. 

sábado, 10 de dezembro de 2016

UMA PALAVRA SOBRE O QUE SENTIMOS, PENSAMOS E FALAMOS.


Porque precisamos dominar o que sentimos, pensamos e falamos?

Salmo 131
2  Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo.

Introdução: O texto fala de alguém que conseguiu silenciar seus sentimentos, palavras e ações diante de uma situação que exigia determinada postura. Não deixou que suas emoções ditassem seu comportamento. Nós, também, precisamos dominar o que sentimos, pensamos e falamos. Mas porque não podemos deixar que o que sentimos, pensamos e falamos determine nossas ações no mundo?

1- Porque nossos sentimentos não representam, necessariamente, o que deve ser sentido – Sl. 131. 2
·         Nem sempre temos o sentimento adequado diante dos acontecimentos – Ne. 8. 9, 10;
·         Muitas vezes, nossos sentimentos foram, enganosamente, forjados – At. 8. 9 – 11;
·         Muitas vezes, nossos sentimentos estão mal direcionados – Jn. 4. 10, 11 – sofremos e choramos por coisas que não são dignas de compaixão, enquanto outras mais importantes são ignoradas.

2- Porque nossos pensamentos não são formulações completas da realidade

  •    Nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, ou seja, não temos a profundidade do pensamento de Deus – Is. 55. 8, 9;
  •     Podemos ter uma noção do que Deus pensa sobre determinado fato, nunca o conhecimento completo – I Co. 13. 9 – 12 – a profecia é um recorte da realidade, não toda a realidade.;
  •    Nossos pensamentos são incapazes de abarcar a realidade necessária para o nosso bem estar. Nossas intervenções, de maneira geral, ignoram o todo. Isto não é bom. Por isto, Deus age conosco considerando “o todo” que está envolvido nossa vida – Ef. 3. 20

3- Porque nossas palavras não expressam a verdade completa

  • Tendo em vista que nossos sentimentos e pensamentos não expressam a compreensão completa dos fatos, nosso discurso não expressará a verdade completa dos fatos – Ec. 5. 1 – 3;
  • A verdade absoluta está circunscrita à palavra que é de Deus – Jo. 17. 17 – toda interpretação, comentário ou exposição desta palavra está sujeita a incorreções;
  • Quanto mais falamos, mais sujeitos estamos aos equívocos e enganos – Pv. 17. 28.




quarta-feira, 30 de novembro de 2016


AS ETAPAS DA RESTAURAÇÃO
TEXTOS:
Joel 1
9  Cortada está da Casa do SENHOR a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes, ministros do SENHOR, estão enlutados.
10  O campo está assolado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se murcharam.
11  Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e sobre a cevada, porque pereceu a messe do campo.
12  A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos homens.
13  Cingi-vos de pano de saco e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, ministros de meu Deus; passai a noite vestidos de panos de saco; porque da casa de vosso Deus foi cortada a oferta de manjares e a libação.

Joel 2
12 ¶ Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto.
13  Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.
14  Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, uma oferta de manjares e libação para o SENHOR, vosso Deus?
15  Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene.
16  Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento.
17  Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o pórtico e o altar, e orem: Poupa o teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus?

Joel 2
18 ¶ Então, o SENHOR se mostrou zeloso da sua terra, compadeceu-se do seu povo
19  e, respondendo, lhe disse: Eis que vos envio o cereal, e o vinho, e o óleo, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre as nações.
20  Mas o exército que vem do Norte, eu o removerei para longe de vós, lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; lançarei a sua vanguarda para o mar oriental, e a sua retaguarda, para o mar ocidental; subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque agiu poderosamente.
21  Não temas, ó terra, regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR faz grandes coisas.
22  Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a figueira e a vide produzirão com vigor.
23  Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no SENHOR, vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia.
24  As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de óleo.
25  Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros.
26  Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR, vosso Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será envergonhado.


Introdução: A restauração é um processo. Ela não acontece abruptamente, ela percorre etapas. Neste sentido, cada etapa precisa ser compreendida e vivida a fim de que o processo seja perfeito. Podemos viver em crise a vida inteira ou podemos permitir que as crises sejam, apenas, oportunidade de sermos restaurados e aperfeiçoados. Para sermos restaurados precisamos entender as etapas do processo de restauração.

1- Etapa 1 – a constatação – Joel 1. 9 - 13
·        Ser capaz de perceber o que está acontecendo ao seu derredor (a crise começou no campo, mas atingiu todas as esferas da sociedade);
·        Os sinais que a natureza nos envia precisam ser considerados – seca, crise na produção de alimentos, solos improdutivos, morte da vegetação e dos animais – Joel 1. 10 – 12;
·        A terra que vai sendo desertificada, poluída e esgotada sem que nos demos conta disto – o agronegócio na Amazônia para matar a fome de grãos do mundo (e enriquecer os empresários do agronegócio), que remove a vegetação natural e coloca a monocultura da soja ou rebanhos no lugar da floresta. Os solos vão sendo pisados, erodidos e esgotados. A crise das terras cultiváveis no Brasil. No sul não há mais, no centro oeste está totalmente ocupado, agora se avança para o Norte do Brasil – Joel 1. 12.

Etapa 2 – O arrependimento – Joel 2. 12 – 17
·        A constatação do quadro caótico deve nos levar ao arrependimento sincero- rasgar o coração e não as vestes, ou seja, não ser, primeiramente, uma atitude exterior, mas interior;
·        Experimentar uma mudança na forma de pensar e entender a vontade de Deus (Joel 2. 12). Permitir – se ser afetado e sofrer com a desgraça do momento – destruição da criação de Deus, injustiça, corrupção, desemprego, fome;
·        Ter uma atitude solidária e não pensar, apenas, em soluções particulares. A crise é um patrimônio de todos, a solução precisa ser para a coletividade e não, apenas, para um individuo ou grupo – Joel 2. 16;
·        Precisamos nos envolver com a sorte de nosso povo. Todos estão no processo: sacerdotes, anciãos, jovens, crianças. Deus está interessado em restaurar todos – Joel 2. 16 – Jr. 29. 7.

Etapa 3 – A recuperação do que foi perdido – Joel 2. 18 - 26
·        A natureza é criação de Deus e, considerada, importante por Ele – Mt. 6. 25 – 30;
·        A natureza é a base para a nossa existência física. Deus cuida dela, porque ela é nossa fonte de alimentação, moradia, trabalho etc – 2. 19;
·        A recuperação de uma crise passa pela recuperação da natureza. Precisamos considerar importante a recuperação da natureza. Deus vai nos abençoar e prosperar financeiramente, através dos recursos naturais. Joe. 2. 22 – 24;

·        Na restauração Deus recupera os anos que foram perdidos na crise (os gafanhotos)- Joel 2. 25, 26.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

DESUMANIZAÇÃO

                                                               fonte: Google imagens
Por que estamos nos desumanizando?
Texto: Isaías 53. 1- 3
1 ¶ Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?
2  Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.
3  Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.

Introdução: Estamos num processo de desumanização do ser humano, tirando dele sua essência enquanto espécie humana. Fomos criados para sermos humanos física, psicológica, emocional, espiritual e sociologicamente. Já no início, perdemos nossa humanidade espiritual, ao longo do tempo fomos perdendo nossa humanidade psicológica e emocional, por fim, estamos destruindo nossa humanidade física e biológica. De humano está ficando, apenas, a condição de transgressor e pecador. Por que podemos afirmar que estamos nos desumanizando?

1- Por que roubamos do humano sua condição essencial de humano.
·         Jesus é o resgate da imagem espiritual e social do humano. Ele é o humano que não sacrifica a criação para ser diferente do outro humano – Jesus não era um humano transfigurado, mas um Deus vestido de humanidade (de humanidade plena) – humanidade física, psicológica e emocional (Hb 2. 17);
·         A humanidade original de Jesus assusta nossa humanidade deformada e confusa. Jesus é a possibilidade de resgatarmos o verdadeiro humano, o adão original – o texto no faz entender que “não havia Nele o tipo de beleza que nos agradasse” – criamos um padrão de beleza fajuto para os humanos, transformando sua beleza essencial em beleza aparente (olha para trás e eleja a pessoa mais bonita);
·         Perdemos o conhecimento do verdadeiro humano. Acostumamos com o humano impostor que mora em nós e que é inimigo de Deus – Rm. 1. 23 – o humano impostor rouba a glória de Deus e usa como se fosse sua;
·         Estamos transformando os humanos em andrógenos[1] – Fomos criados para sermos machos e fêmeas (zachar e nequeba), mas estamos descaracterizando a macheza dos homens e desconstruindo a feminilidade das mulheres. Virou estilo de vida não ser homem, nem mulher, mas adotar um comportamento baseado na androgenia[2] – existe até moda andrógina...;
·         Estamos roubando do homem a predisposição natural para a cooperação e a generosidade – Gn. 2. 18;
·         Construímos um padrão de humano egoísta, cruel e indiferente com a sorte do outro humano – Is. 53. 4 – Mas Jesus ensina que nossa humanidade inclui o outro – Jo. 15. 12, 13.
·         Só posso ser chamado de humano verdadeiro quando sou capaz de me doar e me sacrificar pelo outro. O humano que odeia, persegue e oprime o outro, é um humano falsificado, fajuto, impostor e usado por Satanás – I Jo. 4. 20.




[1] Androginia refere-se a dois conceitos: a mistura de características femininas e masculinas em um único ser, ou uma forma de descrever algo que não é nem masculino e nem feminino.
[2] Na psicologia, esse termo também é empregado para se mencionar a um transtorno de identidade de gênero, no qual o indivíduo não se conhece como homem nem como mulher, mas como o conjunto dos dois. Vale advertir que a androginia, no caso em questão, não está, necessariamente, relacionada ao hermafroditismo e tampouco ao contexto utilizado nesta produção.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O DIA DA VITÓRIA PLENA





O DIA DA VITÓRIA PLENA
Texto: Salmo 54. 7
"Pois Ele me livro livrou de todas as angústias, e os meus olhos contemplaram a derrota dos meus inimigos."

Introdução: Cada dia que vivemos é uma vitória parcial sobre as adversidades e o pecado. Há, entretanto, momentos de vitórias mais abrangentes e duradouras. As vitórias plenas acontecem em dados momentos, como aconteceu com o nascimento de Isaque, com a saída do Egito, com a conquista da Palestina, com a ascensão de Davi ao trono, com a libertação do cativeiro da babilônia, com o nascimento de João Batista, com a ressurreição, com o pentecostes etc. Existe o tempo da vitória plena em nossa vida; mas como são estes dias?

1- É o tempo que conseguimos vencer os inimigos internos – a angústia e o medo

  • Os inimigos internos são os mais difíceis de serem vencidos, pois eles moram em nós. Salmo 55. 12 – 14;
  • O que pode causar males definitivos e duradouros é aquilo que está dentro de nós – Mt. 15. 17, 18;
  • No tempo da vitória plena, adquirimos autoridade plena sobre os adversários internos – 2 Co. 6. 10;
  • No tempo da vitória plena, a angústia, o medo e a tristeza são transformados em alegria, ousadia e júbilo – Is. 61. 3, 4.



2- É o tempo que estabelecemos nossa vitória sobre os inimigos externos – as pressões sociais (desemprego, privações, perseguições).

  • As pressões dos inimigos externos tentam nos fazer retroceder de nossos sonhos e expectativas. Há um tempo de prevalecermos sobre estes inimigos e prosperarmos – At. 9. 31;
  • No tempo da vitória plena vemos com nossos próprios olhos a vitória chegando – Is. 60. 5;
  • Há um tempo de colhermos os resultados de nosso trabalho nesta terra – Salmo 126. 6; 2 Co. 9. 6, 10;
  • No tempo da vitória plena estes inimigos não podem nos fazer mais mal, porque eles perderam o poder de nos magoar e ferir-nos – Lc. 1. 57, 58.






terça-feira, 13 de setembro de 2016

MENSAGEM SOBRE A FAMÍLIA






MENSAGEM SOBRE A FAMÍLIA
Texto: Gênesis 2. 24
24  Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.

Introdução: Hoje, há quem pense que a família tradicional (pai/mãe, filhos) está ultrapassada. Muitos advogam que este modelo não está contextualizado mais com a realidade social da homoafetividade, das produções independentes, dos novos arranjos familiares etc. Nós, cristãos, defendemos a ideia da família e para isto precisamos explicar a sociedade o porquê da família. Esta é a nossa reflexão hoje. Por que a família?

Tema: Por que a família?
ICT: A relação marital entre um homem e uma mulher é a base para começar uma família. Esta é a relação mais íntima que existe entre pessoas.
Tese: A família é uma instituição Divina que fundamenta a sociedade e o bem estar do indivíduo.

1-    Porque ela é uma instituição divina – Gn. 2. 24

  • O ponto de partida para entendermos o porquê da família é que ela é um projeto de Deus (uma instituição) – Gn. 2. 24 – o porquê da família não é baseada na função, mas na instituição;
  • A instituição mais original e mais antiga é a família. Todos os projetos posteriores foram a partir de uma família – administração do Éden (Adão e Eva), Dilúvio (Noé e Família), nação de Israel (Abraão e Sara), Vinda de Jesus (Maria e José), Igreja (funcionava na casa de uma família – Maria, mãe de João Marcos – Atos 12);
  • Deus criou e capacitou a família para administrar a terra – Gn. 1. 27. Ele criou a família na união de um macho com uma fêmea. Não existe família, biblicamente falando, a partir da união de dois humanos do mesmo sexo – o texto de Gn. 1. 27 – usa três expressões que precisam ser entendidas na sua origem – Adam (humano), Zacar (macho, no sentido biológico, cromossomático), Nequeba (fêmea, no sentido biológico, cromossomático) –


2-    Porque ela tem todos os elementos necessários ao bem estar do indivíduo – Salmo 128

  • A família é a primeira bênção que recebemos neste mundo – Sl. 128. 3 – uma casa, amigos e sustento...; as tartarugas marinhas desovam na praia, depois de 45 a 60 dias nascem as tartaruguinhas sem a presença da mãe e nadam para o mar. A maioria morre de fome ou devorada por algum predador. A cada mil que nasce, uma ou duas chega à idade adulta - este não é um modelo de família.
  • É na família que você recebe proteção e é preparado para a vida. Guardado na aljava dos pais, os filhos são flechas que vão sendo preparadas para a vida – Sl. 127. 4;
  • É constituindo uma família que você se realiza – material, emocional e socialmente – Sl. 128, 1 – 5 – um trabalho, um amor e prosperidade.


3-    Porque a sociedade não sobrevive sem a família –

  • A vida na sociedade só é possível a partir do amor entre um homem e uma mulher – Gn. 24. 67 – quando deslocamos o amor erótico do homem pela mulher, para o amor erótico entre o homem e homem, mulher e mulher estamos caminhando para o fim da família – Se Isaque não gostasse de mulher, o projeto de Deus estaria inviabilizado...
  • A sociedade não tem o poder de produzir famílias sadias. Famílias sadias produzem uma sociedade saudável – Gn. 7. 1 – Deus preservou a família e abriu mão da sociedade corrompida. Não são leis boas que produzem boas famílias, boas famílias produzem boas leis;
  • O fim da família é o fim da sociedade humana – Mc. 13. 12, 13.


Conclusão: Precisamos justificar a necessidade da família baseados, primeiramente, na sua instituição, depois baseado no seu papel social na vida do indivíduo e na sociedade. A igreja precisa resgatar a origem e a importância da família na sociedade.