sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

UMA MENSAGEM SOBRE O NATAL (NASCIMENTO) DE JESUS.


Texto: Isaías 9. 6
6  Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;

Introdução: Isaías participou de quatro reinados: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Sua experiência como cidadão foi considerável, e como profeta do Senhor, foi capaz de conhecer a vontade de Deus para a nação e, ao mesmo tempo, teve habilidade para conhecer os anseios do povo. A iminência de uma invasão assíria sempre os amedrontava, mas Deus sinalizava que o maior perigo ainda estava por vir (Babilônia). Não obstante, este quadro de inquietação e de iminência de uma guerra, Deus, apontava para um tempo de paz permanente. A vinda do Messias, ou seja, o nascimento de Jesus era uma proposta de paz para um povo angustiado. Paz no meio das guerras, dos conflitos e das perseguições. Primeiramente uma paz no coração, na alma, depois uma paz completa, em que o povo teria descanso de seus inimigos e de toda sorte de pressões. Este seria o reino messiânico tão esperado pela nação de Israel. Mas quando o natal de Jesus chegou, ou seja, quando o Messias veio, Israel não entendeu, nem tampouco o recebeu. E o Messias só foi aceito fora de Israel, e nós gentios, hoje cristãos, somos quem desfrutamos desta paz que Cristo nos dá, não a paz que o mundo tem, porque o governo político de Cristo ainda não começou, mas chegará um dia que um só será o Senhor de toda a terra, aí sim, a paz será externa também. O natal é, portanto, uma proposta de paz entre Deus e os homens, e entre homem e homem.

Três conclusões sobre o natal.
1-    Jesus nasceu primeiramente para o seu povo – um filho se nos deu - Mateus 15. 24
·         O ponto de partida para entendermos o natal de Jesus, é que ele nasceu em Israel, no meio do seu povo. O natal de Jesus foi um evento local e direcionado à nação de Israel. Não foi um evento global e pirotécnico, mas um nascimento simples e discreto. Somente alguns poucos pastores tiveram conhecimento do fato.
·         Ele é um filho da nação de Israel. Deus tinha uma aliança com a nação e o coroamento desta aliança era a vinda de Jesus – Ml. 3. 1;
·         Jesus é antes de tudo, um judeu. Nascido em família judia, criado nos costumes judaicos – Gl. 4. 4;
·         Seu ministério foi regional e não global, porque ele queria resgatar o seu povo – Gl. 4. 5.

2-    Jesus veio como legítimo sucessor da dinastia de Davi – Salmo 89. 35 – 45 – o governo está sobre seus ombros
·         Jesus veio para cumprir a lei, as profecias e os salmos do antigo testamento – Lc. 24. 44;
·         O nascimento de Jesus era uma proposta de redenção para uma nação inteira – Mt. 23. 37 – 39;
·         Sua genealogia desemboca no trono de Davi, agora, usurpado por Herodes e Pilatos – Herodes é filho de Esaú (Idumeu) e Pilatos é cidadão Romano. Dois estranhos no trono, que por direito seria do Filho de Davi – Mt. 1. 2, 16;
·         Os próprios adversários viram nele, o legítimo sucessor do trono de Davi – João 18. 37, 19. 3, 14, 19, 20.

3-    Jesus veio como Deus para todo homem – Fp. 2.  5- 11
·         Jesus nasceu para participar da raça e se identificar com ela – ele participou da vida social, religiosa e cultural da nação, sem ser contaminado pelo pecado – Hb. 2. 17, 18 – Hb. 4. 15
·         O nascimento foi local, mas a obra de Jesus tinha um alcance universal – Ele nasceu em Belém, mas a sua salvação alcançou todas as nações da terra – Mt. 28. 19, 20;
·         A igreja não pode perder de vista sua identificação com o ser humano, nem com sua localidade, porque seu projeto é universal – o projeto de redenção não é só para a igreja, mas para o ser humano – I Tm. 2. 3 - 6

·         O natal é um chamado para todos os homens a fim de se reaproximarem de Deus -  é um encontro marcado com todo ser humano – Lc 2. 14.