quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mensagem do dia

QUANTO CUSTA UMA DECISÃO ERRADA?

12 Eles vão responder: “Não adianta; nós vamos seguir os nossos planos. Todos nós vamos agir de acordo com a teimosia e a maldade do nosso coração (Jr. 18. 12).

Este tem sido o brado de todos os homens de todas as épocas: “Não adianta Deus, queremos seguir os nossos próprios planos!”. Ninguém pode alegar ignorância, pois Deus jamais deixou de se revelar ao homem, começando no jardim do Éden e culminando no monte Gólgota. Sempre amando, aconselhando, perdoando, admoestando e corrigindo.

Deus nunca desistiu de se revelar. Nos dias de Adão ficou evidente o seu papel de Criador e Provedor de toda a criação; nos dias de Noé, o Deus preservador da criação; nos dias de Moisés, o Deus Libertador; nos dias de Davi, o Deus Pactuador; nos dias dos profetas, o Deus Justiçador; nos dias de Jesus, o Deus Amoroso e Consolador.

Muitos perguntam com que critério Deus vai condenar os que nunca ouviram falar dele. Todos os homens de todas as épocas tiveram uma revelação suficiente de Deus (Rm. 1. 20, 21).

A pergunta que deveríamos fazer é com que critérios o homem se condena? O critério mais importante é que o homem não responde favoravelmente ao projeto de Deus para sua vida. Deus criou o homem para um propósito definido: trazer e evidenciar a sua imagem e glória. Paulo deixa claro este projeto de Deus para o homem na carta aos Efésios: “a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo (Ef. 1. 12).”

Sendo o único ser criado por Deus que traz consigo imagem e semelhança de Dele, deveríamos nos dar conta do elevado projeto e privilégio concedido a nós, humanos (Ef. 4. 1).

Grande parte da nossa caminhada tem sido construída em cima de histórias de “grandes homens” que tiveram “grandes planos”, realizaram “grandes feitos”, mas que não mudaram a humanidade para melhor.

Afim de não nos valer da história secular, já, tão bem conhecida, e que nos daria todos os elementos para justificar os argumentos, bastando para isto citar alguns personagens como: Napoleão, Hitler, Sadan Hussein etc; o que seria suficiente para mostrar mostrar quantos prejuízos nossa raça tem trazido para a humanidade por anuir aos próprios conselhos...(os famosos e nada distintos citados anteriormente pertencem a nossa raça...); estarei apenas citando os homens santos da Bíblia.
Observe que eu disse os homens santos, não os maus como Caim, Balaão, Judas e outros. Vamos começar então:
Abraão – rejeitou o conselho do Senhor e anuiu ao de Sara e produziu um filho bastardo – Resultado: O conflito Israel x Árabes;
Davi – Rejeitou o conselho do Senhor e teve um caso com uma mulher casada. Resultado: Morte de filhos, incesto, guerras familiares etc;
Salomão – rejeitou o conselho de não casar com mulheres estrangeiras – Resultado: reintroduziu a idolatria em Israel e manchou gravemente sua biografia;
O profeta mais novo que rejeitou o conselho do Senhor e aceitou o conselho do profeta mais velho – Resultado: foi morto por um leão e, se era casado, produziu uma viúva e possíveis órfãos.

Naturalmente que a lista seria enorme se eu incluísse as vezes que você rejeitou o conselho do Senhor, maior seria ainda se eu acrescentasse os meus desatinos. Entretanto, cumpre nos dizer que todas vezes que alguém resolve obedecer a teimosia do seu coração vai se dar mal. Não importa se é um grande homem de Deus como Abraão, ou se servos anônimos como você e eu. Deus não se deixa escarnecer, e vamos comer o fruto de nossas decisões (Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará – Gl. 6. 7)”.

Portanto, pensemos nas consequências de obedecer a voz de nosso coração.



Fraterno abraço.

17/08/2010. Pr. José Roberto

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