terça-feira, 23 de agosto de 2016

UMA ANALOGIA: VIDA CRISTÃ E OLIMPÍADAS




Como fazer a vida valer a pena (uma analogia com as olimpíadas)?



Texto: 1Co. 9. 24- 28.

“24 ¶ Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. 25 Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. 26  Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. 27  Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9:24-27 RA)


Como fazer a vida valer a pena (uma analogia com as olimpíadas)?
Introdução: Ao nascer somos presenteados com a vida. A vida é uma responsabilidade e uma administração que dura toda nossa existência. A responsabilidade de cuidar dela e fazê-la valer a pena, pertence a nós. Examinando a história, vemos que na maioria das pessoas não conseguiram este êxito. O grande desafio nosso, então, é viver uma vida que valha a pena. Mas como fazer a vida valer a pena?

1) Reconhecendo que nós não teremos outra oportunidade – I Co. 9. 24
  •  Não podemos errar com nossa vida. Só participamos de uma "olimpíada" da vida, não haverá outra – I Co. 9. 24 – devo correr para vencer, ou seja, devo viver para valer a pena...;
  • Não há prêmios de consolação, nem medalha de prata ou bronze na “corrida da vida”. A vida precisa ter sentido e valer a pena – “correi de tal maneira que alcanceis”;
  • A vida terrena não se repete. O estádio (medida de 192 metros) é o curso da vida. Nós temos um percurso a ser cumprido e isto é, somente, o que temos, nada mais. O “restante”[1] da eternidade depende do nosso desempenho nesta corrida;
  • A nossa vida é uma corrida terrena que precisamos nos preocupar em chegar bem ao final dela – I Co. 9. 26 – precisamos correr em direção á linha final e não ficar dando voltas em círculos, como os judeus ficaram quarenta anos no deserto. Estamos numa luta que não podemos errar o alvo e socar o ar, senão o adversário (satanás/pecado) me joga na lona (o pugilismo/boxe é o que Paulo tem em mente em I Co. 9. 26 – vide NTLH).
2) Sabendo que os nossos sacrifícios precisam de uma recompensa verdadeira–ICo. 9. 25
  • Viver, neste mundo, envolve sacrifícios. A vida não deve nos dominar, mas nós devemos dominá-la e conduzi-la da forma que agrada a Deus – I Co. 9. 25 – as olimpíadas eram uma festa religiosa e esportiva – na abertura eram oferecidos sacrifícios aos deuses. As práticas esportivas eram realizadas em Olímpia[2] (cidade grega, onde havia um santuário de adoração a Zeus, principal deus da mitologia grega – Atos 14. 12, 13);
  • Para que ou para quem sacrificamos determina se nossa vida valerá ou não a pena. Vamos receber sempre uma coroa (recompensa) pelos nossos sacrifícios (coroa de oliveira ou de louro, ou a coroa da vida/da justiça/da glória – 2 Tm. 4. 8, Tg. 1. 12, I Pd. 5. 4);
  • Precisamos escolher a coroa que queremos receber. Uma coroa que dure algum tempo e depois murcha (coroa de oliveira selvagem), ou uma coroa que permaneça para a vida eterna (I Pd. 5. 4, coroa imarcessível/imurchável, que não pede o viço, que não se corrompe, que não altera suas propriedades);
  • Precisamos submeter nossas vontades e desejos ao projeto de vida que Deus tem para nós para não sermos reprovados – I Co. 9. 27 – reduzir o corpo á escravidão, ou seja, submeter o corpo á “prova olímpica.”




[1] Restante da eternidade é uma força de expressão, pois a eternidade não é mensurável.
[2] Fonte: http://www.turismogrecia.info/guias/grecia/os-jogos-olimpicos-na-grecia-antiga