quinta-feira, 30 de abril de 2015


DUAS HISTÓRIAS QUE A VIDA CONTARÁ A NOSSO RESPEITO

TEXTO: Apocalipse 22. 11

11  Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.

Introdução: Nós contamos muitas histórias ao longo da vida. Histórias das pessoas que já se foram, histórias daqueles são nossos contemporâneos. Mas um dia a vida contará as nossas histórias. Neste dia que história a vida contará a teu respeito?

1-    Uma história de injustiças e pecados
·         Uma história de injustiças e pecados é uma história comum a quase toda a raça humana – Gn. 6. 5 – 7;
·         Para o mundo sem Deus fazer injustiça é uma prática comum – é um estilo de vida –
·         Um dia virá a público todos os atos injustos que os homens praticaram – I Co. 4. 5;
·         O livro da história dos homens maus será mais volumoso do que o dos homens bons – Ap. 20. 12 – 15
·         A história de injustiças terá um fim trágico e irreversível – Ap. 20. 15


2-    Uma história de justiça e santidade
·         Uma história de justiça e retidão é incomum a quase toda a raça humana – Gn. 7. 1;
·         Para o mundo praticar a justiça é espantoso, mas para o servo de Deus é motivo de alegria – Pv. 21. 15;
·         Quanto mais você pratica justiça mais sede você tem dela – Pv. 4. 18
·         A santidade é uma escolha natural do cristão que é nascido de novo – I Pd. 1. 15, 16;
·         A vida do cristão é um caminho de santidade que sempre o leva à presença de Deus – Hb. 12. 14.


Conclusão: Em que livro minha biografia está sendo escrita? Há tempo de mudar de livro ainda? Apocalipse 20. 12 - 15


segunda-feira, 20 de abril de 2015

MENSAGEM DE DOMINGO À NOITE – 19/04/2015 



                                                      Fonte: pixaby.com

O QUE EU PRECISO SABER PARA EXPERIMENTAR A COMUNHÃO?

TEXTO: I CO. 10. 17 
17 Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão. 

Introdução: Analisando a história, sabemos que na idade antiga e média (até o ano de 1500 d. C), a diversidade, a diferença era combatida. Havia a necessidade da uniformidade religiosa, política, cultural e filosófica para a boa ordem. A modernidade (século XVI ao XX) acreditava que era possível uma sociedade igualitária, fraterna e livre. Isto se revelou impossível com o passar dos anos e no século XX este sonho sofreu o golpe fatal, com as duas grandes guerras mundiais. Na última guerra morreram mais ou menos 20 milhões de Russos, 4.200.000 de alemães e 6 milhões de judeus. Total de mortos na segunda guerra mundial, quase 60.000.000 de pessoas. Atualmente, neste período da história que chamamos de pós – modernidade a sociedade é plural e multicultural. Todos podem pensar, sentir, falar e fazer o que bem entender, desde que não causem prejuízos diretos ao outro. É mais uma tentativa do homem em acertar. Sabemos que é mais um sonho condenado ao fracasso. Diferentemente, a Bíblia ensina a diversidade para produzir a unidade. Os diferentes produzindo uma igualdade. Como isto é possível se o mundo não conseguiu, nem conseguirá um mundo justo, igualitário e fraterno. Só os cristãos podem realizar este sonho se compreendermos a proposta da palavra de Deus. Qual é esta proposta? 
  1. Há um só pão  
  • Existe algo único que nos une. Não é uma idéia, uma filosofia ou um projeto. Existe uma pessoa – Ef. 2. 14; 
  • A pessoa de Cristo deve ser suficiente para nossa comunhão – Ele fez isto no seu corpo, na sua pessoa – Ef. 2. 15; 
  • Se rejeitarmos a comunhão estaremos rejeitando àquele tornou possível a comunhão – Ef. 2. 16; 
  • O pão que partimos é o mesmo sempre – Este pão nos basta para todas as questões da vida - Jo. 6. 35.  

  1. Há um só corpo -  
  • Não pertencemos a uma das igrejas de Jesus, mas da única igreja de Jesus – I Co. 12. 20 - 25 
  • A igreja é cheia de diversidades, mas forma uma unidade -1 Co. 12. 21; 
  • O corpo só é sadio se todos os membros trabalharem uns pelos outros – I Co. 12. 25, 26 
  • Quando não coopero com o corpo eu o torno mais fraco – I Co. 1. 13. 

  1. Há uma só mesa –  
  • Precisamos estar dispostos a sentarmos na mesa com os irmãos diferentes – o partir do pão é na mesa – I Co. 10. 17; 
  • A ceia do Senhor só se efetiva quando eu reúno no mesmo espaço e no mesmo tempo com meu irmão – I Co. 11. 20, 21; 
  • O lugar mais importante da casa é a mesa da comunhão – At. 16. 34; 
  • Vamos por a mesa para celebrarmos a nossa comunhão – I Co. 11. 23 – 30. 

quarta-feira, 15 de abril de 2015


“Lições sobre o que é verdadeiramente importante.”

Mateus 15. 10, 11
“E, tendo convocado a multidão, lhes disse: Ouvi e entendei: não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.” (Mateus 15. 10, 11)

“Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e,
 depois, é lançado em lugar escuso?” (Mateus 15. 17)


É notável como nossas atitudes deixam claro que nos movemos pelo que é urgente e por aquilo que é evidente. Nossa preocupação é muito maior com o que está diante dos nossos olhos, do que com o que está dentro de nosso coração. O texto acima, que mostra a observação de Jesus quanto ao que de fato pode nos contaminar, nos remete a consideração da seguinte questão: é importante o que está de fora e que entra para dentro de nós (alimento), ou o que está dentro de nós (pensamentos, emoções), já estabelecido, e que jorra para fora de nós?
Analisando bem, o que entra em nossa boca, nem sempre é bem conhecido. Sabemos que o alimento é retirado da terra, transportado, manuseado, ou seja, não temos domínio sobre todo o processo até ele chegar a minha mesa. Paulo ensina aos cristãos de Corinto que “devemos comer de tudo que se vende no mercado, sem nada perguntarmos”(1 Co. 10. 25, 26). Historicamente, temos conhecimento que o homem se organiza em sociedade, somente, a partir do momento que é capaz de cultivar espécies vegetais para alimentação (em torno de 10 mil anos atrás). Por isto podemos considerar que a busca, do homem, mais básica, é a do alimento. Mas, para nós, cristãos, esta não deve ser a busca mais importante, porque “não devemos trabalhar pelo pão perecível, mas pelo que permanece para sempre” ( Jo. 6. 27).
Uma questão a ser enfrentada, e que Jesus está colocando ela de maneira clara, nesta passagem, a partir do versículo 17, é a de que o alimento não nos influencia por muito tempo, pois logo é lançado fora. A crença de que o alimento é determinante na formação do caráter, era levada ao extremo pelos povos antropófagos, que acreditavam que ao alimentarem-se da carne de um guerreiro virtuoso, estas características físicas, mentais e emocionais lhe eram transmitidas.
A religião judaica, de alguma forma, acreditava também que os alimentos que lhe eram vedados pela lei tornariam – os impuros (contaminados) espiritualmente, e não somente, cerimonialmente. O escritor dos Hebreus rechaça esta idéia ao afirmar que “(...) o que vale é estar o coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam” -  (Hb. 13. 9). Neste sentido, a orientação da lei parece ser na questão dietética e não moral/espiritual, ou seja, os animais vedados não eram bons para a saúde dos judeus e por isto, lhe foram proibidos.

Com estas observações em mente, não fica difícil admitir que Jesus está deixando claro que não devemos ocupar nosso tempo e nossa mente, priorizando as questões relacionadas com o alimento material que nos sustenta. Portanto “o que entra em nossa boca”, não nos tornará mais aprazíveis aos olhos de Deus (I Co. 8.8), como também, não nos colocará na rota certa da vida.

Muito bem! Se a questão mais importante não é o que “entra pela boca”, precisamos admitir, então, que o mais importante é o que sai. Isto é o que Jesus quer esclarecer para os confusos judeus de sua época, e que de certa maneira, ainda, parece confuso para nossa geração. Observando bem, percebemos que nossas palavras revelam nossa identidade. Nossa comida não revela quem somos na essência, mas na aparência; já nossas palavras revelam muito da nossa natureza (origem social, inteligência, caráter, emoção, sentimento etc).


Geralmente, o que sai de nossa boca é fruto de uma reflexão e de uma escolha, como vislumbra Jesus em suas palavras: “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.  São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina.” (Mateus 15:18-20 RA). O fato é, que seremos responsabilizados diante de Deus não pela comida que comermos mas pelas palavras que proferirmos (Mt. 12. 36).

Por fim, podemos dizer, que o que comemos não afeta a nossa vida essencialmente, mas o que falamos afeta não somente a nossa vida, como também, a daqueles que estão ao nosso redor. Isto é claro e patente quando lemos com algum critério escrituras como estas: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Provérbios 18:21 RA). “Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.” (Tiago 3:5-6 RA)