sexta-feira, 24 de novembro de 2017




OS TRÊS PASSOS PARA A COMUNHÃO

Texto: Efésios 4. 1 - 6
1 ¶ Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,
2 ¶ com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3  esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz;
4  há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação;
5  há um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
6  um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.

Introdução: O texto fala de um caminho para a comunhão. Comunhão esta que não é, apenas, um ajuntamento de cristãos em torno de um evento religioso. A comunhão não é obtida, apenas, reunindo as pessoas (está é uma parte necessária, mas é somente uma fração do todo). A palavra comunhão (koinonia) pressupõe uma parceria, uma sociedade, uma cumplicidade, uma partilha de ideias e projetos comuns. Logo, a comunhão não é um produto religioso, é um caminho que a igreja escolhe trilhar ou não. A Bíblia nos recomenda que andemos em comunhão com Deus e com os irmãos, mas como alcançar a comunhão, que passos temos que dar?


1- Acreditar que ela é possível – Ef. 4. 1
·        A comunhão é possível porque ela é patrocinada por Deus. Deus nos chamou para a comunhão, somos estruturados para vivermos juntos uns com os outros – Ef. 4. 1
·        Ela é realizável porque o fundamento da nossa fé é o mesmo: Um corpo, um Espírito, uma esperança, um Senhor, uma fé, um batismo. Quando não andamos com o outro é porque não achamos que o outro seja crente, ou por não termos certeza de que somos crentes;
·        Ela é possível porque foi idealizada, projetada e abençoada pro Cristo – Jo. 17. 20, 21 – não precisamos orar para saber se devemos ter comunhão, mas devemos tomar a atitude de estarmos com o outro irmão.

2- Dispor-se a conviver com as diferenças
·        A comunhão não tem como objetivo a uniformidade, mas a unidade – Rm. 12. 4 – 6 – posso não parecer, mas faço parte do mesmo corpo que você...;
·        As diferenças não existem para serem anuladas, mas para serem aceitas e incorporadas ao corpo – 1Co. 12. 21;
·        Nunca seremos um rebanho igual, o dia que formos, tornamo-nos uma seita – Rm. 14. 2 – 7.


3- Usar as diferenças para amadurecer sua fé –
·        O estranho, o diferente tem algo que eu não tenho – Atos 10. 17, 25 – 28;
·        Quem pensa, fala e sente as mesmas coisas que você, não tem muito para te oferecer – Mc. 3. 13 – pescador, funcionário público, político etc – Jesus escolheu um grupo heterogêneo, para produzir uma unidade. Jesus não padronizou o grupo, mas educou cada um dentro das suas potencialidades;
·        A graça de Deus não se manifesta de forma uniforme, mas de maneira multiforme, porque as pessoas são diferentes (I Pd. 4. 10). As diferenças servem para usufruirmos de maneira mais abrangente da graça de Deus. A essência é a mesma, mais os discursos, as músicas, as expressões de culto, a liturgia, as estratégias missionárias são diferentes. Separarmo-nos, uns dos outros, por causa disto é infantilidade. A maturidade de uma igreja é medida pela capacidade que ela tem de permanecer fiel a Deus, caminhando com os diferentes.


Que Deus nos ajude!