SERMÕES 2018 - PRIMEIRO SEMESTRE



 SERMÕES  - ANO  2018



Texto: Josué 11. 23
Assim Josué tomou toda esta terra, conforme a tudo o que o Senhor tinha dito a Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas divisões, segundo as suas tribos; e a terra descansou da guerra.

O que fazer quando a guerra acaba?

Introdução: Para conquistar Canaã, foi preciso fazer muitas guerras. As nações que ocupavam a terra não queriam ceder a terra, que por direito, pertencia a Israel. Mas eis que chegou o momento que Israel prevaleceu e a terra estava conquistada diante dos seus olhos e a guerra havia encerrado. O que fazer de agora em diante? Esta era a decisão que havia de ser tomada: O que fazer agora, que a guerra acabou? Está é uma pergunta que devemos fazer, agora, que o ano de lutas e batalhas (2017) já passou?

1-      Ocupar os territórios conquistados
·       A terra estava conquistada legalmente, mas não estava povoada pela nação – precisamos de nos apossar da herança que Deus já nos deu em Cristo Jesus –I Pd. 1. 3, 4 – precisamos assumir nossa condição de herdeiros dos céus, cidadãos dos céus, filhos do Deus altíssimo;
·       O inimigo estava subjugado e a terra à disposição. Cabia ao povo assumir sua porção – usufruir da vitória alcançada – Ef. 1. 3 – a bênção já foi dada, precisamos usufruir dela;
·       A preguiça em ocupar os territórios alcançados é um convite á invasão do inimigo –Mt 12. 43 – 45 – não demore para assumir seu relacionamento com Cristo...

2-      Edificar uma casa estável – Jr. 29. 5a
·       Nos tempos de paz precisamos construir uma casa estável. Uma família equilibrada e feliz. Nos tempos de guerra nossa família sente nossas ausências, mas no tempo de paz, precisamos dar atenção para eles – Pv. 24. 27;
·       Produza uma família valorosa e fiel que seja capaz de influenciar a sociedade – Jr. 35. 2 – 6;
·       Preparemos nossos filhos no serviço do Senhor para que eles sejam os líderes da igreja de amanhã – Atos 12. 12 – nossa família promovendo o reino de Deus.

3-      Prosperar na terra – Jr. 29.5b
·       Nos dias de guerra não há tempo para plantar, nem colher, pois o inimigo está disputando a terra conosco, mas quando a guerra termina é hora de plantar e colher – IRs. 4. 25 – At. 9. 31;
·       O cristão precisa pensar em crescer e progredir na vida. O crescimento do cristão promove o reino de Deus – Jo. 15. 1, 2, 8;
·       Quando o cristão fiel prospera, a igreja prospera junto com ele. Nos tempos de paz, precisamos plantar pomares, precisamos de projetos a longo prazo – Jr. 29. 5 – 7.



TRÊS PERGUNTAS NECESSÁRIAS NA EVANGELIZAÇÃO
Introdução: Uma das tarefas principais da igreja é a evangelização. Mas o que é, de fato, evangelização.. Sabemos que ela é a estratégia de Deus para alcançar o homem perdido. Como fazer esta evangelização, como atingir nossos contemporâneos, como entrar no mundo e pregar a mensagem de salvação, sem ser dominado por ele? Existem algumas perguntas que precisam ser feitas sobre evangelização:

Texto: Marcos 16.15
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
καὶ εἶπεν αὐτοῖς· πορευθέντες εἰς τὸν κόσμον ἅπαντα κηρύξατε τὸ εὐαγγέλιον πάσῃ τῇ κτίσει

1- O que é o evangelho?
·        A primeira pergunta é: o que é o evangelho? A palavra Euangelion significa boa mensagem, boa notícia. O evangelho é as boas notícias de Deus trazidas ao mundo – Lc. 2. 10;
·        O evangelho, antes de tudo, é uma mensagem de boas coisas, de boas notícias, de oportunidades para o ser humano – Lc. 2. 14;
·        O evangelho é uma mensagem de libertação e de salvação – Efésios 1. 13;
·        O primeiro propósito do evangelho não é mostrar ao homem seu estado de rebeldia, mas a atitude amorosa de Deus para com o ser humano – Atos 20. 24;
·        A primeira mensagem do evangelho é de salvação e não de condenação. A condenação é o resultado da rejeição ao evangelho, mas não o objetivo principal do evangelho – Rm. 1. 16 – Jo. 3. 17;
·        O evangelho é a mensagem que busca a reconciliação do homem com Deus. Deus não está interessado, primeiramente, em demonstrar o quanto o pecador é mau e perverso. O pecador só entende isto depois que se converte – 2 Co. 5. 19, 20.

2- Por que pregar o evangelho?
·        O evangelho precisa ser pregado de forma pública e convincente – At. 14. 1
·        O evangelho não é para ser guardado, mas para ser proclamado – os aedos e os rapsodos proclamavam as obras dos deuses e dos heróis – através da declamação de poesias e cânticos – Mc. 16. 15 (pregai o evangelho);
·        A pregação não pode ser substituída por máquinas humanas. Deus não aceitou nem anjos, o que dirá de mídias eletro-mecânicas – 1 Pe. 1. 12.

3- Para quem pregar o evangelho?
·         A pregação do evangelho não é direcionada a nenhum grupo social especifico – Rm. 1. 16;
·         Todos os seres humanos precisam receber o evangelho – Rm. 3. 23;
·        O evangelho é capaz de atingir qualquer pessoa, de qualquer nível intelectual e cultural. O evangelho não é produto cultural, mas criador de uma nova cultura – At. 19. 18, 19.




Escola Bíblica Dominical
Texto: I Co. 6. 18 – 20
18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.
19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.
Tema: Por que a prostituição é um pecado tão grave aos olhos de Deus?
Introdução: Vivemos num país onde a prostituição é legitimada pela cultura. Festas como o carnaval criam um clima de erotização da população, como se o Brasil fosse um imenso bordel. Muitos dizem que nada mais é do que uma manifestação cultural. Sim, é uma manifestação cultural, mas que depõe contra nossa moralidade, nossa família e nossas crenças. Nós, como cristãos, devemos ter uma postura clara e enérgica em relação à prostituição, porque nosso Deus considera a prostituição um pecado da maior gravidade. E porque Deus assim o considera? Vejamos!

1- Porque a prostituição atinge nossa dignidade pessoal
·        O primeiro penalizado pela prostituição é o próprio indivíduo. A prostituição destrói a unidade emocional do ser. Entrega-se o corpo a quem não tem o direito sobre ele – I Co. 6. 16;
·        A prostituição contraria as regras morais e sociais, pois desvirtua o propósito da criação – Gn. 2. 24;
·        Na prostituição, a pessoa está se desonrando, desprezando a santidade do próprio corpo – I Co. 6. 18;
·        A prostituição é a descaracterização ou a diminuição do verdadeiro amor. Há o empobrecimento dão ato sexual – I Co. 13. 4 – 7.

2- Porque ela é um atentado contra a santidade de Deus em nossa vida
·        Quando um cristão se prostitui, ele ignora a presença de Deus em sua vida – I Co. 6. 15;
·        A prostituição afasta o Espírito Santo do seu santuário – I Co. 6. 19;
·        Quem peca contra a santidade de Deus, atrai sua ira – Hb. 10. 26 – 31;
·        Porque a prostituição toma o lugar da glória de Deus,  na vida do ser humano – I Co. 6. 20.



Duas evidências da presença do Espírito Santo na vida do cristão
Atos 1. 8
8  mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
Romanos 8:16  O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Introdução: A nossa salvação é invisível aos olhos das pessoas, todavia, existem algumas evidências que demonstram a presença do Espírito Santo em nossas vidas. Hoje, falaremos de duas delas.
Evidência 1 – A certeza da salvação
·        A maior evidência da presença do Espírito Santo na nossa vida é a certeza de que se é salvo – Rm. 8. 16
·        A certeza de salvação é um testemunho interior, não primeiramente, uma convicção intelectual – a convicção vem do espírito para a razão e não da razão para o espírito – 1Co. 2. 11;
·        A residência do Espírito santo em nós traz consigo a convicção da presença – a certeza é dada pela presença, não pela visitação – Ef. 1. 13, 14;
·        A certeza de salvação é a condição básica para a santificação – quem não é salvo não se santifica, logo a santificação é a prova da salvação – sem santificação, não houve salvação – Hb. 12. 14.
Evidência 2 – Manifestações do poder espiritual
·        O crente salvo realiza sinais que só podem ser feitos por um poder sobrenatural – Mc. 16. 17;
·        O crente salvo vive uma vida diferente daqueles que estão no mundo – Gl. 5. 22;
·        Ele recebe poder de Deus para testemunhar a respeito da sua fé e de seus valores – Atos 1. 8;
·        O crente salvo recebe capacitações especiais para realizar a obra de Deus – I Co. 12. 6, 7.




Quem deve educar nossas crianças?
“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida, ela não se desviará dele.”[1]
Historicamente, sabemos que o Estado romano facultava aos pais, a prerrogativa de sacrificar as crianças recém-nascidas. Os pais, percebendo alguma coisa que não lhes agradava naquela criança, tinham a liberdade de sacrificá-la. Poderia ser uma doença, uma anomalia comportamental, um defeito físico, um período de escassez de alimentos ou, ainda, para controlar o número de membros da família. Neste sentido o infanticídio era prática recorrente na jurisdição do império romano. Tal fato foi abolido a partir do século IV (d. C), por intervenção da igreja cristã, que passou a ter influência cultural e política no Império Romano.
O infanticídio é uma mácula na história da humanidade que nos envergonha como seres humanos. Não obstante, tal fato precisa ser lembrado a fim de que não se repita em nossos dias. A história pode ser uma boa pedagoga para nossa ação educacional e política. Neste sentido, temos a lamentar que, atualmente, o nosso estado brasileiro sinta-se competente para ingerir de forma invasiva a educação de nossas crianças, oferecendo material pedagógico/didático que perturbam a orientação sexual das crianças. Os pais não podem esquecer que cabem a eles, essencialmente, a responsabilidade de educar seus filhos, especialmente, nos aspectos ligados á vida moral e social, o que envolve valores, crenças e tradições.
A tolerância do Império Romano com o infanticídio pode ser reeditada, atualmente, em outros moldes, especialmente quando o estado “mata” ou permite a escola “matar”, nas crianças, a oportunidade de um crescimento físico, mental e emocional saudável. A escola não tem o direito de arruinar os valores morais e éticos que a criança recebe na família. Ela, a escola, não substitui a família, mas deve ser um ponto de apoio da mesma.
O texto preambulado diz “educa a criança no caminho que deve andar”, sendo que esta missão pertence, precipuamente, aos pais, no período da infância, porque as bases morais, intelectuais e sociais são lançadas nesta fase da vida. Sabemos que nenhum edifício é seguro se não possuir um fundamento seguro e sólido. É na infância que os valores morais e éticos são fundados. Qualquer interferência em fases posteriores da vida (adolescência, juventude e adultez) é precária e dolorosa.
Não podemos nos esquecer que “é dever dos pais, não da escola, a educação religiosa e moral”[2]. Portanto, quando o estado através da escola quer interferir na orientação sexual das crianças, está invadindo o ambiente familiar e assumindo uma autoridade que ele (o estado) não possui sobre nossas crianças. Quando uma escola declara que a família não é composta por pai, mãe e filhos, ela está desconstruindo um modelo milenar, que foi a base da civilização humana, bem como, está atentando contra os princípios divinos para a manutenção da organização social.
Todos nós sabemos que existem outros arranjos familiares, sobretudo em face da morte ou ausência de um dos cônjuges/pais. Há o caso de crianças que são criadas pelos avós, parentes etc. Estas são famílias legítimas, com toda a certeza, mas não são o modelo. São situações que fogem á regra geral. Neste sentido, não é justo, transformar a exceção em regra.
Temos conhecimento de escolas que não comemoram mais o dia dos pais, porque isto seria ofensivo aos filhos que não têm pais. A escola falha aí em deixar de ser conscientizadora e orientadora do filho órfão ou abandonado, mostrando-lhe a importância da paternidade, bem como, ensinando-lhe a importância daquelas pessoas que exercem esta paternidade, mesmo não sendo “pais biológicos”. A falsa piedade demonstrada em não tocar no tema “paternidade” demonstra a irresponsabilidade da escola pública e do estado para com o bem estar das crianças. A criança que não possui um pai presente ou vivo hoje, amanhã poderá ser um pai cuidadoso e presente, bastando ser bem orientado para isto.
Portanto, a questão da sexualidade e do gênero das crianças é um assunto que pertence, exclusivamente, aos pais. De tal forma que, quando um professor questiona a orientação sexual de uma criança, este professor lança dúvida e confusão na cabeça da criança. Sabemos, também, que a sexualidade humana é uma característica biológica (XX e XY). A norma da concepção humana é ser masculino e feminino. O gênero é a consciência desta sexualidade. Sendo que, esta consciência é formada principalmente pelo convívio com os pais. Esta consciência acontece de forma natural e espontânea em consonância com a sexualidade da criança.
Por fim, ninguém fora da família está autorizado a ingerir neste processo, muito menos o estado, através da escola. Cabe aos pais e responsáveis pela criança facilitar esta tomada de consciência e estruturação sadia da sexualidade da criança. Ademais a constituição biológica da criança já aponta para a normatização desta orientação sexual.



Quem deve educar nossas crianças?
“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida, ela não se desviará dele.”[3]
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou – Gn. 1. 27
27 וַיִּבְרָא אֱלֹהִים אֶת־הָאָדָם בְּצַלְמוֹ בְּצֶלֶם אֱלֹהִים בָּרָא אֹתוֹ זָכָר וּנְקֵבָה בָּרָא אֹתָם׃


1- A educação da criança cabe primeiramente aos pais
·        O texto preambulado diz “educa a criança no caminho que deve andar”, sendo que esta missão pertence, precipuamente, aos pais, no período da infância, porque as bases morais, intelectuais e sociais são lançadas nesta fase da vida. Sabemos que nenhum edifício é seguro se não possuir um fundamento seguro e sólido. É na infância que os valores morais e éticos são fundados. Qualquer interferência em fases posteriores da vida (adolescência, juventude e adultez) é precária e dolorosa.
·        Não podemos nos esquecer que “é dever dos pais, não da escola, a educação religiosa e moral”[4]. Portanto, quando o estado através da escola quer interferir na orientação sexual das crianças, está invadindo o ambiente familiar e assumindo uma autoridade que ele (o estado) não possui sobre nossas crianças. Quando uma escola declara que a família não é composta por pai, mãe e filhos, ela está desconstruindo um modelo milenar, que foi a base da civilização humana, bem como, está atentando contra os princípios divinos para a manutenção da organização social.
·        Portanto, a questão da sexualidade e do gênero das crianças é um assunto que pertence, exclusivamente, aos pais. De tal forma que, quando um professor questiona a orientação sexual de uma criança, este professor lança dúvida e confusão na cabeça da criança. Sabemos, também, que a sexualidade humana é uma característica biológica (XX e XY). A norma da concepção humana é ser masculino e feminino. O gênero é a consciência desta sexualidade. Sendo que, esta consciência é formada principalmente pelo convívio com os pais. Esta consciência acontece de forma natural e espontânea em consonância com a sexualidade da criança Gn. 1.27.
·        O infanticídio é uma mácula na história da humanidade que nos envergonha como seres humanos. Não obstante, tal fato precisa ser lembrado a fim de que não se repita em nossos dias. A história pode ser uma boa pedagoga para nossa ação educacional e política. Neste sentido, temos a lamentar que, atualmente, o nosso estado brasileiro sinta-se competente para ingerir de forma invasiva a educação de nossas crianças, oferecendo material pedagógico/didático que perturbam a orientação sexual das crianças. Os pais não podem esquecer que cabem a eles, essencialmente, a responsabilidade de educar seus filhos, especialmente, nos aspectos ligados á vida moral e social, o que envolve valores, crenças e tradições.



Qual deve ser a ação da igreja em relação ás crianças?
Texto: Mateus 19
13 Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam.
14 Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.
15 E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.
13 Então lhe trouxeram alguns meninos, para que lhes impusesse as mãos e orasse por eles; e os discípulos repreenderam aos que os trouxeram.
14 Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os impeçais de virem a mim; porque dos tais é o reino dos céus.
15 Depois de lhes impor as mãos, partiu dali.
Introdução: A criança nem sempre tem seu espaço reconhecido na igreja. De maneira geral, elas são vistas como aquelas que choram, dão trabalho e tiram a atenção do culto. Mas como elas são vistas por Deus, dentro do seu reino? Elas não dispõem de um discurso convincente, nem tem força física ou política para exigir seus direitos. Cabe a nós, adultos, oferecer às crianças o que é devido a elas. Neste sentido, a igreja precisa ter uma ação justa em relação às crianças. Mas Qual deve ser a ação da igreja em relação ás crianças?

1- Dar a dignidade que a criança possui no Reino de Deus
·        As crianças são o modelo de espiritualidade para a igreja – Mateus 18. 1 – 5;
·        As crianças têm preeminência no Reino de Deus. Elas estão à frente dos adolescentes, dos jovens e dos adultos – Mt. 18. 14;
·        A igreja precisa dar o primeiro pastoreio para as crianças – Jo. 21. 15 (Arnía/arnion – cordeiros/cordeiro). Os cordeiros são as crianças, as ovelhas (próbatá) são os adultos. A melhor sala, o melhor material, os professores mais bem preparados.

2- Não obstaculizar o relacionamento da criança com Deus – Mt. 19. 13 – 15
·        O culto dos adultos não deve impedir, diminuir ou substituir o culto das crianças – não as impeçam de vir a mim. O culto é delas e Jesus...
·        Muitas vezes, Deus se manifesta no culto infantil, mas não se manifesta no culto dos adultos, porque o coração dos adultos está endurecido pelo pecado – Ism. 3. 1 – 4.
·        O louvor mais puro e poderoso é o que é feito por uma criança – Mt. 21. 15, 16.


3- Não escandalizar as crianças com nosso comportamento irreverente – Mt. 18. 6, 7
·        Nossos maus hábitos (mentira, falsidade, vícios) afastam as crianças de Deus – Mt. 18. 6;
·        A criança olha para a vida de forma ingênua e esperançosa. Não temos o direito de perverter o coraçãozinho delas – Mt. 18.7;
·        As crianças da nossa geração são as ovelhinhas perdidas que foram afastadas do rebanho pelo mau comportamento dos adultos. Cabe a nós, como igreja, buscarmos estas ovelhinhas – Mt. 18. 10 – 14 ( o contexto do texto está associado ás crianças e não aos adultos).





ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – 28 DE JANEIRO DE 2018.
Texto: Lucas 5. 17 - 20
17 Ora, aconteceu que, num daqueles dias, estava ele ensinando, e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei, vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor estava com ele para curar.
18 Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus.
19 E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus.
20 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados.

Introdução: A sociedade e a ciência nos convenceram de que milagres não existem. Que não devemos esperar por eles. Que a vida precisa ser vivida nos limites de suas limitações biológicas. Ocorre que existem questões da vida que exigem um milagre. Podemos nos acomodar e aceitar o fato como uma sina ou acreditarmos que é possível um milagre. Se eu, ainda, acredito na possibilidade do milagre, preciso saber as condições para que ele ocorra.

Quais as condições para que aconteça o milagre?

1- Preciso buscá-lo – isto é a atitude de fé prática
·        O milagre que eu saia da posição em que me encontro. Não posso continuar com a mesma atitude passiva (deitado na minha maca) – v. 18;
·        Não posso desistir diante das primeiras dificuldades – havia uma multidão. As estatísticas podem roubar sua fé...
·        Preciso romper as barreiras físicas, sociais e psicológicas e ir em busca do meu milagre – v. 19 – vamos passar pelo telhado se for preciso...
·        Preciso ser ousado, criativo e corajoso se quero alcançar o milagre – v. 19 – colocaram o homem na frente de Jesus – v. 19b

2- Preciso aceitar as condições de Jesus – isto é obediência
·        O milagre pode ser a solução de um problema que nós mesmos criamos – por isto, uma palavra de Deus pode resolver tudo – v. 20;
·        O importante não é como Deus fará o milagre, mas que o milagre vai acontecer – não deixe que os experts falem por você (os escribas e fariseus) – v. 21 – 24;
·        Obedeça às instruções que o Senhor te der e o milagre vai acontecer espontaneamente – Lc. 5. 24, 25.



Mensagem de domingo à noite – 28 de janeiro de 2018.
Texto: Isaías 49. 1
1 ¶ Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos de longe, escutai! O SENHOR me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome;
2  fez a minha boca como uma espada aguda, na sombra da sua mão me escondeu; fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava,
3  e me disse: Tu és o meu servo, és Israel, por quem hei de ser glorificado.

Tema: Duas bênçãos que o crente deve se apropriar
Introdução: Existem algumas bênçãos que já foram disponibilizadas para você, antes mesmo de você nascer. Precisamos tomar conhecimento delas e nos apropriarmos destas bênçãos. Mas que bênçãos são estas?

1- A bênção da eleição –Is. 49. 1
·        Precisamos assumir a posição de eleitos, antes do nosso nascimento – a bênção já estava pronta, antes de nascermos – Is. 49. 1;
·        Fomos elegidos em Cristo e para Cristo – Ef. 1. 3, 4;
·        Deus nos conhecia, antes de nós mesmos nos conhecermos e reconhecermo-nos – Ef. 1. 4, Jr. 1. 5;
·        Fomos eleitos e depois chamados – Gl. 1. 15. Fomos escolhidos em Cristo e chamados no evangelho da graça – “a graça irresistível dos calvinistas?”

2- A bênção da vocação – Is. 49. 2
·        A bênção de servir no Reino de Deus – Is. 49 2, 3 – Deus te fazer um instrumento nas mãos Dele;
·        Com a vocação vem a capacitação – Jr. 1. 5 – 9;
·        Com a vocação vem a capacitação, com a capacitação vem a função (ministério) – Jr. 1. 10;
·        A vocação garante o sucesso da missão – is. 50. 4 – 7.

Conclusão: Tome posse daquilo que já destinado para você desde a eternidade, não faça como Esaú que desprezou a sua bênção. Mais tarde, querendo herdá-la, não foi mais possível.





Por que a experiência do milênio é necessária? Texto: Apocalipse 20
1 ¶ Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
2  Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos;
3  lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.
4  Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Isaías 65. 17 - 25
17 ¶ Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.
18  Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo.
19  E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor.
20  Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos cem anos será amaldiçoado.
21  Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto.
22  Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos.
23  Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do SENHOR, e os seus filhos estarão com eles.
24  E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
25  O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.
2 Pedro 3. 11 – 13
11 ¶ Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade,
12  esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.
13  Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.

Por que a experiência do milênio é necessária?
Introdução: O milênio é um período de mil anos de paz e tranqüilidade, marcado pela ausência de Satanás do mundo. É um período em que a igreja reina com Cristo, após o arrebatamento e a ressurreição. A pergunta que se faz é: Por que o milênio é necessário, uma vez que, a igreja já entrou na eternidade e as questões relacionadas com a medição do tempo não são mais significativas para a igreja? Portanto fica a pergunta: Por que a experiência do milênio é necessária?

1- Para que a nação de Israel seja restaurada nesta terra
·        Israel se ausentou da cena mundial, como povo de Deus, desde a sua rejeição a Cristo – Mt. 21. 43;
·        No milênio, a capital do mundo será Jerusalém – Zc 14. 16;
·        O ministério sacerdotal na terra será por conta dos Judeus – Isaías 65. 17 – 19 – Ap. 7. 4, 14. 3;
·        A nação de Israel experimentará paz como nunca experimentou, desde a sua criação – Is. 65. 25.


2- Para que a terra seja restaurada a sua condição original
·        As condições de vida atuais são precárias devidas á natureza pecaminosa do homem seduzida pelas tentações de Satanás – No milênio não haverá tentações externas – Ap. 20. 1 – 3;
·        Haverá paz social e paz ecológica – equilíbrio entre as relações humanas e animais – Is. 65. 25;
·        O homem viverá mais devido ao minoramento da ação do pecado sobre o ser humano – 1s. 65. 20;
·        As condições de trabalho serão mais justas e a terra será mais frutífera – Isaías 65. 21 – 23.





Qual o sentido de estar vivo?
Texto: Ec. 9. 4
4 ¶ Para aquele que está entre os vivos há esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto.

Introdução: Muitas vezes nos ausentamos da vida, sendo indiferente, improdutivo, alienado. Começamos a acreditar que a vida é somente uma espera pela morte, nos esquecendo que temos uma vida para viver. Mas qual é o sentido de estar vivo?

1- Vivo, posso dedicar minha vida a Deus
·        Tenho a maravilhosa oportunidade de dedicar minha vida a Deus – Sl. 116. 8 – 14 – cumprirei os meus votos...;
·        Vivo, o meu culto é um sacrifício santo e agradável. Morto, meu culto não exige sacrifício m- Rm. 12. 1;
·        Nesta carne, posso glorificar a Deus que uma forma que não poderei fazer na eternidade – o corpo é dado por Deus para que possamos glorificá-lo – 2Co. 6. 19, 20;
·        Enquanto vivo, posso fazer a obra que, ainda, não fiz – há sempre a possibilidade de fazer melhor hoje, o que fiz ontem –


2- Vivo, posso servir as pessoas
·        Sou produtivo para a igreja na condição atual - Fp. 1. 23, 24;
·        Vivendo posso empatizar com o sofrimento do meu próximo – a religião não pode gerar anulação da vida física (Lc. 10. 31, 32);
·        Vivo, posso ser útil para minha comunidade – Atos 9. 36 – 39;
·        A vida é uma chance para amar e servir as pessoas – Gl. 5. 14.





Por que é preciso renovar a aliança?
Texto: Josué 5. 2
2  Naquele tempo, disse o SENHOR a Josué: Faze facas de pederneira e passa, de novo, a circuncidar os filhos de Israel.
3  Então, Josué fez para si facas de pederneira e circuncidou os filhos de Israel em Gibeate-Haralote.
4  Foi esta a razão por que Josué os circuncidou: todo o povo que tinha saído do Egito, os homens, todos os homens de guerra, eram já mortos no deserto, pelo caminho.
5  Porque todo o povo que saíra estava circuncidado, mas a nem um deles que nascera no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
6  Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a gente dos homens de guerra que saíram do Egito, que não obedeceram à voz do SENHOR, aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a seus pais, terra que mana leite e mel.
7  Porém em seu lugar pôs a seus filhos; a estes Josué circuncidou, porquanto estavam incircuncisos, porque os não circuncidaram no caminho.
Introdução: Em dados momentos de nossa vida, precisamos relembrar alianças que fizemos ao longo de nossa vida, não somente relembrar, mas restaurá-las e renová-las. Mas, porque precisamos renovar as alianças

1- Porque é preciso realçar as coisas que foram boas na nossa vida – Js. 5. 5 - 7
·        As pessoas que estão renovando a aliança com Deus são aquelas que nasceram no deserto. Esta geração aprendeu a lidar com as limitações – escassez de alimento e água, feras, desconforto, sol escaldante – mas permaneceu fiel ao lado de seu Deus. Isto não devia ser esquecido...;
·        Esta geração atual era o fruto de um trabalho duro e persistente – Js. 5. 6, 7 – eles eram o sinal de que vale a pena lutar e perseverar. Analise as conquistas boas que você alcançou;
·        A circuncisão era a marca da aliança para os judeus. Carregavam a aliança no corpo. Precisamos deixar marcos que realcem nossas vitórias, elas precisam estar vivas em nossa memória – Jr. 31. 21;
·        A aliança precisa ser renovada para que as coisas boas que Deus fez em nossa vida, não sejam esquecidas – Ap. 2. 2 – 4.

2- Porque é preciso esquecer e abandonar as coisas que foram ruins – Josué 5. 2 – 4.
·        A circuncisão é um corte, produzindo uma secção, uma separação que significa santificação. Precisamos separar de nossa alma aquelas memórias que não representam nenhum bem em nossa vida presente – Jeremias 3. 21;
·        A geração que morreu no passado representa as coisas que devem ser deixadas para trás – fracasso, incredulidade, rebeldia, murmuração eram para serem deixadas para trás – a nova geração não queria esta herança de derrotas – 2 Co. 5. 17;
·        A renovação da aliança é a oportunidade de pedirmos perdão a Deus pelos pecados que fizeram parte de nossa história e começarmos uma etapa nova em nossa vida – I Rs. 18. 30 – 32;
·        Para que as bênçãos novas venham sobre nossa vida é necessário abrir mão das memórias tristes e amargas do passado – Isaías 43. 18, 19.



POR QUE O MAL ESTÁ PRESENTE NO MUNDO?
Texto introdutório: Lucas 9
38 E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único;
39 um espírito se apodera dele, e, de repente, o menino grita, e o espírito o atira por terra, convulsiona-o até espumar; e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.
40 Roguei aos teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam.
41 Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.
42 Quando se ia aproximando, o demônio o atirou no chão e o convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai.

Texto1: Gênesis 2
16 ¶ E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17  mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Texto 2: Gênesis 3
6 ¶ Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
22 ¶ Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.

Introdução: A presença do mal no mundo é evidente. As obras dos homens e a situação do planeta mostram, claramente, que o mal tem atingido a humanidade e a criação. Muitas perguntas são feitas, como por exemplo, por que Deus permite o mal? Se Deus é tão bom porque o homem pode se tão mau? Por que o mal não cessa? Etc?

1- Por que o mal foi uma escolha feita pelo homem
·        O mal só pode surgir no mundo a partir da escolha do ser humano – Gn. 2. 16, 17 – Gn. 3. 6;
·        O mal não é eterno, mas temporal para o homem. Ele acontece em dado momento da história. Ele é fruto de uma escolha - Gn, 3. 22;
·        Deus não escolheu o mal para o homem e para a sua criação. O homem no exercício da sua liberdade optou pelo mal – Gn. 7. 29;
·        O mal não é uma condição original (a priori), mas uma escolha a posteriori, ou seja, o mal não podia entrar no mundo se o homem não optasse por ele – Rm. 5. 12. Adão carrega a raça toda em si. Suas escolhas determinariam o destino da raça.


2- Por que o mal continua sendo a escolha do homem
·        O pecado nos torna pecadores na natureza e na vivência, ou seja, somos pecadores na essência e nas relações sociais – Rm. 3. 10 – 12;
·        A redenção em Cristo Jesus quebra o domínio do pecado e livra-nos da condenação dele, mas não anula nossa natureza de pecador – Rm. 6. 14, Rm. 8. 1, Rm. 7. 15 – 19;
·        O fato de termos uma natureza pecaminosa nos leva a pecar em algum momento e isto alimenta o sofrimento e a dor neste mundo – 1Jo. 1. 8 – 10;
·        O pecado roubou o bem da humanidade, o pecado nos matou como raça. A morte física é o último capítulo do mal na vida do cristão – Rm. 6. 23. A obra de Cristo em nossa vida não nos deixa aprisionados pela morte e pelo mal. Rm. 8. 11 – I Co. 15. 54 – 57.





TRÊS ATITUDES SÁBIAS DIANTE DA VIDA
Texto: 2 Co. 6. 10
“Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.”

Introdução: A vida não segue um curso previsível, precisamos de sabedoria de Deus para cada desafio. A palavra de Deus é o livro da vida, porque nela encontramos orientações e conselhos para uma vida abundante e feliz (Jo. 10. 10b).

1- Não se deixe dominar pela tristeza
·        A tristeza, decorrente das aflições deste mundo, é inevitável, mas não precisamos permanecer tristes – Jo. 16. 33;
·        Escolha uma vida alegre em vez de uma vida triste – Ne. 8. 9, 10 – A tristeza te enfraquece a alegria te fortalece...
·        A alegria nos torna fortes e motivados, já a tristeza permanente nos empurra para o abismo – Atos 27. 33 – 36;
·        A tristeza permanente contamina todo o corpo, o coração alegre gera cura em todo o corpo, mas a tristeza permanente adoece todo o corpo – Pv. 17. 22.

2- Não deixe que as limitações o impeçam de servir a Deus e as pessoas
·        A escassez material não deve afastá-lo do serviço a Deus e as pessoas – Jo. 6. 5 – 9 – Ele serviu com o que tinha e isto foi suficiente;
·        A pobreza é um teste para minha fidelidade – Mt. 25. 18 – posso usar minha pobreza para abençoar outras pessoas, empatizando com seu sofrimento, oferecendo meu tempo (que é grande, porque sou pobre) e minha oração;
·        Use o pouco que você tem no Reino de Deus para que Deus seja glorificado – 2 Co. 8. 1, 2;
·        A doação de um pobre é mais significativa do que a doação de um rico – sua pobreza é riqueza nas mãos de Deus – Mc. 12. 42 – 44.


3- Não deixe o consumismo dominar sua vida
·        Não deixe que sua vida seja baseada no quanto você pode consumir – Lc. 12. 15;
·        Posso não ter nada que seja, efetivamente, uma posse, mas posso usufruir das coisas boas que Deus deixou no mundo. A posse não garante usufruto satisfatório – Mc. 10. 29, 30;
·        Só posso usufruir de tudo se abrir mão de ser dono de tudo. O desejo do ter (para mim só) é que alimenta o consumismo – Atos 2. 44, 45;
·        O capitalismo nos tornou consumidores em vez de cidadãos, de pessoas, de irmãos, de amigos. As relações sociais são pensadas a partir da capacidade de consumo, não a partir das demandas psicológicas, emocionais e sociais das pessoas. Cristo nos libertou do jugo do materialismo para viver uma vida sem apego ás coisas – Mt. 6. 25.





Quais são os perigos da riqueza?
Mc. 10. 17 - 22
17 ¶ E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
18  Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.
19  Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe.
20  Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.
21  E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.
22  Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.
Introdução: A riqueza é um estado de abundância e sobras. O rico é o que tem mais do que precisa. Ser rico, em si mesmo, não é mau. Porque ser rico e ser pobre são circunstâncias. Entretanto, a riqueza pode se tornar uma armadilha, se não for corretamente compreendida. Quais são os perigos da riqueza?

1- Perigo 1 – A falsa segurança que a riqueza traz
·        A impressão que eu posso me safar de qualquer situação – “que farei, bom mestre...”;
·        A riqueza dá a sensação de autonomia sobre a vida – v. 20. A observância da religião, sem envolver-se com as dores da renúncia – Mt. 16. 24
·        A riqueza dá a falsa ideia de que tenho tudo que eu preciso. Ela se torna uma condição para a felicidade – v. 22;
·        A riqueza oferece uma segurança que somente Deus pode me dar. Ela oferece e não pode cumprir, mas ilude a pessoa que confia nela – Mc. 10. 24.

2- Perigo 2 – Elas querem, sempre, o primeiro lugar em nossa vida
·        A riqueza é exigente e vai querer o primeiro lugar em nossa vida – não podeis servir a dois senhores – Mt. 6. 24
·        A riqueza não admite um papel secundário – v. 21, 22;
·        A riqueza pode sufocar a fé, pois exige dedicação principal a ela – I Tm. 6. 9;
·        A riqueza pode assumir o papel de dono da nossa vida, quando ela determinar as escolhas que você faz – o Jovem decidiu não seguir a Jesus, porque a riqueza era seu senhor – v. 22.



Como posso alcançar a santificação?
Texto: I Ts. 4. 3 e 2 Co. 5. 17
“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição.”
Introdução: Deus nos escolheu para a santificação. Somos uma das estratégias de Deus para mostrar ao mundo que Ele é um Deus santo. Portanto, este é a mais elevada missão nossa. Mas para manifestar esta santificação, primeiro, preciso experimentá-la. Desta forma, precisamos saber como alcançar a santificação.

1- Com a presença de Cristo em mim – 2Co. 5. 17a
·        Jesus começa a santificação e a conduz até o dia final – I Co. 6. 11. Não há nada que façamos para adquirir a santidade. A santidade é conseqüência da presença de Cristo em nós...
·        Cristo é a nossa fonte de santidade (I Co. 1. 30). Toda aparência de santidade que não foi construída a partir de Cristo, não passa de falsa piedade;
·        Quem não busca a comunhão com Cristo acaba reproduzindo uma santidade exterior, que não tem valor para Deus – Mt. 23. 27;
·        A santidade não é uma busca em si mesmo, ela é uma decorrência da presença do santificador – I Pd. 1. 15, 16 – Você não se torna santo para parecer com Deus, mas porque você se parece com Deus, por isto vive em santidade;

2- Vivendo como nova criatura – 2 Co. 5. 17b
·        A nova criatura deseja a santidade, a velha criatura, o pecado – Rm. 12. 2 (metamorfose) – mudança de mentalidade;
·        Devemos investir na nova criatura e não somente combater a velha criatura (renovar a mente com valores espirituais) – Ef. 4. 22 – 27;
·        A nova criatura se alimenta de coisas espirituais. A dieta de santidade é feita de alimentos espirituais – Ef. 5. 18 – 21;
·        A nova criatura precisa ler, interpretar e meditar com regularidade ás Escrituras Sagradas. As escrituras são o leite materno para a nova criatura – I Pd. 2. 2.


3- A santidade exige renúncia ao pecado do passado e disposição para novos aprendizados – 2 Co. 5. 17c
·        A santificação atual é um processo (e não aquele ato inaugural, ligado à regeneração) e acontece no presente, somente – Rm. 6. 19;
·        A santificação é incorporação do caráter de Cristo, dos novos pensamentos, dos novos propósitos – isto exige uma atitude de renúncia voluntária – Gn. 5. 24 – a maior renúncia é a do ser...
·        A santificação no presente é o melhor sinal de que compreendemos o tamanho e a importância da nossa salvação – Mt. 13. 44 – santificar é hagios (separação, purificação);
·        A santificação exige abandono do pecado e atualização com os projetos de Deus, no presente – 2 Co. 5. 17c – Jr. 31. 22 – I Rs. 21. 28, 29. Na santificação deixamos de viver do que somos, para viver do que Deus é... ICo. 15. 28.




O QUE FAZER DIANTE DE SITUAÇÕES QUE SÃO MAIORES DO QUE NÓS?
Texto: Atos 12. 6- 11
6  Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere.
7  Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos.
8  Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me.
9  Então, saindo, o seguia, não sabendo que era real o que se fazia por meio do anjo; parecia-lhe, antes, uma visão.
10  Depois de terem passado a primeira e a segunda sentinela, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade, o qual se lhes abriu automaticamente; e, saindo, enveredaram por uma rua, e logo adiante o anjo se apartou dele.
11  Então, Pedro, caindo em si, disse: Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico.

Introdução: Existem situações que se deparam diante de nós e, para as quais, não temos uma saída. A impossibilidade de resolver uma situação nos faz sofrer, porque sentimo-nos imobilizados. Como reagir diante de uma situação que é maior do que você?

1- Deixe que Deus faça aquilo que somente ele pode fazer –At 12. 7, 10
·        Não cabia nenhuma ação de resistência física aos soldados e ao estado romano, porque somente Deus daria bom êxito nesta situação – não por força, nem por violência  - Zc. 4. 6;
·        O enfrentamento de forças superiores ás nossas pertence a Deus -  2 Cr. 20. 7 – se apresentem, mas não lutem...
·        As portas que não temos forças para abrir, não devemos forçá-las, mas deixar que Deus abra-as para nós – Atos 12.10 e Isaías 45. 2;
·        Quando surgem situações que são maiores do que nós, temos a oportunidade de desistir de tudo ou de glorificar a Deus, confiando nele de todo o nosso coração – Sl. 37. 5.
2- Assumir a responsabilidade de fazer aquilo que me cabe fazer – v. 7b, 8
·        Aquilo que me cabe fazer, não deve ser transferido para Deus – levantar, calçar, vestir-se;
·        Deus trabalha com as minhas potencialidades. Devo ser criterioso com aquilo que posso fazer (não esqueça a capa);
·        A minha posição não deve ser passiva, mas dependente. Senhor o que me compete fazer nesta situação?
·        Devo estar pronto para agir na hora certa, sem protelar o que deve ser decidido agora – Gn. 19. 15, 16.



Como devo lidar com os erros dos meus filhos?
Introdução: Nós, como pais, nos debatemos com os erros e cabeçadas que nossos filhos cometem nesta fase da adolescência. Gostaríamos de ter um livro que nos ensinasse como entender a mente deles, como agirmos com eles, como suportar esta fase tão difícil e sobrevivermos emocionalmente a tudo isto. As decepções e os fracassos deles vão arrefecendo nosso entusiasmo com a paternidade e a maternidade. Sendo assim, vamos a pergunta mais importante: Como devo lidar com os erros dos meus filhos?

Eclesiastes 7:16  Não sejas demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?

1- Não estabeleça um padrão de desempenho inalcançável
·        Há duas coisas que não são verdadeiras na nossa vida de pais: 1º Primeiro: nossos filhos não são, nunca foram, nem serão os melhores filhos do mundo. Segundo: eles não são, nunca foram, nem serão os piores filhos do mundo...
·        Portanto, nossos esforços devem ser direcionados para tirar o melhor que eles podem dar, não em transformá-los nos melhores filhos do mundo. Os referenciais absolutos de valores (justiça, verdade, bondade, honestidade) continuam valendo e devem ser ensinados, mas sabemos que existe o processo...
·        Alcançar a justiça é, também, perdoar, ser misericordioso e tolerar o que pode ser tolerado. Não se trata de ser irresponsável e condescendente com o erro, mas suportar imperfeições e continuar na busca de coisas melhores – Jesus disse: Misericórdia quero e não sacrifícios...
·        Nossa missão não é fabricar pessoas perfeitas e geniais. Nossa missão é amá-las e dar-lhes o suporte necessário para elas descobrirem sua verdadeira identidade; elas serão o que elas são de fato. Nosso papel de pais é tentar tirar do caminho aquilo que não faz parte da história deles;
·        Não adianta tentar tirar deles o que eles não têm para dar. Nossa ação deve ser em tirar o melhor que eles podem dar. A maioria deles não será o gênio da sala, nem o craque do futebol. Nossos filhos são pessoas comuns. Nosso papel é ajudá-los a se descobrirem como pessoas normais e valorizarmos eles, desta forma.
·        Todo padrão elevado demais, tende a se tornar injusto e inadequado para nossa humanidade frágil e pecadora. Na lei de Moisés a justiça era por mérito (por obras). Jesus ensinou que todos são injustos, logo a justiça não é meritória, mas atribuída. Jesus é nossa justiça.
·        Deixe que seu filho utilize da reserva de valores que você e sua família têm. Você tem uma história boa, ceda a sua história de justiça e retidão para seu filho. Tenha paciência com seu filho(a). Vai chegar o dia que ele vai querer construir sua própria história. 




TRÊS OLHARES DIFERENTES SOBRE A VIDA
Texto: Lucas 5. 1 – 1
1 ¶ Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré;
2  e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes.
3  Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões.
4  Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar.
5  Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes.
6  Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes.
7  Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.
8  Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.
9  Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus companheiros,
10  bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios. Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens.
11  E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram.


Introdução: Esta narrativa pode chamar a sua atenção por diversos fatores (objetos, palavras, ações, pessoas). A forma como vemos a vida e o mundo (cosmovisão) não é igual para todos. Cada um enxerga a vida e valoriza determinados aspectos dela. A vida não é uma coisa igual, cada um enxerga e interpreta o mundo e a vida baseado na sua subjetividade/sujeitidade (cultura, valores, experiências, sentimentos, emoções). Muitas vezes estas cosmovisões parecem contraditórias ou excludentes, entretanto precisamos conhecê-las bem, para não sermos preconceituosos e intolerantes com as demais pessoas, que enxergam a vida diferente de você. Precisamos conduzir estas leituras da vida para a construção de uma vida sábia e temente a Deus. Vamos conhecer, hoje, três olhares diferentes sobre a vida.



1- 1º Olhar – A vida é uma sucessão de rotinas – Lc. 5. 1, 2 (o contemplativo)[5]
·        Nesta cosmovisão, o primeiro olhar é o olhar da rotina, da repetição das tarefas, da mesmice da vida – preparar o barco, adentrar o mar, pescar, vender os peixes, fazer a feira, ir para casa, comer, dormir, acordar e começar tudo de novo... Ec. 1. 9;
·        A vida é enxergada como uma sequência de fatos obrigatórios – não existem novidades, a vida é cíclica – Ec. 1. 10. Para os gregos o tempo era um ciclo de eventos que se repetiam indefinidamente...[6]
·        Qual o propósito, então, da vida? Neste sentido, estamos aqui para contemplar, não para mudar o mundo – Ec. 1. 14 – não é ser indiferente ao mundo, é simplesmente admitirmos que não podemos mudar as coisas – Ec. 1. 14, 15;
·        Nesta leitura da vida, ela é como uma rede que vamos remendando. Quando não der para remendar mais é porque chegou a nossa hora de partir – Mt. 4. 21.


2º Olhar – A vida pode nos surpreender a qualquer momento – Lc. 5. 3 – 7 (o paciente[7])
·        Nesta cosmovisão, cada dia é uma oportunidade “do novo” na nossa vida – Lc. 5. 3 – Jesus está sempre fazendo algo novo na minha vida;
·        Desta forma, nossa vida é um palco dos milagres de Deus–Lc. 5.3–6;
·        Portanto, cada dia reserva uma surpresa para mim – Rm. 6. 4;
·        A vida é a própria oportunidade – As oportunidades vão me alcançar, naturalmente – Dt. 28. 2.
3º Olhar – A vida é determinada pelas minhas escolhas (o agente[8]) – Lc. 5. 4, 5, 8, 9.
·        Neste olhar, nossa vida muda quanto eu faço escolhas certas–Lc.5. 5;
·        Por isto, não posso ficar observando a vida passar, nem ficar esperando que o milagre venha até mim. Eu vou até ele – Gn.42.1, 2;
·        Neste sentido, as bênçãos de Deus chegarão à minha vida, se eu fizer as escolhas certas – Lc. 5. 5 – 11;
·        Portanto, a minha história é a soma de todas as escolhas que eu fiz ao longo dela – Hb. 11. 8, 17.






ONDE ACONTECEM AS VERDADEIRAS MUDANÇAS?
Texto: Lucas 6. 41
41 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
42 Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.

Introdução: A sociedade brasileira clama por mudanças. Mudanças na política, na economia, na educação, na saúde etc. Mas como elas podem ser implementadas, de onde deve partir as mudanças? Nosso sermão, hoje, visa responder onde e como acontecem as mduanças?

1- No interior do ser humano
·        A mudança acontece onde é possível auto-reflexão, onde é possível se auto-examinar – 1Co. 11. 28. Não há mudança real e permanente quando ela não é fruto de uma decisão pensada;
·        O ser humano muda quando ele se torna vulnerável, quando ele se dispõe perante Deus a perceber seus erros e aceitar ser ensinado – Sl 139. 23, 24;
·        O primeiro cuidado que o homem deve ter é com sua alma, com as realidades íntimas, pois são elas que determinam o seu ser – Mt. 15. 17, 18;
·        O desconhecimento acerca de si é a pior ignorância – A frase de Sócrates, “conheça te a ti mesmo” é analisada por Michel Focault como uma forma de cuidado consigo mesmo. Ele diz: “é preciso que ocupes contigo mesmo, que não esqueças de ti mesmo, que tenhas cuidados contigo mesmo”.[9] A mudança só pode começar a partir do coração do homem.


2- Nas ações particulares de cada indivíduo
·        As reformas estruturais nem sempre vem em benefício da maioria, porque não são a soma das reformas pessoais (reforma da previdência, reforma política, reforma tributária etc). A estrutura só pode ser bem construída quando é o resultado do esforço particular de cada um – Atos 4. 32 – 36;
·        O cidadão que examina sua própria situação é o que pode contribuir com sua ação particular para o bem estar geral da comunidade – At. 4. 36, 37;
·        As atitudes pessoais são as melhores ferramentas para as mudanças que a sociedade precisa – Jo. 8. 7 – Jesus particularizou a ação de cada um, ou seja, uma ação guiada pela consciência individual e não pela consciência coletiva – Weber e Durkheim
·        Deus enxerga cada ser humano, nas suas particularidades e nas suas ações individuais – Rm. 14. 12.





Quem é o Nosso Deus?
Texto: Jonas 1. 9
9  Respondeu-lhes ele: Eu sou hebreu; e temo a Jeová, Deus do céu, que fez o mar e a terra.
Josué 2. 11
11  Ouvindo isto, desmaiou-nos o coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o SENHOR, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra.
Introdução: Precisamos de saber quem é o nosso Deus para que possamos amá-lo e servi-lo corretamente. Não podemos amar quem não conhecemos. A Bíblia é o melhor lugar para conhecermos quem é o nosso Deus. Vamos, então, a pergunta, quem é o nosso Deus?

1- Ele é o Deus que governa a terra e o céu – Onipotente
·        O nosso Deus domina sobre todo o universo – Ele não é um deus territorial – I Sm. 5. 1 – 4- os deuses da antiguidade eram adorados localmente e, de maneira geral, não admitia estrangeiros entre os adoradores;
·        Ele é o criador de todas as realidades invisíveis e visíveis – Cl. 1. 16 Por isto Ele é Senhor absoluto sobre a criação – Is. 42. 5;
·        Tudo é sustentado pelo seu poder – O universo permanece em funcionamento pela força do seu poder – Cl. 1. 17 – Hb. 1. 1 – 3.

2- Ele é o Deus que conhece tudo e todos – Ele é onisciente
·        Deus conhece todas as criaturas do universo – Isto é conhecimento amplo, completo e total – Hb. 4. 13
·        Deus conhece cada um em particular – Sl. 139. 1 – 4 – Deus conhece cada pensamento, mesmo os mais íntimos – Lc. 5. 22;
·        Deus conhece todos os homens, inclusive aqueles que não nasceram – Is. 45. 1 – 4

3- Ele é o Deus que pode se fazer presente em qualquer parte do universo – Onipresente
·        Deus não está preso ao espaço (não está contido pelo espaço, pois ele é Transcendente), mas se manifesta no espaço(é imanente)–Is.40. 22;
·        Sua presença pose manifestar em qualquer parte do universo – Mt. 28. 20;
·        Não há lugar no universo que Deus não possa ir – Sl. 139. 7 – 10.





O QUE A SOCIEDADE ESPERA DE VOCÊS?
Texto: João 1. 19 - 23
Introdução: Precisamos estar atentos com as possibilidades e as oportunidades que a vida nos reserva. Vocês alcançaram algo importante na vida. Certamente, há muito para se alcançar. Entretanto, precisamos estar apercebidos com o que a vida pode nos oferecer e aquilo que podemos oferecer á sociedade. Neste sentido, hoje, vamos pensar no que a sociedade espera de vocês, senhores formandos.
1- Que vocês não sejam o que não podem ser
·        Precisamos saber exatamente o que não somos, ou seja, aquilo que não temos a competência de ser – Eu não sou o Cristo – Jo. 14. 20;
·        Não devemos alimentar a nossa vida de ilusões que nos impeçam de reparar nossas deficiências – a formação acadêmica visa suprir deficiências, lacunas, ignorâncias. Ela não nos garante conhecimento completo sobre as coisas – Eu não sou o Cristo, eu não sou o salvador do mundo, eu não tenho a solução para todas as coisas;
·        Não ser é uma forma de abrir as portas para aquilo que precisamos ser – Não sou profeta, não sou Elias – a humildade para reconhecer as carências é o caminho para uma vida de sucesso – Jo. 21. 5;
·        Devemos assumir tudo que não podemos ser, para que não nos frustremos ao longo da vida e evitemos que as pessoas tenham expectativas que não podemos corresponder – João 14. 27.

2- Que vocês sejam tudo que devem ser
·        Eu preciso assumir minha identidade e minhas competências – Eu sou a voz que clama no deserto;
·        Preciso assumir meu discurso, preciso ter uma mensagem clara para as pessoas que estão ao meu redor – endireitai o caminho do Senhor – minha formação acadêmica deve ser crítica e inovadora (João era um contestador do sistema religioso);
·        Eu não devo reproduzir uma proposta de vida que não seja a minha. Preciso ser original e corajoso – Sou o precursor de coisas boas, sou um mensageiro de uma vida melhor. Minha profissão deve ser uma forma de tornar a vida melhor – Jo. 4. 28;
·        Preciso de uma postura humilde para não ser o que não tenho capacidade de ser, mas preciso, também, de ousadia para ser e fazer tudo que me convém ser e fazer – ICo. 15. 9, 10.






Como deve ser a vida do Cristão neste mundo?

Mateus 4. 4:
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

Introdução: Precisamos ser prudentes neste mundo, porque a vida exige sabedoria. Paulo diz que devemos viver como sábios e não como néscios (Ef. 5. 15). O louco não é prudente, mas o sábio age com prudência. Na condição de filhos de Deus, como novas criaturas, como representantes do Reino de Deus na terra, precisamos saber como deve ser nossa conduta neste mundo.

1- Não viver somente de pão – projeto material
·        Vivemos num sistema mundano em que todas as coisas são planejadas em função do pão – Pv. 28. 21. Mudamos nossa jornada de trabalho para acumular pão. A civilização coletora não acumulava, a civilização sedentária trabalha para produzir excedentes...
·        O fundamento para o estabelecimento de uma sociedade é o abastecimento de pão... Ec. 6. 7;
·        O fundamento para a vida cristã não pode ser material, pois se for assim, nosso coração ficará preso á terra – Fp. 3. 19, 20; I Co. 15. 19;
·        O sustento material é, apenas, um aspecto da vida, não o mais importante – Mt. 6. 31 – 33.

2- Viver da Palavra de Deus – projeto espiritual
·        Construir uma fé baseada na palavra e na vivência desta palavra - Tg. 1. 22. O conhecimento racionalista visa explicar, o conhecimento compreensivo visa vivenciar. Eu preciso ler e viver o texto da Bíblia (dinâmica do Bombom);
·        Viver objetivamente neste mundo, movido por uma crença subjetiva. A palavra constrói a fé e a fé constrói sua vida prática – Rm. 10. 17 e Tg. 2. 20- 22;
·        A palavra é o agente criador, que produz toda a realidade – Hb. 11. 3. O mundo vive e se sustenta da palavra – Jo. 1. 1 – 3, 14.;
·        Nenhum projeto humano tem sucesso se não houver compreensão da palavra – Gn. 11. 6 – 8.




Até onde vai minha capacidade de influenciar meu filho?

Introdução: Não vou focalizar em primeiro lugar a vida escolar dos nossos filhos, mas nosso relacionamento com eles. Nós somos a matriz comportamental de nossos filhos. Na escola eles somente reproduzem nossas vivências familiares. Vou tentar provar isto, nesta conversa de pais...

1- Até onde sou capaz de amá-lo
·        Amar sem gerar obrigação. Não amamos nossos filhos por que eles nos dão motivos – Rm. 5. 8;
·        Minha influência é do tamanho do meu amor. Mesmo que seja uma influência silenciosa – Pv. 4. 3, 4;
·        Ninguém pode influenciar tanto nossos filhos, como nós, porque somente nós, os pais, amamos eles como filhos – Jo. 15. 13 – somente os pais oferecem sua vida diariamente para seus filhos (trabalhando, levantando antes deles, dormindo depois deles, dando a primeira comida para eles, comprando a melhor roupa para eles, sacrificando sua saúde, carregando eles no ventre, no colo, na cacunda e ao longo da vida). Alguém ama tanto nossos filhos assim? Então este é o tamanho de sua influência. A principal influência nossa não são nossas palavras, são nossas ações ao longo da vida...



2- Até onde sou capaz de ter esperança
·        Não posso deixar que as decepções roubem minha esperança. A amargura dos pais bloqueia a sua capacidade de acessar a vida do seu filho – não diga: estou cansado, eu desisto, não vou falar nada mais, não adianta, eu abro mão de você etc...;
·        Quando estivermos decepcionados, magoados, desiludidos, não precisamos dizer isto para eles. Vamos conservar a esperança de que dias melhores virão – Rm. 4. 18 – 20 (NTLH) – ele teve esperança quando não havia motivos para ter esperança...
·        A minha influência é do tamanho da minha esperança. Não devo me preocupar se minha influência parece relevante ou não. Devo continuar crendo que um dia a minha influência prevalecerá... Hb. 6. 15. Deus fará que a nossa influência determine a vida de nossos filhos e não a influência do mundo – Nosso papel é continuar crendo e trabalhando pelo bem estar deles. Que Deus nos ajude!






COMO A DEPRESESSÃO ENTRA E SAI DA VIDA DE UMA PESSOA?
Texto: I Reis 19
1 ¶ Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como matara todos os profetas à espada.
2  Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles.
3  Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço.
4  Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais.
5  Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come.
6  Olhou ele e viu, junto à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir.
7  Voltou segunda vez o anjo do SENHOR, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo.
8  Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.

Introdução: A depressão atinge todas as pessoas, em maior ou menor grau. Ela está associada a nossa condição de humanos mortais e pecadores. Precisamos compreender como ela funciona para que ela nãos nos vença. Passar pela depressão é inevitável, vencê-la é o nosso desafio. Hoje vamos descobrir como ela entra e como ela sai da vida de uma pessoa.

1- Ela entra quando nos deparamos com um fato que não temos controle sobre ele
·        A rainha expediu um decreto de morte para Elias. Uma mensagem de morte chegou até ele e ele não estava preparado para ela – I Rs. 19. 2;
·        Quando um fato se torna maior que a minha capacidade de reagir, ou seja, quando sou vencido pela tristeza – I Rs. 19. 4 – separar-se das pessoas queridas é começar a morrer... (Foi para o deserto);
·        A depressão é um sentimento de morte, de tristeza, de desencanto com a vida – I Rs. 19. 4 (basta, não sou melhor...);
·        É quando brota um sentimento de desesperança que bloqueia nossa capacidade de crer numa solução– 2Co. 1. 8.

2- Ela saiu quando retomamos o ciclo natural da vida
·        A depressão procura mudar nossos hábitos orgânicos (não comer, nem beber) – morte física e emocional – primeira providência comer e beber – vencer a tristeza do corpo... – Irs. 19. 6;
·        A depressão busca mudar nossos hábitos sociais (fugir para o deserto – Deus mandou comida, bebida e um amigo;
·        Buscar apoio e companhia. Deus sempre disponibiliza um anjo para cuidar de nós – I Rs. 19. 5, 6;
·        A depressão se afasta de nós quando nos alimentamos do pão de Deus – Jesus Cristo é o pão de Deus – a energia e o vigor voltou novamente – caminhou quarenta dias e quarenta noites quem estava querendo morrer...





Como não ser devorado pelas feras da vida?
Texto: Daniel 6. 19, 20
19  Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões.
20  Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?

Introdução: Vivemos cercados de feras. O mundo é perigoso. Existem feras na escola, no trabalho, na política, na religião, na vida. Como não ser devorado por elas? Como sobreviver num mundo hostil e perigoso?

1- Servindo a Deus, continuamente –
·        Daniel servia a Deus, desde a sua mocidade – Dn. 1. 8 –
·        É preciso assumir a sua fé, diariamente, diante dos perigos. Daniel não se intimidou com os leões porque estava acostumado a enfrentá-los em outras áreas da vida. Quem se arrisca no palácio, não tem medo da cova dos leões – Dn. 6. 16;
·        Daniel servia a Deus como estilo de vida, não como atividade religiosa – Dn. 6. 10;
·        Só posso servir a Deus continuamente, se este serviço começa no meu coração. A dedicação a Deus começa no coração e se materializa na ação – Mt. 15. 8.

2- Sendo sincero diante de Deus e das pessoas – Dn. 6. 21, 22
·        Minha fé não deve ser contraditória ao meu comportamento social. Daniel tinha uma conduta adequada diante de Deus e das pessoas – Atos 24. 16;
·        Daniel sobreviveu aos leões, porque os leões eram uma sentença de morte para ímpios, não para justos – Dn. 6. 24 – Daniel não fazia parte da dieta deles;
·        É necessário ter uma vida transparente e respeitável diante de Deus e da sociedade – Daniel não mudou sua rotina, deixando de fazer o que todo mundo já sabia que fazia – Dn. 6. 10;
·        As feras não devoraram Daniel porque ele nunca ficava longe do seu Deus – Dn. 6. 22. Até as feras respeitavam Daniel... (Jó).





Onde está seu coração?
Mateus 6. 21
Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.
Introdução: A pior das angústias do ser humano, na pós-modernidade, é a ansiedade decorrente do moderno estilo de vida. A globalização gerou um ambiente mundial de inquietações e incertezas. As preocupações com a escassez dos recursos naturais, a violência urbana, os conflitos sociais, os desmandos da política, as crises econômicas; tudo isto se tornou patrimônio da humanidade. Tal situação se tornou tão grave, que não existe um dia sequer em que fiquemos livres deste quadro de inquietação e sofrimento. É um mundo ansioso e aflito. Mas por que o homem sente – se, assim, tão ameaçado? Por que o coração do homem não descansa? O que se passa no coração do ser humano? Onde está o coração do ser humano?

1- Seu coração está nesta terra
·        Seu projeto de vida se concretizará em realizações materiais – isto te expõe à diversas angústias (insegurança, temores, incertezas, fraquezas, morte) – Lc. 8. 14;
·        Quando seu alvo é a vida terrena você se torna prisioneiro do sistema – Rm. 12. 2 – conformado ao mundo;
·        A ansiedade é um sintoma de que nosso coração está neste mundo – Mt. 6. 25 – por mais justa que seja a ansiedade, ela mostra que nossa inquietação é material...
·        Se o nosso tesouro for terreno, nossos sentimentos, pensamentos e expectativas serão mundanos – I Co. 15. 19.


Onde deveria estar seu coração, então?
2- Seu coração deveria estar no céu
·        Seu projeto de vida encontrará realização em coisas espirituais – isto te traz descanso porque o reino de Deus não é abalável ou incerto – Hb. 12. 28;
·        Quando nossas expectativas existenciais estão firmadas no reino de Deus, conseguimos viver num ambiente de justiça, paz e alegria – Rm. 14. 17;
·        Se meu tesouro está no céu não há nenhum risco de perda ou dano – Mt. 6. 20;
·        Quando meu tesouro está no céu, minha prioridade é buscar as coisas de lá e não as que são aqui da terra – Cl. 3. 1 – 4.





A comunhão, lugar de revelação
Textos: Lucas 24
28  Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante.
29  Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles.
30  E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu;
31  então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles.

41  E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma coisa que comer?
42  Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel.
43  E ele comeu na presença deles.
44  A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
45  Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;

1-  Precisamos convidar Jesus a tomar lugar em nossa vida
·        Precisamos de um lugar separado para Jesus em nossa vida. Um lugar que seja somente Dele – eles o constrangeram ;
·        Jesus precisa ocupar o lugar principal em nossa vida. Precisamos dar a ele espaço em nossa vida - Ap. 3. 20;
·        Nossa vida deve ser uma casa adornada para acomodar Jesus – somos a casa de Deus – Sl. 132. 3 – 5;
·        Jesus não pode assentar-se em nossa mesa se primeiro não for convidado á entrar -

2- O partir do pão é a chave da revelação (comer junto)
·        A mesa posta é um convite à comunhão. A mesa só é posta para os íntimos – Lc. 24. 30;
·        Comer junto é compartilhar a vida, é revelar muito do que somos – Lc. 24. 31;
·        A revelação mais elevada só acontece na comunhão – eles o reconheceram, antes só queimava o coração. Lc. 24. 32;
·        O partir do pão nos abre os olhos para a realidade da presença de Jesus entre nós – Lc. 42, 43.






Como reagir diante das ameaças do inimigo?
Texto: Isaías 36. 21
21  Eles, porém, se calaram e não lhe responderam palavra; porque assim lhes havia ordenado o rei, dizendo: Não lhe respondereis.

Introdução: As ameaças do inimigo muitas vezes minam a confiança do cristão. O inimigo é especialista em ameaçar e nós como servos de Deus, precisar saber como reagir. Ele brama com um leão, buscando alguém para tragar. Precisamos ter uma reação apropriada, mas como deve ser esta reação?
1- Guarde um momento de silêncio – Is. 36.21
·        Reações imediatas, nem sempre são inteligentes – tenha hora que melhor é aguardar – Jo. 8. 6b;
·        As armadilhas do inimigo, muitas vezes são jogos de palavras – Gn. 3. 1 – uma resposta insegura pode complicar as coisas;
·        Não responder, muitas vezes, é uma boa resposta – confunda o inimigo com seu silêncio – Mc. 15. 4, 5;
·        Em dados momentos, o silêncio pode ser mais poderoso do que muitas palavras -

2- Humilhe-se perante Deus – Is. 37. 1
·        Antes de enfrentar o inimigo, humilhe-se diante de Deus – Tg. 4. 7;
·        A humilhação é uma declaração de dependência, de esvaziamento, de reconhecimento de incapacidades – Is. 37. 1;
·        Oração sem humilhação não representa muita coisa diante de Deus – a melhor oração é aquela que sai de um coração humilhado – 2 Cr. 7. 14;
·        A humilhação é uma atitude que abre as portas para o milagre de Deus em nossa vida – Mc. 7. 27 – 29.





DO QUE DEPENDE A SUA VITÓRIA?
Texto: Rm. 4. 5
Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
Introdução: A vida é uma sucessão de vitórias e derrotas. Alguns são mais bem sucedidos que os outros. A vitória depende de que? Como posso alcançar as vitórias que a Bíblia me oferece? Como ser um cristão vitorioso?
1- Depende do quanto você é capaz de crer
·        O seu sucesso não é pelo quanto você faz, mas pelo quanto que é capaz de crer; Abrão não fez grandes obras, mas é o pai da fé – Gn. 15. 5, 6;
·        A vitória do cristão não depende da sua capacidade de realizar grandes coisas, mas de sua capacidade de crer, mesmo diante de circunstâncias desfavoráveis – Rm. 4. 18 (NTLH);
·        Crer é confiar. Quem confia espera. Quem espera, demonstra confiança naquele que prometeu – Rm. 4. 18 – 21;
·        Deus trabalha conosco, baseado na capacidade que temos de confiar Nele, não no quanto podemos fazer por Ele – Jz. 6. 15, 16.

2- Depende do quanto você é capaz de obedecer –
·        A crença verdadeira é acompanhada de obediência - Abraão creu, demonstrando obediência – Hb. 11. 8;
·        A vitória se estabelece no momento em que, crendo demonstramos obediência – Gn. 22. 15 – 18;
·        A obediência a Deus é a materialização da fé. Crença sem obediência é superstição – Tt. 1. 16;
·        As promessas são dadas mediante nossa fé. O cumprimento de muitas delas depende de nossa obediência – Dt. 28. 1, 2 – Jo. 15. 7.






COMO CONJUGAR O DEUS JUSTICEIRO DO VELHO TESTAMENTO COM O DEUS GRACIOSO DO NOVO?
Texto: Deuteronômio 25. 17 – 19
17  Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saías do Egito;
18  como te veio ao encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam após ti, quando estavas abatido e afadigado; e não temeu a Deus.
19 Quando, pois, o SENHOR, teu Deus, te houver dado sossego de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança, para a possuíres, apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças.

Introdução: Os ateus, agnósticos e inimigos do judaísmo e do cristianismo gostam de dizer que o Deus do velho testamento é um deus guerreiro, violento e sanguinário. Outros críticos consideram uma contradição o Deus Jeovah Sabaoht (Deus dos exércitos) ser o mesmo Deus gracioso do Novo Testamento. Que resposta nós podemos dar a estes críticos? Para começar vamos repetir o questionamento deles: Como explicar que o Deus justiceiro do velho testamento seja o mesmo Deus gracioso do novo?

1- No velho testamento Deus destrói os inimigos para remover provisoriamente o pecado
·        Ele é um Deus zeloso com sua santidade e não admite que o pecado domine sua criação – Gn. 3. 15;
·        Todo aquele que assume o pecado como regra de vida se torna inimigo de Deus – Rm. 6. 23 – Dt. 25. 17 – 19 – os amalequitas eram saqueadores, assassinos e covardes – Deus não deixou isto passar em brancas nuvens – I Sm. 15. 3.
·        Deus não perdoa o pecado em si, Deus perdoa o pecador. O pecado é imperdoável, pois é uma ofensa contra Deus. Todo pecado traz consequências – Rm. 5.12 – Alguém terá que pagar pelo pecado;
·        O juízo de Deus está sobre todos nós, segundo a carne. Deus odeia o pecado, quem não abre mão dele se torna inimigo de Deus – Nm. 16. 32,33.



2- No novo testamento ele morre pelos inimigos para remover definitivamente o pecado
·        Não existem dois deuses, o Deus que faz justiça na terra é o mesmo que perdoa o pecador arrependido – Salmo 7. 12, At. 3. 19 -;
·        Deus, em Cristo, assumiu as consequências eternas do pecado, ao se oferecer na cruz. Quem não assumir os benefícios da cruz está irremediavelmente debaixo da ira de Deus – Rm. 3. 23 – 26 – Rm. 5. 8;
·        Deus condenou o pecado da raça humana na vida de Jesus. Ele foi o cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo – quem insiste no pecado será destruído da pior forma, possível - João 1. 29 – Hb. 10. 26 – 31;
·        Deus ama tanto o homem e odeia tanto o pecado, que foi capaz de dar seu Filho para salvar o homem e destruir o poder do pecado – I Jo. 3. 8, Jo. 3. 16.






O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE O JEJUM?
Texto: Joel 2. 12
“Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto.”

Mateus 6. 7, 8
7  Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
18  com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

Lucas 5. 34, 25
34 Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo?
35  Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão.

1- A doutrina do Jejum – Joel 2. 12
·        Não existe um mandamento direto para jejuar (como orar, por exemplo), mas um mandamento por inferência – Lc. 5. 34, 35;
·        O jejum não é uma finalidade em si mesma, mas um caminho para atingir outros objetivos como a vida de oração e comunhão com Deus – Joel 2. 12;
·        O jejum é admitido em toda a Bíblia, mas não se trata de uma obrigação, mas de uma disposição interior do servo de Deus – Mt. 6. 7, 8;
·        O jejum não pode ser um substitutivo para a devoção a Deus (oração e leitura da palavra). Ele é o caminho para a devoção a Deus – Atos 14. 23.

2- A prática do Jejum – Jr. 36. 6
·        A religião judaica tinha por hábito escolher dias específicos para jejuar – Jr. 36. 6 e Zc 7. 3;
·        O jejum no novo testamento é um fato inquestionável dentro do judaísmo e do cristianismo – Mt. 9. 14, 15, Atos 13. 2, 3;
·        A prática do Jejum é um exercício espiritual extremamente importante no serviço do Senhor – Mt. 4. 2, 3,4 – At. 14. 23;
·        O ministério de intercessão da igreja depende muito da prática do jejum – Daniel 10. 2, 3, 12.




POR QUE EU DEVERIA JEJUAR?
Texto: Mateus 4. 2

2  E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.

Introdução: O jejum é uma prática milenar que extrapola a questão religiosa e cristã. Povos e religiões do mundo inteiro têm esta prática. Cada grupo tem suas motivações para praticar o jejum. Mas, e nós cristãos, qual é a motivação para o jejum, por que nós deveríamos jejuar?

1- Para ser fortalecido por Deus no momento das tentações
·        O jejum no deserto visava aperfeiçoar a dependência do Filho em relação ao pai – No deserto só havia o Filho, o Pai e o diabo – Mt. 4. 1;
·        Nos dias de jejum não existe nenhum paliativo humano (bonificações materiais), você vai lutar contra as tentações do diabo e se aproximar de Deus;
·        O jejum te dá discernimento das artimanhas do inimigo e te fortalece para não ceder as suas astúcias – Mateus 4. 3, 4 – a satisfação do apetite naquele momento era um sinal de fraqueza...

2-  Para aumentar a  precisão no manejo das Escrituras Sagradas
·        Diante do inimigo, não basta citar textos da Bíblia, é preciso agir com precisão – Mt. 4. 5 - 7
·        O jejum te possibilita clareza na interpretação das Escrituras – Dn 10. 12 – 14 – o inimigo tenta barrar a revelação de Deus para sua vida;
·        O jejum te dá a possibilidade de uma compreensão mais panorâmica e mais abrangente das Escrituras – Mt. 4. 7.


3- Para aperfeiçoar meu relacionamento com Deus
·        O jejum liberta meu corpo das inclinações carnais, abrindo espaço para uma consagração maior a Deus – Rm. 8. 13;
·        O jejum refina o meu culto, direcionando-o, exclusivamente, a Deus – Mt. 4. 8 – 10;]
·        Quando jejuo, estou dizendo (simbolicamente) para mim mesmo, que estou abrindo mão da minha vontade, para agradar a Deus – Mt. 6. 7, 8.




ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

1 ¶ Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
2  pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
3  desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
4  traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
5  tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.

Três atitudes que demonstram que estamos no fim dos tempos

1- Desestruturação da família
·        Relações de autoridade estão sendo minadas. Perda do poder de governar os filhos – o estado usurpando os pais – marxismo cultural. O patriarcalismo visto como vilão da história – Gn. 9. 20 – 25 – não se deve ler este texto com os óculos do século XXI... o marxismo de Antônio Gramsci visa destruir os pilares da sociedade tradicional (família, igreja, patrimônio). O feminismo que recomenda as mulheres que não gerem filhos, que adiem o casamento, que recomendam uma vida liberal (promíscua) destrói a família e faz da mulher prisioneira do sistema estatal (solitária, doente e sem proteção);
·        A família nuclear sendo desestruturada, impedindo que o padrão de conduta social seja a partir de filhos sujeitos aos pais – Ef. 6. 1 – 3; o mundo contemporâneo é regido pelos interesses dos filhos, quando deveria ser regido a partir daqueles que estão trabalhando. A desconstrução das relações de autoridade pela educação – o empoderamento dos adolescentes e jovens pelo conhecimento teórico/científico faz com que se tornem soberbos em relação ao conhecimento dos pais – onde estão as aulas de bons hábitos, bons costumes, boas maneiras. A maioria dos jovens são grosseiros, fúteis e irreverentes.
·        A irreverência dos filhos dentro da família, mostra que eles não reconhecem a autoridade dos pais sobre a vida deles – você só se submete a uma autoridade quando você a respeita – Rm. 13. 4, 5 – não é possível exercer autoridade se você não tem o poder de punir.

2- Falta de afeição natural
·        Pessoas sem sensibilidade ao sofrimento do outro. A banalização do mal de Hanna Arendt. O outro não está ligado a mim por laços fraternais – filosofia de Caim – Gn. 4. 9;
·        Apatia afetiva, preguiça de amar, dificuldade em se comprometer com alguém – Ap. 3. 16, 17 – eu e meu celular nos bastamos...
·        Distância do sofrimento, desinteresse pelo outro – Levita e o sacerdote diante do samaritano – as casas e seus muros nos separam do resto do mundo – Lc. 10. 31, 32;
·        Incapacidade de amar as pessoas como elas são. Ama-se os artistas, os grandes atletas, os heróis, mas não se ama as pessoas comuns do seu cotidiano -



3- A busca pelo prazer pelo prazer
·        A busca do prazer, do entretenimento, da satisfação pessoal. A doutrina do ser feliz. Se te faz feliz, tudo bem... – a incapacidade de chorar e de sofrer – Jo. 11. 33 – 35 – Rm 12. 15;
·        O prazer se torna uma finalidade em si mesma. Logo o prazer é o que justifica a vida – amigos dos prazeres, inimigos de Deus – 2 Tm. 3. 4;
·        O prazer é um aspecto da vida, não o fundamento da vida – Epicuro ensina que os prazeres devem ser regrados (alimentação, sexo, lazer etc). A vida não é um parque de diversões – Já Aristipo dizia que o prazer é a busca fundamental da vida. Fugir do que faz sofrer e buscar a satisfação dos prazeres corporais.








MENSAGEM DA QUARTA-FEIRA –
A AUTORIDADE DO NOME DE JESUS

Texto: Judas v. 9 e Lucas 10. 17 – 19

Introdução: O nome de Jesus carrega em si mesmo um poder. Como podemos usar o nome de Jesus com sabedoria e reverência? Como não banalizar a expressão em nome de Jesus? Nesta noite, vamos aprender sobre a autoridade do Nome de Jesus.

1- Autoridade diante dos ímpios e homens maus – Atos 13. 6 – 12
·        O cristão não deve se intimidar com as palavras e as ações dos homens maus – At. 13. 6 – 12;
·        A palavra do cristão pode e deve ser firme diante de um quadro de impiedade – At. 13. 10;
·        O nome de Jesus te investe de autoridade para repreender a maldade – Mt. 21. 12, 13.


2- Diante das enfermidades
·        O nome de Jesus tem poder para curar os enfermos – At. 3. 6 – 8;
·        Há autoridade no nome de Jesus para restaurar a saúde dos enfermos – Mt. 8. 6 – 8;
·        O nome de Jesus é o único nome que tem todo o poder no céu e na terra – Mt. 28. 18.

3- Diante dos demônios e de todo o poder das trevas
·        Os demônios se sujeitam ao nome de Jesus – Mt. 8. 16;
·        Jesus autorizou e comissionou sua igreja para evangelizar e neste processo deveria libertar os endemoniados – Mc. 16. 15 – 17;
·        A ação do cristão deve ser baseada na autoridade que a Bíblia te dá – Jd. 1. 9 – Mateus 4. 4.







MENSAGEM PARA SER PREGADA NO CULTO DA MOCIDADE DA CBN- FRANCISCO DUMONT
TEXTO: JO. 4. 14 E 7. 38

“Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.”

“ Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.

Duas Marcas de Uma Espiritualidade Profunda (madura)

Introdução: O que é uma pessoa madura na fé? Alguém místico, estranho, isolado da sociedade? Alguém que seja uma figura religiosa eminente, um apóstolo, um grande líder religioso? Quais são as marcas de uma espiritualidade profunda (madura)?

1- Marca um: Possui Hábitos espirituais introspectivos e discretos
·        A água que Cristo nos ofereceu se tornou em fonte. Esta fonte jorra de dentro para fora, ou seja, ela nasce em nosso interior – Jo. 4. 14;
·        A experiência cristã é, inicialmente, íntima e silenciosa (espiritual e invisível). A espiritualidade original não é alardeadora, nem pirotécnica, mas introspectiva e discreta – Jo. 7. 38 – As línguas de Atos são conseqüência, não causa...
·        Não se pode confundir experiência espiritual com espiritualidade, a experiência exige manifestação, a espiritualidade não – posso ter uma experiência com sinais externos e não me tornar alguém maduro na minha caminhada. I Sm. 19. 23, 24;
·        A profundidade de um rio pode ser observada externamente, mas não experimentada, porque se conhece a profundidade no interior do rio. O texto grego (Jo. 7. 38) diz “ek poiliaV que significa do interior para o exterior de dentro para fora. Portanto, não se constrói uma espiritualidade a partir de obras cristãs, mas a partir da interioridade. Obras cristãs e hábitos religiosos externos não produzem espiritualidade, espiritualidade produz obras cristãs.
2- Marca dois – Frutifica com qualidade e abundância
·        A espiritualidade profunda (madura) é medida pela qualidade e pela quantidade dos frutos que eu gero. Antes de serem muitos eles precisam ser bons – Lc. 6. 43, 44;
·        Os frutos depois de serem bons, precisam ser abundantes. A espiritualidade madura produz qualidade e quantidade – Jo. 15. 5, 8;
·        Assim como as cheias e inundações dos rios promovem a fertilização e a irrigação de suas margens, o enchimento do Espírito Santo produz vida no nosso entorno social. A espiritualidade que não promove o outro é vã e egocêntrica – At. 4. 31, 32 – produz obra missionária e generosidade com os outros;
·        A espiritualidade madura (profunda) produz discípulos para Cristo, não admiradores do seu ministério – At. 8. 9 – 12 – o perigo dos admiradores quererem comprar o seu ministério...; não se mede o seu ministério pelos seguidores que você tem no Instagran, mas pelos discípulos de Cristo que você gerou.







Tema: Marcas de uma espiritualidade madura (profunda):
Texto: Jo. 4. 14

Introdução

TRÊS ATITUDES NECESSÁRIAS PARA UMA VIDA SOCIAL SAUDÁVEL
Texto: Gênesis 12. 1 – 4
1 ¶ Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;
2  de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!
3  Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 ¶ Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.

Introdução: A vida social da atualidade é competitiva e estressante. As pessoas ficam expostas a muitos conflitos. Muitos vivem adoecidos emocionalmente em função destes embates, outros procuram se isolar da sociedade, a fim de evitar mais contrariedades. Nenhuma das atitudes é adequada para nossa vida familiar e social. Hoje, baseados na história da família de Abraão, vamos estabelecer três atitudes para uma vida saudável.

1- Construa um ambiente de equilibrada autonomia – Gn. 12. 1
·        Não ser refém dos laços afetivos familiares. O amor e o carinho que lhe tributam não devem amarrá-lo a um estilo de vida que você não concorda – deixar a terra, os parentes e a casa;
·        Quando nossa família manda em nós, não podemos ser felizes, nem livres, nem sadios. O serviço á família deve ser espontâneo e alegre, não uma imposição – Mc. 3. 31 – 34;
·        Não permita que sua família decida sobre seu relacionamento com Deus – Jo. 7. 3 – 5.

2- Assuma a condição de uma pessoa abençoada – Gn. 12. 2
·        Você já é uma pessoa abençoada por Deus. Assuma esta condição na família e na sociedade, como o abençoado do Senhor– Gn. 26. 27–29;
·        Assuma a posição de abençoado e abençoador – Gn. 12. 2. Deus te abençoa diariamente para que você abençoe outros. Eu posso abençoar alguém sem pronunciar uma palavra sequer – facilitando sua vida, orando por você, socorrendo você...
·        As bênçãos espirituais, que são as mais importantes, já estão disponibilizadas – Ef. 1. 3 – cabe a mim, entender que elas são para mim e buscá-las... Se eu te digo, vai lá em casa buscar umas jabuticabas, já disponibilizei a bênção para você...

3- Disponha – se a arriscar tudo para servir a Deus – Gn. 12. 4
·        Não podemos vacilar quando o convite for para andar com Deus. Quem anda com Deus se torna sadio, próspero e feliz – Deus convidou Abraão para andar com Ele – Gn. 17. 1 Hastag (hasteg partiu Abraão sem saber para onde ia) – Hb. 11. 8;
·        Abraão acreditou no projeto de Deus, não pelo projeto em si, mas pela companhia de Deus. Abraão não precisa de projetos, precisava de Deus. As pessoas não estão, essencialmente, infelizes porque lhes faltam projetos de vida. Estão assim porque lhes falta Deus...
·        Não é razoável servir a Deus sem uma dose de aventura e renúncia. Abrir mão de seguranças e conveniências faz parte do chamado para servir a Deus – Lc. 14. 33.






ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
O que fazer diante das adversidades?
Texto: Ez. 37. 1 – 10
Introdução: Dizem que vivemos numa sociedade patriarcal e machista, mas percebemos claramente que este é um discurso pró-forma (mera formalidade). Porque na verdade as mães são as guardiãs da cultura ocidental. A criança aprende valores e desenvolve sua visão de mundo a partir da mãe. Logo o patriarcalismo e o machismo não mandam em nada. Feito este esclarecimento, pensamos no quanto pesa esta responsabilidade sobre as mães, pois é sobre ela que recaem as aflições, as inquietações de suas crias e, não raro de seus cônjuges. Hoje, a fim de oferecermos um lenitivo para nossas mães, vamos ensiná-las como lidar com as adversidades e com os problemas, já que eles sempre chegam, primeiramente, para as mães. Vamos, então, as dicas.

1- Dimensione o tamanho (a extensão) dos seus problemas
·        Não posso ter uma ação adequada sem conhecer o que está, de fato, acontecendo – Ez. 37. 1, 2 e Mc. 9. 21 – 24 – preciso de um conhecimento panorâmico, periférico, abrangente – Muitas vezes, o problema não pode ser conhecido se não conhecermos sua periferia – não conheço uma cidade, andando, apenas na parte central... Em Marcos 9. 21 a 24, o problema estava na periferia, também...;
·        Depois que eu tenho uma visão panorâmica, vou me ater aos detalhes, às especificidades. Após este olhar sobre o vale inteiro, vou ter um olhar sobre cada osso – Ez. 37. 1, 2;
·        Depois destes dois olhares, sou capaz de dimensionar a gravidade do problema e aí sim, reconhecer que o problema está além de minhas condições de resolvê-lo – Ez. 37. 3 – a partir daí, vou colocar diante Deus a situação...;

2- Ouça o que Deus tem a dizer sobre os seus problemas – Ez. 37. 4, 5
·        O mais importante na solução do problema é ouvir o que Deus tem a dizer – ossos secos ouçam a palavra do Senhor;
·        Esteja atento ao que Deus está te ensinando através daquele problema – 2 Co. 12. 9. O problema pode ser problema e solução ao mesmo tempo.
·        A solução começa no momento que você começa a ouvir a palavra do Senhor – Sl. 119. 67, 71 – Ez. 37. 4;
·        Os ossos secos da nossa vida precisam aprender a ouvir no momento de aflição. O sofrimento não deve nos tornar surdos – Ex. 6. 9.

3- Profetize sobre os seus problemas
·        A partir do momento que você dimensionou seu problema e descobriu qual a vontade de Deus para aquela situação, você deve profetizar sobre seus problemas – Ez. 37. 7;
·        A solução que virá, muitas vezes, acontecerá dentro de um processo – Ez. 37. 7 – um osso se ajuntando com o outro;
·        Deus trabalha de forma sistêmica e organizada. A restauração de Deus é completa. Não faltará nenhum osso. Mc. 8. 23 – 25;
·        A obra de restauração é uma obra que promove a vida de Deus em nós – quando profetizamos estamos ministrando vida de Deus– Ez. 37. 10.







TRÊS PROPÓSITOS DE DEUS PARA O HOMEM
Texto: Eclesiastes 3. 11
11 Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.
Introdução: Muitas pessoas reclamam da falta de propósito em suas vidas. Não encontram sentido naquilo que são e nem no que fazem. Olham para a vida e a criação e veêm tudo como obra do acaso. Entretanto, a Bíblia afirma que tudo foi criado atendendo a um propósito. Nada foi criado aleatoriamente, tudo pertence a um plano divino. E o homem, criado à semelhança de Deus, faz parte deste projeto. Mas quais são os propósitos de Deus para a vida do homem?

1- Que ele tenha um trabalho e seja produtivo
·       O trabalho é uma obrigação de todo ser humano. Não há a opção de não trabalhar – Gn. 3. 19 – I Ts. 4. 11
·       O trabalho é um privilégio e uma bênção – Sl 128. 2 – Todo trabalho honesto é proveitoso para o homem – Pv.14.23;
·       Quem não trabalha é chamado de preguiçoso e está fadado a fracassar na vida -  Pv. 6. 6 – 11 e  2 Ts. 3. 11, 12.
·       O trabalho é o meio de suprirmos nossas necessidades e daqueles que dependem de nós – At. 20. 34, 35.


2- Que ele saiba usar bem o tempo
·       O tempo não pode ser retido, nem domado. Precisamos ser sábios em lidar com ele – Sl. 90. 12;
·       Não devemos nos antecipar ao tempo, nem procrastinar. O tempo tem sua própria estrutura – 2 Co. 6. 2;
·       O calendário cria a ilusão que contamos o tempo e que submetemos ele à nossa agenda. Nós é que nos submetemos à agenda do tempo – Ele passa e vai nos levando com ele –Sl. 90. 10 – Para Deus o tempo não passa–Sl.90.4 e 2Pd.3.8;
·        O tempo que dispomos se chama Hoje. Não existe outro tempo para nós. Temos que saber viver neste momento – Hb. 3. 15.

3- Que ele dê lugar ao desejo pela eternidade
·       Somos movidos pelo desejo da eternidade – As marcas da eternidade estão impregnadas em nossa alma – Gn. 2. 7 – nephesh é alma, fôlego de vida, condição essencial (nossa verdadeira humanidade);
·       Carregamos o desejo pela eternidade em tudo que fazemos. A busca da perfeição é a busca pela eternidade. As manifestações culturais são uma busca pela transcendência, pela superação do cotidiano. Ec. 3. 11b
·       Existe uma demanda do nosso coração pela presença de Deus, isto começa desde a infância – Salmo 42. 2 – Nefesh é alma, e está associada ao processo da respiração (a coisa mais básica de nossa vida) – Deus é o oxigênio da alma ;
·       A eternidade precisa ser vivida, experimentada, sentida. Não vivemos somente das experiências corporais, mas especialmente das espirituais – Mt. 6. 33 – Rm. 14. 17.







TRÊS EXPERIÊNCIAS NECESSÁRIAS NA VIDA DO CRISTÃO

Texto: Ezequiel 40. 4
4  Disse-me o homem: Filho do homem, vê com os próprios olhos, ouve com os próprios ouvidos; e põe no coração tudo quanto eu te mostrar, porque para isso foste trazido para aqui; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto estás vendo.

Introdução: Algumas experiências são obrigatórias na vida cristã. Ignorá-las ou deixá-las de lado vem em prejuízo de nossa jornada. Vamos analisar, hoje, três experiências indispensáveis na vida do crente.

1- Habilidade de leitura dos fatos
·        A primeira experiência, na compreensão dos fatos, visual – Êxodo 3. 2, 3;
·        A primeira fase do conhecimento das Escrituras é a leitura (visual) – Atos 8. 27, 28 – algumas impressões, certezas, dúvidas e perguntas surgem diante do que nossos olhos vêem;
·        A observação visual é importante para a compreensão daquilo que Deus quer nos mostrar – Rm. 1. 20.

2- Humildade para ouvir – habilidade auditiva
·        Quando ouvimos atentamente, temos maiores possibilidades de entendermos os fatos – Ex. 3. 4, 5;
·        A preguiça de ouvir é sinal de auto-suficiência e rebeldia – Salmo 81. 11 – 16;
·        Precisamos desenvolver o prazer da audição. Quem não tem prazer na palavra de Deus, nunca entenderá os seus caminhos – Mt. 13. 15a.

3- Capacidade de memorização e obediência
·        Não basta ler e ouvir, é preciso guardar a mensagem – Ap. 1. 3;
·        A memorização é o processo cognitivo que leva à aprendizagem. Sem a aprendizagem não há obediência permanente – Tg. 1. 23, 24. A prática exige lembrança...
·        Só posso praticar aquilo que está guardado na memória afetiva e intelectual – Sl. 119. 11 – Leb no hebraico é sede da razão/pensamento e da emoção.





A QUESTÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS CIÊNCIAS
1- O que é gênero? É um caráter biológico que define macho e fêmea, ou um papel social exercido que caracteriza o homem ou a mulher. O gênero é biológico ou aprendido? Nas ciências naturais, gênero é usado em referência a macho ou fêmea, biologicamente falando. Nas ciências sociais, em alguns segmentos, é usado como papel social. A ciência natural trabalha com o natural/biológico, enquanto a ciência social trabalha com o comportamental/social.
Nas ciências sociais: O gênero pode ser binário (homem ou mulher), ou não binário. O indivíduo pode assumir mais de um gênero ao longo da vida.
2- O que é sexo? É o caráter biológico, cromossomático, caracterizado pela presença do aparelho reprodutivo masculino ou feminino. Nas ciências naturais, muitas vezes, é usado intercambiavelmente.
3- O que é orientação sexual: É o interesse afetivo/sexual por uma pessoa do sexo diferente (heterossexual), ou por uma pessoa do mesmo sexo (homossexual), ou pelos dois (bissexual), ou por nenhum destes (assexual).




A QUESTÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NA RELIGIÃO CRISTÃ.
Texto básico: Gênesis 1. 27
 וַיִּבְרָא אֱלֹהִים אֶת־הָאָדָם בְּצַלְמוֹ בְּצֶלֶם אֱלֹהִים בָּרָא אֹתוֹ זָכָר וּנְקֵבָה בָּרָא אֹתָם׃

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.

1- A questão da ideologia de gênero remonta à instituição, chamada família.
- Deus criou e capacitou a família para administrar a terra – Gn. 1. 27, 28. Ele criou a família na união de um macho com uma fêmea. Não existe família, biblicamente falando, a partir da união de dois humanos do mesmo sexo – o texto de Gn. 1. 27 – usa três expressões que precisam ser entendidas na sua origem – Adam (humano), Zacar (macho, no sentido biológico, cromossomático), Nequeba (fêmea, no sentido biológico, cromossomático) –
- A ideia de Deus é que a espécie humana seja composta de machos e fêmeas, em primeiro lugar por critérios reprodutivos e em segundo lugar, por critérios sociais. O modelo proposto por Deus para a vida em sociedade é de famílias, tendo a presença de um pai e uma mãe;
- A confusão de gênero e de orientação sexual é causada pela promiscuidade do ser humano, a busca incessante pelo prazer corporal, além das perversões sexuais que o homem pecador incorre;
- Os transtornos psicológicos que geram a confusão quanto ao gênero e a orientação sexual devem ser tratados, não normatizados. Não se deve liberar a prática sexual baseado no prazer do indivíduo. O sexo como qualquer necessidade fisiológica deve ser corretamente direcionado, senão produz morte e destruição – Rm. 6. 23, Rm. 1. 22 – 28;
-A raiz da discussão sobre a ideologia de gênero não está na ideia de inclusão social ou de valorizar o papel da mulher na sociedade, mas na rebeldia do ser humano em confrontar as diretrizes divinas é tão antiga como a presença do homem na terra – Gn. 2. 15 – 17;
- O problema do homem não está nas suas instituições, mas na sua natureza pecaminosa e propensa para o mal – Rm.  3. 10. Uma sociedade patriarcal ou matriarcal, machista ou feminista, capitalista ou comunista, democrática ou despótica não é garantia de justiça e bem estar. Estes são, apenas, modelos políticos, culturais e sociais que se sucedem ao longo da história. O problema está, primeiramente, dentro do homem, não fora dele. O que contamina o homem é o que sai de dentro dele, não o que vem de fora – Mt. 15. 11, 17, 18.




POR QUE CHEGAMOS ATÉ ESTE NÍVEL DE DEPRAVAÇÃO?

Texto: Romanos 1. 28 – 32

Introdução: Estamos inseridos dentro de uma sociedade permissiva. Tudo é permitido em nome da diversidade cultural, do pluralismo das ideias e da tolerância. O mercado global criou uma estratégia para anular as diferenças e os conflitos ideológicos, propondo uma condescendência total com as ações sociais do indivíduo. Tudo é permitido ao indivíduo, desde que ele não comprometa o mercado, nem ofereça risco imediato à sociedade. As suas ações particulares e sociais, por mais absurdas que forem, não devem ser condenadas, desde que não ofereça riscos iminentes á sociedade. E o resultado é um nível de depravação moral nunca visto na história do homem. E a pergunta é exatamente esta, por que chegamos até este nível de depravação?

28  E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,
29  cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores,
30  caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais,
31  insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.
32  Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.


1- Por rejeitarmos a verdade de Deus (enquanto humanidade)
·        A rejeição deliberada da verdade é uma rebelião contra Deus, pois é uma tentativa de tornar Deus mentiroso – Rm. 3. 4
·        Quando escolhemos a mentira, nos aliamos ao diabo – Jo. 8. 44;
·        Quando não queremos a verdade para nossa vida, estamos rejeitando o próprio Senhor Jesus – Jo. 14. 6
·        A verdade liberta, a mentira escraviza. Quem vive na mentira é um escravo do pecado – Jo. 8. 34 – um escravo não entende de liberdade... só pode falar de liberdade quem é livre – Jo. 8. 36.


2-Por estarmos debaixo do juízo de Deus (enquanto humanidade).
·        O juízo de Deus começa no fato de Deus deixar o pecador à mercê de suas próprias vontades – condição mental reprovável. A prática do pecado já traz consigo a punição – Rm. 1. 28;
·        A mente que não possui Cristo está obscurecida pelo pecado e influenciada pelo diabo – Ef. 2. 1- 3 – Ef. 4. 17 – 19;
·        A maldade do ser humano não pode atingir a Deus, senão a si mesmo e ao seu próximo – Rm. 6. 23.
·        Quem aprova o pecador se torna participante do seu pecado. Não hesite em condenar o pecado. Rm. 1. 32. O fato de a maioria praticar um pecado, não o torna tolerado por Deus. Deus abomina o pecado. O juízo é extensivo aos que aprovam o pecado.





Escola bíblica dominical

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou

Tema: Ética cristã e direitos humanos.
Introdução: Nossa ética cristã precisa estar equilibrada entre as Sagradas Escrituras e os direitos humanos. Não podemos transgredir o texto bíblico, nem ignorar a importância do ser humano. Vamos tratar do assunto, baseados nas Escrituras e na Declaração Universal dos direitos humanos.

1- O ponto de partida para reconhecermos um direito é  a condição essencial do ser humano – direito natural – Gn. 1. 27
·        Nascemos com este direito, pelo simples fato de sermos humanos – artigo 3 da DUDH e G. 9. 6 e Gl. 5. 1 –
·        As relações afetivas, religiosas, políticas e filosóficas não devem nos aprisionar – somos livres – Gl. 5. 1, Cl. 1. 13;
·        Os direitos humanos são necessários porque somos carentes de: alimento, de proteção e de educação – artigo 7,  25, 26 do DUDH – livre acesso aos recursos, como a terra e ao trabalho – Salmo 24. 1;
·        A lei não pode ser mais importante que o ser humano – Mc. 7. 10 – 13 – os direitos visam promover a justiça e o bem estar do ser humano, nas suas relações com os demais. Um direito humano não pode privilegiar nenhum grupo racial ou social – Artigo 2 do DUDH;
·        A religião precisa respeitar os direitos humanos, na sua elaboração – Ilustração: Mateus 12. 1 – 8;
- A guarda do sábado era um meio, não um fim em si mesmo – a ideia era promover o culto a Deus e o descanso físico;
- Quando a lei se torna mais importante que o ser humano, ela precisa ser reavaliada – Is. 58. 6 – 12;
- Um jejum sem generosidade, sem justiça social, sem amor ao outro (outridade, alteridade) não faz sentido. Quem é o outro, um que não seja você.







Por que devemos ser mensageiros de boas notícias?
 Texto básico: 2 Rs. 7. 9
2 Reis 7:9  Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do rei.
Isaías 52:7  Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!
Ap. 10. 9 Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.

Introdução: Vivemos num mundo cheio de más notícias, pessimismo e infelicidade. As alegrias são passageiras e localizadas. As más notícias são constantes, as boas notícias, raras. Mas, Deus nos chamou para sermos portadores de boas notícias. O evangelho significa boa nova. Mas, porque devemos ser portadores de boas notícias?


1- Por que são as boas notícias alimentam nosso coração de esperança
·        As boas novas fortificam a alma e o corpo – Pv. 15.30
·        A nossa mensagem impacta, primeiramente, a nossa alma – do que a boca fala se farta o coração – Pv. 18. 20;
·        As boas novas de salvação tornam a vida melhor – Isaías 52. 7. A vida fica mais leve e suave quando da mensagem de Deus sai de dentro de nosso coração;
·        As boas novas matam a fome/sede de esperança do homem – Pv. 25.25.

2- As boas novas são a mensagem principal de Deus ao mundo
·        Ela é o noticiário das 8 de Deus – os anjos anunciando aos pastores a vinda de Jesus – Lucas 2. 10, 11;
·        Devemos ser mensageiros de Deus, estabelecidos estrategicamente, onde possamos ser ouvidos – sobre os montes –Is. 52. 7 – um mensageiro mudo ou escondido não leva as boas novas –Is. 40. 9.
·        Quando guardamos as boas novas para nós, somos tidos por culpados, diante de Deus – 2 Rs. 7. 9 e Ez. 33. 7, 8;
·        A mensagem de Deus precisa estar em nosso coração e em nossos lábios – Ap. 10. 10.







Como deve ser o comportamento cristão diante das tentações e provações?
Texto: I Pedro 5. 8, 9.
Introdução: As provações e tentações tendem a nos fragilizar emocionalmente. Ficamos mais sensíveis e desanimados. Nossa mente fica meio desorganizada. Mas, não devemos permanecer assim. Devemos ter um comportamento diferenciado na provação. Mas como deve ser este comportamento diante das tentações e provações?
8 Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;
9  resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.
1- Resistir ao inimigo
·         A resistência é ao diabo, é um enfrentamento de ordem pessoal – resisti-lhe (pronome pessoal oblíquo – lhe, referente ao diabo);
·         A resistência é espiritual e bíblica – Jó. 2. 9, 10;
·         A luta contra ele é uma luta direta e agressiva, não é uma atitude contemplativa, mas ativa – Mt. 16. 22, 23;
·         Não há espaço para concessões. A luta contra ele é feita de forma decidida e violenta – o diabo cessou de desafiar, mas quis negociar. Nesta hora, precisamos ser definitivos. Mt. 4. 9, 10.


2- Estar consciente de sua condição de servo de Cristo
·         A sua condição de filho de Deus não o torna invulnerável aos sofrimentos deste mundo – sofrimentos iguais ao nosso estão acontecendo com outros filhos de Deus – I Pd. 5. 9;
·         Enquanto estivermos neste mundo, as aflições são inevitáveis. Precisamos permanecer de bom ânimo – Jo. 16. 33;
·         A nossa condição de servo de Deus nos garante que não seremos provados além do que podemos suportar e que toda luta tem um fim – I Co. 10. 13;
·         A nossa perseverança nas provações é um indicativo de que glórias eternas estão a nossa espera – Rm. 8. 17, 18.

Observação: Acabei de orar por Ana Cecília, ministrando a libertação de toda obra do diabo, de toda enfermidade, de toda ação de demônios. Em nome de Jesus, ministrei a bênção da cura na vida dela. Que esta oração seja para a Glória de Deus.







COMO É O CUIDADO DE DEUS?

Mateus 18. 12 – 14

12  Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?
13  E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.
14  Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.

Introdução: Vivemos numa sociedade que não sabe cuidar. As pessoas que querem ser cuidadas precisam pagar por isto. Às vezes, até começamos a cuidar de alguém, mas logo esquecemos daquela pessoa. Deus não cuida assim. Mas como é o cuidado de Deus, então?

1- O cuidado de Deus é particularizado – Mt. 18. 12
·        Ele nos enxerga no meio da multidão – Mc. 3. 3 – 5;
·        Deus não nos trata como uma massa, como uma multidão – At.9. 3 – Atos 26. 14 (Saul, Saul) – a quem tu persegues;
·        Não somos mais uma ovelhinha no meio do rebanho – somos a ovelhinha – Jo. 10. 3 – as vacas tinham nome: malhada, Zuleica, pintada etc;
·        Deus não tem um tratamento padrão para com todas as ovelhas – cada relacionamento é individualizado – Nm. 12. 6 – 8.

2- O cuidado de Deus é prático e efetivo – Mt. 18. 12
·        Deus está comprometido conosco – Hb. 13. 5;
·        Jesus abriu mão do sucesso e do seu bem estar no céu para te buscar num mundo cheio de trevas – Fp. 2. 6 – 8;
·        O seu cuidado é movido por amor – o seu resgate encheu o coração de Deus de alegria – Mt. 18. 13;
·        Jesus é o bom pastor que vai em busca da sua ovelhinha quando ela se extravia – Jo. 21. 15 – 17.





MENSAGEM DA QUARTA FEIRA – 20 DE JUNHO DE 2018
Texto: Salmo 41. 1, 2
1 ¶ Feliz é aquele que atende ao fraco; Jeová o livrará no dia do mal.
2  Jeová o guardará, lhe conservará a vida e far-lhe-á feliz na terra: Não o entregarás à vontade dos seus inimigos.

1 ¶ Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o SENHOR o livra no dia do mal.
2  O SENHOR o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos.

Introdução: A Bíblia está afirmando que àquelas pessoas que se importam em cuidar dos mais fracos, receberão bênçãos especiais da parte de Deus. Por que Deus age assim e que bênçãos são estas?

Quais são as bênçãos na vida daquele que cuida do outro?

1- Deus dá livramentos especiais a estas pessoas – Sl. 41. 1
·        Devido ao seu interesse pelos outros, você é preservado no dia da calamidade – Gn. 19. 9, 15, 16;
·        Quando cuidamos dos fracos e desamparados, Deus nos prospera de uma forma especial – 2 Co. 9. 8, 9 – Deus te dá sempre a mais para você investir no outro;
·        Quando você se esforça para livrar as pessoas do mal, você será tratado de forma diferente no dia da sua aflição – Lc. 7. 1 – 6;
·        Quando você é cuidadoso com o povo de Deus, o Senhor te honrará – Nm. 25. 11 – 13.

2- Deus lhe proporciona grandes alegrias – Sl. 41. 2
·        Quando você vê a bênção na vida de alguém que você cuidou, você sente uma alegria inexplicável – Is. 53. 15;
·        Quando você cuida de pessoas, você descobre a verdadeira alegria da vida – III Jo. 1. 4;
·        Deus te concede o dom de ser feliz, porque a felicidade sua mora no outro – Quando você cuida do outro, você está cuidando de você – Gl. 5. 14;
·        O cuidado com o outro te dá sentido para a vida – Lc. 22. 27 – Ninguém é feliz sentado na mesa, a vida inteira, esperando ser servido.
Avisos: Orações, culto da quarta, EBD reforçada, missões mundiais, culto de aniversário.






TRÊS VERDADES ACERCA DOS RECURSOS MATERIAIS
Texto: Jo. 21. 4 – 10
4  Mas, ao clarear da madrugada, estava Jesus na praia; todavia, os discípulos não reconheceram que era ele.
5  Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
6  Então, lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Assim fizeram e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes.
7  Aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor! Simão Pedro, ouvindo que era o Senhor, cingiu-se com sua veste, porque se havia despido, e lançou-se ao mar;
8  mas os outros discípulos vieram no barquinho puxando a rede com os peixes; porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados.
9  Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e, em cima, peixes; e havia também pão.
10  Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar.

Introdução: Jesus indaga os discípulos se eles tinham algo para comer. Entretanto, já havia comida na praia. Jesus pede dos seus peixes, sendo que ele já tinha o peixe necessário. Como entender esta narrativa?

1- Todos os recursos materiais pertencem a Deus – v. 6
·        Ele é dono por ter sido o criador - Salmo 24. 1 – todos os recursos materiais são originalmente de Deus;
·        Não existe nada que não tenha sido criado por Ele – Jo. 1. 2, 3;
·        Ele, além de criar, sustenta todas as coisas – hb. 1. 3
·        Tudo que está na terra, tudo que está nas águas foi criado por Deus– Salmo 104. 24 – Jo. 21. 9 - Peixes e pão na praia, peixes nas águas.

2- Toda capacidade para explorar os recursos vem de Deus
·        A habilidade para explorar os bens que Deus deixou foi dada por Deus – lançai a rede – v. 6
·        Os conhecimentos científicos, as ferramentas, as habilidades para explorar os recursos da natureza foram disponibilizados para a mente do homem – trabalho feito com ciência – Eclesiastes 2. 26 -
·        Deus autorizou o homem a explorar os recursos naturais, precisamos fazer isto com inteligência e humildade – Gn. 9. 1 – 3.
3- Uma parte dos recursos deve ser devolvida para o seu Dono verdadeiro – Jo. 21. 10
·        Abraão entendeu isto e reconheceu o sacerdócio de Cristo no mundo – Gn. 14. 18 – 20. Quando dou o meu dízimo estou reconhecendo a presença de Deus na igreja e no mundo;
·        Ele não pede a totalidade, mas uma parte para compartilhar como prova da nossa gratidão – pegaram 153 peixes, será que não era possível compartilhar uma parte daquilo;
·        Deus nos dá inteligência e saúde para trabalhar e ganhar dinheiro, será que não podemos compartilhar isto com ele, através da sua igreja? II Co. 9. 13, 14;
·        Entregar uma parte é reconhecer que a totalidade pertence a Deus. O dízimo e as ofertas são um teste claro para ver onde está seu coração- Mt. 6. 21.




O QUE FAZER QUANDO SUA FAMÍLIA NÃO QUER SERVIR A DEUS JUNTO COM VOCÊ?

Texto: Mc. 3. 20, 21
20  Então, ele foi para casa. Não obstante, a multidão afluiu de novo, de tal modo que nem podiam comer.
21  E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.

Introdução: Nem sempre temos o apoio de nossa família para servirmos a Deus. Muitos deles não querem caminhar conosco. Isto nos fragiliza porque nossa família de sangue tem muita influência em nossa vida. Como lidar com esta situação, o que fazer quando sua família não quer servir a Deus junto com você?

1- Não deixe de fazer aquilo que Jesus te deu para fazer
·        Nossa família não tem o direito de impedir a obra de Deus através de nós – Mc. 3. 21;
·        O serviço à nossa família não substitui a obra de Deus. Precisamos de uma agenda que comporte as duas atividades – Lc. 1. 23;
·        Nossa família não deve determinar a forma como servimos a Deus – Jo. 7. 3 – 6;
·        Não devemos diminuir nossa devoção a Deus por que não temos apoio familiar – Jo. 7. 8, 9 (faça tudo que Deus te deu para fazer);


2- Valorize aquelas pessoas que Deus colocou ao seu lado –Mc.3.31 – 35
·        Honre aqueles que estão caminhando ao seu lado, na presença de Deus – Mc. 3. 34;
·        O amor de Deus é derramado em nossos corações através do Espírito Santo e através da comunhão com nossos irmãos em Cristo compartilhamos este amor – Fp. 2. 1, 2;
·        Quando nossa família não puder nos acompanhar, Deus envia outros para caminhar do nosso lado na obra de Deus – Mc. 10. 29, 30;
·        Tenha um estilo de vida que inclua seus irmãos em Cristo. Quando fizer uma festa ou realizar um evento, não esqueça daqueles que estão ao seu lado, o tempo todo – Gl. 6. 10.





ESTUDO SOBRE A EUTANÁSIA
Texto: 2 Rs. 8
9  Foi, pois, Hazael encontrar-se com ele, levando consigo um presente, a saber, quarenta camelos carregados de tudo que era bom de Damasco; chegou, apresentou-se diante dele e disse: Teu filho Ben-Hadade, rei da Síria, me enviou a perguntar-te: Sararei eu desta doença?
10  Eliseu lhe respondeu: Vai e dize-lhe: Certamente, sararás. Porém o SENHOR me mostrou que ele morrerá.
11  Olhou Eliseu para Hazael e tanto lhe fitou os olhos, que este ficou embaraçado; e chorou o homem de Deus.
12  Então, disse Hazael: Por que chora o meu senhor? Ele respondeu: Porque sei o mal que hás de fazer aos filhos de Israel; deitarás fogo às suas fortalezas, matarás à espada os seus jovens, esmagarás os seus pequeninos e rasgarás o ventre de suas mulheres grávidas.
13  Tornou Hazael: Pois que é teu servo, este cão, para fazer tão grandes coisas? Respondeu Eliseu: O SENHOR me mostrou que tu hás de ser rei da Síria.
14  Então, deixou a Eliseu e veio a seu senhor, o qual lhe perguntou: Que te disse Eliseu? Respondeu ele: Disse-me que certamente sararás.
15  No dia seguinte, Hazael tomou um cobertor, molhou-o em água e o estendeu sobre o rosto do rei até que morreu; e Hazael reinou em seu lugar.

O que é Eutanásia?
Eu: boa, agradável
Tánatos: morte
A eutanásia é a ideia de intervir sobre o sofrimento de alguém que não tem esperança de melhora. A eutanásia seria o apressamento da morte.

Motivações:
- Amor ao paciente: matar é amor?
- Alívio da dor: Como fica a soberania de Deus;
- Impaciência com o processo de sofrimento;
- Motivações econômicas
- Motivações egoístas: 2. Rs. 9. 8 – 15.

Consequências:
- Assumir o risco de quem deve morrer e quem deve viver – I Sm. 2
- Desprezar o propósito de Deus na vida do ser humano – Sl. 139. 16
- Tomar o lugar de Deus na criação – Jo. 1. 3 e Atos 3. 15;
- Cometermos injustiças contra o outro ser humano: Sabemos pouca coisa do processo da morte. Ninguém volta para contar como funciona;
- Fecharmos as portas para o milagre de Deus na vida de alguém – 2 Rs. 13. 21.








POR QUE NÃO DEVEMOS RECUAR DURANTE AS PROVAÇÕES

Texto: 2 Co. 4. 8, 9
8 ¶ Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados;
9  perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos;

Introdução: As provações tendem a nos abater e nos deixar tristes. Se aceitarmos esta tristeza como uma conseqüência obrigatória, podemos tornar esta tristeza uma amargura, uma depressão profunda. A Bíblia diz que não é este o propósito das provações, pelo contrário, diz que é para o nosso crescimento e amadurecimento na fé. Diante disto precisamos entender porque não devemos recuar diante das provações:

1- Porque as tribulações não devem ser transformadas em angústias
·        A angústia é o sentimento de tristeza profunda – I Sm. 1. 7 – isto rouba sua alegria com as coisas boas que Deus te deu. A tristeza não pode ser maior do que a vida...
·        A tribulação é inevitável, a angústia sim. Entristecidos mas sempre alegres – 2 Co. 6. 10;
·        As tribulações não devem ser transformadas em finalidades em si mesmas, mas exceções que a vida permite que passemos – I Pd. .1 6;

2- Porque as perplexidades não devem nos desanimar
·        A perplexidade é um estado de indecisão, é estar pasmo sem saber o que fazer, é estar estupefato. Não é por que não estamos entendendo o que está acontecendo que Deus nos deixou na mão – Jó 42. 2, 3;
·        O fato de não sabermos que fazer daqui para frente não deve nos desanimar, porque é Deus quem conhece o nosso caminho – Is. 48. 17;
·        As perplexidades nos aproximam de Deus. Elas são oportunidades para tomarmos novas direções, construirmos novos projetos de vida – Atos 16. 7.

3- Porque as perseguições não podem nos separar do amor de Deus
·        As perseguições não nos distanciam de Deus, mas nos aproximam Dele – Rm. 8. 38, 39;
·        As perseguições são oportunidades de experimentar a bondade de Deus – Mt. 5. 11, 12;
·        As perseguições devido a nossa fé é uma prova clara que Jesus está no controle da nossa vida – Mt. 5. 11, 12 – a nossa identificação com Cristo incomoda o mundo.





O QUE É UMA VIDA PARA A GLÓRIA DE DEUS?
Texto: I Co. 10. 31
31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.
Introdução: Na socedade, as pessoas querem alcançar a glória a qualquer custo. Ganhando muito dinheiro, tornando-se um político poderoso, virando uma celebridade da televisão/cinema/internet. Todos querem ser vistos, comentados, reconhecidos, aplaudidos, honrados, glorificados. Mas a Bíblia diz que devemos viver para a glória de Deus. Mas, o que é uma vida para a glória de Deus?
Respostas:
1-    Usar das coisas básicas da vida para glorificar a Deus – comer e beber – I Co. 10. 31;
2-    Usar cada momento do dia, cada acontecimento do cotidiano para honrar a Deus – Lc. 16. 10;
3-    Não perder oportunidades de exaltar o nome de Deus – Dn. 2. 27, 28;
4-    Planejar sua vida de forma que as obras de Deus sejam vistas – Is. 43. 6, 7;
5-    Não deixar que suas vitórias, seus sucessos, suas conquistas te tornem soberbo e arrogante – Dn. 4. 29 – 32;
6-    A glória de Deus deve ser buscada, porque os homens querem a glória para si – Atos 3. 11 – 13;
7-    Não precisamos fazer coisas grandiosas para glorificar a Deus, precisamos oferecer a adoração mais sincera – Lc. 21. 1 – 4;





AS FACES CONTRADITÓRIAS DA VIDA CRISTÃ NA SEGUNDA CARTA AOS CORÍNTIOS
Texto: 2  Co. 4. 7
7  Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Introdução: Não admitimos, mas a vida é cheia de contradições e de paradoxos. Este texto apresenta um paradoxo na vida do cristão. Se não reconhecermos estes paradoxos podemos entrar em conflito com a vida e nos tornarmos pessoas profundamente infelizes. A vida cristã apresenta várias faces, vamos conhecer algumas destas faces
1- A face da fraqueza e da fortaleza
·        Somos vasos frágeis, mas carregamos a presença de um Deus poderoso – 2 Co. 4. 7;
·        Nossa fraqueza abre as portas para a manifestação do poder de Deus – 2 Co. 12. 9;
·        Ser fraco é ser forte para o cristão – 2 Co. 12. 10

2- A face do sofrimento e da alegria
·        O sofrimento traz o consolo de Deus – 2 Co. 1. 5;
·        O sofrimento não inviabiliza a alegria – 2 Co. 6. 10;
·        O sofrer e o alegrar são cara e coroa da mesma moeda, chamada vida – 2 Co. 8. 2.

3- A face da morte e da vida
·        A morte e a vida fazem parte da caminhada cristã – 2 Co. 4. 10;
·        Viver em Cristo é morrer um pouco todo dia (orgulho, auto-suficiência) – 2 Co. 6. 11;
·        Quando morremos para nós e para o mundo encontramos a verdadeira vida – 2 Co. 4. 11.





ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Texto: Pv. 5. 18, 19.
18  Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,
19  corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.
Gênesis 1. 31.
31 ¶ Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.
Texto: 2 Tm. 4. 1 – 5.
1 ¶ Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,
2  pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,
3  que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade;
4  pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável,
5  porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.

Por que o sexo é uma coisa boa na vida do casal?

1- Foi Deus quem estabeleceu o sexo como necessidade na vida do ser humano
·         O meio seguro de procriar a raça humana – Gn. 1. 28;
·         O meio mais íntimo de proximidade física entre o homem e a mulher – Pv. 5. 18, 19;
·         O sexo promove a unidade física e psicológica do casal – Gn. 2. 24;
·         O sexo não é meramente um momento de lazer, mas atende a um propósito de Deus na vida do homem – 1Tm. 4. 1 – 5;
·         O sexo demonstra a relação de amor e sujeição de um ao outro – I Co. 7. 3, 4;
·         O sexo só é satisfatório orgânica, mental e emocionalmente falando, quando é desfrutado dentro do casamento (comprometimento, apoio, respeito, valorização do outro) – 2Sm. 13. 12 – 15;
·         A prostituição é o desprezo pelo próprio corpo – é usar o corpo como objeto e não como parte do seu ser – I Co. 6. 16;
·         O sexo fora do casamento ridiculariza a presença de Cristo em nossa vida – ICo. 6. 15.








AS BÊNÇÃOS QUE VOCÊ RECEBE QUANDO VÊM À IGREJA?
Texto: Salmo 133
1 ¶ Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!
2  É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes.
3  É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre.

Introdução: A sua vinda na igreja abre espaço para as bênçãos de Deus na sua vida. Estar na igreja é estar no ambiente da bênção. Existem bênçãos que você pode receber fora da igreja, mas existem muitas outras que você só recebe quando está junto com seus irmãos, na casa do Senhor. Mas quais são estas bênçãos que você recebe quando vem à igreja?

1- A bênção da comunhão e da unidade – reunidos
·        A comunhão com os irmãos torna a vida mais suave e menos dura – o óleo hidrata e amacia a pele – Sl. 133. 2;
·        O melhor lugar para construir amizades sinceras e duradouras é na igreja – At. 18, 2, 3 – Rm. 16. 3 - 2Tm. 4. 19 (seja sábio);
·        Na igreja, nossas necessidades são supridas – At. 4. 32 – 35.


2- Acesso à revelação de Deus para a igreja – reunidos Jo. 20. 19 – 29
·        O crente, que falta aos cultos regulares da igreja, perde as revelações mais importantes – Jo. 20. 19 – 23;
·        O cristão que se ausenta, gradativamente vai se tornando incrédulo – Jo. 20. 24, 25;
·        O crente que falta aos cultos pode ser repreendido por Jesus – Jo. 20. 26 – 29.

3- A bênção do revestimento de poder – reunidos – At. 2. 1 - 4
·        As manifestações mais poderosas do Espírito Santo, normalmente, acontecem de forma coletiva – At. 2. 1 – 4, 2 Cr. 7. 1 – 3;
·        Os que estavam ausentes em pentecostes não foram batizados com o Espírito Santo – At. 2. 5, 6;
·        Há experiências espirituais que não podem ser individualizadas, mas que são proporcionadas por Deus para o corpo inteiro (igreja) – Lc. 24. 49 – 53.






 ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
SALMO 127
3  Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão.
4  Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade.
5  Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta.

PLANEJAMENTO FAMILIAR

1- Deus ordenou a raça humana a procriar;
2- Deus não estabeleceu quantos filhos;
3- os Filhos são bênçãos de Deus. Mas como tudo na vida exige trabalho, esforço e paciência;
4- O controle de natalidade e o planejamento familiar.
5- Taxa de fecundidade: 15 aos 49 anos:  1,77 por mulher
6- Fatores que aumentaram a população nos anos anteriores: alimentação, controle de doenças, avanço da medicina -






DUAS EXPERIÊNCIAS QIE A PATERNIDADE NOS PROPORCIONA
Texto: Jo. 1. 12
12  Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;

1João 3. 1, 2
1 ¶ Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.
2  Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.

Lucas 15.  20 – 24
20  E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
21  E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
22  O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23  trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
24  porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.

Introdução: A maior carência do ser humano é a de um pai que o ama. Somos criaturas de Deus que clamam por paternidade. Por um lado, sofremos a paternidade, por outro exercemos a paternidade. Tudo isto é muito interessante, mas não é suficiente para explicar a paternidade. Precisamos analisar a paternidade, na perspectiva de Deus. Hoje, vamos analisar duas experiências fundamentais na paternidade.

1- A grandiosidade de sermos amados por um pai amoroso
·        Só conhecemos a felicidade plena quanto somos amados por um pai amoroso – I Jo. 3. 1a;
·        A paternidade biológica nos faz cria, mas a paternidade emocional nos faz filhos – Jo. 1. 12 – os judeus são filhos naturais, mas perderam a posição de filhos emocionais e espirituais, quando rejeitaram o pai (no filho);
·        O amor de um pai cuidadoso e amoroso nos cura de todos os males e nos explica quem somos – assim como Ele é, nós seremos. A mais elevada honra para um filho é parecer com seu pai... – I Jo. 3. 2;
·        Fomos investidos da mais elevada honraria do universo. Filhos do Deus eterno. Carregamos o DNA espiritual de Jesus. Somos uma criação diferente de tudo que já foi criado, pois temos uma natureza mortal (carnal) e outra imortal (espiritual) – Jo. 1. 12.
2- O desafio de exercermos a paternidade, tendo como modelo o Deus eterno.
·        Só exercendo o papel de um pai verdadeiro para dar uma pequena mostra do que é o amor de Deus – Lc. 15. 20 – o coração perdoador e reconciliador do pai...;
·        Deus permite que compartilhemos o sentimento de pai, para entendermos o seu coração amoroso – Lc. 15. 21;
·        A paternidade verdadeira não é opressiva nem acusadora, mas misericordiosa e recheada de alegria. Os pais devem fazer festa para os filhos – Lc. 15. 22, 23;
·        A maior glória de um pai não é gerar um filho, mas ser capaz de amá-lo e perdoá-lo quando este filho fracassar e recebê-lo de volta – Lc. 15. 32.






Onde estão os frutos do Senhor?
Introdução: Deus investiu alto em nossa vida, dando Jesus para morrer em nosso lugar. Ele espera que nós venhamos a dar frutos para alimentar outras pessoas. Deus, periodicamente, vem buscar frutos em nossas vidas. Hoje, perguntamos, onde estão os frutos do Senhor?
Texto: Lucas 20. 9
9 ¶ A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável.
10  No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio.
11  Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio.
12  Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram.
13  Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem.
14  Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa.
15  E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha?
16  Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não aconteça!
17  Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular?

1- Você se negou a entregá-lo
·        Você não reconhece Deus como Senhor de sua vida e das coisas ao seu redor – despachou vazio – Jo. 1. 11;
·        Quando não oferecemos a Deus nossos talentos, estamos destituindo ele da posse destes bens em nossa vida – Lc. 20. 11;
·        Quando nossos recursos não são oferecidos para Deus, estamos dizendo que ele não é o dono deles;
·        Quando não entregamos os frutos é porque não os temos ou porque resolvemos afrontar a Deus – Mt. 20. 11, 12.

2- Você roubou ele de Deus, definitivamente – Mt. 20. 14
·        A morte de Jesus foi uma tentativa de tomar o reino das mãos de Deus – Mt. 20. 14;
·        Quando não entregamos o que pertence a Deus, estamos roubando-o – M. . 3. 8 – 12;
·        Os judeus se sentiam como se fossem donos do reino de Deus. A rejeição de Jesus foi deliberada e planejada – Mt. 27. 17 – 20;
·        Quem rouba de Deus ficará sem nada – Mt. 20. 16.




AS BÊNÇÃOS DA LEITURA BÍBLICA
Texto: Salmo 19. 7
“A Lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; O testemunho do Senhor é fiel e da sabedoria aos símplices.”
Introdução: A leitura da Bíblia não deve ser, meramente, um exercício cognitivo e racional. A leitura, também, não deve ser somente uma leitura religiosa e espiritual. Neste sentido, devemos pensar numa leitura e numa hermenêutica que contemple aspectos objetivos e subjetivos; racionais e espirituais. Na verdade, quando fazemos uma leitura adequada da Bíblia, ela oportuniza bênçãos sobre nossa vida. Mas que bênçãos são estas?

1- Acesso a uma vida mais elevada e significativa – Salmo 19.7a
·        A leitura das Escrituras nos faz sair da mediocridade da vida mundana e material – 2 Tm. 3. 16, 17;
·        Vivemos num mundo imperfeito, temos uma natureza corrompida pelo pecado, mas desejamos a perfeição e a eternidade – Somente a Bíblia responde a esta questão – Ec. 3.11;
·        Nossa alma precisa de tratamento, pois o pecado a desestruturou e a fere continuamente. O conhecimento das Escrituras cura as feridas da alma –Is.53. 5;
·        Não existe cura científica e médica para a alma porque ela não é material – só a palavra de Deus pode penetrar as partes mais profundas do ser humano – Hb. 4. 12.

2- Acesso a sabedoria verdadeira
·        Não se trata de uma sabedoria que se adquire, somente, pelo estudo das ciências humanas – I Co. 2. 6 – 9;
·        Nosso conhecimento acerca da natureza e sobre nós é rudimentar e limitado – Jó. 38. 1 – 4 – Nosso conhecimento acerca da origem da terra e do universo, não passa de hipóteses. Logo o conhecimento racional/objetivo é somente sombra/projeção de um conhecimento mais elevado. Não obstante, precisamos começar pelo conhecimento lógico/cognitivo e racional, pois o texto precisa ser decodificado;
·        Uma leitura adequada da Bíblia nos leva ás respostas corretas e confiáveis à respeito da criação e organização da terra – Gn. 1. 1 – 3. Tudo que ela nos informa sobre as demais coisas estão corretas, porque duvidaríamos do seu testemunho acerca da criação (o texto diz que o testemunho do Senhor é confiável);
·        A sabedoria verdadeira só pode ser alcançada quando se acessa a fonte dela – a sabedoria provisória e imperfeita deste mundo é sombra de uma sabedoria eterna e definitiva – Cl. 2. 2, 3 – quem não conhece a Cristo permanece na ignorância.

Observação: A Bíblia não é somente para ser lida, mas crida. Só há conhecimento dela quando seus preceitos são cridos, experimentados e praticados. O questionamento que a ciência faz das Escrituras é metodologicamente equivocado, pois a ciência não possui um método adequado para estudar o objeto chamado fé.







DOIS SINAIS DE QUE VOCÊ É UM CRENTE MADURO.
Texto: I PD. 4. 10

10 Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.

Introdução: A maturidade cristã não é alcançada pelos anos de caminhada, nem pelo tamanho da sua igreja ou pelos cargos que você tem na igreja. A maturidade é percebida no comportamento, na atitude do cristão diante da sociedade. Nesta noite, vamos apresentar dois sinais na vida de um cristão maduro. Vamos a eles!

1- Ter como projeto de vida o serviço ao outro- I Pd. 4. 10a
·        O mais elevado sinal de maturidade na vida social é quando você compreende que você vive para servir ao outro – Jo. 13. 12 – 14;
·        Quando você é capaz de servir o outro por amor é sinal de que você entendeu a obra de Deus na sua vida – Mc. 10. 43 – 45;
·        Servir ao outro com o desejo de ser retribuído é fazer o mesmo que o mundo faz – Mt. 5. 46, 47 – o serviço precisa ser desinteressado, sem espera de compensação;
·        O serviço ao outro deve ser uma proposta de vida e não ações isoladas na vida. Não se serve, apenas, quando as circunstâncias são favoráveis – serve-se ao outro com o que você tem e quando o outro está precisando – Lc. 10. 30 – 36.

2- Administrar com sabedoria os bens que Deus te deu
·        Não temos o direito de desperdiçar as coisas boas que Deus nos deu – somos os economistas de Deus – Mt. 25. 14 – 18;
·        O crente maduro não desperdiça nada daquilo que Deus lhe deu, pois tudo que temos tem utilidade no reino de Deus – Mt. 14. 16 – 18;
·        A pessoa que é imatura está sempre achando que o que tem é muito pouco – Mt. 25. 24, 25;
·        Tudo que Deus nos deu tem valor para ele. Precisamos, apenas, saber usar os dons que ele nos deu. A graça de Deus está presente em tudo que Ele nos deu – somos os despenseiros da sua multiforme graça (ela se manifesta de muitas maneiras) – I Pd. 4. 10b.


Texto: 1 Pedro 5:5 
“Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça.”

1- Porque Deus resiste ao soberbo
·        A soberba é a auto-suficiência, o auto empoderamento. Está é a origem do pecado na raça humana – Gn. 3. 5;
·        A soberba é a tentativa de viver sem Deus, de dirigir o próprio destino – Ez. 28. 2;
·        A soberba é rebelião contra a direção de Deus, é a escolha dos seus próprios caminhos. Deus não ouve o soberbo – Is. 66. 3, 4;
·        Deus resiste ao soberbo e o lança no fracasso – Tg. 4. 6 – resistir a ordem estabelecida por alguém – antitassomai;


2- Porque Deus concede sua graça aos humildes
·        Deus está atento á oração do humilde, porque o humilde depende de Deus para tudo – Is. 66. 2;
·        A humildade abre as portas para a honra. O caminho para o sucesso no reino de Deus é a humildade –; Pv. 16. 18 - Pv. 15. 33;
·        A humildade verdadeira é a que vem do coração, que se revela no comportamento manso – Mt. 11. 28, 29 -  a humildade e a mansidão de Jesus é quem dá descanso ao nosso coração –
·        As orações de um coração humilde são ouvidas e atendidas por Deus. Deus se agrada da modéstia e da humildade – Sf. 3. 12.






AS TRÊS BÊNÇÃOS SOBRE A VIDA DAQUELES  QUE TEMEM A DEUS.
Texto: Salmo 25. 12 – 14
12  Ao homem que teme ao SENHOR, ele o instruirá no caminho que deve escolher.
13  Na prosperidade repousará a sua alma, e a sua descendência herdará a terra.
14  A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.
Introdução: Somos uma geração que não gosta de palavras como submissão, sujeição, dependência, reverência, obediência. Gostamos da liberdade que nos isenta de submissão e de sujeição. Amamos a independência e a emancipação. Não gostamos da ideia de estar sujeito a quem quer que seja. O temor do Senhor fala de reverência, respeito, espanto, recato, sujeição. Se você serve a Deus e não teme e treme ante sua pessoa, você não teme a Deus, ainda. Hoje, queremos falar das bênçãos que estão sobre a vida de quem teme a Deus.

1- A bênção da direção – instruirá no caminho – Sl. 25. 12
·        A vida exige direção e propósito. A vida sem um caminho a ser trilhado é, totalmente, absurda – Salmo 25. 12;
·        Quem teme ao Senhor não vive em dilemas existenciais. Deus lhe dá sentido e missão – Salmo 32. 8;
·        Quem teme ao Senhor não se perde pelo caminho, pois Jesus é o seu caminho – Jo. 14. 6 – Ego eimi he rodós (caminho/vereda).

2- A bênção da provisão –  na prosperidade repousará - Salmo 25. 13
·        Quem anda no temor do Senhor tem todas as suas necessidades satisfeitas – Salmo 34. 9;
·        A provisão de Deus alcança quem está andando na presença Dele. A pobreza e as limitações não nos destroem quando estamos em comunhão com Jesus – Lc. 22. 35;
·        A maior prova de que tememos a Deus é quando deixamos que Jesus seja o Salvador e o Senhor de nossa vida – Quem assim vive tem todas as suas necessidades supridas - Fp. 4. 19.

3- A bênção da comunhão – a intimidade do Senhor - Salmo 25 – 14
·        Deus não confidencia com estranhos e desinteressados – Sl. 25.14;
·        O temor ao Senhor demonstra que estamos interessados em ouvir os segredos de Deus – Am. 3. 7 (Noé, Abraão);
·        Quando tememos ao Senhor, estamos em comunhão com seu Espírito e passamos a entender os seus propósitos para nossa vida e para aqueles que estão do nosso lado – Nm. 2. 6 – 8 – não temos segredos para os verdadeiros amigos.






COMO DEVE SER MINHA RELAÇÃO COM A PALAVRA DE DEUS?
Texto: 1 Pd. 2. 2
2  desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação,
Introdução: As novas mídias facilitaram o acesso ao texto sagrado. Todos podem ter a bíblia na tela do celular ou do Micro-computador. Entretanto, o texto bíblico parece estar numa relação virtual com o cristão. O cristão está construindo uma relação consultiva com o texto, não uma relação reativa, participativa, integrativa, incorporadora. O texto está lá e eu aqui. Será esta a relação correta com a palavra de Deus? Como deve ser minha relação com a palavra de Deus?
1- Uma relação de afetividade - ardentemente
·        A Bíblia não é somente um manual de orientação, ou um livro de preceitos. Ela é objeto de nossa afeição – Sl. 119. 97;
·        Lemos e meditamos nas Escrituras porque elas nos consolam e nos animam – Rm. 15. 4;
·        A nossa relação com a Bíblia deve ser intensa e apaixonada – Sl. 119. 14;
·        A leitura não é somente racional, mas emocional e prazerosa – Sl. 119. 92

2- Uma relação de proximidade – como crianças recém-nascidas
·        A criança precisa da proximidade da mãe, assim como o crente precisa da proximidade da palavra – Sl. 119. 98;
·        A Bíblia não é para ser guardada em um lugar, mas guardada dentro de nós – somos a prateleira da Bíblia – Sl. 119. 11;
·        A palavra de Deus não deve estar longe de mim. Quanto mais próxima de mim, mais bênçãos ela me proporciona – 2 Rs. 22. 10, 11;
·        Se a palavra ficar longe de mim, não posso lê-la, nem ouvi-la – is. 50. 2.

3- Uma relação de confiança
·        A leitura da Bíblia precisa ser acompanhada de fé – confiança – Hb 4. 2;
·        Ler, apenas por curiosidade, satisfaz o intelecto, mas não chega ao coração – precisamos ler, confiando que aquela é a genuína palavra de Deus – I Pd. 2. 2;
·        As verdades das Escrituras quando são lidas e ouvidas com confiança são capazes de transformar nosso mundo interior e nossa vida social – Atos 16. 31 – 34;
·        Lemos a Bíblia não somente para saber seus preceitos, mandamentos e orientações, mas para praticarmos o que está escrito – Tg. 1. 22 – 24;






ANÁLISE DE JOÃO 8. 1 - 11
1 ¶ Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.
2  De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.
3  Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos,
4  disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
5  E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?
6  Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.
7  Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.
8  E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9  Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
10  Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11  Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

Por que precisamos da graça de Deus?

Introdução: A graça é o dom de Deus para o homem. Não há vida sem a graça de Deus. Tudo que Deus faz é mediante sua graça, ou seja, mediante sua bondade gratuita e imerecida. Deus é gracioso o tempo todo. Precisamos admitir que precisamos de sua graça. E por que precisamos dela?

1- Porque iremos pecar em algum momento – Jo. 8. 1 - 5
·        A regra é que todos pecaram. Não há um justo – Rm. 3. 10, 23;
·        Em algum momento, todos nós seremos surpreendidos em alguma falta – I Jo. 1.8;
·        Porque o pecado é uma experiência universal. Não há quem não peque – Ec. 7. 20.

2- Por que nossos atos merecem a condenação – Jo. 8. 5 - 7
·        O salário do pecado é a morte. A condenação é justa para o que transgrediu a lei – Rm. 6. 23;
·        O pecado nos condena a morte eterna, mas a graça nos livra desta condenação – Rm. 8. 1, 2 – a lei da vida prevaleceu sobre a lei da morte;
·        Jesus espera que reconheçamos os nossos erros – escrevia na terra, para que as pessoas se dessem conta da situação de cada um – Jo. 8. 6 – 9 – por fim, chamou-os a pensar no pecado particular de cada um.

3- Por que Jesus veio para salvar não para condenar o homem – Jo. 8. 10, 11.
·        A graça nos ensina que a vontade de Deus é que todo homem seja salvo – I Tm. 2. 3, 4;
·        O objetivo de Deus é oferecer perdão e misericórdia ao homem. A morte de Cristo possibilita ao homem, o acesso a esta graça – Jo. 3. 17;
·        Antes de ser o juiz, Jesus é o advogado, o intercessor, o mediador – nem eu te condeno – J. 8. 11.







[1] ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Sagrada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2003, Provérbios 22. 6.
[2] LOBO, Marisa. Ideologia de gênero na educção. Curitiba: Ministério Marisa Lobo, 2016, p. 7.
[3] ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Sagrada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2003, Provérbios 22. 6.
[4] LOBO, Marisa. Ideologia de gênero na educção. Curitiba: Ministério Marisa Lobo, 2016, p. 7.
[5]  Contemplativo: é aquele que tem uma atitude de contemplação, de observação poética da vida...
[6] Nossa ideia de tempo é de tempo histórico, a ideia das sociedades antigas e dos gregos era do que o tempo não era linear, mas associado ao cosmos/natureza, em que os fatos são repetições cíclicas, não fatos que caminham para um desfecho final, mas fatos que se reproduzem no presente, o que já foi no passado.
[7]  Paciente: Aquele que sofre a ação. No caso do texto, aquele que recebe a ação da vida. Ele é passivo no processo.
[8]  Agente: é aquele que toma a iniciativa da ação. Ele intervém no processo.
[9] FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do Sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 6.

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