terça-feira, 10 de agosto de 2010

DIA DOS PAIS

UMA PARÁBOLA PARA A ÉPOCA PRESENTE – LUCAS 15. 11 E SS
11 ¶ Continuou: Certo homem tinha dois filhos;
12 o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
13 Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
15 Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.
16 Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.
17 Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
20 E, levantando-se, foi para seu pai.

A VIDA NA PERSPECTIVA DE UM PAI E DOIS FILHOS.
Queremos pensar a vida neste dia na perspectiva de um Pai e dois filhos. Não somente pensar, mas experimentar a vida na leitura imatura de um jovem leviano, que de certa maneira, parece conosco quando nos deparamos com oportunidades “douradas”.
Penso que valerá a pena imaginar os sentimentos que perpassaram o coração daquele velho pai rejeitado, que na iminência de ter seu filho ausente, ainda teve humildade de abrir mão de bens que seu caçula não ajudou a conquistar.
Acredito que não será perda de tempo, imaginar quantas vezes, pensamos ser dono do “nosso nariz” e magoamos pessoas que investiram alto em nós. Sempre é difícil imaginar que fizemos pessoas sofrer por causa da nossa presunção.
O jovenzinho pensou que o mundo iria recebê-lo de braços abertos e, na sua tola inocência, entregou – se de corpo e alma a aventura de curtir sua recém conquistada liberdade.
E o jovem pródigo, consumiu tudo em “baladas” diárias, angariou amigos sem fim, mulheres sem conta, sexo, prazer, bebidas, tudo que ele imaginou ser a mais plena das liberdades. Sua ansiada liberdade não durou muito, pois estava firmada naquilo que ele podia comprar. Liberdade que se adquire com moeda própria não passa de disfarçada escravidão (pois suas amantes e amigos de “buteco” durarem o mesmo tempo que suas economias suportaram). E assim, o prógido não resistiu a primeira crise, a fome. Ele não sabia conquistar, sabia só consumir.
Tenho certeza que você perceberá alguma semelhança com nossos filhos consumistas e preguiçosos que não gostam de trabalhar, mas só de gastar.
As semelhanças não terminam, aí, uma vez que no auge da crise o pai tem agora dois filhos infelizes. Um saiu de casa e “torrou” tudo, o outro, o mais velho, encontra-se enfastiado na seara do pai.
Não é difícil, também, perceber no comportamento destes dois rapazes, reações do nosso arredio coração. Ora estamos tristes porque a vida nos priva de coisas que julgamos precisar, em outros estamos chateados pelo excesso de atividades para realizar.
Somos uma geração de permanentes descontentes.
Penso que nenhum pai humano se animaria a adotar gente como nós. Entretanto, temos um Pai Eterno que se compadece de nossa reiterada leviandade, e assume o risco de nos amar e tolerar nossas crises (Rm. 5. 8).
Levantemo-nos, pois, e voltemos a Ele, ele sabe que nossa lida, longe dele, é tola e infrutífera.
Tudo bem, eu começo: ....Pai pequei contra o céu e contra ti e... (Lucas 15. 18).
Um abraço e Feliz dia dos Pais. E parabéns pelo seu heroísmo.

Pr. José Roberto – 08/08/2010

2 comentários:

  1. Pensar no dia dos pais somente no dia é muito pouco. A reflexão é oportuna hoje e sempre.
    Anônimo.

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  2. Realmente mts de nós às vezes pensamos q a liberdade está em curtir a vida de maneira leviana, decidimos caminhar sozinhos nas aventuras desse mundo, nos esquecendo q tdo na casa do pai era melhor do qualquer uma dessas ilusões q o mundo propõe.
    Mas é mto bom sabermos q o amor do Pai é incondicional e mesmo qdo erramos e traimos a sua confiança, Ele ainda assim é capaz de nos vestir com a melhor roupa e nos aceitar de volta.

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