sexta-feira, 4 de março de 2011

EM DEBATE O CARNAVAL...

O CARNAVAL DA MÃE GENTIL

A tristeza maculava a máscara esfuziante,
um corpo esguio, uma alma errante,
arrastando uma fantasia,
numa dança contagiante.
Medo,alma,corpo, sangue doente;
alegria, festa, cores e prazeres lancinantes;
teimosa herança de uma crassa orgia;
uma grande marcha eletrizante,
na batida de um coração hesitante.

A passista girava a saia esvoaçante,
corpo, mãos, braços estendidos no espaço,
fantasias e medos bailando no asfalto.
Sim, uma multidão regozijante,
máscaras..., câmara...,ação ou glob(o)alização,
um rodopio, dois passos e uma ilusão;
à frente, uma avenida de glória,
ao lado, uma favela que não deixa a memória.

Ainda posso ver uma fantasia rastejante,
pernas e medos, corpos desnudos,
apreciados, cobiçados e... esquecidos;
vencidos e vendidos á paixão doente,
dos que desprezam a pátria mão gentil,
que, também, atende pelo nome de ... B r a s i l.


José Roberto Limas da Silva – 12/01/07


Crítica ao ambiente de extrema promiscuidade nos desfiles de carnavais, veiculado pela Rede Globo, e tratados como cultura nacional. Sem dúvida esta é a maior vergonha da nossa pátria.

4 comentários:

  1. Acredito que um bom debate pode começar com uma poesia. Talvez fique mais suave e mais ameno. De saída digo que não posso aceitar o fato de que o carnaval (celebração da pornografia) seja supra - sumo da cultura nacional. Penso que temos coisas que expressam melhor nossa brasilidade. E você o que pensa? Deixe o seu comentário...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. 1 Tessalonicenses 5:22: “Abstende-vos de toda a aparência do mal”. Abster significa privar-se; deixar de fazer algo, evitar. Mas abster-se do que? De toda aparência do mal. Amigo, você sabe quais são as fraquezas que estão arruinando sua vida, família e trabalho. Diante de qualquer situação que pareça mal ao seu entendimento, o princípio deverá ser abster-se, pois “o prudente vê o mal e se esconde; mas os insensatos passam adiante e sofrem a pena”. (Provérbios 27:12).

    “Carnaval! Empolgante Carnaval!
    Festa vibrante!Festa colossal!
    Festa de todos: de plebeus e nobres,
    Que iguala, nas paixões, ricos e pobres.
    Festa de esquecimento do passado,
    De térreo paraíso simulado…
    Falsa resposta à voz do coração
    De quem não frui de Deus comunhão,
    Festa da carne em gozo desbragado,
    Festa pagã de um povo batizado,
    Festa provinda de nações latinas
    Que se afastaram das lições divinas.

    Carnaval!Estonteante Carnaval!
    Desenvoltura quase universal!
    Loucura coletiva e transitória,
    Deixa do prazer lembrança inglória,
    Festa querida, do caminho largo,
    De início doce, mas de fim amargo…
    Festa de baile e vinho capitoso,
    Que morde como ofídio venenoso,
    Que tira do homem sério o nobre porte,
    E gera o vício, o crime, a dor e a morte.
    Carnaval!Vitando Carnaval!
    Festa sem Deus!Repúdio da moral!
    Festa de intemperança e gasto insano!
    Trégua assombrosa do pudor humano,
    Que solta a humana besta no seu pasto:
    O sensualismo aberto mais nefasto!

    Carnaval!Perigoso Carnaval!
    Que grande festa e que tremendo mal!
    Brasil gigante, atenção! Atenção!
    O Carnaval é festa de pagão!
    Repele-o! Que te traz só dor e morte!
    Repele-o! E inspira em Deus a tua sorte

    Por Renato Vargens

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  4. Obrigado pela participação irmão Claudiney!
    Parabéns pela oportuna escolha da poesia do Renato Vargens. Deus o abençoe!

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