domingo, 10 de dezembro de 2017


Mensagem de formatura do colégio Excelência
Texto: Jo. 4. 23, 24
23  Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
24  Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

Qual minha função social? Qual o meu lugar no mundo?

Introdução: Qual o meu lugar no mundo, qual espaço é o meu? Qual deve ser minha ação no mundo, para onde vou, para que vim a este mundo? E agora, o que faço com minha vida? São perguntas que fazemos em algum momento da vida. Hoje é um dia para fazermos perguntas e obtermos respostas.

1- Minha função social primária é a adoração a Deus
·        Fui criado para a adoração. Esta é minha vocação original. Deus não esta á procura, primeiramente, de médicos, professores, pastores, advogados, industriários, empresários, estudantes; mas em busca de adoradores – Jo. 4. 23;
·        Meu primeiro compromisso social é com o Deus que me deu a vida. Dn. 5. 22, 23 . Eu tenho uma dívida (prazerosa de ser paga) de adoração para com ele;
·        Minha estrutura física, psicológica e espiritual foi formatada para a adoração – Ef. 1. 11, 12. Há o perigo de que, depois que passamos a usufruir da vida em sua plenitude (adolescência/juventude), surja a ideia de autonomia e liberdade egoísta – um bebê não pensa em autonomia, mas em dependência. Um ancião não pensa em independência, mas em apoio e ajuda – Ef. 1. 11, 12;
·        Meu papel social no mundo será empobrecido, se minha primeira ação for voltada para a sociedade (estudar, trabalhar, produzir bens de consumo). Meu primeiro papel social é voltado para Deus e não para os homens.

2- Minha função social secundária é minha subjetividade (sujeitidade).
·        A primeira função social, que é a adoração, me fornece a identidade, me fornece o sujeito que eu sou. Gn. 32. 27, 28. Sem adoração vivemos a vida inteira com ideias equivocadas a nosso respeito;
·        Antes de conhecer o mundo, preciso de me conhecer. O maior conhecimento humano é auto-conhecimento[1];
·        O segundo papel social não é voltado para a coletividade, mas voltado para a minha interioridade – de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder minha alma. De que adianta conhecer e conquistar o mundo, se nunca me achei, se nunca me encontrei[2] – Mt. 8.36;
·        Preciso encontrar meu DNA existencial. Preciso de uma história que seja minha. Não posso viver dignamente se não estiver disposto a construir uma história que começa em mim e não na sociedade. Não devo abrir mão daquilo que me é próprio, pois esta é a vida que me foi dada por Deus – Gn. 1. 27 – sou uma manifestação da vida justa, honesta, verdadeira e santa de Deus.



[1] Normalmente atribuída ao filósofo grego Sócrates (479-399 a.C.), a frase “conhece-te a ti mesmo” é, na verdade, a inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na mitologia grega, o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do presente e do futuro ...
[2] “Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo” – frase de Jhon Lennon

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