sexta-feira, 19 de agosto de 2016

CRISTÃO EM AÇÃO





Como deve ser a ação do cristão no mundo?


Texto: Mateus 27. 57 – 60

57 ¶ Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.

58  Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lho fosse entregue.

59  E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho

60  e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.


Introdução: O cristão é um embaixador de Deus no mundo, por isto nosso comportamento no mundo deve ser orientado e direcionado. Não devemos desperdiçar nosso tempo, vivendo irresponsavelmente. Temos uma missão a cumprir e nossa estadia é breve. Precisamos saber, então, como deve ser nossa ação neste mundo.



1- Baseando na fé nossas ações – v. 57, 58

  • Nossas ações devem ser, primeiramente, respostas a nossa fé, não reações em face de circunstâncias oportunas. Não era uma “boa ocasião” para se preocupar com o destino do corpo de Jesus, mas José agiu movido pelo seu amor a Cristo;
  • O poder de nossas ações está baseado em nossa fé. Ações desprovidas de convicção não produzem frutos definitivos – Rm. 14. 23;
  • O mundo foi criado e é sustentado por princípios espirituais. Só podemos compreender a criação e o propósito do mundo, agindo por fé – Hb. 11. 3 – sem fé o mundo é incompreensível, pois se ele fosse compreensível não havia nada mais para ser descoberto...

2- Usando nossa capacidade de influenciar pessoas – v. 58

  • Nossa posição na comunidade deve ser usada para influenciar nosso entorno social – José de Arimatéia era um político importante e soube usar sua influência para beneficiar o Reino de Deus – Mc. 15. 43;
  • Nossa posição é sempre estratégica no Reino de Deus. Somos os embaixadores deste reino, dentro de um contexto social e cultural que nos é familiar – Ez. 3. 4, 5;
  • Não devemos minorar ou obstaculizar a capacidade que temos de atingir as pessoas. Somos sal e luz exatamente para temperar e iluminar a vida de quem está ao nosso alcance – Mt. 5. 13 – 16.

3- Investindo nossos recursos materiais no Reino de Deus – v. 59, 60.

  • Nossas riquezas precisam estar sujeitas ás necessidades do Reino de Deus – Lc. 12. 16 – 21 – o rico via a vida assim: meus celeiros, meus produtos, meus bens. Ele era rico para si e miserável para com Deus. Nós, diferentemente, devemos ser pobres para nós e ricos para com Deus;
  • Nossos bens só fazem sentido quando podem ser disponibilizados para o serviço de Deus. José de Arimatéia comprou um lençol de linho novo e usou um túmulo aberto na rocha, que nunca fora usado (Mc. 15. 46);
  • Precisamos usar nossos recursos para dar uma vida digna para aqueles que estão a serviço de Deus, seja na vida, seja na morte – Lc. 8. 1 – 3; Jo. 19. 38 – 40 (NTLH).

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